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1. ORIENTAÇÕES GERAIS
O estudo deverá se basear em informações primárias a partir de levantamento in loco, com metodologia a ser
definida e apresentada pelo responsável técnico (havendo pelo menos uma incursão em campo no período chuvoso
e outra no período seco), e informações secundárias advindas de estudos ambientais de empreendimentos
localizados nas proximidades da Área Diretamente Afetada (ADA);
Deve ser realizada a solicitação de autorização específica para o BRASÍLIA AMBIENTAL, para a coleta e
captura dos táxons necessários (mastofauna, herpetofauna, ictiofauna e entomofauna) com a apresentação
dos documentos:
Plano de Trabalho contendo os itens I, II, VI, VII e VIII descritos no item 2 deste documento
Documentos dos técnicos especialistas (ART, CTF, registro no IBRAM e Currículo Vitae);
O Cronograma do levantamento de fauna, em campo, deve ser encaminhado ao BRASÍLIA AMBIENTAL com
antecedência mínima de 15 dias, para acompanhamento dos procedimentos pela área técnica do BRASÍLIA
AMBIENTAL, caso esta entenda como necessário;
Os documentos necessários para cada membro da equipe são: currículo, certificado de regularidade junto ao
Cadastro Técnico Federal, ART e cadastro de profissionais do BRASÍLIA AMBIENTAL.
Para elaboração do delineamento amostral e sugestões de técnicas recomenda-se que seja utilizado como
parâmetro o livro da conservação internacional intitulado Core Standardized methods for rapid biological field
assessment. o handbook é gratuito e está disponível on line no
link https://www.conservation.org/publications/Documents/CI_Biodiversity-Handbook.pdf
Deve-se informar de forma clara o tamanho, em hectares, das áreas de influência do empreendimento: ADA (área
diretamente fetada), AID (área de influência direta) e AII (área de influência indireta).
O estudo também deverá apresentar uma tabela com o esforço que foi empregado para cada táxon, conforme
exemplo abaixo:
Metodologia Esforço por ponto nº pontos Cálculo Esforço total por campanha
A fim de padronizar a apresentação de dados e medida de esforços amostrais entre os estudos no DF, foi elaborado
uma tabela de unidade de esforço por método de captura.
https://sei.df.gov.br/sei/documento_consulta_externa.php?id_acesso_externo=433842&id_documento=70048434&id_orgao_acesso_externo=12… 1/6
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Contagem
Número de observadores, horários de início e término, distância km percorrido e
(transectos, por
percorrida e área amostrada, velocidade média hora.homem
exemplo)
número de estações
Número de observadores, horários de início e término, distância entre os
Censo Pontual de contagem e hora.
pontos, tempo em cada ponto, total de estações
homem
Sherman e
número de armadilhas, dias em operação, iscas armadilhas.noite
Tomahamk
Armadilhas do tipo
nº de armadilhas, horas em que as armadilhas permaneceram armadas,
Van Someren-Rydon armadilhas.hora
iscas
(VSR)
Armadilhas de
retenção/atração para armadilhas, dias de operação nº armadilhas.dia
entomofauna
Os dados secundários devem ser provenientes de estudos realizados a uma distância máxima de 10 km do
empreendimento.
Considerando a localização do empreendimento, devem ser realizadas ao menos três campanhas amostrais de
7 dias cada, contemplando a sazonalidade, com pelo menos uma das campanhas no período inicial das
chuvas. É importante ressaltar que a depender dos resultados do Estudo apresentado, podem ser solicitadas
campanhas amostrais extras.
Poderão ser utilizadas câmeras-trap ou parcelas de areia para o registro de médios e grandes mamíferos durante o
levantamento de dados primários.
Deverá ser apresentado um quadro das espécies registradas que conste a seguinte classificação: ameaçada de
acordo com a lista MMA; Classificação na IUCN; Distribuição restrita (habitat específico); se consta nos anexos
CITES; espécies de importância econômica, bioindicadoras e migratórias.
https://sei.df.gov.br/sei/documento_consulta_externa.php?id_acesso_externo=433842&id_documento=70048434&id_orgao_acesso_externo=12… 2/6
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Para classificação das espécies migratórias o estudo deverá ater-se a Portaria nº 12, de 23 de janeiro de 2018/MMA
que torna pública a lista das espécies migratórias de animais silvestres.
Para classificação das espécies exóticas invasoras do DF o estudo deverá ater-se a Instrução Normativa SEI-GDF
n.º 409/2018 - IBRAM/PRESI que reconhece a lista oficial de espécies exóticas invasoras do Distrito Federal e dá
outras providências.
Para classificação das espécies ameaçadas o estudo deverá observar as Portaria MMA nº 444, de 17 de dezembro
de 2014 e a lista da International Union for Conservation of Nature (IUCN).
A tabela de atributos que apresenta os pontos de encontro dos espécimes deve ser preenchida em letra minúscula,
com "_" no lugar do espaço, seguindo o modelo abaixo:
Os resultados deverão ser apresentados com a subdivisão dos itens: "espécies ameaçadas de extinção', "espécies
endêmicas", "espécies de importância econômica" e "espécies de importância ecológica/vetores de doenças"
Deve ser apresentado um mapa com os pontos das espécies endêmicas, exóticas e ameaçadas identificadas para
cada grupo, quando for o caso.
A versão final do Estudo deverá ser entregue em formato digital, após revisão de português, e inserido no processo de
Levantamento de fauna relacionado ao processo de licenciamento ambiental de origem.
Deve ser apresentar arquivo georreferenciado contendo todos os pontos, transectos, trilhas e áreas de amostragem; pontos
de localização das espécies registradas; corredores ecológicos e Áreas prioritárias de Conservação; poligonal do
empreendimento e outras informações geoespaciais solicitadas ou necessárias para a compreensão do estudo. Cabe
observar que o SEI permite o upload das extensões de arquivos de georreferenciamento: geotiff; .shp; .shx; .dbf; .gml;
.geojson; .gqs; .kml.
Na apresentação dos arquivos geoespaciais com os pontos de localização das espécies registradas, deve ser incluída no
arquivo shapefile (ou em PDF ocerizado) a tabela de atributos contendo as colunas abaixo, informações em letra
minuscula e "_" no lugar de espaço, ou entre nomes compostos:
Espécie
Nome popular
Data
Vocalização (incluir o arquivo da gravação da vocalização, se este for o tipo de registro realizado, ou encaminhar
para o link do site "wikiaves", onde foi salvo o registro específico)
https://sei.df.gov.br/sei/documento_consulta_externa.php?id_acesso_externo=433842&id_documento=70048434&id_orgao_acesso_externo=12… 3/6
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2. Contextualização do processo
3. Objetivos
5. Áreas de Influência: ADA (área diretamente Afetada), AID (área de influência direta) e AII (área de influência
indireta) - (pode ser um mapa).
1. Mastofauna;
2. Herpetofauna;
3. Ornitofauna;
4. Ictiofauna
III - RESULTADOS
3. Esforço amostral;
1. Índices de Diversidade
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4. Abundância Relativa
8. Mapas georreferenciado;
IV - DISCUSSÃO
5. Propostas de Mitigação
7. Propostas de monitoramento;
1. Direcionamento da Supressão;
2. Metodologia de Afugentamento/resgate;
4. Equipe envolvida
VI - CRONOGRAMA EXECUTIVO
1. Cronograma do levantamento;
2. Cronograma da intervenção
IX - ANEXOS
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2. pontos dos espécimes encontrados (dados brutos) para cada táxon, contendo tabela de atributos
5. outros anexos
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