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PROJETO 3 – IMPLEMENTAÇÃO DO ALGORITMO DA SRF-PLL

EELI35 – T01
VINICIUS CORCINIO SILVA - 2019013375

1 INTRODUÇÃO

Este projeto tem como objetivo simular um modelo de transformador de potência utilizando o
software PLECS. E a partir daí implementar um algoritmo da SRF-PLL (Quadro de referência
síncrona - Loop de fase bloqueada). O PLECS facilita a modelagem e simulação de sistemas
completos, incluindo fontes de energia, conversores de energia e cargas, compilando e simulando
códigos de maneira muito mais rápida e leve do que os anteriormente utilizados MATLAB e
OCTAVE.

Tabela 1 – Parâmetros elétricos do transformador. (Fonte: REZENDE, G. M. 2021).


Parâmetros Valores
Tensão [A.T.] 138 kV
Tensão [B.T.] 13,8 kV
Potência Trifásica 10 MW
Frequência 60 Hz
Impedância série total 8%
Razão X/R 25
Corrente de magnetização 5%

2 METODOLOGIA

A partir dos parâmetros da Tabela 1, é necessário implementar o algoritmo da SRF-PLL e comparar


as tensões e correntes no referencial síncrono obtidos a partir da transformação de referencial,
utilizando os ângulos calculados pela PLL e os ângulos calculados pela função trigonométrica. O
circuito montado no PLECS é mostrado na Figura 1.

Figura 1 – Circuito para análise do transformador em SRF-PLL no PLECS.


(Fonte: O próprio autor)

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

No procedimento da simulação foi necessário escrever linhas de código para calcular os


parâmetros do transformador e também definir as constantes de tempo para as simulações. O
código escrito será disponibilizado no arquivo em anexo a este relatório. Nas Figuras a seguir,
serão apresentados os resultados obtidos através das simulações. As tensões e correntes no
secundário do Transformador passaram pelas transformações no referencial síncrono, a partir dos
ângulos calculados pela função trigonométrica e pelo PLL. As características das ondas Alfa-Beta
são como na Figura 3, duas ondas de mesma amplitude (definida pela tensão no secundário)
defasadas de 90 graus. Já quando se trata da transformação dq, o d representa a tensão máxima
(verde) e o q a tensão no referencial (vermelho) que é zero.

Figura 2 – Formas de onda da tensão e da corrente trifásicas no secundário do transformador,


respectivamente.
(Fonte: O próprio autor)

Figura 3 – Tensão no secundário na forma Alfa-Beta e na forma dq, respectivamente (ambos pela
transformação trigonométrica).
(Fonte: O próprio autor)

Figura 4 – Tensão no secundário na forma Alfa-Beta e na forma dq, respectivamente (ambos pela
transformação PLL).
(Fonte: O próprio autor)

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Figura 5 – Comparação entre o d e o q da tensão na forma PLL menos a trigonométrica,
respectivamente.
(Fonte: O próprio autor)

Figura 6 – Corrente no secundário na forma Alfa-Beta e na forma dq, respectivamente (ambos


pela transformação trigonométrica).
(Fonte: O próprio autor)

Figura 7 – Corrente no secundário na forma Alfa-Beta e na forma dq, respectivamente (ambos


pela transformação PLL).
(Fonte: O próprio autor)

Figura 8 – Comparação entre o d e o q da corrente na forma PLL menos a trigonométrica,


respectivamente.
(Fonte: O próprio autor)

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4 Conclusões

A partir dos resultados obtidos e das formas de onda analisadas, conclui-se que o cálculo do
ângulo através da função trigonométrica foi bem útil para a simulação do sistema como um todo
em questões de comparação. Porém este modo não tem viabilidade em um sistema real, sendo
necessário portanto também realizar o cálculo através da PLL. A paridade entre as duas formas de
análise nos mostra que o sistema se comportou da forma que se esperava quando se trata das
transformações Alfa-Beta e dq.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• OGATA. K. Engenharia de controle moderno. 5ªEd. São Paulo: Pearson Education do Brasil.

• DORF. RICHARD C. Bishop, Robert H. Sistemas de Controle Modernos, Rio de Janeiro: LTC, 2009.
8ª edição.

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