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VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR

Apocalipse 2:1-5a
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete
estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:   
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes
suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e
os achaste mentirosos;   
e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.   
Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.   
Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras;”
De todos os livros do Novo Testamento o Apocalipse certamente é o menos lido e
compreendido. Isso é natural por tratar-se de um livro de instruções para os últimos
dias.
O teólogo luterano Joseph Seiss, em sua introdução às sete epístolas, disse o
seguinte: “Essas cartas se constituem exclusivamente das próprias palavras de
Cristo. Mas diferente das parábolas, foram ditadas do céus, depois que Ele foi
ressuscitado e glorificado.
São apresentadas de modo tão impressionante e são particularmente dirigidas às
igrejas, de modo que fica entendido que há nessas cartas algo de solenidade e
importância incomuns.
Chegam até nós com a admoestação sete vezes reiterada, de que devemos ouvi-
las e guarda-las no coração. Já que temos ouvidos para ouvir, nos é recomendado
que ouçamos o que o Espírito diz às igrejas”.
Portanto, é de estranhar que não haja outra porção nas Escrituras de igual
proeminência a que a igreja dê menos atenção. As parábolas de Cristo são
continuamente lembradas diante de nós, as discussões sobre as mesmas são
intermináveis (lembrando que jamais poderíamos considerar isso como um erro,
muito pelo contrário), mas raramente o povo de Deus é convidado a considerar
essas cartas de Jesus.
Vamos entender um pouco o contexto em que foram escritas as cartas...
O apóstolo João estava preso na ilha de Patmos. Essa ilha funcionava como uma
espécie de prisão para presos políticos que não eram condenados à morte ou que
aguardavam execução.
João havia sido preso e enviado à essa ilha por causa da palavra do Senhor, da
pregação do Evangelho. Isso aconteceu em cerca de 90 d.C. A essa altura o
império romano já havia percebido que cristianismo representava uma grande
ameaça para ele e portanto, havia começado a perseguir os cristão.
Essa perseguição consistia em prender os líderes e matá-los ou exilá-los. João,
então, estava nessa condição. Ele havia trabalhado na Ásia Menor, orientando e
instruindo. A tradição diz que ele foi solto da ilha de Patmos, tendo morrido em
Éfeso, em idade avançada.
Estando na ilha de Patmos, num dia de domingo, o Cristo glorificado concede a ele
uma visão. Nessa visão Cristo manda que João escreva uma carta à cada uma das
sete igrejas da Ásia Menor.
O número sete no Apocalipse traz a ideia de perfeição. Havia muito mais do que
sete igrejas na Ásia Menor. As sete foram escolhidas porque representam a igreja
como um todo. Para compreendermos melhor, no Apocalipse lemos que Jesus tem
os sete Espíritos de Deus. Deus não tem sete Espíritos, mas apenas um Espírito,
que é o Espírito Santo. Então, quando se diz que Jesus possui os sete Espíritos de
Deus entendemos que Ele tem o Espírito em sua plenitude, em sua totalidade.
Sendo assim, as sete igrejas designam a igreja em geral. O que é dito tem a
intenção de ser uma mensagem de Jesus para sua igreja em todo mundo, em todas
as épocas, situações e culturas.
Essas cartas expõe os erros, os triunfos e as condições morais que caracterizam a
igreja em qualquer de suas épocas. Essas instruções são tanto eclesiásticas –
aplicáveis à “igreja local”, em suas necessidades e condições, como “pessoais” –
no que se aplica às necessidades individuais de cada crente.
Hoje estaremos refletindo um pouco acerca da primeira carta, endereçada à igreja
de Éfeso. A igreja de Éfeso foi fundada pelo apóstolo Paulo. Esse relato encontra-
se em Atos 19.
Lê-se que Paulo ao chegar ali batiza doze discípulos de João Batista que ainda não
haviam ouvido falar do Espírito Santo. Foram batizados em nome do Senhor Jesus
e após o batismo, o apóstolo Paulo lhes impõe as mãos e vem sobre esses 12
discípulos e um grande poder. Começa a partir desse momento um grande
avivamento espiritual na cidade de Éfeso.
Multidões se convertem por meio da pregação de Paulo ao ponto de feiticeiros e
bruxos trazerem seus livros de feitiçaria para a praça pública e queimá-los,
renunciando a toda obra maligna.
Esse é o único lugar no Novo Testamento em que se diz que Deus realizava
milagres extraordinários através da vida de Paulo. O apóstolo realizou milagres em
muitos lugares, mas não como em Éfeso. O livro de Atos registra que até os
lenços, aventais e roupas de Paulo curavam pessoas e expeliam demônios
distância. Esses milagres só aconteceram ali.
A igreja de Éfeso nasceu em meio a um grande avivamento espiritual. Cerca de 7
anos depois Paulo escreve a carta aos Efésios e nela os orienta: “Enchei-vos do
Espírito”; ou seja, a igreja de Éfeso nasceu em meio a uma grande efusão do
Espírito, mas foi constantemente lembrada de que precisava andar na plenitude do
Espírito, viver no Espírito, experimentar o poder do Espírito. Esse foi o contexto
espiritual dos fundamentos da igreja de Éfeso.
Apocalipse 2:2a
“Conheço as suas obras, o seu trabalho...”
No v. 2 do observamos que o Senhor reconhece os aspectos positivos. O termo
“obras” nesse versículo representa o serviço ativo, prestado mesmo sob pressão e
perseguição.
A palavra “trabalho”, labor em algumas versões, no grego indica “trabalho até a
exaustão”. A forma verbal significa “trabalhar arduamente, lutar”. Essa palavra
descreve os prodigiosos labores da igreja apostólica.
Notemos que até mesmo os descrentes veem algo de nobre no trabalho árduo, que
muitas vezes inclui abnegação e altruísmo. O labor aqui mencionado, no caso da
igreja de Éfeso, alude particularmente o trabalho daqueles crentes no Evangelho.
Essa intensa expressão espiritual fazia parte do caráter cristão daqueles crentes.
Os crentes efésios eram intensos quanto à sua fé espiritual, o que ficava
claramente demonstrado pela magnitude de sua dedicação produtiva de intensos
labores em favor da causa de Cristo.
“...como a tua perseverança...”
O vocábulo “perseverança” significa constância” sob circunstâncias adversas.
Frequentemente nas páginas do NT indica fidelidade sob a perseguição.
“...não podes suportar os homens maus...”
O trecho revela que aqueles crentes podiam “suportar” condições e testes difíceis,
mas se recusavam a mostrar tolerância em favor dos homens que tentavam mudar
a natureza “moral” da igreja, tirando do Evangelho seu “imperativo moral” Esses
homens maus certamente eram os nicolaítas, mencionados no versículo 6 deste
capítulo. Eles certamente eram adeptos do ensino de Balaão, que dizia que a
imoralidade sexual não afeta nossa salvação em Cristo. Encorajavam os crentes a
participarem de festas idólatras dos pagãos e a praticarem imoralidade sexual.
Não podemos duvidar que havia boa variedade de “falsos apóstolos” e “falsos
mestres”, que serviam como uma praga para a igreja apostólica. Contudo, os
anciãos de Éfeso não estendiam cortesia ministerial a falsos mestres, não
permitiam que tais homens ocupassem posição de autoridade na igreja.
Eles haviam suportado provas, como lemos no final do versículo. Acredita-se que o
livro de Apocalipse foi escrito durante a perseguição de Domiciano, chamado de II
Nero. Muitos cristãos vinham sendo encarcerados, havendo torturas e morte, por se
recusarem a adorar o imperador, que se declarava uma divindade. Ele costumava
torturar e queimar os cristãos até a morte em seus jardins, somente para
entretenimento de seus convidados. Tudo isso a igreja cristã suportou paciente,
com constância.
Apesar de todos esses feitos notáveis no verso 4 o Senhor os exorta:
“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.”
O que vem a ser o “primeiro amor” a que o Senhor Jesus Se refere nesta
mensagem?

É um fogo de grande intensidade em nosso íntimo, que coloca Jesus acima de


todas as demais coisas!

Isto foi bem exemplificado numa parábola de Cristo:

Mateus 13.44

“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo


homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o
que tem e compra aquele campo.”

O Senhor está falando de alguém que, além de transbordar de alegria por ter
encontrado o Reino de Deus, ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para
desfrutar do seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem
teve um encontro real com Jesus.

Este amor nos leva à prática de buscarmos intensamente ao Senhor. Aliás, vale
ressaltarmos que há um padrão de busca que Deus determinou para nós. É quando
Ele Se torna mais importante para nós do que qualquer outra pessoa ou coisa!

Jeremias 29:13

“ Buscar-me-eis, e me encontrareis, quando me buscardes de todo o vosso


coração.”

O termo grego para “abandonaste”, encontrado no verso 4, significa “partir”, “ir


embora”, “relaxar”, “dispensar”. Essa mesma palavra era usada para “repúdio” ou
divórcio. Os crentes efésios haviam se divorciado de seu nobre e íntegro primeiro
amor, apesar de toda sua regularidade nos trabalhos.
A igreja esfriou, havia perdido aquela paixão inicial, o amor, a dedicação integral da
vida, da alma, seu compromisso interior, aquela entrega total que um dia os havia
caracterizado.
Nunca poderíamos imaginar que uma comunidade cristã descrita como leal nas
perseguições e sofrida nos labores, prodigiosa em suas obras, opositora da
malignidade, também poderia aparecer como quem abandona seu primeiro amor
por Cristo. Essa mensagem foi escrita 50 anos após o grande avivamento que
ocorrera em Éfeso.
Poderíamos fazer algumas suposições:
I. A perda do amor por parte deles ainda não começara a modificar sua conduta,
mas sem dúvida isso começaria a acontecer.
II. Continuariam a ter grande amor por Cristo, embora não tão intenso quanto antes,
nem tão espontâneo.
III. Finalmente grandes feitos do ponto de vista cristão poderiam ter outras
motivações, que não o amor a Deus. Certamente esta não é a condição ideal.
O capítulo 13 de I Coríntios mostra-nos que todas as ações cristãs, bem como o
exercício dos dons espirituais, devem ser inspirados pelo amor, recebendo deste o
impulso. Em caso contrário, o valor dessas manifestações deve ser posto também
em dúvida.
Cristo os exorta porque o cristianismo vai além de rotinas e atividades religiosas,
não consiste em uma adesão intelectual a um conjunto de doutrinas, mas o
cristianismo exige de nós o nosso ser como um todo, nossa motivações, nossas
paixões. Ele quer o 1º lugar na nossa vida. Nosso deleite deve estar em Deus.
Uma pessoa pode ser membro assíduo de uma igreja, ser fiel nos dízimos e ofertas
e agir assim não por prazer e intenso amor por Cristo.
Cristo tem isto contra nós porque Ele não quer nosso exterior, obras externas, mas
Ele quer o nosso coração.
O primeiro amor é como um fogo. Se colocamos lenha, ele fica mais inflamado.
Contudo, se jogamos água, ele se apaga! Falhamos por não alimentarmos o fogo e
por permitirmos que outras coisas o apaguem!
Vamos abordar resumidamente quatro elementos que podem gerar esfriamento
espiritual e a maneira como eles nos afetam:
1. O convívio com o pecado
O primeiro fator de esfriamento do nosso amor para com o Senhor é “o convívio
com o pecado”:

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.” (Mateus 24.12)

Ao falar do “convívio com o pecado”, ao invés do pecado em si, precisamos


estabelecer uma diferença importantíssima. É óbvio que quem vive no pecado está
distante de Deus. A ausência do primeiro amor é chamada de “pecado”, mas este
pecado não é necessariamente ocasionado por um outro pecado na vida da pessoa
que sofreu esta perda. Muitas vezes esta frieza é gerada pelo “convívio com o
pecado dos outros”!

Creio que, em Mateus 24.12, Jesus está Se referindo aos pecados da sociedade
em que vivemos. Devido à multiplicação do pecado à nossa volta (e não
necessariamente em nossas vidas), passamos a conviver com algumas coisas que,
ainda que não as pratiquemos, passamos a tolerar!

Precisamos ter o cuidado de não nos acostumarmos com o pecado à nossa volta.
Muitas vezes o enredo dos filmes que nos proporcionam entretenimento faz com
que nos acostumemos com alguns valores contrários ao que pregamos. Acabamos
aceitando com naturalidade a violência, a imoralidade, e muitos outros valores
mundanos.

Ainda que não cedendo a esses pecados, se não mantivermos um coração que
aborreça o mal, ficaremos acostumados com esses valores errados a ponto de
permitirmos que o nosso amor se esfrie!

2. A falta de profundidade

O segundo fator que contribui para o esfriamento do nosso amor pelo Senhor é a
nossa falta de profundidade na vida cristã. Há muitas pessoas que vivem
superficialmente o seu relacionamento com Cristo.

Na Parábola do Semeador, Jesus falou sobre a semente que caiu em solo


pedregoso. O resultado é uma planta que brota depressa, mas não desenvolve a
profundidade, porque a sua raiz não consegue penetrar profundamente no solo que
não tem muita terra, tornando-se assim superficial. O risco que esta planta corre,
pelo fato de que ela se desenvolveu na superfície, é que, saindo o sol (figura do
calor das provações), ela pode morrer rapidamente.

Lucas 8.13

“A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria;
estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se
desviam.”

O segredo de não nos afastarmos do Senhor nem perdermos a alegria inicial é o


desenvolvimento da profundidade em nossa vida espiritual. Muitos cristãos vivem
somente dos cultos semanais. Não investem tempo num relacionamento diário, não
oram, não se enchem da Palavra, não procuram mortificar a sua carne para
viverem no Espírito, não se envolvem no trabalho do Pai. São cristãos sem
profundidade, que vivem meramente na superfície!

O terceiro fator que contribui para o esfriamento do nosso amor pelo Senhor é a
falta de tratamento em algumas áreas das nossas vidas. Já vimos na Parábola do
Semeador que um dos exemplos de como o potencial de frutificação da Palavra de
Deus pode vir a ser abortado na vida de alguém é a falta de raiz, de profundidade.
Mas há um outro exemplo que o Senhor Jesus nos deu nesta parábola – da
semente que caiu entre espinhos:

3. A falta de tratamento

Lucas 8.7

“Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram.”

Os espinhos não pareciam ser tão comprometedores porque eram pequenos. E,


justamente por não parecem perigosos, não foram arrancados. Depois, eles
cresceram e sufocaram a semente da Palavra, abortando assim o propósito divino
de frutificação.

As áreas que não são tratadas em nossas vidas talvez não pareçam tão nocivas
hoje, mas serão justamente as áreas que poderão nos sufocar na fé e no amor ao
Senhor posteriormente.

A queda espiritual nunca é um ato instantâneo ou imediato. É um processo que


envolve repetidas negligências da nossa parte, e são estas mesmas “inocentes”
negligências que nos vencerão depois.
Por isso, devemos dar mais atenção às áreas que precisam ser trabalhadas em
nossas vidas!

4. As distrações

O quarto fator no esfriamento é o que eu chamo de “distrações”. Diferentemente do


cristão que está travando uma luta contra o pecado, o cristão que costuma ser
enredado pelas distrações é, via de regra, alguém que não tem cedido ao pecado,
mas perde o alvo ao distrair-se com coisas que talvez sejam até mesmo lícitas, mas
roubam-lhe o foco.

Hoje em dia há muitas pessoas que se envolvem tanto em seus trabalhos e


negócios que não têm tempo sequer de se lembrarem de buscar a Deus. Na Antiga
Aliança, Deus exigia um dia semanal de descanso, onde as pessoas não somente
paravam de trabalhar, mas também usavam esse tempo para buscarem e
adorarem ao Senhor. Infelizmente, este tem sido um fator de distração e
esfriamento para muitos cristãos sinceros, que não cederam às pressões do mundo
ou do pecado.
Após reconhecer os pontos positivos e exortar a igreja, ele orienta a igreja no v. 5:
“Lembra-te de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras.”
“Lembra-te” é uma exortação à memória piedosa acerca dos dias anteriores,
quando a devoção intensa a Cristo era a força motivadora de uma vida piedosa e
de um intenso serviço.
O Senhor exorta a igreja a refletir para descobrir em que momento de sua
caminhada cristã ela havia caído, deixado seu primeiro amor. Esse processo não
acontece de uma hora para outra, subitamente, mas vai se desenvolvendo
gradativamente. O processo de esfriamento espiritual é lento, vai acontecendo sem
que a pessoa perceba.
Ao sermos exortados paramos e nos perguntamos o que gerou o esfriamento
espiritual em nós. Chegamos à conclusão que esse processo é o resultado de
nossas escolhas ao longo do tempo.
“...arrepende-te e volta à prática das primeiras obras.”
O Senhor nos exorta a nos arrependermos depois de reconhecermos em que ponto
de nossa caminhada permitimos que a frieza espiritual tomasse conta de nossa
vida cristã. Lembrando que arrependimento é mudança de mente, de atitude.
E consequentemente após o arrependimento verdadeiro voltamos à prática das
primeiras obras.
Finalizamos com uma citação de Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão e pastor
luterano que nasceu no início do século passado e foi preso na época do nazismo.
Passou seus últimos 18 meses de vida encarcerado, e esse período foi
intensamente produtivo em seu ministério.
Ele discorre sobre a diferença entre a “graça barata”, que é a graça sem cruz, e o
que ele chama de “graça preciosa”:
“A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, pelo qual o ser humano feliz vende
tudo que possui; é a pérola preciosa, pela qual o mercador oferece todos os seus
bens; é o domínio do reino de Cristo, pelo qual o ser humano arranca o olho que o
faz tropeçar, é o chamado de Jesus Cristo, pelo qual o discípulo deixa suas redes
para trás e o segue”.
Que possamos buscar essa graça preciosa, que pode nos levar de volta aos dias
do primeiro amor, aos dias de busca intensa pela presença do Senhor, priorizando
Seu reino.
Que possamos sempre nos apossar dessa graça, para vivermos intensamente a
nossa obediência ao Maior Mandamento: “Amar a Deus acima de todas as coisas!”

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