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A) O Título XI, que trata dos crimes contra a Administração Pública, é dividido em
quatro capítulos: I – Dos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração em geral; II – Dos crimes praticados por particular contra a
Administração Pública; III – Dos crimes contra a Administração da Justiça; e IV
– Dos crimes contra as finanças públicas.
B) Os crimes funcionais se dividem em próprios e impróprios. No primeiro caso,
exige-se a presença da elementar “funcionário público”, sem a qual o fato se
torna atípico (ex: prevaricação). No segundo, tratar-se-ia de um ilícito tipificado,
a priori, como crime comum, tornando-se, todavia, delito funcional em razão da
elementar especializante “funcionário público” (ex. peculato que, a princípio,
seria uma hipótese de apropriação indébita).
C) O art. 327 do Código Penal, em uma verdadeira interpretação autêntica, dá a
definição de funcionário público para o Direito Penal, devendo-se, desde logo,
antecipar que o seu conceito prioriza a função pública sobre os aspectos formais
da inserção, permanente ou eventual, nos quadros da Administração Pública, ou
o caráter gracioso ou oneroso da atividade prestada pelo sujeito ativo.
A) por ser delito de mão própria, não admite coautoria ou participação para sua
prática.
B) a reparação do dano pelo funcionário público, nas modalidades de peculato-
desvio e peculato-apropriação, se preceder ao trânsito em julgado de sentença
penal condenatória, extingue a punibilidade do acusado; sendo-lhe posterior,
reduz a pena em até 1/3 (um terço).
C) para o Superior Tribunal de Justiça, peculato-desvio é crime material para cuja
consumação se exige que o agente público ou terceiro obtenha vantagem
indevida mediante prática criminosa.
D) embora seja crime próprio, admite-se coautoria e/ou participação com agente
que não tenha a qualidade de funcionário público, desde que o agente saiba da
condição de funcionário público do autor.
E) o prefeito de determinada cidade do interior do Rio Grande do Sul desviou,
dolosamente, mão de obra pública para efetuar reparos na propriedade de seu
amigo. Nesse caso hipotético, pode-se afirmar que o prefeito cometeu crime
previsto com o nomen iuris “peculato-desvio”.
Questão 6) Pedro Paulo, agente policial federal lotado no estado do Rio de Janeiro, e
seu primo Afonso, desempregado, subtraíram da delegacia na qual o primeiro exercia
suas funções, computadores e cadeiras que haviam sido substituídos por equipamentos
novos e que se encontravam guardados, tendo a dupla se aproveitado das facilidades
decorrentes do cargo exercido por Pedro Paulo.
Ao tomar conhecimento dos fatos, a autoridade policial deverá reconhecer que Pedro
Paulo praticou:
Questão 7) Assinale a pena prevista para o crime de peculato culposo, no Código Penal
como um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral.
Questão 10) José Ricardo, delegado de polícia, em razão de seu cargo, apropriou-se de
joias e metais preciosos que estavam apreendidos no depósito da delegacia. Haverá
conduta criminosa no caso em tela? E se houver pronta restituição? Explique:
R: O delegado, José Ricardo, responderá pela conduta criminosa tipificado, no art. 312,
1ª parte do Código Penal – Peculato Apropriação, uma vez que devido o seu cargo, o
mesmo apropriou-se de joias e metais que estavam na tutela do Estado. Caso houver
arrependimento posterior como se enquadra no art. 12 do CP, o José poderá ter sua pena
reduzida de 1/3 a 2/3, pelo fato de ter restituído a coisa por ato voluntario do próprio.
EXCELENTE PROVA!!!!!!