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Consegue contar histórias “coerentes”, realizar atividades
matemáticas básicas e separar objetos por similaridades
Comum em crianças com mais de sete anos
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Por exemplo…
Caso vocês recebam uma criança com oito ou mais anos com…
Dificuldades de falar…
Dificuldades de separar objetos conforme a cor, tamanho,
forma…
Não incluem vocês na brincadeira…
Ou outros comportamentos
Há altas chances que esta criança esteja apresentando algum tipo
de prejuízo ao longo do seu desenvolvimento
Importante investigar se o prejuízo está associado
Ao processo de desenvolvimento da criança
Ao contexto, como falta de oportunidades para brincar
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Por exemplo…
Caso vocês recebam uma criança com menos de seis anos que
consegue contar uma história “coerente” e com alguma riqueza
de detalhes
Importante questionar se há um adulto contando essa história
repetidamente
Algum adulto solicitou para essa criança contar essa história
Situações de vitimizações de violência
Isso pode acontecer com crianças mais velhas também
A preocupação não é com a presença ou ausência de detalhes,
mas maior com a “coerência” e rigidez da história
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Por exemplo…
Em situações que a criança apresente uma “história” “decorada”,
podemos...
Perguntar…
E tinha mais alguém lá
E o que sua Mãe/Pai/Tio/Tia/Irmão/Irmã achou disso?
E depois disso, o que aconteceu?
Como você se sentiu?
Lembra o que fez você se sentir assim?
E como você acha que sua Mãe/Pai/Tio/Tia/Irmão/Irmã se
sentiram?
A ideia é “interromper” a “história” para a criança compartilhar
como ela se sente ou como percebeu a situação
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Por exemplo…
Nesses casos, deve-se evitar perguntar…
Alguém te disse para falar isso?
Ou ter reações que coloquem em dúvida o que a criança falou
Demonstrar para a criança que a história que ela está contando é
uma possível versão da história e buscar por outras perguntas
entender como ela se sente
No caso de adolescentes, pode-se perguntar…
Caso sua Mãe/Pai/Tio/Tia/Irmão/Irmã contassem essa
história, como seria?
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Contribui para investigar questões associadas ao desenvolvimento
Demandas que motivaram o desenvolvimento da avaliação
psicológica
Com base na brincadeira, a criança tem a oportunidade de
expressar…
Angústias
Medos
Vivências traumáticas
As brincadeiras da criança auxiliam a entender o seu
funcionamento psicológico
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Por exemplo…
Ao brincarem com a criança, repetidamente a criança “retira” o
personagem de vocês da brincadeira
Criança: Agora o Leão foi dormir… Agora o pássaro voou…
Podemos questionar:
Terapeuta: Por quê o Leão foi dormir?
Para onde o pássaro voou?
Podemos realizar intervenções espontâneas:
Terapeuta: Agora o Leão acordou e está perguntando se
pode voltar a brincar…
Observar como a criança reage e o que ela fala
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Contribui para investigar questões associadas ao desenvolvimento
Marcos do Funcionamento
Desenvolvimento psicológico
Habilidade de fala Angústias
Motricidade Medos
Sintomas Sentimentos
comportamentais
Explora o ambiente Transferência e
contratransferência
Brincadeiras frequentes Reações
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Não há uma “fórmula’ para a entrevista lúdica diagnóstica
Importante
Avaliador deve estar “disponível” e interessado no que a criança
deseja falar
Deve-se criar um ambiente que a criança se sinta confortável
para propor o que deseja realizar ou explorar o ambiente
É possível e sugerido que sejam estabelecidas “regras” no
brincar
As regras são apresentadas conforme a demanda da criança
Por exemplo…
Não pode brincar de pular corda se o consultório fica em
uma sala que não é térreo
Não pode rasgar ou destruir os brinquedos
Entrevista Lúdica Diagnóstica
As “regras”, quando necessário, devem ser apresentadas de forma que
a criança possa entender e estarem associadas a proposição de outra
atividade
Por exemplo…
Com certeza seria legal pular corda, mas não podemos pular
porque estamos em um prédio. Qual outra atividade podemos
fazer?
Fulano, este brinquedo é da sala e eu não gostaria que você fizesse
isso (destruir o brinquedo).
Tem alguma outra maneira que podemos brincar?
Podemos jogar outro jogo?
Por quê você está fazendo isso?
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Contribui para investigar questões associadas ao desenvolvimento
Demandas que motivaram o desenvolvimento da avaliação
psicológica
Com base na brincadeira, a criança tem a oportunidade de
expressar…
Angústias
Medos
Vivências traumáticas
As brincadeiras da criança auxiliam a entender o seu
funcionamento psicológico
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Semelhante a todo o processo de avaliação psicológica, o conteúdo
da entrevista lúdica diagnóstica deve ser mantido em sigilo
Situações graves que requerem algum tipo de denúncia ao
Ministério Público e/ou Conselho Tutelar devem ser realizadas após
explicar para a criança a necessidade dessas serem realizadas
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Estrutura física
Sala ideal
Duas salas integradas e separadas por uma porta
Uma sala exclusiva para o atendimento infantil que pode ser
acessada por meio de uma porta para a sala de antedimentos
com adolescentes e adultos
Sala tem banheiro
Sala tem amplo espaço para a criança se movimentar
Sala tem um design “aconchegante”
Cores pasteis
Mesa para a criança desenhar e materiais de desenho
Brinquedos ao alcance da criança
Almofadas
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Estrutura física
Sala possível
A sala deve ter espaço para a criança brincar
Há um “espaço” destinado a criança
Almofadas (se possível)
Alguns brinquedos estejam visíveis a criança
Outros podem estar em armários ou caixas
Acesso “fácil” ao banheiro
Materiais lúdicos
Lápis de cor, giz de cera, papéis
Quadro para desenhar (se possível)
Massa de modelar e/ou argila (se possível)
Tintas (se possível)
Entrevista Lúdica Diagnóstica
O espaço físico é importante e contribui no processo dos atendimentos
Mas o espaço físico não é “o mais importante”
Um espaço em que a criança se sinta acolhida e ouvida permite que
a avaliação psicológica seja realizada de forma efetiva
Espaço garante o sigilo para a criança
Apesar do espaço físico não ser “o mais importante”, é interessante
ter um “espaço” destinado ao público infantil
Importante ter materiais lúdicos
Importante ter alguns jogos
E os jogos do celular podem ser os que o(a) avaliando(a) joga
Entrevista Lúdica Diagnóstica
O espaço físico deve ser seguro para crianças de diferentes idades
Criança deve ter acesso e fácil alcance aos brinquedos e materiais
lúdicos
Tomadas devem estar protegidas
Materiais sigilosos e outros devem estar “fora” do alcance da criança
Objetos “delicados” ou que podem machucar a criança devem estar
fora do alcance dessa
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Jogos estruturados
Utilizar ou não utilizar?
Alguns teóricos consideram que o uso de jogos estruturados
pode “impedir” o funcionamento espontâneo da criança e
permitir que a criança “esconda-se” em um processo de
resistência
“Limita” a criatividade da criança
Outros teóricos entendem que os jogos podem ser
compreendidos como uma oportunidade de entender o
funcionamento do indivíduo
Uma peça pode assumir o papel de um personagem
Podem criar novas regras para os jogos
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Novas possibilidades
Uso de computadores, tablets, celulares
Devem ser utilizados como recursos para compreender o
funcionamento do avaliando(a)
Atenção para a criança/adolescente não “evitar” interagir na sessão
devido ao jogo
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Jogos estruturados
Utilizar ou não utilizar?
Alguns teóricos consideram que o uso de jogos estruturados
pode “impedir” o funcionamento espontâneo da criança e
permitir que a criança “esconda-se” em um processo de
resistência
“Limita” a criatividade da criança
Outros teóricos entendem que os jogos podem ser
compreendidos como uma oportunidade de entender o
funcionamento do indivíduo
Uma peça pode assumir o papel de um personagem
Podem criar novas regras para os jogos
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Jogos estruturados
Utilizar ou não utilizar?
Alguns teóricos consideram que o uso de jogos estruturados
pode “impedir” o funcionamento espontâneo da criança e
permitir que a criança “esconda-se” em um processo de
resistência
“Limita” a criatividade da criança
Outros teóricos entendem que os jogos podem ser
compreendidos como uma oportunidade de entender o
funcionamento do indivíduo
Uma peça pode assumir o papel de um personagem
Podem criar novas regras para os jogos
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Caixa Lúdica ou Caixa Individual
A caixa lúdica simboliza que o material discutido no espaço
terapêutico será sigiloso e compartilhado entre o paciente e o
terapeuta
●
Utilizada como um recurso concreto para auxiliar a criança a
compreender o processo psicoterápico e/ou de avaliação
psicológica
●
Demonstra o cuidado do profissional de psicologia com as
produções do paciente
●
Contribui para fortalecer o vínculo entre a criança e o paciente
●
Contribui para a criança projetar conteúdos internos ou “repetir”
o seu funcionamento psicológico
●
Paciente que misturou todas as tintas
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Caixa Lúdica ou Caixa Individual
Caixa “construída” com a criança com materiais exclusivos da
criança
A “caixa” pode ser desde uma caixa arquivo, caixa de sapato, gaveta
com chave, caixa de madeira
●
Algum material que permita guardar os materiais da criança em
“segurança” e privacidade
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais da Caixa Lúdica
Idealmente…
●
Em uma caixa lúdica ideal são incluídos todos os materiais e
brinquedos de interesse da criança
●
Brinquedos
●
Família terapêutica
●
Tinta, lápis de cor, giz de cera, papéis
●
E outros que possam ser guardados na caixa
●
Importar estar atento que o material inserido na caixa lúdica
individual só poderá ser acessado por aquele paciente
●
Nem sempre é possível ter a caixa lúdica ideal
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais da Caixa Lúdica
Caixa Lúdica possível…
●
O terapeuta pode separar materiais que serão de uso exclusivo
da criança
●
Lápis de cor, massa de modelar, papéis, giz de cera
●
Não há consenso teórico sobre o “nível” de liberdade que a
criança pode ter no espaço terapêutico e sobre os materiais
coletivos
●
Há teóricos que defendem que a criança “deve” ter uma
liberdade total
●
Há outros teóricos que defendem uma diferenciação entre o
espaço coletivo e a caixa individual
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Apresentação da Caixa Lúdica
Não há consenso sobre o processo de inserção da caixa lúdica
●
Há teóricos que recomendam que a criança “descubra” a caixa
lúdica
●
Deixar a caixa e/ou gaveta visível para a criança questionar
sobre esse objeto ou a função desse
●
Após o questionamento da criança, explicar a função da caixa
●
Caso a criança não questione, pode-se “apresentar” a caixa
ao final da sessão
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Apresentação da Caixa Lúdica
Não há consenso sobre o processo de inserção da caixa lúdica
●
Há teóricos que recomendam “apresentar” a caixa lúdica como
uma estratégia de fortalecer o vínculo com a criança
●
Na primeira sessão, ou quando considerar oportuno, mostrar
que a criança tem uma caixa e que pode guardar suas
produções naquela caixa
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Apresentação da Caixa Lúdica
Não há consenso sobre o processo de inserção da caixa lúdica
●
Há teóricos que recomendam “apresentar” a caixa lúdica como
uma estratégia de fortalecer o vínculo com a criança
●
Na primeira sessão, ou quando considerar oportuno, mostrar
que a criança tem uma caixa e que pode guardar suas
produções naquela caixa
●
Explicar a “função” da caixa como essa será utlizada
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Caixa Lúdica ou Caixa Individual
Utilizar ou não utilizar?
Extremamente recomendado no processo psicoterápico infantil
Deve ser utilizada no processo de avaliação psicológica?
●
Qual a duração do processo de avaliação psicológica?
●
Dificuldades ou facilidade de criar vínculo com a criança?
●
Percepção do profissional sobre a contribuição desse recurso
no processo da avaliação psicológica?
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais coletivos
●
Os materiais coletivos são todos os brinquedos e outros materiais
disponíveis na sala
●
Os materiais coletivos “prejudicam” ou “retiram” o foco das
produções internas da criança?
●
Alguns teóricos são favoráveis ao uso “exclusivo” ou
“predominante” de materiais exclusivos da caixa lúdica, para
diminuir o número de estímulos aos quais a criança é exposta
●
Outros teóricos entendem que a interação da criança com
diferentes materiais coletivos e/ou individuais contribuem para
compreender o funcionamento interno da criança
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais coletivos
●
Há regras para o uso dos materiais coletivos
●
Busca-se a preservação desses materiais
●
“Qual” o “nível” de regra?
●
Isso será definido pelo profissional que está realizando a avaliação
e as possibilidades da criança compreender
●
Os materiais coletivos contribuem para compreender se a criança
apresenta…
●
Ciúmes dos materiais coletivos
●
Não se interessa pelos materiais coletivos
●
Tem maior interesse por determinados brinquedos ou não tem
um padrão
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais coletivos – Não Estruturados
●
“Necessários”
●
Lápis de cor, giz de cera
●
Papéis
●
Apontador, borracha
●
Cola, tesoura, fita adesiva
●
“Caso possível”
●
Tintas, glitter, purpurina
●
Argila e massa de modelar
●
Barbantes, lã, cordas, pedaços de tecido, algodão
●
Quadro para desenho
●
E outros
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Materiais coletivos – Estruturados
●
“Necessários”
●
Brinquedos de diferentes tamanhos e “tipos”
●
Bonecos, animais, carros, bola
●
Livros infantis
●
Jogos com algum tipo de regras
●
Pode ser do jogo de dama ao jogo do Candy Crush
●
Como escolher os brinquedos e jogos?
●
Orçamento disponível
●
Durabilidade e “atemporalidade” do jogo
●
Compreensão que vocês têm sobre esse brinquedo
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Brinquedos que devem ser mantidos fora do alcance
●
Jogos de bola de gude e jogos com pequenas peças
●
Crianças podem engolir as peças
●
Jogos que podem ser “estragados” se a criança molhar ou rasgar
●
A criança deve se sentir em um espaço seguro
●
Não há necessidade de “controlar” tudo o que ela faz
●
Não necessariamente ela pode fazer “tudo” que desejar
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
1° passo
●
Convidar a criança para acompanhar o terapeuta até a sala
●
2° passo
●
Realizar o rapport com a criança
●
Profissional de psicologia deve apresentar-se
●
Explicar de forma ampla o processo da avaliação psicológica
●
Serão realizados alguns encontros
●
Duração da sessão
●
Sigilo
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Ainda no 2° passo - Rapport
●
Caso possível, perguntar se a criança sabe o que motivou o processo
de avaliação psicológica
●
Por exemplo…
●
Terapeuta: Nós vamos nos reunir alguns dias, geralmente das 14 às
15 horas na segunda-feira. Você sabe o porquê é importante termos
esse momento para conversar?
●
Criança: Sim…
●
Terapeuta: Isso, por isso vamos nos reunir e conversar. Aqui
podemos brincar, desenhar e tu podes falar sobre como tem se
sentido.
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Ainda no 2° passo - Rapport
●
Por exemplo…
●
Terapeuta: Nós vamos nos reunir alguns dias, geralmente das 14 às
15 horas na segunda-feira. Você sabe o porquê é importante termos
esse momento para conversar?
●
Criança: Não…
●
Terapeuta: Você está vindo aqui para que possamos saber melhor
como você está se sentindo, como tem sido a escola e para
conversarmos sobre o que tu gostas de fazer.
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Ainda no 2° passo - Rapport
●
Não há consenso sobre a quantidade de informações compartilhadas
no rapport
●
O referencial teórico de vocês irá auxiliar a “medir” a quantidade
de informações compartilhadas
●
Recomendações gerais
●
Evitar “acusar” a criança
●
Evitar discutir temas que podem ser sensíveis e a criança pode não
desejar falar na primeira sessão
●
Evitar falas do tipo “O “Adulto Z” disse que você é preguiçoso…”,
melhor falar “O “Adulto Z” comentou que tu tens tido dificuldades
na escola...”
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
2° passo
●
Após o rapport, ou junto com o rapport, pode-se realizar o contrato
com a criança
●
Número de sessões estimados
●
Sigilo
●
Caso desejarem discutir “regras” da “sala”
●
Não há consenso se deve haver regras na sala
●
Além disso, não há consenso se deve-se discutir as regras gerais
antes, ou conforme a criança “quebra” a regra
●
Novamente, o referencial teórico e a interação com a criança
vão “orientar” a melhor forma para vocês agirem
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Iniciando a Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Um breve rapport sempre é realizado no início da primeira sessão
●
O contrato pode ser realizado ao final da sessão
●
Por exemplo…
●
A criança entra na sala e rapidamente começa a brincar
●
Seria pouco recomendado interromper a brincadeira da criança para
realizar o contrato terapêutico
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Fim da sessão da Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Deve-se solicitar ou não a criança para “guardar” ou “arrumar” os
brinquedos
●
Não há consenso se isso seria uma regra e nem se deve ser
realizado na sessão
●
Solicitar a criança para guardar os brinquedos pode contribuir para
criança
●
Entender que a sessão está terminando
●
“Criar” estratégias de como “organizar” seus conteúdos
inconscientes
●
“Criar” estratégias para entender limites
●
Diferenciar o espaço da sessão e outros espaços
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Postura do terapeuta na sessão da Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
O brincar é o processo de associação livre da criança
●
Nas primeiras sessões o terapeuta pode assumir uma postura mais
“passiva” e aos poucos realizar intervenções que contribuam para
compreender a interação com a criança
●
Caso a criança não brinque ou não se envolva em qualquer atividade
●
Psicoterapeuta pode “assumir” uma postura mais direta e convidar a
criança a desenhar, escolher um brinquedo, escolher uma atividade
para eles realizarem e sempre conversar com a criança
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Postura do terapeuta na sessão da Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Interpretações e comentários sobre as brincadeiras podem ser
realizadas ao longo da sessão
●
O terapeuta deve assumir o papel do personagem da brincadeira que a
criança criou
●
Se há um ataque contra o personagem, espera-se que o personagem
fique com medo
●
A expressão do medo ou de outros sentimentos sempre deve ser
realizada acompanhada de perguntar que contribuam a solucionar a
situação
●
Por exemplo:
●
Criança: Agora os monstro vai atacar a casa.
●
Terapeuta: Que medo! O que podemos fazer?
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Postura do terapeuta na sessão da Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
Comentários sobre a brincadeira podem ser realizados também
●
Como o exemplo do capítulo na página 33 que o terapeuta comenta
após a criança derrubar todos os brinquedos
●
“Upa, caíram todos!”
●
Os comentários do terapeuta buscam contribuir no processo de
elaboração da criança e “diminuir” a hostilidade ou angústia da
brincadeira
●
A ideia não é negar a angústia, mas demonstrar como podemos
gerenciar essa angústia
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Postura do terapeuta na sessão da Entrevista Lúdica Diagnóstica
●
As entrevistas lúdicas diagnósticas são uma das principais ferramentas
para trabalhar com as crianças
●
Priorizar os benefícios da avaliação psicológica à criança é relevante, pois
a avaliação psicológica também se caracteriza como uma intervenção
realizada ao longo do processo
●
As habilidades de observação do terapeuta são essenciais para realizar
uma entrevista lúdica que permita a compreensão do funcionamento da
criança
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Ao término da avaliação psicológica são realizadas entrevistas de
devolução
●
Devolução aos cuidadores e a criança
●
Ao término da avaliação, a entrevista lúdica pode ser utilizada como uma
estratégia para explicar para a criança que o processo de avaliação
psicológica será concluído
Entrevista Lúdica Diagnóstica
Enquanto psicoterapeutas…
●
Importante se questionar se…
●
Tem interesse em trabalhar com crianças?
●
Tem disponibilidade emocional para trabalhar com crianças?
●
Consegue gerenciar os limites de intervenções com crianças?