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Já o mesmo interesse não têm para nós — relevam especialmente de uma perspectiva de
“ciência da administração” — os modos de organização dos serviços, pois que estes,
constituindo unidades orgânicas internas (actualmente, a par das unidades “nucleares”,
há unidades “flexíveis”) que actuam sob a direcção dos órgãos administrativos, limitam-
se a levar a cabo actividades materiais ou tarefas auxiliares na preparação e execução de
decisões dos órgãos das pessoas colectivas públicas.
Aspectos estruturais
As pessoas colectivas públicas (ou de direito público) são necessariamente criadas por
iniciativa pública – normalmente através de diploma legislativo que expressamente as
qualifica como tais –, têm como finalidade exclusiva e necessária a prossecução de
interesses qualificados como públicos-administrativos e, em regra, dispõem de poderes e
estão sujeitas a deveres públicos – assim se distinguindo substancialmente dos entes
privados de interesse público (por exemplo, as entidades que formam o sector social não
lucrativo, como as IPSS), e, através da forma, dos “entes privados administrativos”.
A realidade revela a existência de vários tipos de órgãos, que podem ser agrupados em
diversas classificações.
Assim os órgãos podem ser: singulares ou colegiais (conforme tenham um único titular
ou vários membros); simples e complexos (conforme actuem em uma única, ou em
distintas formações); deliberativos e executivos (conforme os tipos principais de
competências exercidas); representativos e não representativos (conforme sejam, ou não,
eleitos); centrais e locais (conforme a área de actuação); primários, secundários e
vicários (conforme disponham de competência própria, de competência delegada ou
actuem em substituição); activos, consultivos e de controlo (conforme as funções
predominante; permanentes e temporários (destacando-se, entre estes últimos, a figura
especial dos júris de provas ou concursos como órgãos ad hoc).
Aspectos funcionais
É ainda à lei que cabe estabelecer os critérios de repartição da competência pelos diversos
órgãos de cada pessoa colectiva - em razão da matéria, da hierarquia e do território,
conforme os casos.
O Estado é uma pessoa jurídica publica, é uno, é originário [ Artgs. 6,7,8,133 da CRM ]
não se confundindo com os seus órgãos; O Estado esta organizado em Ministérios,
Direcções, Departamentos, Repartições e secções; E lhe atribuída a soberania e
inalienável, as leis são valentes assim como os símbolos. O Estado é susceptível de
vontades, as quais satisfazem se através dos seus órgãos. São órgãos do Estado, o
Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo, os Tribunais e o
conselho constitucional. O conselho de ministros é o órgão executivo que se
responsabiliza pela administração do país, garantia de integridade, ordem publica,
segurança, bem estar económico-social, legalidade . . . e politica externa. Artg. 202 da
CRM, as formas dos são em decretos-leis, decretos e as demais designam se por
resoluções Artg. 209 da CRM. As formas de execução do governo podem ser colegiais e
ou individuais. Os órgãos classificam se em singulares, colegiais, locais, primários,
secundários, vicários, representativos, activos, . . ., consultivos.
Os fins do Estado são chamados atribuições ( justiça, segurança, cultura e bem estar
económico-social). Este conjunto de atribuições são competências que por sua vez são
exercidos pelos seus órgãos, mas pode se salientar que as competências e atribuições
coincidem pois o executor parte das atribuições para exercer as suas competências; a
competência pode ser limitada em razão do tempo, hierarquia e território. O Estado como
pessoa colectiva não tem força de por si fazer funcionar os seus fins, mas através dos seus
órgãos, salvo conflito de atribuições e competências.
Tal como sabemos, o Estado é uma pessoa colectiva pública e dentro dele há direcções
gerais, gabinetes, inspecções, repartições, que existem dentro do Estado, estes são os
serviços públicos. Os serviços públicos são as organizações humanas criadas no seio de
cada pessoa colectiva publica, com o fim de desempenhar as atribuições desta, sob
Direcção dos respectivos órgãos . Quanto a espécie, são funcionais, distinguindo-se com
os fins que visa prosseguir; as estruturais, distinguem se de acordo com o tipo de
actividade que desenvolvem. Os serviços publico0s estruturais podem ser principais,
burocráticos, de apoio, executivo, de prestação individual.