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DRENAGEM RODOVIÁRIA
Set. /2020-1
MÓDULO – I
set. /2020-1
“ Se tens de lidar com
água,
consulta primeiro a
experiência,
e depois a razão”
Leonardo da Vinci
FUNDAMENTO DA DRENAGEM:
“É melhor trabalhar com a água do que contra a água”
DRENAGEM DE RODOVIAS
Pode-se definir, DRENAGEM como a
ciência que tem como objetivo, através de um Sistema de
Drenagem eficaz, remover e ou impedir tecnicamente o
excesso das águas
superficiais e profundas, a fim de proteger e melhorar
tudo sobre que possam elas influir.
SISTEMA DE DRENAGEM
É o conjunto de dispositivos de drenagem que tem
como objetivos:
garantir a integridade do corpo estradal e do seu entorno -
Meio Ambiente, bem como a segurança dos usuários da via.
NBR 15396/2006
Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-fabricadas Requisitos e
métodos de ensaios
• Drenagem Superficial
•Drenagem Subsuperficial/Pavimento
•Drenagem de Grota
• Drenagem Profunda
CLASSIFICAÇÃO DA DRENAGEM RODOVIÁRIA
• Projeto
• Construção
• Manutenção
Sistema de Drenagem – Inadequado
Conseqüências?
• Drenagem de Grota
• Drenagem de Grota
• Drenagem Superficial
DRENAGEM
SUPERFICIAL
• Drenagem de Grota
• Drenagem Superficial
• Drenagem Profunda
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DRENAGEM PROFUNDA
• Drenagem de Grota
• Drenagem Superficial
• Drenagem Profunda
• Drenagem Subsuperficial
“Projeto de Drenagem de
Rodovias”
1 - Estudos Hidrológicos
2 - Projeto de Drenagem
1 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS
• Conceituação .
• Coleta de dados .
• Processamento dos Dados Pluviométricos e
Fluviométricos;
• Curvas de Intensidade x Duração x Frequência .
• Tempo de Recorrência;
• Tempo de Concentração .
• Coeficiente de Deflúvio;
• Cálculo das Descargas de Bacias;
HIDROLOGIA
• Fase Preliminar
• Fase de Ante Projeto
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1 – Fase Preliminar.
• Coleta de dados hidrológicos junto aos órgãos oficiais;
• Informações junto aos moradores mais próximos das obras,
informações do histórico das ocorrências mais significativas, tais
como: máxima cheia, bacias de acumulação, locais onde o sistema
de drenagem possa interferir no ambiente.
2 – Fase Ante Projeto
Tem como objetivo a conclusão e apresentação dos Estudos
Hidrológicos.
Informações Utilizadas:
• Atlas Climatológicos
• Cartas Geográficas – IBGE / Ministério do Exército
• Imagens de Satélites
• Dados Pluviométricos – ANA
• Classificação climática – Wladimir Koppen
• Inspeção de Campo
• Diretrizes básicas para elaboração de estudos e
• Projetos Rodoviários – DER/ DNIT.
2 – Fase Ante Projeto
Definição
Área da bacia,
Forma da bacia,
Altitude média,
Declividade media da bacia,
Densidade de drenagem,
Sinuosidade da bacia,
Sistema de drenagem e
Relevo da bacia.
ÁREA DA BACIA
Utilizando o divisor
topográfico.. Na figura
está individualizada a
Bacia do Córrego da
Serrinha.
FATOR DE FORMA
ÍNDICES DE COMPACIDADE
CONFORMAÇÃO.
OBS: Caso não exista outros fatores que interfiram, os menores valores de
Kc indicam maior potencialidade de produção de picos de enchentes
elevados.
• ÍNDICE DE CONFORMAÇÃO (FC)
onde:
A: área da bacia
L: comprimento axial
OBS: Quanto mais a área da bacia se aproximar da área do quadrado do
comprimento axial do seu rio principal, provavelmente mais próxima será
da forma de um quadrado, convergindo todo escoamento ao mesmo
tempo para uma
mesma região.
Exemplo : Calcular o índice de conformação das bacias abaixo :
Observe que as três bacias possuem a mesma área, entretanto são
dispostas de maneiras diferentes com relação ao rio principal.
onde:
ΔH: variação da cota entre os
dois pontos extremos
L: comprimento em planta do rio
Pode-se definir a declividade de um curso d’água traçando um
gráfico do perfil longitudinal do curso d’água e definir uma uma linha tal
que, a área compreendida entre ela e o eixo das abscissas (extensão
horizontal) seja igual à compreendida entre a curva do perfil e abscissa.
onde:
Abp : área abaixo do perfil
L: comprimento em planta do rio
CÁLCULO DA DECLIVIDADE A PARTIR DA ÁREA ABAIXO DO PERFIL
Além do dois valores de declividade definidos acima, têm-se a
declividade que utiliza o conceito cinemático, de que o tempo de
translação acumulado ao longo de trechos do curso d’água seja igual ao
tempo de translação de uma linha de declividade constante, que fornece
um valor mais preciso. Parte-se da hipótese que a velocidade em um
trecho é inversamente proporcional à declividade .
onde:
L: comprimento em planta do rio
Li: extensão horizontal em cada um dos n trechos
Ii: declividade em cada um dos n trechos ( Ii = Hi / Li )
CÁLCULO DA DECLIVIDADE PELO PRINCÍPIO CINEMÁTICO
A linha S1 da figura não representa o desenvolvimento real do curso d’água, pelo fato de
considerar apenas os pontos extremos. É fácil imaginar qualquer outro desenvolvimento do
curso d’água, cujos pontos extremos sejam os mesmos
onde:
Ns: número de cursos d’água
A: área da bacia
onde:
L: Comprimento total dos cursos d’água
A: área de drenagem (área da bacia)
Quanto maior a densidade de drenagem da bacia, mais
rapidamente a água do escoamento superficial originada da chuva chegará
à saída da bacia, gerando hidrogramas com picos maiores e em instantes
mais cedo.
Exemplo: Calcular a densidade de drenagem da bacia abaixo.
Áreas de Baixa Densidade de Drenagem:
Quando constituídas por relevo plano e suave, cuja condição de
alta permeabilidade permite rapidez de infiltração de água e
conseqüente formação de lençóis aqüíferos.
infiltração,
escoamento superficial,
umidade do solo e
contribuição de água subterrânea ao escoamento do curso da água.
É um dos fatores mais importantes que controla:
tempo do escoamento superficial e
concentração da chuva,
tendo uma importância direta em relação à magnitude da enchente.
DIVISOR DA REDE DE
DRENAGEM
OBS:
Quanto maior a declividade maior a variação das vazões
instantâneas.
B Amplitude Altimétrica
ALTITUDE MÉDIA
Onde:
a) altitudes;
b) códigos utilizados para definir
as direções de fluxo;
c) grade com direções de fluxo
codificadas;
d) grade com direções de fluxo
indicadas por setas.
Supondo que o objetivo da análise seja determinar a área da bacia a montante
da célula localizada na penúltima linha e na penúltima coluna, conforme indicado na
Figura, seria fácil identificar as células que conduzem a água até este local,
simplesmente analisado as direções das setas.
SOLUÇÃO:
Considerando que as células do contorno drenam para o interior da figura. Assim,
para a primeira célula (canto superior esquerdo) é necessário definir qual é a direção de
maior declividade.
A altitude da primeira célula é de 355 m.
A altitude da célula localizada ao leste é de 359m, o que significa que a água não
pode escoar para o leste. As duas células localizadas ao sul e a sudeste apresentam
altitudes mais baixas. A declividade a partir da primeira célula para o sul pode ser
calculada por:
A declividade a partir da primeira célula para o sudeste pode ser
calculada por (considera-se que a distância no sentido diagonal é igual
à resolução vezes a raiz de 2):
REGISTRO E COLETA
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1
Em um evento isolado pode-se considerar estas perdas e analisar a
transformação de chuva em vazão, através do HIDROGRAMA (saída) e do
HIETOGRAMA (entrada).
HIETOGRAMA
HIDROGRAMA
O papel hidrológico da bacia hidrográfica consiste em
transformar uma entrada de volume concentrada no tempo
(precipitação) em uma saída de água (escoamento), de
forma mais atribuída no tempo.
RESPOSTA HIDROLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA
Definição e Cálculos
Lei da Continuidade
P = ET + DP ou P = E + Q
Onde
P= é a precipitação em mm.ano-1;
ET= é a evapotranspiração em mm.ano-1 e
Q = é o escoamento em mm.ano-1.
DEFINIÇÃO
É a água proveniente do meio atmosférico que atinge a
superfície terrestre. Existem várias formas de precipitação, como
neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e neve.
A mais importante é a chuva uma vez que possui capacidade de
produzir escoamento.
Altura pluviométrica
Freqüência de Ocorrência
É a quantidade de ocorrências de eventos iguais ou superiores
ao evento de chuva considerado.
Intensidade de Precipitação
É a relação entre a altura pluviométrica e a duração da chuva.
Expressa-se em (mm/h) ou (mm/min).
Existem três tipos básicos de aparelhos para medir-se a
precipitação em forma de chuva:
Pluviômetros, pluviógrafos e radares meteorológicos.
No Brasil a maioria das estações de medição utiliza os pluviômetros.
PLUVIÔMETRO
Cálculo da Precipitação
Onde:
P = precipitação em mm;
V = volume recolhido em
cm³ ou ml;
A = área da captação do anel
em cm²
Pluviógrafos
Os pluviógrafos são aparelhos que fazem o registro contínuo das
variações das alturas pluviais ao longo do tempo.
Existem vários tipos de pluviógrafos
que armazenam a informação de forma
análoga ou digital.
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2
COLETA DOS DADOS PLUVIMÉTRICOS
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3
COLETA DOS DADOS PLUVIMÉTRICOS
• Informações Hidrológicas
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COLETA DOS DADOS PLUVIMÉTRICOS
• Informações Hidrológicas
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5
COLETA DOS DADOS PLUVIMÉTRICOS
• Informações Hidrológicas
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PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA REGIÃO
Para calcular a precipitação média numa superfície qualquer é
necessário utilizar das observações dentro dessa superfície e nas suas
vizinhanças.
PRECIPITAÇÃO MÉDIA SOBRE UMA REGIÃO
OBS:
O método ignora variações geográficas da precipitação e,
portanto, é aplicável apenas em regiões planas com variação gradual
e suave gradiente pluviométrico e com cobertura de postos de
medição bastante densa.
Exemplo:
Calcular a precipitação média da bacia mostrada na figura
anexa.
Método dos Polígonos de Thiessen ou Método do Vizinho Próximo
OBS:
Se o método da média aritmética fosse utilizado teríamos
apenas dois postos no interior da bacia, logo a média seria 60 mm.
Se a média fosse calculada com os postos que estão fora da bacia
chegaríamos a 79,5mm.
Método das Isoietas
O método constitui-se:
• Criar linhas que unem pontos de igual precipitação;
• Escrever os valores de chuva em cada posto, unir a estes com
linhas retas nas quais se interpolam linearmente os valores para
os quais se pretende traçar as isolinhas.
EXEMPLO:
Considerando a bacia da figura X, com área total de 100km².
Primeiro traça-se linhas que unem os postos pluviométricos mais
próximos entre si.
Em seguida se divide as linhas escrevendo os valores da
precipitação interpolados linearmente, conforme a figura anexa.
O próximo passo será em traçar as isolinhas.
Após a determinação das isolinhas determina-se a precipitação
média na bacia hidrográfica.
Calcula-se a área Ai (figura abaixo), delimitada por duas isoietas e
essa área é utilizada como ponderador, segundo a seguinte equação:
BACIAS
HIDROGRÁFICAS
DO MARANHÃO
PLATAFORMAS AUTOMÁTICAS DE COLETA DE DADOS DO ESTADO DO
MARANHÃO: