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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

CAMPUS CAMBORIÚ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO ACADÊMICO EM EDUCAÇÃO

SOMOS TODOS MIGRANTES

ANDRESSA GIACOMOZZI

RIO DO SUL
2019
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ANDRESSA GIACOMOZZI

SOMOS TODOS MIGRANTES

Pré-Projeto apresentado como exigência para


candidatura ao programa de pós-graduação
stricto sensu em Educação na área de
Processos educativos e inclusão, submetida à
comissão julgadora do Instituto Federal
Catarinense Campus Camboriú.

Sugestão de Orientação: Professor Doutor Rogério Sousa Pires

RIO DO SUL
2019
“Todo ser humano nesta terra, seja da África, da Ásia, da Europa ou
das Américas, tem antepassados cujas historias, rituais,
engenhosidades, linguagem e formas de vida foram tirados,
escravizados, proibidos, explorados, distorcidos ou destruídos”.

- Autor desconhecido
SUMÁRIO

RESUMO ....................................................................................................................................4
1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ....................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA DO TEMA .............................................................................................6
3. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................6
3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...........................................................................................6
4. METODOLOGIA ................................................................................................................7
5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................7
6. RESULTADOS ESPERADOS ..........................................................................................10
7. CRONOGRAMA ...............................................................................................................11
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................12
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RESUMO

Numa perspectiva de que somos todos migrantes, incorporar os imigrantes haitianos à


sociedade, requer aceitação de elementos culturais e pressupõe uma sensibilização acolhedora.
Neste sentido, este projeto de pesquisa busca investigar o que as Escolas e Centros de
Educação Infantil da rede municipal e estadual de Rio do Sul (Santa Catarina) tem feito para
inserir e integrar os imigrantes haitianos sendo crianças, adolescentes e pais. Para realização
deste projeto, serão realizadas observações com os imigrantes haitianos e serão aplicados
questionários e entrevistas. O aporte teórico se dará numa perspectiva social e educacional, na
qual serão discutidos aspectos relacionados às questões de ordem política e econômica, que
interferiram na ascensão da imigração, além de matérias relacionadas à educação e
multiculturalismo. A discussão da inclusão permeia todos os tópicos associados à inserção e
integração dos imigrantes haitianos. Espera-se, com a realização da pesquisa, aguçar a
percepção acerca da importância dos princípios da inclusão, especialmente, mas não somente
no ambiente educacional a partir da proposição de estratégias que promovam inserção, diálogo
e trocas de experiências entre os sujeitos sociais.

Palavras-chave: Inclusão; Imigrantes; Haitianos; Escolas; Diálogo.

1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

A educação básica é um segmento da escolaridade extremamente fértil em relação à


construção de novos comportamentos, sejam eles sociais, afetivos ou cognitivos, sendo a
criança ou o jovem desta etapa, capazes de estabelecer relações com os elementos da realidade
que se apresenta.
Assim, frequentar uma sala de aula significa, para as crianças e adolescentes, além das
atividades lúdicas e pedagógicas, um momento de relação e interação com seus colegas e
professores. Partindo deste pressuposto é necessário que haja uma boa relação com o ambiente
escolar, colegas, turma e profissionais da educação.
O educador gere, através de seu planejamento, a forma de mediar o conhecimento,
conduzido por diferentes métodos, com fundamento teórico. Nesse processo de ensino-
aprendizagem há um conjunto de variáveis que interferem no resultado final, que é quando a
criança ou o jovem internaliza o saber, ou seja, atribuir um sentido a sua vivência. Entre essas
variáveis, destaca-se o papel da afetividade na relação entre o professor e o aluno e no
processo de ensinar e de aprender.

A afetividade, nesta perspectiva, não é apenas uma das dimensões da pessoa: ela é
também uma fase do desenvolvimento, a mais arcaica. O ser humano foi, logo que
saiu da vida orgânica, um ser afetivo. Da afetividade diferenciou-se, lentamente, a
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vida racional. Portanto, no inicio da vida, afetividade e inteligência estão


sincreticamente misturadas, com o predomínio da primeira. (Dantas, 1992, p.90).

Quando professores e estudantes mantêm um bom relacionamento, a dinâmica de sala


de aula se torna mais prazerosa e passa a existir um maior interesse de ambas as partes. A
importância de se estabelecer uma boa relação no ambiente escolar dá-se justamente por
compreender a necessidade de cada indivíduo, suas peculiaridades e individualidades.
A escola tem a vantagem de propor o encontro de diversas presenças. Ela é também
um espaço social marcado por símbolos, crenças, culturas e valores. Sendo assim, a questão
da diversidade cultural na escola proporciona à equipe escolar e estudantes uma vasta riqueza
de informações e trocas.
A partir de 2010 (dois mil e dez) a cidade de Rio do Sul, no estado de Santa Catarina,
recebeu grupos de imigrantes haitianos que foram atingidos por uma catástrofe natural na qual
causou mortes e graves acidentes em sua terra natal. Desde então, estes imigrantes estão se
alocando em bairros próximos a empresas em que trabalham.
De acordo com Curvêllo (2016, p. 14):

O recente fluxo migratório de haitianos para o Brasil iniciou-se de forma tímida,


após o terremoto de 2010, porém intensificou-se no final de 2011 e começo de 2012.
Segundo escritório consular do Brasil em Quito, em março de 2015 havia
aproximadamente 50.000 haitianos no Brasil, dos quais 17.000 chegaram com visto
e somente 14.000 foram incorporados ao mercado de trabalho, especialmente na
construção civil e na indústria de processamento de carne.

Com esta imigração, as escolas e centros de educação infantil receberam estudantes


imigrantes, ou nascidos brasileiros com descendência haitiana.
Nesse sentido, a reflexão sobre a diversidade cultural nos conduz a destacar a
problemática: o papel do professor/a e o que a escola tem feito desde então para mediar,
incluir e inserir estas crianças, adolescentes e suas famílias. Há uma preocupação por parte das
escolas e Centros de Educação Infantil com relação a esta nova cultura que causou impactos
no município de Rio do Sul?
A partir desta questão, este projeto de pesquisa busca investigar o que as Escolas e
Centros de Educação Infantil da rede municipal e estadual do município de Rio do Sul (Santa
Catarina) tem feito para inserir e integrar os imigrantes haitianos sendo crianças, adolescentes
e pais.
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2. JUSTIFICATIVA DO TEMA

Sabe-se o quão difícil é mudar estruturas, hábitos e formas estabelecidas culturalmente


em uma região colonizada principalmente por alemães e italianos onde culturalmente há uma
divisão. Reconhecer que com o passar do tempo a diversidade em sala de aula vem crescendo,
as diferentes etnias, culturas e crenças é o que move esta pesquisa.
Este projeto de pesquisa é especialmente para aqueles que têm resistências em crer que
a ação educativa só será possível quando for desenvolvida com um olhar pedagógico
acolhedor. Que a sociedade reflita para a construção da escola que oferece uma educação em
que as pessoas vão se aperfeiçoando ao longo da vida, uma educação capaz de dar voz e ouvir
as pessoas, participando da realidade da comunidade, discutindo-a, e colocando como
perspectiva a possibilidade de mudar uma realidade estreita.
Assim, a abordagem e a proposta de discussão de problemas atuais como inclusão,
desigualdade e escola, justificam o presente projeto.

3. OBJETIVO GERAL

Esta pesquisa busca investigar o que as Escolas e Centros de Educação Infantil da rede
municipal e estadual de Rio do Sul (Santa Catarina) tem feito para inserir e integrar os
imigrantes haitianos.

3.1.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar o ambiente educacional, que é profícuo para que professores


trabalhem a diversidade cultural e étnica em sala de aula, como forma de contribuir para a
inclusão, inserção e trocas de experiências.
 Contribuir para que a escola se torne um espaço de inclusão, onde, a direção,
professores e estudantes tenham um compromisso em abordar multidisciplinarmente traços da
imigração.
 Pesquisar o que ainda pode ser feito para colaborar em âmbito educativo:
formações, palestras e reuniões.
 Apresentar estratégias de inserção, diálogo e troca de experiências de forma
mútua.
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4. METODOLOGIA

Para a realização da pesquisa será empregada a pesquisa bibliográfica, com o objetivo


de compreender os conceitos que norteiam a questão migratória. É uma pesquisa de campo,
qualitativa, que aplicará questionários, entrevistas e realizará observações com imigrantes
haitianos. O objetivo é obter informações sobre a vida do imigrante haitiano no município,
para assim, investigar o que as Escolas e Centros de Educação Infantil da rede municipal e
estadual de Rio do Sul (Santa Catarina) tem feito para inserir e integrar os imigrantes haitianos
sendo crianças, adolescentes e pais.
No que diz respeito à pesquisa qualitativa, Gibbs afirma que:

Apesar dos muitos enfoques existentes pesquisa qualitativa, possível identificar


algumas características comuns Esse tipo de pesquisa visa a abordar o mundo “l
fora” e n o em contextos especializados de pesquisa, como os laborat rios e
entender, descrever e, s vezes, explicar os fenômenos sociais “de dentro” de
diversas maneiras diferentes. (2009, p. 08)

A pesquisa qualitativa é multi-metodológica, permitindo que durante a execução do


projeto de pesquisa utilize-se diversos meios para a obtenção de resultados.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

O desenvolvimento progressivo da economia brasileira e sua inserção no mercado


mundial, a criação de novos campos de trabalho em áreas que demandam mão de obra
especializada, tem atraído para o Brasil muitos estrangeiros motivados pela economia ou pela
necessidade de trabalho e sobrevivência. Além de interesses econômicos, o Brasil trata
legalmente da matéria sobre os refugiados que foram estabelecidos na Convenção de Genebra
de 1951 e no Protocolo de 1967. Foi o primeiro país da América do Sul a ratificar os
principais recursos internacionais de proteção aos refugiados.
Segundo Santos (2018):

O Brasil sempre teve um papel pioneiro e de liderança na proteção internacional


dos refugiados. Foi o primeiro país do Cone Sul a ratificar a Convenção relativa ao
Estatuto dos Refugiados de 1951, no ano de 1960. Foi ainda um dos primeiros
países integrantes do Comitê Executivo do ACNUR (Alto Comissariado das
Nações Unidas para Refugiados), responsável pela aprovação dos programas e
orçamentos anuais da agência.
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Além da proteção física e legal, os refugiados no país têm direito à documentação e


aos benefícios das políticas públicas de educação, saúde e habitação, entre outras.
Conforme afirma Gediel e Godoy (2016, p. 83):

A educação para os direitos humanos em sentido amplo, incluindo aí os direitos dos


refugiados, deve ser permanente, exatamente para que nas situações emergenciais
não se reproduzam os atos e a linguagem de preconceito, xenofobia, terror e medo
que têm sido comum nos dias atuais.

Ao mesmo tempo que se estabelecem políticas limitadas de acolhimento, cada vez


mais se dissemina nas sociedades a indiferença com as pessoas imigrantes.
A língua corrente da grande maioria da população haitiana é o créole 1 (BENTOLILA,
1981; CAISSE, 2012). Segundo Singler (1996), o crioulo haitiano se desenvolveu entre 1680
e 1740, com a transição para o sistema de monocultura de exportação por meio de latifúndios
de força de trabalho escrava.
Necessita-se de uma reflexão sobre a inserção dos imigrantes haitianos na sociedade
Brasileira diante dos desafios encontrados, sendo um deles o aprendizado do Português para
compreender ou falar o idioma nacional, que se torna necessário para a comunicação, o acesso
à saúde pública ou a educação para os filhos.
Importante considerar que, no caso do idioma, o não conhecimento do idioma nativo
do país de destino é uma importante barreira à integração ou mesmo à sobrevivência.
(FERNANDES; CASTRO. 2014, p.65.)
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado no ano
de 2016:

Neste momento da história da humanidade, fortemente marcado pelas migrações, a


questão da identidade não é uma questão de importância secundária. De fato, quem
emigra é forçado a modificar certos aspectos que definem a sua pessoa e, mesmo
sem querer, obriga a mudar também quem o acolhe. (POSSANI; FRANCO. 2018,
p.149)

O(a) descendente (nascido no Brasil) ou a criança haitiana assim como qualquer outro
imigrante, necessitará imediatamente aprender a língua do país de acolhida, para que assim
ela(e) possa se comunicar. Não é uma tarefa fácil, pois a língua, a cultura e o sistema em que o
país se organiza é diferente do seu país de origem.

1
Créole trata-se de uma língua crioula francesa.
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Inserir-se em uma nova sociedade requer tempo, o impacto causado por essa nova
realidade faz com que o imigrante de um modo geral, principalmente as crianças, se
fechem. O que é natural, mas tem caráter negativo para a inserção, especialmente
quando se quer aprender uma nova língua. (SANTOS; SANTOS; COTINGUIBA,
2015, p. 5).

Neste aspecto, as dificuldades encontradas são em diversos setores e a educação também


enfrenta este obstáculo. A equipe pedagógica encontra um desafio, por haver ausência de uma
política pública voltada para essa população imigrante e toda e qualquer relação parte dos
envolvidos no processo.
“A formaç o de professores pode desempenhar um papel importante na configuraç o de
uma "nova" profissionalidade docente, estimulando a emergência de uma cultura profissional no
seio do professorado e de uma cultura organizacional no seio das escolas” NÓVOA, 1992, p
12).
Torna-se necessário considerar um conjunto amplo de medidas que poderiam
favorecer a inserç o dos haitianos e preservar ao mesmo tempo suas origens “[ ] h que se
considerar o conjunto das necessidades e das aspirações dos imigrantes, a questão da
escolaridade e da profissionalização e tudo o que se refere à sua inserção na nova cultura (sem
perder a origem ” (COSTA, 2012, p. 97)
A educação é um direito humano fundamental e constitucionalmente previsto pela Lei
brasileira nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Quem não tem acesso à educação,
consequentemente não consegue exercer os seus direitos o que consequentemente prejudica a
sua inclusão social na sociedade.
Mais que um direito universal a educação é um mecanismo de transformação social, e
que necessita da troca e da partilha, assim como ressalta Cortella:

Como o interior de uma relação afetiva, o saber impõe dedicação, confiança mútua e
prazer compartilhado. No lugar dessa relação, o tamanho, o arranjo e a localização
espacial não importam muito, desde que a partilha seja agradável e justa. Cada um
dos envolvidos nessa situação traz o que já tinha para trocar, só que a troca não deve
levara perdas. Por ser uma repartição de bens, todos precisam esforçar-se para que
cada um fique com tudo. (2014, p. 31-31).

Para que haja esta relação professor-estudante são necessárias adaptações nas práticas
pedagógicas para que os estudantes e famílias haitianas imigrantes consigam aprender a língua
portuguesa. Com isso estes estudantes poderão acompanhar as aulas, assimilar os conteúdos
propostos e, de fato, se inserirem não apenas na comunidade escolar, mas na sociedade como
um todo.
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Em paralelo, as escolas devem promover também a integração das famílias dessas


crianças e jovens, para que todos possam se adaptar às diferenças culturais em sua nova
realidade e exercitar sua cidadania. É fundamental que a gestão esteja atenta ao acolhimento
desses estudantes, condição para que tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem que
os demais.
Segundo Campos:

“[ ] lembramos que o primeiro passo de um educador, no sentido de dirigir o


trabalho pedagógico para a formação da cidadania dos alunos, é vivenciar, ele
mesmo, sua própria cidadania. Afinal, ninguém ensina o que desconhece. Apenas
um educador-cidadão forma alunos-cidad os” (2012, p. 23).

Cabe ao professor, diante das distintas realidades familiares dos estudantes, reconhecer
as especificidades de cada uma, a diversidade presente e as oportunidades de enriquecimento
intercultural geradas pela presença de imigrantes.
Aproximar a família da escola é fundamental. O diálogo entre essas duas instituições é
essencial para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Paro (2001, p.10), no que diz respeito à aproximação entre família e escola afirma:

[...] para funcionar a contento, a escola necessita da adesão de seus usuários (não só
de alunos, mas também de seus pais ou responsáveis) aos propósitos educativos a
que ela deve visar, e que essa adesão precisa redundar em ações efetivas que
contribuam para o bom desempenho do estudante.

Para que os pais tenham interesse em dialogar com a escola, em participar do processo
educativo dos filhos, é necessário que se sintam acolhidos e valorizados pela equipe
pedagógica escolar.
É de grande importância que os profissionais da escola respeitem os conhecimentos e
os valores morais e sociais que as famílias possuem. Esses conhecimentos, bem como as
experiências que os pais/responsáveis trazem para a escola não podem ser desconsiderados.

6. RESULTADOS ESPERADOS

Este projeto de pesquisa busca trazer a concepção de que os princípios da inclusão


aplicam-se não apenas aos alunos/famílias imigrantes, mas a todos. As questões desafiadoras
enfrentadas pela educação hoje, não pode atingir apenas um pequeno grupo.
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Uma educação inclusiva tende a ser uma educação multicultural, implicada num
processo de reconhecimento e valorização de todas as manifestações, buscando a integração e
convivência, proporcionando uma identidade cultural.
A inclusão depende não só de professores e equipe escolar, mas sim de toda a
sociedade. O ambiente educacional no que diz respeito a inclusão de imigrantes é sim o foco
principal deste projeto de pesquisa, pois, é neste local em que acontecem as primeiras
interações com o meio e o convívio social.
Pretende-se com este projeto de pesquisa a sensibilização de professores no que tange
o estudo da diversidade cultural e étnica em sala de aula, como forma de contribuir para a
inclusão, inserção e trocas de experiências. A criação de formações docentes e pedagógicas
por parte da rede pública municipal e estadual de Rio do Sul é também uma finalidade.
Espera-se com este trabalho contribuir para que a escola se torne um espaço de
inclusão, onde, a direção, professores e estudantes da rede municipal e estadual de Rio do Sul
tenham um compromisso com estudantes e famílias de imigrantes haitianos.

7. CRONOGRAMA

Etapas da execução do projeto:

ATIVIDADE JUN/DEZ JAN/JUN JUL/DEZ JAN/JUN


Pesquisa bibliográfica X
Coleta de dados X X
Revisão do projeto X
Redação X X
Revisão da Redação X
Redação da dissertação X
Revisão da dissertação X
Tese de dissertação X
* Este cronograma poderá ser modificado.
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REFERÊNCIAS

BENTOLILA, Alain; GANI, Léon. Langues et problèmes d’éducation en Haïti. Langages,


v. XV, n. 61, p. 117-127, 1981. Disponível em: <https://www.persee.fr/doc/lgge_0458-
726x_1981_num_15_61_1871>. Acesso em 21 jan. 2019.

CAMPOS, Helena Guimarães. A história e a formação para a cidadania nos anos iniciais
do Ensino Fundamental. São Paulo: Saraiva e Siciliano S.A, 2012.

CORTELLA, Mario Sergio. Pensatas pedagógicas: nós e a escola: agonias e alegrias.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

COSTA, Pe. Gelmino A. Haitianos em Manaus: dois anos de imigração – e agora!.


Travessia – Revista do Migrante, nº 70, São Paulo, 2012.

CURVÊLLO, Rodrigo et al. FIC – A Interação Social e o ensino da Língua


Portuguesa/Conversação para imigrantes Haitianos. Rio do Sul. 2016

DANTAS, Heloysa et al. Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus


Editorial, 1992.

FERNANDES, Duval; CASTRO, Maria da Consolação G. de. Estudos sobre a


Migração Haitiana ao Brasil e Diálogo Bilateral. Belo Horizonte. 2014.

GEDIEL, José Antônio Peres; GODOY, Gabriel Gualano de. Refúgio e hospitalidade.
Curitiba. Kairós Edições, 2016.

GIBBS, Graham. Analise de dados qualitativos - Coleção Pesquisa Qualitativa. Tradução:


Artmed Editora S.A. Porto Alegre. 2009.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2001.

POSSANI, Lourdes de Fátima Paschoaletto; FRANCO, Cecília Bernadete. Curso de verão:


ano XXXII: por uma cidade acolhedora: somos todos migrantes. São Paulo: Paulus. 2018.

SANTOS, Angélica Paixão dos; SANTOS, Maquézia Suzane Furtado dos; COTINGUIBA,
Marília Lima Pimentel. A inserção da criança haitiana no ambiente escolar brasileiro: um
estudo de caso na cidade de Porto Velho. Porto Velho, 2015.

SANTOS, Thales. E. G. Breve Síntese sobre o ACNUR. Disponível em:


<https://thalessantos.jusbrasil.com.br/artigos/501842479/breve-sintese-sobre-o-acnur>.
Acesso em 22 jan. 2019.

SINGLER, J. V. Theories of creole genesis, sociohistorical considerations, and the


evaluation of evidence: The case of Haitian Creole and the Relexification Hypothesis.
Journal of Pidgin and Creole Languages, v. 11, n. 2, p. 185–230, 1996.

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