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UNA DIVINÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


CURSO: BIOMEDICINA
Disciplina: Interpretação de exames laboratoriais
Avaliação 1

Aluno: Laura Custódio Rocha Matrícula: 592010368

Instruções para a realização da prova


1. A prova é individual.
2. Provas ou questões iguais entre alunos serão anuladas.
3. Respostas retiradas na íntegra da internet serão anuladas.
4. A prova deve ser enviada no e-mail sabrynna.oliveira@prof.una.br entre os dias
24 a 30 de março de 2021. Provas recebidas após esse período não serão
consideradas.
5. A avaliação deve ser anexada no formato pdf ou word. Não serão aceitos links
de drive.
Você é Responsável Técnico no laboratório LABLINDO. A padronização da
execução das técnicas e a liberação dos resultados dos exames de todos os setores
passam pela sua supervisão. Para garantir a qualidade, toda semana você simula um
processo de auditoria ou fiscalização interna de alguns setores. Além disso, em caso de
dúvidas ou problemas, o responsável pelo setor conta com seu auxílio para a elucidação
dos casos.
Abaixo, seguem as demandas da semana 22 a 27 de março. Analise e dê o seu
parecer em cada uma delas.

SETOR PRÉ-ANALÍTICO E CONTROLE DE QUALIDADE: Há uma semana o


técnico do laboratório responsável pelo setor de triagem está sendo chamado a atenção
pela analista técnica do setor de uroanálise por problemas com a urina recebida no
segundo lote do dia (10h às 12h). Para tentar entender, você vai aos dois setores ouvir as
queixas.
Ao chegar no setor de uroanálise, a analista mostra que todas urinas recebidas no
segundo lote não “batem” com os demais exames laboratoriais ou não condiz com a
solicitação do médico. Ela chegou a reportar que na terça-feira todas as urinas desse lote
(68 amostras) deram o mesmo resultado (sugestivo para infecção urinária) e que chegou
a falar com o técnico da triagem, mas não resolveu.
Após entender a queixa, você vai ao setor de triagem observar como as amostras estão
sendo recebidas e identificadas. Lá, você descobre que o Lote 2 corresponde a amostras
vindas de postos de coleta: dois na cidade e três de regiões metropolitanas. Elas chegam
por volta de 12h e são identificadas, processadas e destinadas ao setor competente de
acordo com o protocolo no laboratório.
Ao fim da manhã você percebe que nem o setor triagem nem o setor de uroanálise estão
errados em sua conduta. Como proceder nesse caso?

R: Entrariam em contato com os postos de coleta os dois da cidade e os três da


região metropolitana e perguntaria como estão recebendo estas urinas, se as
pessoas estão colhendo no laboratório se estão colhendo em casa, se estão tendo
atenção ao avisar que pode entregar até 2 horas depois de colher ao laboratório , e
avisando sobre todos os cuidados necessário para a coleta, alertando que se tiver
cultura recebe até 1 hora depois da coleta, se estão armazenando corretamente, e
se eles fazem a checagem sobre o que o médico pediu. E então analisar e ver qual
setor estão errados, fazendo com que os exames saiam com os resultados todos com
infecção.

SETOR DE UROANÁLISE E LÍQUIDOS CORPORAIS – Você percebeu que a sua


equipe técnica não estava procedendo de forma adequada frente aos exames de
espermograma que chegam no setor e que os resultados poderiam não estar refletindo a
realidade. Pensando na padronização e manuseio correto da amostra, redija um POP –
Procedimento operacional padrão, voltado ao processamento dessas amostras. O POP é
voltado ao setor técnicos e analistas técnicos do setor e envolve desde coleta até a
emissão do laudo.

1.0 Princípio:
O exame de espermograma que relata os mais diversos estados de fertilidade e infertilidade
masculina e controle de vasectomia.
São Avaliados os casos de infertilidade quando são analisados, os seguintes parâmetros:
 Estudos Físicos do esperma (cor, volume e viscosidade).
 Ph
 Contagem de espermatozoides e leucócitos.
 Motilidade e vitalidade e morfologia dos espermatozídes.

2.0 Amostras
2.1 Preparo do Paciente:
 A amostra deve ser coletada após um período de abstinência sexual de 3 a 5 dias. O paciente
deve ser instruído para evitar perda de material, principalmente o 1º jato, que contém a
maior concentração de espermatozoides.

 A amostra deve ser obtida por masturbação e ejaculada dentro de um recipiente de boca
larga de vidro ou plástico. Deve-se evitar temperaturas extremas (-20°C ou +40°C ).

 O frasco contendo a amostra deve ser identificado, contendo o nome do paciente, o período de
abstinência sexual, data e hora da coleta.

 O ideal é coletar o material no laboratório, porém, se isso não for possível, a amostra deve ser
enviada ao laboratório dentro de no máximo 20 minutos.

2.2 Coletas da Amostra:

 A amostra deve ser coletada após um período de três a cinco dias de abstinência
sexual. A amostra deve ser colhida por masturbação e ejaculação em ambiente estéril.

2.3 Tipos de Amostra:

 Líquido seminal
2.4 Volume Mínimo da Amostra:

 0.5 mL de esperma

2.5 Critérios para rejeição da amostra:

 Quantidade insuficiente de amostra;


 Alta viscosidade;
 Tempo decorrido entre a coleta e a chegada ao labor
 atório (casos onde o material é coletado fora
 do estabelecimento);
 Período de abstinência superior a cinco dias (excet
 o quando há autorização médica)

2.6 Armazenamento e estabilidade da amostra:

 A amostra deve ser armazenada no recipiente onde foi coletada, à temperatura ambiente, até que
a análise seja realizada (A análise deverá ser realizada em até sessenta minutos).

3.0 Tipo, Armazenamento e preparo dos reagentes:

 Pronto para uso, e deve ser armazenado em temperatura ambiente.


 Os cuidados habituais de segurança devem ser aplica dos na manipulação do reagente,
conforme MAN.02 Manual de Biossegurança.
 O reagente utilizado em condições técnicas adequadas e armazenado nas condições especificadas
è estável até a data de validade expressa no rotulo ou etiqueta.

4.0 Equipamentos:

 Microscópio, Câmara de Markler, Pipeta automática 10 ul, Tubo cônico com graduação e
Pipeta graduada ou proveta

5.1 Procedimento detalhado:

 A amostra devidamente colhida e identificada é encaminhada para distribuição para ser bipáda e
retirar o
 mapa de trabalho, sendo encaminhada para, o setor de microbiologia para ser analisada.

 A analise não pode começar enquanto a liquefação não tiver ocorrido. Deve avaliar se a
liquefação foi completa ou incompleta após 60 minutos.

 Verificar o volume de viscosidade, cor, ph, o odor e coagulação.

5.2 Exames físicos:

5.1.1 Volume:

 Despeja-se a amostra em tubo cônico graduado para medi-lo (VN: 2 à 5 ml).

5.1.2 Viscosidade:
 Pode ser determinada enquanto a amostra está sendo despejada no tubo cônico. Se normal, a amostra
gotejará no recipiente e não se mostrará aglutinada ou filamentosa.

5.1.3 Cor:

 Varia de branco opaco ou opalescente, amarelado purulento, hemorrágico ou róseo.

5.1.4 Ph:

 Ph do sêmen é ligeiramente alcalino de 7,3 a 8,3, pode ser medido, com o uso de uma fita
medidora de pH. Se a reação entre liquido prostático e o seminal for normalmente elevado, o pH
poderá ser mais ácido.

5.1.5 Odor:

 O Odor deve ser característico, semelhante ao de água sanitária.

5.1.6 Coagulação:

 Deve ser avaliada imediatamente após a coleta. A amostra é ejaculada em forma de


coágulo, deve-se observar em quanto tempo esse coagulo é desfeito. Qualquer aparência
anormal do liquido como presença de sangue, pigmentação, grande turvação que pode ser devida
á presença de leucócitos, também deve ser registrada nesse momento.

6.0 Exames Microscópicos:

 motilidade; vitalidade; concentração e morfologia dos espermatozoides.

6.1.1 Concentração dos espermatozoides:

 Deve-se colocar 10ul da amostra na câmara de makler e observar ao microscópio com a objetiva
de 20x.
 Contam-se os espermatozoides que estão em uma coluna e multiplica por 1000.000 ou todas as
colunas e multiplica por 100.000.

6.1.2 Motilidade:

 Deve-se realizar contagem diferencial entre espermatozoides rápidos, lentos, não progressivos
e imóveis.

6.1.3 Vitalidade:

 Deve-se preparar uma lâmina com os corantes eusina e nigrosina, proceder a leitura da mesma
em microscópio com aumento de 100x. É realiza da uma contagem diferencial entre
espermatozoides mortos e vivos.

6.1.4: Morfologia:

6.1.4.2 Morfologia convencional:

 Realiza-se uma contagem diferencial entre espermatozoides normais e anormais segundo critérios da
OMS 3ª Ed.

6.1.4.3 Morfologia estrita de krunger:

 Realiza-se uma contagem Diferencial entre espermatozóides normais e anormais ( Defeitos


de cabeça, cauda e peça intermediária), segundo critérios de krunger (OMS 4ª Ed).
6.2 Contagem de leucócitos e hemácias:

 Deve-se colocar 10ul da amostra na câmara de makler e observar ao microscópio com a objetiva
de 20x.
 Contam-se os leucócitos/hemácias que estão em uma coluna e multiplica por 1000.000 ou todas
as coluna e multiplica por 100.000.

6.3 Exame do Sêmen em paciente vasectomizado:

 Nas amostras colhidas pós-vasectomia, é importante verificar a presença de


espermatozóides. O tempo necessário para a ocorrência da esterilidade completa pode variar de
um paciente para outro, por isso não é raro encontrar espermatozóides viáveis em pacientes
vasectomizados. Normalmente, as amostras são examinadas em intervalos mensais que
começam aos 2 meses após a vasectomia e continuam até que 2 amostras mensais
consecutivas dos espermatozóides no sêmen indiquem a eficácia do método (vasectomia).

7.0 Resultados:

7.1 Unidade de Medida:

% percentual

7.2 Valores de Referência:

 Volume: VR: 2,0 a 5,0 ml


 pH VR:7,2 a 8,0
 Tempo duração da coagulação (37ºC) VR: até 60 minutos.
 Contagem: VR: superior a 20 milhões
 % de espermatozóides vivos: VR: acima de 75%
 Normais: VR: acima de 30%
 Formas vivas VR: superior a 75%
 Rápida progressiva RV: superior a 20%

Referencia Bibliográficas:

OMS. Manual de Laboratório para o Exame do Sêmen Humano e Interação Esperma-Muco


Cervical; 3° ed. Santos, 1994.

PIVA, S. Espermograma, Análise e Técnicas. 6° ed. Santos, São Paulo, 1985.


SETOR DE UROANÁLISE E LÍQUIDOS CORPORAIS – O biomédico do setor
em questão faltou e você assumiu o setor. Na rotina, apareceu o exame abaixo com
pedido de urgência para liberação.

PACIENTE: 1029876-21 IDADE: 56 a SEXO: M


SOLICITAÇÃO: EAS
OBSERVAÇÕES: histórico de alcoolismo e teste positivo para o vírus da hepatite C, realizando
exames no laboratório após ter sido atendido na emergência do hospital devido a mal-estar geral,
dilatação abdominal e icterícia a nível ocular facilmente visível.

Resultados do Exame físico-químico:


Densidade: 1.020
pH: 6,0
Proteínas: 2+
Glicose: Traços
C. cetônicos: Negativo
Hemoglobina: Traços
Esterase leucocitária: 1+
Nitrito: Negativo
Bilirrubina: 3+
Urobilinogênio: Excesso
Destaque na microscopia

Como seria a liberação do resultado microscópico com foco nas estruturas destacadas e
no método de observação?
R: Pelos resultados visto no microscópio podemos ver cilindros hialinos, pois no
resultado do exame fisíco-químico notamos presença de proteína associamos a
ocorrência de proteinúria, e normalmente tem uma proteína que faz com que
apareça esse tipo de cilindro, e seria um em contraste, outro a fresco e outro em
corante.
SETOR DE MICROBIOLOGIA - O biomédico do setor de microbiologia pede a sua
ajuda na liberação/interpretação do exame abaixo:

PACIENTE: 1057126-21 IDADE: 18 a SEXO: M


SOLICITAÇÃO: BACILOSCOPIA DE ESCARRO - BAAR
AMOSTRA 1: AMOSTRA 2: AMOSTRA 3: OBSERVAÇÕES:
22/03/2021 23/03/2021 24/03/2021 N

Amostra 1
Campo 1 Campo 2 Campo 3

Amostra 2
Campo 1 Campo 2 Campo 3

Amostra 3
Campo 1 Campo 2 Campo 3
R: Na Amostra 1, vemos que em nenhum dos campos constam algum bacilo de
tuberculose, sendo assim, a amostra 1 ela é negativa.
Na Amostra 2, já podemos notar nos campos constando os bacilos de tuberculose,
sendo assim positivo.
Na Amostra 3, também não notamos algum bacilo de tuberculose sendo assim
considerada negativa.

SETOR DE PARASITOLOGIA: Você recebeu novos estagiários no setor de


parasitologia. Ao final da rotina, você preparou uma lâmina para eles analisarem e pediu
que eles destacassem algumas estruturas que eles julgassem ser de parasitos intestinais.
Na lâmina eles apontaram as estruturas abaixo. Comente sobre cada uma e, caso haja
outras estruturas importantes, ressalte.
Campo 1

Campo 2
R: No campo 1, podemos notar um cisto de Entamoeba coli. A E. coli é uma bactéria
naturalmente encontrada no intestino das pessoas, mas elas sendo encontradas em
grandes quantidades ela é infectada por uma E. coli diferente surgindo então alguns
sintomas intestinais, como diarreia, dor abdominal e enjoos, apesar das infecções
intestinais por Escherichia coli serem comuns, essas bactérias também causa infecções
urinárias.

No Campo 2, podemos notar leveduras,

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