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BASES

FARMACOLÓGICAS
E INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
NA ESTÉTICA

Vanessa Rodrigues Nicolau Torres


Fármacos e
hiperpigmentação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever a hiperpigmentação e os possíveis fatores desencadeantes.


 Explicar o mecanismo de ação dos fármacos utilizados no tratamento
de hiperpigmentação.
 Identificar os fármacos causadores da hiperpigmentação.

Introdução
Neste capítulo, você vai estudar os distúrbios que ocorrem devido ao
aumento da produção de melanina — a chamada hiperpigmentação. A
hiperprodução de melanina pode ser desencadeada por alguns fatores,
como hormonais, ambientais e genéticos, sendo os principais deles:
melasma, efélides, hipercromia periorbital e hipercromia pós-inflamatória.
Algumas medidas são adotadas para a prevenção do aparecimento
desses distúrbios. Há também alguns medicamentos utilizados no tra-
tamento, visando a melhorar o aspecto ou mesmo eliminar a hiperpig-
mentação. No entanto, é necessário atenção especial aos medicamentos
que podem causar a hiperpigmentação como reação adversa.
Assim, neste capítulo, você vai estudar um pouco mais sobre esses
distúrbios, verificando quais são os mais comuns entre a população.
Você vai verificar quais são os fatores desencadeantes da hiperpigmen-
tação, vai compreender o mecanismo de ação dos fármacos utilizados
no seu tratamento e vai identificar os fármacos que podem causar a
hiperpigmentação.
2 Fármacos e hiperpigmentação

1 Fatores desencadeantes da hiperpigmentação


A pele é uma membrana de camada dupla que reveste todo o corpo; sua ori-
gem é embriológica ectodérmica e mesodérmica. Trata-se de uma estrutura
complexa composta de três camadas de tecidos: a epiderme, a derme e a
hipoderme (Figura 1). A epiderme é a camada superficial, que não possui vasos
sanguíneos e cujas células se renovam a cada quatro semanas. A derme é uma
camada conjuntiva, que possui estruturas vasculares e nervosas, glândulas
sebáceas e sudoríparas e folículo piloso. Por fim, a hipoderme é a camada
mais profunda, vascularizada e composta de tecido adiposo (BARBOSA,
2011 RIVITTI, 2018).

Terminações
nervosas
Rede livres
vascular Corpúsculo
subpapilar de Meissner

Glândula Epiderme
sebácea
Camada córnea
Camada granulosa Derme
Camada malpighiana
Camada basal
Papila dérmica
Músculo eretor Hipoderme
do pelo
Glândula
sudorípara Corpúsculo
écrina de Ruffini
Corpúsculo
Glândula Rede de Pacini
Pelo
sudorípara vascular
apócrina subcutânea

Figura 1. Estrutura da pele.


Fonte: Adaptada de Rivitti (2014).

A pele desempenha diversas funções, entre elas: formar uma barreira de


proteção que reveste nosso corpo; função imunológica; produção de mela-
nina; síntese de vitamina D; regulação térmica; proteção contra traumatismo;
composição estética (SOURTOR; HORDINSKY, 2015). Dentre as funções
citadas, destacaremos a função de produção de melanina, que é um polímero
pigmentado, de cor marrom escuro, capaz de absorver radiação ultravioleta.
A melanina é sintetizada nas células chamadas melanócitos, as quais se ori-
ginam ainda no embrião, entre a 12ª a 14ª semana de vida intrauterina. Eles
apresentam citoplasma globoso e se originam da crista neural, migrando para
Fármacos e hiperpigmentação 3

a pele logo após o fechamento do tubo neural (JUNQUEIRA; CARNEIRO,


2008; MIOT et al., 2009).
Nos seres humanos, as diferenças de pigmentação da pele não dependem
do número de melanócitos, mas da capacidade funcional dessas células. No
interior dos melanócitos, há organelas, entre elas, os melanossomos, nos
quais ocorre a síntese e a deposição de melanina. Os indivíduos com pele
mais escura apresentam melanossomos maiores dispersos no citoplasma dos
queratinócitos; já em indivíduos com pele clara, os melanossomos são menores
e menos dispersos, conforme Junqueira e Carneiro (2008) e Rivitti (2018).
O controle da produção da melanina ocorre por três fatores (RIVITTI, 2018):

 genéticos, que ocorrem devido às variações raciais e patológicas, como


o albinismo;
 ambientais, que interferem por meio da energia radiante ambiental e
de substâncias químicas sobre a pele; e
 hormonais fisiológicos.

A produção de melanina no interior dos melanócitos ocorre a partir da


tirosina, com a participação da enzima tirosinase, a qual transforma a tirosina
em 3,4-di-hidroxifenilalanina (dopa) e esta em dopa-quinona; após várias
transformações, ela se converte em melanina e, então, é armazenada nos
melanossomos, conforme Junqueira e Carneiro (2008) e Rivitti (2018). A
deficiência de tirosinase está associada ao albinismo, enquanto a ausência
de melanócitos está associada ao vitiligo (SOUTOR; HORDINSKY, 2015).
A falta ou o excesso de pigmento (hipercromia ou hipocromia) pode causar
estresse psicológico nos indivíduos que são afetados por esses distúrbios. A
hiperpigmentação é uma desordem que ocorre a partir de elevadas concen-
trações de melanina (CHOI et al., 2003). Existem várias manifestações, e, a
seguir, serão apresentadas as principais.

Melasma
O melasma é um distúrbio caracterizado pela presença de máculas acastanhadas
simétricas na face, geralmente nas regiões malar, frontal, superior labial e
masseterina, que acomete principalmente mulheres em idade fértil. Alguns
fatores de risco são: histórico familiar, exposição à radiação ultravioleta
(UV), gravidez, fatores hormonais e uso de contraceptivos orais (COSTA et
al., 2010; RIVITTI, 2018).
4 Fármacos e hiperpigmentação

A fisiopatologia do melasma não está totalmente elucidada, mas se sabe


que a exposição à radiação UV, além de estimular os melanócitos, ativa de-
terminadas citocinas, entre elas o hormônio α-estimulador de melanócitos.
Adicionalmente, a exposição solar leva à peroxidação dos lipídios da membrana
celular e, consequentemente, à formação de radicais livres, que vão estimular
uma hiperprodução da melanina, promovendo a hiperpigmentação. Outro
fator é a influência hormonal, pois há elevada frequência dessa afecção em
gestantes e em mulheres que fazem terapia de reposição hormonal (COSTA
et al., 2010; RIVITTI, 2018).
Na Figura 2, é possível observar as características do melasma, com a
presença de máculas castanhas na região centrofacial, malar e mandibular.

Figura 2. Melasma na região centrofacial.


Fonte: Sourtor e Hordinskyi (2015, p. 210).
Fármacos e hiperpigmentação 5

O tratamento do melasma tem como objetivo prevenir a ocorrência de mais


pigmentação por meio de medidas farmacológicas e físicas, a fim de clarear
o local afetado. Além disso, os fatores desencadeantes do melasma devem
ser afastados, como o uso de alguns contraceptivos. Independentemente do
tratamento escolhido, os portadores de melasma devem evitar a exposição
solar e fazer uso de fotoprotetores, bem como de roupas protetoras, e evitar
a exposição ao sol (MIOT et al., 2009; SOURTOR; HORDISNKY, 2015).
No Quadro 1 estão descritos os medicamentos tópicos utilizados no
tratamento dessa patologia. Mais adiante no capítulo, abordaremos esses
tratamentos.

Quadro 1. Medicamentos utilizados no tratamento de melasma

Medicamento Posologia Observações

Hidroquinona: Duas vezes ao dia Efeitos colaterais:


 Fórmulas a 2% nas áreas afetadas irritação da pele
vendidas sem receita (particularmente
médica quando associada à
 Fórmulas a 4% tretinoína e aos ácidos
apenas com α-hidroxi) e ocronose
prescrição (rara); categoria C para
uso em gestantes;
eficácia moderada

Creme triplo Uma vez ao dia na Efeitos colaterais:


(fluocinolona acetonida hora de dormir irritação da pele,
a 0,01%, hidroquinona a principalmente pela
4%, tretinoína a 0,05%): tretinoína; categoria C
apenas com prescrição para uso em gestantes;
é o medicamento
mais eficaz

Ácido kójico 1 a 4%: Duas vezes ao dia Efeitos colaterais:


todos os produtos são nas áreas afetadas irritação da pele
vendidos sem receita e risco de alergia;
eficácia moderada

Ácido azelaico 15 a 20%: Duas vezes ao dia Efeitos colaterais:


apenas com prescrição nas áreas afetadas irritação da pele;
categoria B para
uso em gestantes;
eficácia moderada

Fonte: Adaptado de Sourtor e Hordinsky (2015).


6 Fármacos e hiperpigmentação

Hiperpigmentação pós-inflamatória
A hipercromia pós-inflamatória ocorre após processos inflamatórios, tanto na
epiderme como na derme. Independentemente da causa, após esse período,
ocorrem manchas hipercrômicas (Figura 3); essas hipercromias são mais
intensas e duradouras. O escurecimento da pele, que aparece após o aumento
da pigmentação por melanina, ocorre após trauma, dermatose inflamatória ou
pelo uso de alguns medicamentos, fatores esses capazes de aumentar a libe-
ração de mediadores da inflamação, levando, assim, à liberação de melanina
(SOURTOR; HORDINSKY, 2015).

Figura 3. Hiperpigmentação pós-inflamatória.


Fonte: Wolff et al. (2019, p. 291).
Fármacos e hiperpigmentação 7

No artigo disponível no link a seguir, você vai aprender sobre os tratamentos utilizados
para a hipercromia pós-inflamatória e vai conferir quais são as formulações clareadoras
utilizadas.

https://qrgo.page.link/gPjER

Efélides
As efélides ou sardas são manchas pigmentadas castanho-claras ou escuras
(Figura 4), com diâmetro de 2 a 4 mm, que surgem após exposição actínica
e após exposição solar. Elas têm caráter hereditário e, geralmente, acometem
indivíduos com pele clara e cabelos loiros ou vermelhos. São causadas pelo
excesso de melanina, pigmento que dá cor à pele, provavelmente devido a
fatores genéticos. As efélides aparecem pela exposição continuada da pele
ao sol; assim, atinge locais mais expostos a queimaduras solares, como face,
antebraços, braços, ombros e tronco (RIVITTI, 2018).
O tratamento mais importante é o preventivo, isto é: evitar exposição à
radiação UVA e UVB e utilizar fotoprotetores. O tratamento farmacológico
pode ser feito com o uso de hidroquinona 4%, no período da manhã, e ácido
retinóico à noite, segundo Rivitti (2018). Mais adiante neste capítulo, abor-
daremos esses tratamentos.
8 Fármacos e hiperpigmentação

Figura 4. Efélides na face.


Fonte: Rivitti (2018, p. 371).

Hiperpigmentação periorbicular
A hiperpigmentação periorbicular, conhecida popularmente como olheira,
é uma hipercromia complexa com causa multifatorial. A hiperpigmentação
acomete, com maior frequência, mulheres morenas; no entanto, pode ser
desencadeada também em homens e em qualquer idade. É de forma bilateral
e simétrica, ao redor da região dos olhos, podendo um olho ser mais com-
prometido do que o outro, conforme apontam Soutor e Hordinsky (2015) e
Oliveira e Paiva (2016).
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD, 2010), a hipercromia
se dá devido ao aumento de melanina na epiderme das pálpebras e, também,
devido a outros fatores. A espessura muito fina da área do entorno dos olhos
e o excesso de vascularização subcutânea podem tornar a região periorbicular
Fármacos e hiperpigmentação 9

visivelmente mais escura do que o restante da pele. Somados a isso, o histórico


familiar, o excesso de exposição solar e a hiperpigmentação pós-inflamatória
são fatores associados ao desenvolvimento ou à piora dos quadros de hiper-
pigmentação periorbicular (OLIVEIRA; PAIVA, 2016; SBD, 2010).

2 Fármacos utilizados no tratamento da


hiperpigmentação
Considerado um fenômeno incômodo a muitas pessoas, as populares olheiras,
quando são desencadeadas e não são tratadas, podem agravar-se. Além dos
fatores preventivos, alguns medicamentos são utilizados para o tratamento e
a prevenção da hiperpigmentação. Vamos agora abordar os principais deles.

Hidroquinona
A hidroquinona é um despigmentante que apresenta efeito inibitório da me-
lanogênese, promovendo uma competição eficaz com a tirosina pela enzima
tirosinase. Assim, a melanogênese é afetada devido à interrupção na formação
de melanina, causando, consequentemente, o clareamento da pele (SOUTOR;
HORDINSKY, 2015; HIDROQUINONA, 2017). É indicada para o clareamento
gradual de melasmas, sardas, melanose solar e outras condições em que ocorre
hiperpigmentação cutânea por produção excessiva de melanina (SOUTOR;
HORDINSKY, 2015; HIDROQUINONA, 2017).
Alguns produtos comerciais associam hidroquinona com fotoprotetores,
que auxiliam a diminuir a ação danificadora da luz sobre a pele; no entanto,
não devem ser utilizados como protetor solar (SOUTOR; HORDINSKY, 2015;
HIDROQUINONA, 2017). A posologia indicada é a aplicação de uma camada
fina de hidroquinona duas vezes ao dia na área a ser tratada.

Ácido retinóico
O ácido retinóico, ou tretinoína, age sobre a hiperpigmentação da pele por meio
de um mecanismo que ainda precisa ser completamente elucidado. Segundo
Magalhães et al. (2011), há ações despigmentantes associadas ao seu uso, como:

 dispersão dos grânulos do pigmento nos queratinócitos;


 interferência na transferência dos melanossomos;
 aceleração do turnover celular;
10 Fármacos e hiperpigmentação

 inibição da produção da tirosinase e da melanogênese, causando, assim,


a redução da pigmentação.

Nas apresentações em creme ou gel, pode ser utilizado duas vezes ao dia
sobre a área hiperpigmentada (VITACID, 2019).

Ácido kójico
O ácido kójico (5-hidróxi-2-hidroximetil-4H-piran4-ona) é um potente despig-
mentante que atua em vários níveis no processo de hiperpigmentação, inibindo
a enzima tirosinase, com a consequente diminuição da síntese de melanina.
Ele não provoca irritação, não é citotóxico e não causa fotossensibilização
— assim, pode ser usado durante o dia (GONCHOROSKI; CORRÊA, 2005).
É indicada a aplicação duas vezes ao dia na área a ser tratada, sendo os
efeitos despigmentantes observados em torno de duas a quatro semanas ao
longo do tratamento. Após seis meses de uso contínuo, é possível observar
resultados mais evidentes; no entanto, esses períodos variam entre os pacientes
(GONCHOROSKI; CORRÊA, 2005).

Ácido glicólico
O ácido glicólico é um α-hidroxiácido extraído da cana-de-açúcar, usado
no tratamento de hipercromias, devido a seu efeito esfoliativo e redutor da
pigmentação excessiva. É utilizado em concentrações de 5% a 30%, sendo
encontrado em soluções, géis ou cremes. Em concentrações mais elevadas, é
utilizado no peeling e provoca epidermólise em alguns minutos, a depender
do tipo e da espessura da pele (GONCHOROSKI; CORRÊA, 2005).

3 Fármacos causadores da hiperpigmentação


A combinação perigosa de alguns medicamentos pode deixar a pele mais
sensível à luz solar e provocar, dessa forma, o aumento na produção de me-
lanina. Somadas a isso, as alterações pigmentares podem ser desencadeadas
devido às reações adversas a medicamentos. Os fármacos que com maior
frequência desencadeiam a hiperpigmentação são: clofazimina, clorpromazina,
antimaláricos, tetraciclinas, hidantoína e contraceptivos orais (AZULAY;
AZULAY-ABULAFIA, 2013).
Fármacos e hiperpigmentação 11

No uso prolongado de medicamentos como fenotiazinas, usados em trata-


mentos longos para algumas psicoses, a substância pode depositar-se na pele,
produzindo uma coloração cinza escura. De maneira similar, os antimaláricos,
como a cloroquina, quando usados por longos períodos, desencadeiam o
aparecimento de manchas de coloração cinza ou amarelada (FIGUEIREDO,
2008). A hidantoína (anticonvulsivante) é outro fármaco que, quando utilizado
por períodos prolongados, pode desencadear pigmentação típica do melasma
em indivíduos do sexo feminino, assim como os contraceptivos hormonais.
Os corticosteroides, tanto os que são usados a nível sistêmico como a nível
tópico, podem desencadear reações cutâneas que tornam a pele mais fina e
frágil, tornando-a mais sensível aos efeitos da luz solar (fotossensível), assim
como tetraciclinas, sulfamidas e clorotiazida. Esses fármacos não desencadeiam
imediatamente as reações cutâneas, contudo, uma posterior exposição solar
pode levar a pele a ficar avermelhada ou mais pigmentada (FIGUEIREDO,
2008). A ciclofosfamida pode causar, como uma de suas reações adversas, a
hiperpigmentação generalizada, a qual desaparece após algumas semanas de
suspensão do uso (BRESSAN et al., 2010).

Fatores hormonais
Os hormônios, quando liberados na circulação sanguínea a partir de glândula
ou órgão, regulam diversas atividades fisiológicas, controlando, assim, funções
endócrinas. Os hormônios estrogênio e progesterona estimulam a produção
de melanina; assim, frequentemente, quando os níveis desses hormônios
estão aumentados, há aumento de pigmentação cutânea (melasma) (RODRI-
GUES, 2014). De forma análoga, a terapia hormonal, como nos métodos
contraceptivos contendo esses hormônios, pode desencadear as tão temidas
hiperpigmentações faciais.

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WOLFF, K. et al. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2019.
Fármacos e hiperpigmentação 13

Leitura recomendada
COSTA. A. et al. Avaliação da melhoria na qualidade de vida de portadoras de me-
lasma após uso de combinação botânica a base de Bellis perennis, Glycyrrhiza glabra, e
Phyllanthus emblica comparado ao da hidroquinona, medido pelo MELASQol. Surgical
& Cosmetic Dermatology, v. 3, n. 3, 2011.

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