Brazilian Songbook Online Popular 04

PARTITURAS BRASILEIRAS ONLINE
brazilian international songbook online
música Popular
Popular music
música Popular
musique Populaire
4
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4
Presidente da República
Michel Temer
Ministro da Cultura
Sérgio Sá Leitão
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES | FUNARTE

Presidente
Stepan Nercessian
Diretor Executivo
Reinaldo Verissimo
Diretor do Centro da Música

Marcos Souza
Coordenação de Comunicação
Camila Pereira
PARTITURAS BRASILEIRAS ONLINE

Brazilian International Songbook Online
Concepção
Marcos Souza
Direção
Marcos Souza, Alexandre Raine, Eulícia Esteves e José Schiller
Coordenação de Produção
Alexandre Raine
Coordenadores
Ricardo Gilly
Roberto Corrêa
Paulo Aragão
Marcelo Jardim
Coordenação Administrativa
Aline Mandriola
Elizabeth Lima
Marcelo Moreira
Editoração Eletrônica
Ricardo Gilly | Gilly Music
Tradutores
inglês: Antonio Cerdeira | Cultura & ARTE
espanhol: Claudia Troncoso | Idioma Espanhol 2.0
francês: Ana Ambrozio / Dr. Diogo N. Costa | (EU)Professor
coordenação: Cultura & ARTE Projetos e Ação Cultural
Parceria
Itamaraty – Ministério das Relações Exteriores
Realização
Coordenação de Música Erudita | Cemus
Centro Empresarial Cidade Nova – Teleporto
Av. Presidente Vargas nº 3.1311 / sala 1804
Cidade Nova – CEP: 20.210-911
Rio de Janeiro – RJ
www.funarte.gov.br
Ministério da Cultura
INDEX
música Popular
Popular music
música Popular
musique Populaire 4
Vol. 1 Vol. 4
Afonso Machado Antonio Adolfo
Antonio Carlos Jobim Delcio Carvalho
Beto Guedes Acervo Digital do Violão Brasileiro
Chiquinha Gonzaga
Edu Lobo & Chico Buarque
Vol. 5
Vol. 2 Violas do Brasil (A–I)
Eduardo Souto
Ernesto Nazareth Vol. 6
Flávio Venturini
Francis Hime & Olivia Hime Violas do Brasil (J–P)
Henrique Alves de Mesquita
Leandro Braga
Vol. 7
Vol. 3 Violas do Brasil (R–Z)
Lô Borges
Mauricio Carrilho
Milton Nascimento
Princípios do Choro
Vander Lee
Zequinha de Abreu
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INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 2 Ernesto Nazareth
• A coleção completa das Partituras brasileiras online está disponível gratuitamente no site
www.funarte.gov.br/partituras-brasileiras-online/
música popular música de concerto

popular music concert music
música popular música de concierto
musique populaire musique de concert
Vol. 1 Vol. 1 Vol. 8

Afonso Machado Adelmo Arcoverde XX Bienal de música contemporânea
Antonio Carlos Jobim Alberto Nepomuceno XXI Bienal de música contemporânea
Beto Guedes Alexandre Guerra XXII Bienal de música contemporânea (A–F)
Chiquinha Gonzaga Alexandre Levy
Edu Lobo & Chico Buarque Vol. 9
Vol. 2 XXII Bienal de música contemporânea (G–M)
Vol. 2 Almeida Prado
Eduardo Souto Carlos Gomes Vol. 10
Ernesto Nazareth Diogo Bazante XXII Bienal de música contemporânea (O–W)
Flavio Venturini
Francis Hime & Olivia Hime Vol. 3 Vol. 11
Henrique Alves de Mesquita Edino Krieger Gustavo Bonin
Leandro Braga Edmundo Villani-Côrtes Harry Crowl
Ernesto Nazareth Marcos Cohen
Vol. 3 Marisa Rezende
Lô Borges Vol. 4 Pauxy Gentil-Nunes
Mauricio Carrilho Francisco Manuel da Silva
Milton Nascimento Fred Andrade Vol. 12
Princípios do Choro Gilberto Mendes Ricardo Petracca
Vander Lee Glauco Velásquez Tim Rescala
Zequinha de Abreu Henrique Oswald Willian Billi
Vol. 4 Vol. 5
Antonio Adolfo João de Deus Castro Lobo
Delcio Carvalho José Joaquim E. Lobo de Mesquita
Acervo do Violão Brasileiro José Maurício Nunes Garcia banda de música
concert band
Vol. 5 Vol. 6
banda de concierto
Violas do Brasil (A–I) Leopoldo Miguez
Luciano Gallet orquestre d’harmonie
Vol. 6 Luís Álvares Pinto
Violas do Brasil (J–P) Manoel Dias de Oliveira Vol. 1
Marco César Série música brasileira para banda
Vol. 7
Violas do Brasil (R–Z) Vol. 7 Vol. 2
Marcos F.M. Série repertório de ouro das bandas de música do Brasil
Rodolfo Coelho de Souza
Sérgio Campelo Vol. 3
Sigismund Neukomm Série hinos do Brasil
Um songbook de ideias
A
música brasileira é uma das mais preciosas do mundo. São mais de 400 ritmos catalogados! Uma diversidade
impressionante que não se justifica somente pelas dimensões continentais do Brasil, mas também pelo encontro
que aqui se deu entre diferentes povos, resultando nesta cultura valiosa e respeitada em todo o planeta!
Toda uma literatura original para bandas presentes nos municípios de todo o Brasil. Uma produção de música
de concerto sem paralelos em toda a América Latina.
E é desse caldo cultural brasileiro que contamos com nomes como Antonio Adolfo, Canhoto, Delcio Carvalho,
Ernesto Nazareth, Henrique Annes, Jean Charnaux, Lula Galvão, Marcello Gonçalves e outros para esta coleção que
integra a segunda leva de partituras da música popular brasileira e conta com uma infinidade de nomes que atravessa-
ram fronteiras e ganharam o mundo! Temos também Tim Rescala, preciosas partituras da Bienal Contemporânea e de
compositores de Bandas como Anacleto de Medeiros. Além do fato inédito de reunir diversas partituras de viola caipira,
capitaneadas e muito bem pontuadas pelo grande pesquisador Roberto Corrêa. Nomes como Paulo Freire, Ivan Vilela,
Marcus Ferrer, Fernando Deghi, André Siqueira, Afonso Villasanti, Fred Andrade, Fabiola Mirella, Cacai Nunes, Marco
Pereira e o próprio Roberto Correa... entre tantos outros.
Por outro lado, lembro que quando eu cursava o mestrado na universidade Codarts em Rotterdam, acompanhei
os percalços de estudantes de vários países para ter acesso a partituras de música brasileira. Eu mesmo vivi essa mesma
aventura ao buscar uma partitura da bela Viola Fora de Moda do Edu Lobo para uma amiga estudante de canto, que de-
veria participar de uma atividade do curso na qual eu faria o acompanhamento ao piano. Naquele momento pensei: “Por
que não temos acesso fácil a um songbook ou a informações necessárias para se conseguir partituras de uma das músicas
mais tocadas e escutadas no mundo?”
Isso aconteceu em 2011, e me motivou a montar uma roda de choro na Holanda, na qual eu era o único brasilei-
ro: o trombonista era islandês; os cavaquinistas, finlandês e holandês; o violonista, argentino; o percussionista, alemão...
E todos ávidos em conhecer mais e mais a música brasileira!
O tempo passou e ao assumir a direção do Centro da Música da FUNARTE, me lembrei dessa experiência com
músicos estrangeiros e entendi que havia chegado o momento de, com apoio do Itamaraty, fazer um songbook online
com acesso gratuito, para que todas as nossas embaixadas e consulados divulgassem a nossa música, disponibilizando
um link para os estudantes de escolas e conservatórios de todo o mundo!
O sonho se torna agora realidade! E para dar continuidade ao Songbook Online Internacional da FUNARTE,
convidei uma equipe de primeira, como o violeiro, compositor e pesquisador Roberto Corrêa, o professor e perito em
bandas de música Marcelo Jardim, o experiente editor Ricardo Gilly, meus companheiros de caminhada no CEMUS: José
Schiller, Alexandre Raine e Eulicia Esteves.
Entendo esta iniciativa como um começo, não só de mapeamento e disponibilização, mas também, de promoção
da música brasileira no exterior por meio das partituras e das parcerias com instituições, editoras e compositores, que são
fundamentais neste processo.
Agora é com vocês estudantes, músicos e amantes de nossa música rica e diversa! Se deliciem! Seja qual for sua
preferência: das bandas de música aos ritmos contagiantes; da música de concerto às trilhas sonoras! Toquem e divul-
guem a música brasileira! Mergulhem nesta infinidade de sabores musicais tropicais!
Agradecemos a todos que acreditaram no projeto e autorizaram gratuitamente a publicação das partituras no
Songbook Internacional online.
E que ele tenha longa vida para que a nossa música seja também a música de todos os povos!
Marcos Souza
Diretor do Cemus / Funarte / Minc
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A songbook of ideas
B
razilian music is one of the most precious in the world. There are over 400 cataloged rhythms! An impressive diver-
sity that is not justified only by Brazil’s continental dimensions, but also by the encounter among different peoples
that has taken place here, resulting in this valuable culture, respected throughout the world!
All this original literature for bands present in municipalities throughout Brazil. An unparalleled concert music
production throughout Latin America.
And it is from this Brazilian cultural melting pot that Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento, Elis And
it is from this Brazilian cultural melting pot that we count on names such as Antonio Adolfo, Canhoto, Delcio Carvalho, Er-
nesto Nazareth, Henrique Annes, Jean Charnaux, Lula Galvão, Marcello Gonçalves, and others for this collection that is part
of the second batch of Brazilian popular music scores, and has a multitude of names that crossed borders and conquered the
world! We also have Tim Rescala, precious scores of the Biennial of Brazilian Contemporary Music, and composers for Bands
such as Anacleto de Medeiros. In addition to the unprecedented fact of gathering several scores for viola caipira (Brazilian
country guitar), commanded and very well commented by the great researcher Roberto Corrêa! This collection includes Paulo
Freire, Ivan Vilela, Marcus Ferrer, Fernando Deghi, André Siqueira, Afonso Villasanti, Fabiola Mirella, Cacai Nunes, Marco
Pereira and Roberto Correa himself ... among many others.
On the other hand, I remember that, when I was studying for a master’s degree at Codarts University in Rotterdam,
I could see the difficulties students from various countries had when they tried to get access to Brazilian music scores. I my-
self experienced this same adventure when I searched for the score of Edu Lobo’s beautiful Viola Fora de Moda for a singing
student friend, who was supposed to participate in a course activity in which I would play the piano.
At that moment I thought, “Why don’t we have easy access to a songbook or the necessary information to get scores of one of
the most played songs in the world?”
This happened in 2011 and it motivated me to set up a Choro group in Holland, in which I was the only Brazilian:
the trombonist was Icelandic; the cavaquinho players, Finnish and Dutch; the guitarist, Argentinian; the percussionist, Ger-
man... And all eager to learn more and more about Brazilian music!
Time went by and, when I became the head of FUNARTE’s Music Center (CEMUS), I remembered that experi-
ence with foreign musicians and understood that the time had come to, with the support of the Brazilian Foreign Relations
ministry, make an online songbook with free access, so that all our embassies and consulates could disseminate our music,
providing a link to students from schools and conservatories around the world!
The dream now becomes real! And to carry FUNARTE’s online International Songbook forward, I invited a first-
rate team, such as guitarist and researcher Roberto Corrêa, professor and band expert Marcelo Jardim, experienced editor
Ricardo Gilly, and my CEMUS fellows: José Schiller, Alexandre Raine and Eulicia Esteves.
I think of this initiative as a beginning, not only of mapping and availability, but also of promotion of Brazilian
music abroad by means of the scores now available and partnerships with institutions, publishers and composers, which are
fundamental in this process.
Now it’s up to you, students, musicians and lovers of our rich and diverse music! Enjoy! Whatever your preference
may be, from music bands to contagious rhythms; from concert music to soundtracks, play and spread Brazilian music! Im-
merse yourselves in this myriad of tropical musical flavors!
We thank all those who believed in the project and gratuitously authorized the publication of their scores in our
online International Songbook. May it have a long life so that our music can also be the music of all peoples!
Marcos Souza
Director – Cemus/Funarte/Minc
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Un songbook de ideas
L
a música brasileña es una de las más preciosas del mundo. ¡Son más de 400 ritmos catalogados! Una diversidad impre-
sionante que no se justifica solamente por las dimensiones continentales de Brasil, pero también por el encuentro que
aquí se ha dado entre diferentes pueblos, resultando en esta cultura valiosa y respetada ¡en todo el mundo!
Toda una literatura original para bandas presentes en los municipios de todo Brasil. Una producción de música de
concierto sin paralelos en toda América Latina.
Y es de esa esencia cultural brasileña que contamos con nombres como: Antonio Adolfo, Canhoto, Delcio Carvalho,
Ernesto Nazareth, Henrique Annes, Jean Charnaux, Lula Galvão, Marcello Gonçalves, y otros, para esta colección que in-
tegra la segunda parte de partituras de la música popular brasileña, y cuenta con una infinidad de nombres que cruzaron
fronteras y conquistaron ¡el mundo! Tenemos también a Tim Rescala, preciosas partituras de la Bienal Contemporánea, y de
compositores de Bandas como: Anacleto de Medeiros. Además del hecho que sea inédito, reunir diversas partituras de guita-
rra caipira capitaneadas y muy bien puntuadas por el gran investigador, ¡Roberto Corrêa! Nombres como: Paulo Freire, Ivan
Vilela, Marcus Ferrer, Fernando Deghi, André Siqueira, Afonso Villasanti, Freridio, Fabiola Mirella, Cacai Nunes, Marco
Pereira y el propio Roberto Correa... entre otros.
Por otro lado, recuerdo que cuando cursaba la maestría en la universidad Codarts en Rotterdam, acompañé las
dificultades de estudiantes de varios países para tener acceso a partituras de música brasileña. Yo mismo he vivido, esa mis-
ma aventura al buscar una partitura de la bella Viola Fora de Moda, de Edu Lobo para una amiga estudiante de canto, que
debería participar de una actividad del curso en el cuál yo haría el acompañamiento en el piano.
En aquel momento pensé: “¿Por qué no tenemos acceso fácil a un songbook o a informaciones necesarias para conseguir
partituras de una de las músicas más tocadas y escuchadas en el mundo?”
Eso ha pasado en 2011 e, incluso, me ha motivado a montar una rueda de choro en Holanda, en la cual era el único
brasileño: el trombonista era islandés; los cavaquinistas, finlandés y holandés; el violinista, argentino; el percusionista, ale-
mán... ¡Y todos entusiastas en conocer más y más la música brasileña!
El tiempo pasó y al asumir la dirección del Centro de Música de FUNARTE, me recordé de esa experiencia con
músicos extranjeros y entendí que había llegado el momento de contar con el apoyo del Ministerio de Relaciones Exteriores
- Itamaraty, para realizar un songbook on-line con acceso gratuito, para que nuestras embajadas y consulados divulgasen
nuestra música, disponibilizando un enlace para los estudiantes de escuelas y conservatorios de todo ¡el mundo!
¡El sueño se vuelve ahora realidad! Y para dar continuidad al Songbook On-line Internacional de FUNARTE, he
invitado a un equipo de primera, como el guitarrista, compositor e investigador Roberto Corrêa, el profesor y experto en ban-
das de música Marcelo Jardim, el experimentado editor Ricardo Gilly, mis compañeros de antaño de CEMUS: José Schiller,
Alexandre Raine y Eulicia Esteves.
Entiendo esta iniciativa como un comienzo, no sólo como un mapeo y disponibilización, sino también, de promoción
de la música brasileña en el exterior por medio de las partituras y de las asociaciones con instituciones, editoras y composi-
tores, que son fundamentales en este proceso.
¡Ahora es con ustedes estudiantes, músicos y amantes de nuestra música rica y diversa! ¡Dedíquense! Sea cual sea
sus preferencias: de las bandas de música a los ritmos contagiosos; ¡de la música de concierto a las bandas sonoras! ¡Toquen
y divulguen la música brasileña! ¡Zambúllanse en esta infinidad de sabores musicales tropicales!
Les agradecemos a todos que creyeron en el proyecto y autorizaron gratuitamente la publicación de las partituras en
el Songbook Internacional online.
¡Y que él tenga una larga vida para que nuestra música sea también la música de todos los pueblos!
Marcos Souza
Director de Cemus/Funarte/Minc
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Un songbook d’idées
L
a chanson brésilienne est l’une de plus précieuses du Monde. Il y a plus de 400 rythmes répertoriés! Une diversité
impressionnante que l’on ne justifie pas que pour la dimension continentale du Brésil, mais aussi par la rencontre de
différents peuples dans le passé, ce qui a produit une culture riche et respectée partout dans le monde ! Il y a toute une
littérature originale pour des groupes de musiciens venus des plusieurs régions du Brésil. Il existe une production de musiques
de concert incomparable en toute l’Amérique Latine.
Et c’est grâce à ce bouillon brésilien que l’on voit des noms tels quels Antonio Adolfo, Canhoto, Delcio Carvalho,
Ernesto Nazareth, Henrique Annes, Jean Charnaux, Lula Galvão, Marcello Gonçalves et dáutres pour cette collection qui
intègre le deuxième ensemble de partitions de musique populaire brésilienne, et compte sur une infinité de noms qui ont tra-
versé des frontières pour devenir célèbres aux quatre coins du monde ! Nous avons aussi Tim Rescala, précieuses partitions
de la Biennale contemporaine et compositeurs de groupes comme Anacleto de Medeiros. En outre, le fait sans précédent de
réunir plusieurs partitions de viola caipira dirigées et très bien enregistrées par le grand chercheur Roberto Corrêa! Des noms
tels que Paulo Freire, Ivan Vilela, Marcus Ferrer, Fernando Deghi, André Siqueira, Afonso Villasanti, Fabiola Mirella, Cacai
Nunes, Marco Pereira et Roberto Correa lui-même ... Parmi dáutres.
Toutefois, quand je préparais un Master à l’Université Codarts à Rotterdam, j’ai suivi de près les difficultés des étu-
diants étrangers pour avoir accès aux partitions de musiques brésiliennes. Et moi-même, j’ai eu du mal à trouver la partition
de la belle chanson Viola Fora de Moda de Edu Lobo. C’était pour aider une amie, étudiante en chant, qui devrait participer
à une activité du cours, dans laquelle je jouerais du piano. A ce moment-là je me suis dit : « Pourquoi n’arrivons-nous pas
à trouver facilement un songbook ou des informations indispensables à propos des partitions de l’une des chansons le plus
jouées au monde ?
C’était en 2011, cette situation m’a motivé à créer un groupe de chanteurs de « choro » au Pays Bas, dans lequel j’étais
le seul Brésilien : le tromboniste était Islandais, les joueurs de « cavaquinhos » étaient Finlandais et Hollandais; le joueur de
guitare, Argentin ; le percussionniste, Allemand… Et tous avaient hâte de connaître de plus en plus la musique brésilienne
! Au fil du temps, comme directeur du « Centro da Música da FUNARTE », je me suis souvenu de cette expérience avec des
musiciens étrangers et j’ai compris que c’était le moment de faire un songbook offrant un accès gratuit en ligne, avec le sou-
tien de l’Itamaraty, pour qui toutes les ambassades et les consulats puissent diffuser notre musique à partir d’un lien pour les
étudiants des écoles et des conservatoires du monde entier !
Enfin le rêve devient réalité ! Et pour continuer le Songbook On-line Internacional da FUNARTE, j’ai invité une
équipe de plus haut niveau, comme le « violeiro », arrangeur et chercheur Roberto Corrêa, le professeur et expert en groupe
de musiciens Marcelo Jardim, l’éditeur très expérimenté Ricardo Gilly, compagnons au CEMUS: José Schiller, Alexandre
Raine et Eulicia Esteves.
J’envisage cette initiative comme le départ, pas seulement de la localisation et des possibilités d’accès aux informa-
tions, mais également de la promotion de la musique brésilienne à l’étranger par le biais des partitions et des partenariats
avec des institutions, des maisons d´éditions et des compositeurs qui sont essentiels dans ce processus.
Maintenant, c’est à vous : étudiants, musiciens et passionnés de notre musique tellement riche et diversifiée ! Profi-
tez-en ! Quelle que soit votre préférence : des groupes des musiciens aux rythmes envoûtants ; de la musique de concert aux
bandes sonores ! Jouez de la musique brésilienne et diffusez-la ! Plongez dans cet univers de la musique tropicale, il y en a
pour tous les goûts !
Merci à tous ceux qui ont contribué à ce projet !
Et qu’il vive pour très longtemps pour que notre musique soit aussi la musique de tous les peuples !
Marcos Souza
Directeur / Cemus/Funarte/Minc
Песенник идей
一本创意歌集
8
Songbook – música popular brasileira
E
m 150 anos de história, a música popular brasileira vem sendo cultivada em todas as regiões do país, nas mais
variadas vertentes estéticas, por milhares de compositores, intérpretes e instrumentistas. E permanece em plena
ebulição, com novos criadores e movimentos aparecendo a cada dia.
Um songbook que tivesse como ambição dar conta por completo desta longa e rica história seria um songbook
de centenas de volumes, de milhares de partituras – sem nenhuma figura de linguagem.
É importante reforçar que este songbook é uma “obra aberta”, que constantemente será enriquecida com no-
vas partituras na (inalcançável) missão de dar voz a tantos personagens, tantas vozes, tantos estilos.
Brevíssimo histórico
A música popular brasileira, formada por influência das culturas africana, europeia e indígena, possui dois gê-
neros que se destacam simbolicamente em sua origem: a modinha, que surge no Brasil por volta do século XVII, com
características da moda portuguesa e da ópera italiana – e o lundu, que foi cultivado por negros escravizados e que
chegou a ser proibido quando o país ainda era colônia portuguesa, por ser considerado “lascivo”.
Em 1900 a influência europeia se mantém nas polcas, valsas e tangos brasileiros, e começam a surgir novas manifesta-
ções populares de herança africana como samba de roda, folia de reis, maxixe e frevo.
O choro, também compreendido como um modo “chorado” de tocar, veio a se consolidar como gênero na
primeira década do século XX, mas já em 1877, a compositora Chiquinha Gonzaga compôs Atraente, e em 1897, Gaú-
cho ou Corta-Jaca, importantes contribuições a este repertório, que teve Joaquim Antônio da Silva Callado, Anacleto
de Medeiros, Ernesto Nazareth e Pixinguinha como pioneiros.
Em 1917, o compositor Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga, registrou a música Pelo
Telefone, considerado, em meio a polêmicas, o primeiro samba – gênero que nas décadas seguintes ficaria conhecido
no mundo inteiro na voz de Carmem Miranda.
A consagração do samba como gênero acontece por volta de 1920, tendo como principais representantes:
Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Noel Rosa.
Nos anos 1940, o xaxado, um ritmo rural nordestino, ganha uma versão urbanizada, o baião de Luiz Gonzaga,
que passa a receber mais destaque pelo público brasileiro e pela indústria do disco. Em parceria com o médico per-
nambucano José de Souza Dantas Filho, o Zé Dantas, Gonzagão, como era conhecido, compôs obras como a toada A
Volta da Asa Branca, Riacho do Navio e Cintura Fina.
Em 1958 o lançamento o disco do cantor João Gilberto com as músicas Chega de Saudade (Tom Jobim e Vini-
cius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor), marca o surgimento da Bossa Nova. Alguns defendem que o gênero
é uma forma inovadora de tocar samba e outros que a Bossa é diretamente influenciada pelo jazz. A importância do
estilo dentro da música popular brasileira, entretanto, é inegável. Nele sugiram músicas conhecidas mundialmente,
como Garota de Ipanema, Águas de março e Samba de uma nota só.
A partir da década seguinte surgiram outros movimentos musicais como a MPB e os Festivais da Canção,
Tropicália, Clube da Esquina, Jovem Guarda, Novos Baianos, Rock Nacional e, mais recentemente, Axé Music, Rap e
Mangue Beat.
Dorival Caymmi, Tom Jobim, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Ney Matogrosso, Elis Regina, Os
Mutantes, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Chico Buarque são alguns dos artistas que se destacam na segunda meta-
de do século XX.
Este brevíssimo histórico revela um pouco da diversidade de ritmos da música popular brasileira para quem
deseja pesquisar e experimentar sua sonoridade.
As partituras aqui disponibilizadas contam um pouco da história do Brasil por meio sua música.
Fontes:
http://cliquemusic.uol.com.br/ http://sambacarioca.com.br/samba/historia-da-bossa-nova/
http://dicionariompb.com.br/ http://www.blognotasmusicais.com.br/ http://musicabrasilis.org.br/temas/choro
9
Songbook – brazilian popular music
I
n 150 years of history, Brazilian popular music has been cultivated in all regions of the country, in the most varied aesthetic
aspects, by thousands of composers, performers and musicians. And it remains at full blast, with new creators and movements
appearing every day.
A songbook that had the ambition of fully accounting for this long and rich history would have hundreds of volumes, thou-
sands of scores - without any exaggeration.
It is important to emphasize that this songbook is a work in progress, which will be constantly enriched with new scores in its
(unattainable) mission of giving voice to so many characters, so many voices, so many styles.
A very brief history
Brazilian popular music, formed by the influence of the African, European and indigenous cultures, has two genres that
symbolically stand out in its origin: the modinha, which appears in Brazil around the 17th century, with characteristics of the Por-
tuguese moda and the Italian opera; and the lundu, which was cultivated by enslaved black people and was even banned when the
country was still a Portuguese colony, because it was considered “lewd.”
In 1900, the European influence remained in the polkas, waltzes and Brazilian tangos, and new popular manifestations of
African heritage, such as samba de roda, folia de reis, maxixe and frevo, begin to appear.
Choro, also understood as a “weeping” way of playing an instrument, consolidated itself as a genre in the first decade of the
20th century, but composer Chiquinha Gonzaga had written Atraente as early as 1877, and, Gaúcho or Corta-Jaca, in 1897. Both
were important contributions to this repertoire, which had Joaquim Antônio da Silva Callado, Anacleto de Medeiros, Ernesto Naza-
reth and Pixinguinha as pioneers.
In 1917, composer Ernesto Joaquim Maria dos Santos, known as Donga, recorded the song Pelo Telefone, considered, in the
midst of controversy, the first samba – a genre that, performed by Carmen Miranda, would become known worldwide in the following
decades.
Samba’s acclaim as a genre takes place around 1920, with Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô
and Noel Rosa as its main representatives.
In the 1940s, the xaxado, a rural Northeastern rhythm, gets an urbanized version - the baião - by Luiz Gonzaga, who star-
ted to receive more attention from the Brazilian public and the record industry. In partnership with a physician from Pernambuco –
José de Souza Dantas Filho, a.k.a. Zé Dantas – Gonzagão (Big Gonzaga), as he was known, composed toadas such as A Volta da Asa
Branca, Riacho do Navio and Cintura Fina.
In 1958, the release of João Gilberto’s album with the songs Chega de Saudade (by Tom Jobim and Vinicius de Moraes) and
Bim Bom (by João Gilberto himself) marks the appearance of Bossa Nova. Some argue that this genre is an innovative way to play
samba while others say that Bossa Nova is directly influenced by jazz. The importance of this music style within Brazilian popular
music, however, is undeniable. It produced worldwide famous songs such as The Girl from Ipanema, Águas de Março and Samba de
uma Nota Só.
From the 1960s on, other musical movements appeared: MPB (Brazilian Popular Music) and its Song Festivals, Tropicália,
Clube da Esquina, Jovem Guarda, Novos Baianos, Brazilian Rock and, more recently, Axé Music, Rap and Mangue Beat.
Dorival Caymmi, Tom Jobim, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Ney Matogrosso, Elis Regina, Os Mutantes,
Milton Nascimento, Gilberto Gil and Chico Buarque are some of the artists who stand out in the second half of the twentieth century.
This very brief history reveals a bit of the diversity of rhythms in Brazilian popular music to those who want to research and
experience their sonority.
The scores available here tell a bit of the history of Brazil through its music.
Sources:
http://cliquemusic.uol.com.br/
http://sambacarioca.com.br/samba/historia-da-bossa-nova/
http://dicionariompb.com.br/
http://www.blognotasmusicais.com.br/
http://musicabrasilis.org.br/temas/choro
10
Songbook – música popular brasileña
E
n 150 años de historia, la música popular brasileña que ha siendo cultivada en todas las regiones del país, en las más variadas
vertientes estéticas, por miles de compositores, intérpretes e instrumentistas. Y permanece en plena ebullición, con nuevos
creadores y movimientos apareciendo a cada día.
Un songbook que tuviera como ambición, disponer por completo de esta larga y rica historia sería un songbook de centenas de
volúmenes, de miles de partituras – sin ninguna figura de lenguaje.
Es importante reforzar que este songbook es una “obra abierta”, que constantemente será enriquecido con nuevas partituras
con la (inalcanzable) misión de dar voz a tantos personajes, tantas voces, tantos estilos.
Brevísimo histórico
La música popular brasileña, formada por influencia de las culturas: africana, europea e indígena, posee dos géneros que se
destacan simbólicamente en su origen: la moda, que surge en Brasil alrededor del siglo XVII, con características de la moda portugue-
sa y de la ópera italiana – y el lundú, que ha sido cultivado por negros esclavizados y que llegó a ser prohibido cuando el país aún era
colonia portuguesa, por ser considerado “lascivo”.
En 1900 la influencia europea se mantiene en las polcas, valses y tangos brasileños, y comienzan a surgir nuevas manifesta-
ciones populares de herencia africana como: samba de roda, folia de reis, maxixe y frevo.
El choro, también comprendido como un modo “chorado” de tocar, vino a consolidarse como género en la primera década
del siglo XX, pero que, en 1877, la compositora Chiquinha Gonzaga ya había compuesto, Atraente, en 1897, Gaúcho o Corta-Jaca,
importantes contribuciones a este repertorio, que tuvo a Joaquim Antônio da Silva Callado, Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth y
Pixinguinha como pioneros.
En 1917, el compositor Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conocido como Donga, ha registrado la música Pelo Telefone, con-
siderado, en medio a polémicas, la primera samba – género que en las décadas siguientes se quedaría conocido por todo el mundo en la
voz de Carmen Miranda.
La consagración de la samba como género, ha sido alrededor de 1920, teniendo como principales representantes: Pixinguinha,
Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô y Noel Rosa.
En 1940, el xaxado, es un ritmo rural nordestino, gana una versión urbanizada, con el baião de Luiz Gonzaga, que pasa a
recibir más destaque por el público brasileño y por la industria del disco. La asociación con el médico pernambucano José de Souza
Dantas Filho, Zé Dantas, Gonzagão, como era conocido, compuso obras como: la tonada, A Volta da Asa Branca, Riacho do Navio, y
Cintura Fina.
En 1958 el lanzamiento el disco del cantor João Gilberto con las músicas Chega de Saudade (Tom Jobim y Vinicius de Mora-
es) y Bim Bom (del propio cantor), marca el surgimiento de la Bossa Nova. Algunos defienden que el género es una forma innovadora
de tocar samba y otros que la Bossa es directamente influenciada por el jazz. La importancia del estilo dentro de la música popular
brasileña, sin embargo, es innegable. En él, surgieron músicas conocidas mundialmente, como: Garota de Ipanema, Águas de março y
Samba de uma nota só.
A partir de la década siguiente surgieron otros movimientos musicales como la MPB y los Festivales de la Canción, Tropicália,
Clube da Esquina, Jovem Guarda, Novos Baianos, Rock Nacional y, más recientemente, Axé Music, Rap y Mangue Beat.
Dorival Caymmi, Tom Jobim, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Ney Matogrosso, Elis Regina, Os Mutantes, Milton
Nascimento, Gilberto Gil y Chico Buarque son algunos de los artistas que se destacan en la segunda mitad del siglo XX.
Este brevísimo histórico, revela un poco de la diversidad de ritmos de la música popular brasileña para quien desea investigar
y experimentar su sonoridad.
Las partituras aquí disponibilizadas cuentan un poco de la historia de Brasil por medio su música.
Fuentes:
11
Songbook – musique populaire brésilienne
E
n 150 ans d’histoire, la musique populaire brésilienne a été cultivée dans toutes les régions du pays, dans les aspects esthétiques
les plus variés, par des milliers de compositeurs, d’interprètes et de musiciens. Et il reste encore en ébullition, avec de nouveaux
créateurs et mouvements qui apparaissent tous les jours.
Un songbook qui avait pour ambition de rendre pleinement compte de cette longue et riche histoire serait un recueil de
centaines de tomes, de milliers de partitions - sans aucune figure de style.
Il est important de souligner que ce songbook est une ‘oeuvre ouverte’, qui sera constamment enrichie de nouvelles partitions
dans la mission (inaccessible) de donner voix à tant de personnages, tant de voix, tant de styles.
Une brève histoire
La musique populaire brésilienne, formée par l’influence des cultures africaines, européennes et indigènes, a deux genres qui
se distinguent symboliquement dans leur origine: la modinha, qui apparaît au Brésil autour du 17ème siècle, avec les caractéristiques
de la mode portugaise et l’opéra italien - et le lundu, qui était cultivé par les esclaves et qui a été interdit quand le pays était encore une
colonie portugaise, parce qu’il a été considéré «obscène».
En 1900, l’influence européenne est observée dans les polcas, les valses et les tangos brésiliens, et de nouvelles manifestations
populaires du patrimoine africain comme le samba de roda, la folia de reis, le maxixe et le frevo ont commencé à apparaître.
Le choro, également compris comme une manière de «faire l’instrument pleurer», a été consolidé en tant que genre dans la
première décennie du 20ème siècle, mais dès 1877, la compositrice Chiquinha Gonzaga a composé Atraente, et en 1897, Gaúcho ou
Corta-Jaca, importantes contributions à ce répertoire, qui a eu Joaquim Antônio da Silva Callado, Anacleto de Medeiros, Ernesto
Nazareth et Pixinguinha comme précurseurs.
En 1917, le compositeur Ernesto Joaquim Maria dos Santos, surnommé Donga, a enregistré la chanson Pelo Telefone,
considérée, malgré les polémiques, la première samba – genre qui dans les décennies suivantes serait connu mondialement dans la voix
de Carmem Miranda.
La consécration de la samba en tant que genre musical a lieu vers 1920, avec les représentants suivants: Pixinguinha, Donga,
Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô et Noel Rosa.
Dans les années 1940, le xaxado, un rythme rural du Nord-Est du Brésil, a gagné une version urbanisée, le baião, de Luiz
Gonzaga, qui a commencé à recevoir plus d’attention de la part du public brésilien et de l’industrie du disque. En collaboration avec le
médecin de Pernambuco, José de Souza Dantas Filho, plus connu comme Zé Dantas, Luiz Gonzaga, surnommé Gonzaga, a composé
des œuvres telles que A Volta da Asa Branca, Riacho do Navio, e Cintura Fina.
En 1958, la sortie de l’album du chanteur João Gilberto avec les chansons Chega de Saudade (Tom Jobim et Vinicius de
Moraes) et Bim Bom (écrite par João Gilberto) marque la naissance de la Bossa Nova. Certains affirment que ce genre est une nouvelle
façon de jouer de la samba et d›autres disent que la Bossa est directement influencée par le jazz. Cependant, l’importance de ce style
dans la musique populaire brésilienne est irréfutable. On y trouve des chansons connues dans le monde entier, comme Garota de
Ipanema, Águas de março e Samba de uma nota só.
À partir de la décennie suivante, d›autres mouvements musicaux tels que MPB et les Festivais da Canção, Tropicália, Clube
da Esquina, Jovem Guarda, Novos Baianos, Rock Nacional et plus récemment Axé Music, Rap et Mangue Beat.
Dorival Caymmi, Tom Jobim, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Ney Matogrosso, Elis Regina, Os Mutantes,
Milton Nascimento, Gilberto Gil et Chico Buarque sont des artistes qui se distinguent dans la seconde moitié du XXe siècle, pour n’en
citer que quelques-uns.
Cette très brève histoire révèle un peu de la diversité des rythmes de la musique populaire brésilienne pour ceux qui veulent
rechercher et expérimenter leur sonorité.
Les partitions disponibles ici racontent un peu de l’histoire du Brésil à travers sa musique.
Sources:
Популярная бразильская музыка

巴西流行乐
12
partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4
SUMÁRIO / TOC • música popular vol.4 • popular music vol.4
Antonio Adolfo
África Bahia Brasil....................................................... 15 Melos............................................................................. 24
Alegria for all............................................................... 16 Partido leve................................................................... 25
Além mares.................................................................. 18 Rio, choro, jazz............................................................. 27
Atlântica........................................................................ 19 Trem da serra............................................................... 28
Cascavel........................................................................ 20 Três meninos................................................................ 30
Feito em casa................................................................ 22
Delcio Carvalho
A lua e o conhaque...................................................... 32 Maldita cancela............................................................ 76
Afinal............................................................................. 35 Marés............................................................................. 79
Alvorecer...................................................................... 38 O amor que encanta.................................................... 82
Candeeiro da vovó....................................................... 42 Pra afastar a solidão.................................................... 85
Chorei, confesso.......................................................... 45 Religão.......................................................................... 88
Chuva de vento............................................................ 48 Rio de Janeiro............................................................... 91
Coisa séria.................................................................... 51 Sombra do adeus......................................................... 94
É Natal........................................................................... 55 Sonho e saudade.......................................................... 97
Ela e a favela................................................................. 58 Sonho meu.................................................................100
Era carnaval.................................................................. 61 Tarja preta...................................................................103
Estranha aquarela........................................................ 64 Teu amor chegou na hora.........................................106
Fio de melodia............................................................. 68 Velha embarcação......................................................109
Jardim das oliveiras..................................................... 72 Vou..............................................................................113
Acervo Digital do Violão Brasileiro

Alexandre Gismonti / Subindo no coqueiro..........118 J. Camarero e C. Bastos / Vento brando.................239
Américo Jacomino / Abismo de rosas....................124 Joaquim Callado / Saudades de Valença................244
Américo Jacomino / Caprichoso.............................127 José Augusto de Freitas / Gavota.............................255
Américo Jacomino / Tempo antigo.........................129 Jow Ferreira / Valsa do acalanto..............................258
Anacleto de Medeiros / Iara.....................................132 Juliano Camara / Pequeno samba...........................261
Anacleto de Medeiros / Os boêmios.......................135 Leo Eymard / Sem saber sabendo...........................266
Anacleto de Medeiros / Terna saudade..................140 Lucas Telles / Lindeza...............................................276
Caio Cezar / Violado.................................................144 L.C. Barbieri / A S. Ceia segundo Athayde............280
Carlos Chaves / Choro de Bela................................150 Lula Galvão / Surdina...............................................284
Carlos Chaves / Memórias de um Abreu...............152 Marcello Gonçalves / Valsa de Reis.........................288
Carlos Walter / Acrobata..........................................155 Maurício Marques / Estância da Glória..................296
Chrystian Dozza / Baião de dois.............................165 Maurício Marques / Milonga da espera..................300
Conrado Paulino / Chorando na valsa...................172 Quincas Laranjeiras / Dores d’alma........................304
Daniel Murray / Canção e dança.............................179 Quincas Laranjeiras / Valsa para violão.................306
Elodie Bouny / Anjo..................................................190 Ricardo Pauletti / Choro de faia..............................309
Elodie Bouny / Conversa das flores........................192 Ricardo Pauletti / Valsa de fole................................311
Ernesto Nazareth / Pairando....................................199 Sergio Roberto de Oliveira / Madureira.................314
Ernesto Nazareth / Plangente..................................205 Tabajara Belo / Estudos p/ impro multitextural....323
Fabiano Borges / Sambossa......................................211 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 1.............327
Guilherme Vincens / Estudo chuvoso....................216 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 2.............328
Henrique Annes / Caribeana I.................................225 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 3.............329
Henrique Annes / Caribeana II...............................227 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 4.............330
Jean Charnaux / Choro pro Hélio...........................230 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 5.............331
Jean Charnaux / Prelúdio em mi maior..................233 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 6.............333
Jean Charnaux / Valsa em dó# menor....................235
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Antonio Adolfo
Antonio Adolfo
África Bahia Brasil........................................15
Alegria for all................................................16
Além mares...................................................18
Atlântica.........................................................19
Cascavel.........................................................20
Feito em casa.................................................22
Melos..............................................................24
Partido leve....................................................25
Rio, choro, jazz..............................................27
Trem da serra................................................28
Três meninos.................................................30
transcrição Antonio Adolfo e Ricardo Gilly

http://www.antonioadolfomusic.com
http://www.gillymusic.com.br
Africa Bahia Brasil

Antonio Adolfo
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Feito em casa – pag. 2

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24 Melos
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25 Partido leve
Partido leve – pag. 2

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6 9
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66
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9
A m7 ( ) ‘ B m7 ( 9 )/A ‘
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71
26
Rio, choro, jazz

Antonio Adolfo
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4 8
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27
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A 7 ( 13) G m7 ( 9 ) C 4( ) F 89/C B7( 9 )
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samba
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32
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E b 89 ‘ ‘
9
(
E 7 13 ) A 7 ( 13) D m7 ( )
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37
˙
27 Rio, choro, jazz
Trem da serra
Antonio Adolfo
baião q = 100
b
D 8( 5) ‘ % E m/D E m/D G m 6/D
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A
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B G8 ‘ A /G ‘
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25
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&
F # m7 ‘ ‘
9
E m7 ( )
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29
&
28 Trem da serra
Trem da serra – pag. 2

7b
F # m7
79
‘ E m7 ( 9 ) A 4( ) A 4( 9 )
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29
Três meninos
Antonio Adolfo
calango q = 108
D b 8( 5)/F
#
F6 F8 F6
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F C /E D m7 Db8 F /C
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79 79
D 4( ) D 4( ) G 8/D
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E b 8/D G /D B b/A b G2
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Gb8( b 5) 2 F
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b9
A7( )
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œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
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D 8( 5) ‘ D 8( 5) ‘
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D m7 ‘ D 8( 5) ‘
& b .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ #œ ˙ Œ ≈ # œ n œ ..
25
4
D m7 ‘
&b œ œ œ œ œ œ Œ
29
30 Três meninos
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Delcio Carvalho
Delcio Carvalho
A lua e o conhaque.......................................32
Afinal..............................................................35
Alvorecer.......................................................38
Candeeiro da vovó........................................42
Chorei, confesso...........................................45
Chuva de vento.............................................48
Coisa séria.....................................................51
É Natal............................................................55
Ela e a favela..................................................58
Era carnaval...................................................61
Estranha aquarela.........................................64
Fio de melodia..............................................68
Jardim das oliveiras......................................72
Maldita cancela.............................................76
Marés..............................................................79
O amor que encanta.....................................82
Pra afastar a solidão.....................................85
Religão...........................................................88
Rio de Janeiro................................................91
Sombra do adeus..........................................94
Sonho e saudade...........................................97
Sonho meu....................................................100
Tarja preta......................................................103
Teu amor chegou na hora............................106
Velha embarcação.........................................109
Vou.................................................................113
transcrição Ricardo Gilly e Paulão 7 Cordas
http://www.delciocarvalho.com.br
http://www.gillymusic.com.br
A lua e o conhaque
Afonso Machado e Delcio Carvalho
Pra que fugir

Se as lembranças não vão te largar
O remorso vai te perseguir
E te afligir
Até cansar
Pra que voltar
Se no mundo não há mais nós dois
Nossa festa acabou
Nosso céu desabou
Sei que estás sentindo o desprazer da solidão

Sombras na parede
Folhas mortas pelo chão
A noite pesada sem ter pressa de passar
A lua e o conhaque
Misturando-se no ar
Ah, se tu soubesse quanta coisa se perdeu
O quanto esbanjamos pela vida tu e eu
Melhor é esperar
O sol despontar
Com ele achar o jeito de sorrir e de cantar
Pra que fingir
Se a dor transparece no olhar
O oásis da mesa de um bar
Não tem o dom de povoar
A solidão, folha seca que ao vento se deu
É o silêncio a cantar a ilusão
Que morreu
32 A lua e o conhaque
A lua e o conhaque
Afonso Machado, Luiz Moura e Delcio Carvalho
q = 50
D b7M D b7M( 5)
choro-canção
#
F 7M F6
2 œ œ œ œ œ œ bœ œ
&b 4 œ ‰ œ œ œ
3 3
œ
3
3
Pra que fu - gir SeIas lem - bran - ças não vão te lar - gar
B bm7 B bm/ b G b7M(3 11)

#
G b7( # 11)
Pra que fin - gir Se a dor trans - pa - re - ce noIo - lhar
9
G m7( 11)
œ bœ œ œ
A
b ‰ œ œ œ œ œ bœ œ
3
œ
4 3
& œ
3
O re - mor - so vai te per - se - guir E teIa - fli - gir

O o - á - sis da me - sa deIum bar Não tem o dom
B 7( # 11) B bm(7M ) B bm7

9
œ
C m7
bœ œ œ bœ bœ œ
&b œ Œ œ
7 3 3
A - té can - sar Pra que vo - ltar

b9
E b7(13) A b7M A b7M( 5)
de po - vo - ar A so - li - dão,
#
œ œ œ œ
F m7
bœ œ œ
œ nœ œ b œ bœ ‰ nœ œ
&b ‰
10 3 3 3
3 3
Se no mun - do não há mais nós dois Nos - sa fes - taIa - ca -
fo - lha se - ca queIao ven - to se deu ÉIo si - lên - cioIa can -
G b7M( 11) G b7( 11)

# # b b
œ bœ
6
˙
G m7( 11) F 7M(9) F 9 E m7( 5) A 7( 9)
&b ‰ nœ œ ‰ nœ œ ∑
13
3 3
Fim
- bou Nos - so céu de - sa - bou
B b7M(9) E b7M
- tar aIi - lu - são Que mor - reu
B 7( # 11)
D m/ 9
œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ #œ
Dm D m(7M ) C
&b œ nœ œ œ œ œ œ
œ œ
17
Sei queIes - tás sen - tin - doIo des - pra - zer da so - li - dão Som - bras na pa - re - de Fo - lhas
b b 7M D m/ b
E m7( 5) A 7( 9) D m( 9 ) B m7( 5) E 7 (13)
œ œ œ œ œ.
C
œ œ
&b œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ
20
mor - tas pe - lo chão A noi - te pe - sa - da sem ter pres - sa de pas - sar A
33
A lua e o conhaque – 2
6 #
œ œ œ œ œ œ
C 7( 5) F 7M(9) D m7( 9 )
#œ #œ œ
A 7M D9 G m7
#œ nœ œ nœ œ œ œ œ œ œ
b #œ œ
23
&
lu - a eIo co - nha - que Mis - tu - ran - do - se no ar Ah, se tu sou - bes - se quan - ta
b b
œ œ œ œ nœ œ œ œ œ.
E m7( 5) A 7( 9) B m7( 9 ) C m7( 9 ) F 7 (13)
œ œ œ œ #œ
D 7M
b œ #œ œ # œ œ
26
&
coi - sa se per - deu O quan - toIes - ban - ja - mos pe - la vi - da tu e eu Me -
B b7M B b7M/ C #m7( 5)

b
F #7( 5)
b
œ œ œ œ œ . D
7M
B m( 9 ) B m7( 9 )
œ #œ œ
&b nœ œ œ. œ #œ œ œ
#œ nœ
œ œ œ
29
- lhor é es - pe - rar O sol des - pon - tar Com e - leIa - char o jei - to de sor -
b
G m7 C 7( 9)
&b œ œ œ œ œ
32
D.C. e Fim
- rir e de can - tar
34
Afinal
Ivor Lancellotti e Delcio Carvalho
Afinal
Tudo bem
Minha vez chegou, também
Eu que não tinha valor
Vivia uma vida sem cor
Sentindo meu mundo andar pra trás
A errar, sem perdão
Só desilusão
Afinal
Posso crer
O importante é viver
Sem pensar no que perdeu
Ganhar na lição, que aprendeu
Saber esperar para se vingar
Afinal
Que prazer
De ver a surpresa no teu olhar
Que a minha ascensão te alucina
É forte demais, te domina
Não sou uma sombra a te acompanhar
Afinal
Sou igual
Não me leve a mal
35 Afinal
Afinal
Ivor Lancellotti e Delcio Carvalho
q = 90
% Cm
samba
b
D m7( 5)
b 2 r r
& b b 4 œ .. œ œ œ œ œ ‰. œ œ œ œ œ ˙
A - fi - nal Tu - do bem
fi - nal Pos - so crer
Cm C m/ b Ao G7
b Œ
B
b
& b ≈ ≈
5
œ œ œ œ œ œ œ œ ˙
nœ
Mi - nha vez che - gou, tam - bém
B b7
OIim - por - tan - te é vi - ver
Cm F m7
b œ œ œ œ.
&b b Œ ≈ œ œ
9
œ œ œ
3 3
Eu que não ti - nha va - lor Vi - vi - aIu - ma v - ida sem
A b/ b
Sem pen - sar no que per - deu Ga - nhar na li - ção, queIa-pren -
A b7 G G7 C7
bb œ œ œ œ œ ‰ . œr
& b œ œ. œ œ œ œ œ œ œ
13 3 3
3
cor Sen - tin - do meu mun - do an - dar pra trás A

- deu Sa - ber es - pe - rar pa - ra se vin - gar A -
b
D m7( 5)
1.
Fm Cm
b
&b b œ œ œ œ œ œ.
17
œ œ œ œ œ ˙
er - rar, sem per - dão
- fi - nal Que
A b7
b b
G 7( 13) Cm G 7( 13)
b
&b b Œ ≈ Œ ‰ . œr ..
21
œ œ œ œ œ œ ˙
Só de - si - lu - são A
C m/ b A b7 A b/ b
2.
œ œ œ œ nœ œ œ
Cm G7 C7
b œ œ ˙
B G
&b b œ ‰. œ œ
25
œ œ œ œ R
3 3
3
pra - zer De ver a sur-pre - sa no teu o - lhar
36
Afinal – 2
b C m/ b
F m7 D m7( 5) Cm
œ œ œ œ nœ œ œ. œ œ. œ œ œ œ nœ œ
3B
b ‰. œ
&b b Œ œ
30
R
3 3 3
QueIa mi-nhaIas-cen-são teIa-lu - ci - na É for - te de-mais, te do -
A b7
œœœ œ
G7 C7
b œ. œ œ. nœ œ œ œ œ œ ˙
&b b œ
34 3 3 3
- mi - na Não sou u - ma som-braIa teIa - com - pa - nhar

b C m/ b
Fm D m7( 5) Cm B
b
&b b œ œ œ œ ˙ œ œ
38
œ œ ˙
A - fi - nal Sou i - gual
Ao
b
G 7( 13) Cm fi b
G 7( 13)
b ‰. r
&b b Œ ≈ Œ œ
42
œ œ œ œ œ œ ˙ ao %e fi
Não me le - veIa mal A–
fi Cm Fm
b
D m7( 5) Cm
b b ∑
& b œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ
A - fi - nal Sou i - gual
C m/ b b
Ao G 7( 13) Cm
b
B
&b b ˙ Œ ≈ Œ
50
œ œ œ œ œ œ ˙ œ
Não me le - veIa mal
37
Alvorecer
Ivone Lara e Delcio Carvalho
Olha como a flor se ascende

Quando o dia amanhece
Minha mágoa se esconde
A esperança aparece
O que me restou da noite

O cansaço, a incerteza
Lá se vão na beleza
Desse lindo alvorecer
Lá se vão na beleza
Desse lindo alvorecer
E esse mar em revolta

Que canta na areia
Qual a tristeza
Que trago em minh’alma campeia
Quero solução, sim
Pois quero cantar
Desfrutar dessa alegria
Que só me faz despertar do meu penar
E esse canto bonito

Que vem da alvorada
Não é meu grito aflito pela madrugada
Tudo é tão suave
Liberdade em cor
Refúgio da alma vencida
Pelo desamor
38 Alvorecer
Alvorecer
q = 84
% G7
samba
b
D 7( 9)
2 œR œ œ œ œ
F6
œ œ œ ≈ œ œ
œ œ œ.
b
& 4 œ œ Œ
O - lha co - moIa flor seIas - cen - de Quan - doIo
G m7 C 7( 9 ) F6
& b œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ ‰ . œr œ œ œ
5
di - a a - ma - nhe - ce Mi - nha má -
b D m/
A 7( 9) D m7( 9 )
r j
C
& b œ. ‰. œ œ œ Œ ‰ œ
œ.
9
œ œ œ œ œ
- - goa se es - con - de A
G 7/
œ
G7 G m7 C7
j
B
&b ˙ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ ‰. R
13
es - pe - ran - çaIa - pa - re - ce O
b
D 7( 9)
œ œ œ œ œ œ
F6 G7
&b œ œ œ. œ œ Œ ≈ œ œ
17
œ
que me res - tou da noi - te O can -
b D 7/ #
G m7 C 7( 9 ) A m7( 5)
œ œ œ œ œ œ
F
& b œ. œ œ ≈ œ œ œ œ œ. œ
21
- sa - ço, a in - cer - te - za Lá se vão
B bm6 F 6/ b
G m7 C D 7( 9)
& b œ œ. œ ‰ . œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ
25
R œ
na be - le - za Des - se lin -
39
Alvorecer – 2
b
G m7 C7 A m7( 5) D7
& b œ œ. œ œ œ œ ˙ ‰. œ œ œ
≈ œ R œ
29
- do al - vo - re - cer Lá se vão
B bm6 F 6/ b
G m7 C D 7( 9)
& b œ œ. œ ‰. œ œ
R œ œ
œ. œ œ œ œ œ
33
œ
na be - le - za Des - se lin -
7
G7 C 4 ( 9 ) C 7( 9 ) F6 D7
& b œ œ. œ œ œ œ œ œ ˙ Œ ‰. œ
37
œ R
- do al - vo - - - re - cer E
G m7 C7 F6
&b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ
41
es - se mar em re - vol - ta Que can - ta naIa - rei - - - a
b b
E m7( 5) A 7( 13)
r
D m7
&b Œ ‰. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
44
Qual a tris - te - za Que tra - goIem mi - nh’al - ma cam - pei -
D m7 G m7 C 7( 9 )
& b œ. œ œ ≈ œ œ œ. ≈ œ
47
œ œ œ œ œ œ œ œ œ
- - a Que - ro so - lu - ção, sim Pois que - ro can - tar
F6 D m7( 9 ) G m7
œ œ œ œ œ œ œ œ. ‰. œ
&b œ ≈ œ œ
51
R
Des - fru - tar des - saIa - le - gri - a Que
C/ b b b
A m7( 5) D 7( 9)
œ
B
&b œ œ œ œ
3
œ œ #œ œ œ œ bœ.
54
J
só me faz des - per - tar do meu pe - nar E
40
Alvorecer – 3
G m7 C7 F6
œ œ œ œ œ œ.
&b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
57
es - se can - to bo - ni - to Que vem daIal - vo - ra - - - da
b b
E m7( 5) A 7( 13)
r
D m7
&b Œ ‰. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
60
Não é meu gri - to a - fli - to pe - la ma - dru - ga -
D m7 G m7
& b œ. œ œ ≈
œ œ œ
œ œ. œ œ
63
œ
- - da Tu - doIé tão su - a - - - ve
C7 A m7 D7
&b ≈ œ œ œ œ œ
66
œ
Li - ber - da - deIem cor Re - fú - gio da al - ma ven -
G7 C7 F6
œ œ
œ œ œ
&b œ œ œ ˙
69 3
œ
- ci - da Pe - lo de - - - sa - mor
7 b
C 4(9 ) D 7( 9)
œ œ œ
F6
‰. R œ œ œ œ œ œ
&b œ
72
œ ao %
O - lha co - moIa flor seIas - cen–
41
Candeeiro da vovó
Vige minha Nossa Senhora

Quede candeeiro de vovó
Seu troféu lá de Angola
Quede candeeiro de vovó
Era lindo e iluminava
Os caminhos de vovó
Sua luz sempre firmava
Os pontos de vovó
Quando veio de Angola

Era livre na Bahia
Escondia o candeeiro
Dia e noite, noite e dia
Mas um golpe traiçoeiro
Do destino a envolveu
Até hoje ninguém sabe
Como o candeeiro desapareceu
Vovó chorou, de cortar o coração

Não tem mais o candeeiro
Pra enfrentar a escuridão
Vovó chorou, chorou
Como há tempos não se via
Com saudades de Angola

E sua mocidade na Bahia
Com saudades de Angola

E sua mocidade na Bahia
42 Candeeiro da vovó
Candeeiro da vovó
samba de roda q = 82
C #m7 F #m7
#### 2
E6 E6 B7
∑ ∑ .. œ œ œ œ ˙ œ Œ œ œ
& 4
La lai - a lai - a La lai -
B 7/ # G o E 6/ # F #m7 B 7 E 6/ # C #m7
1. 2.
#### œ
F
œ
G G
œ œ œ œ œœ œ œ
˙ œ Œ .. œ. J
8
&
%
- a lai - a a Vige mi - nha Nos - sa Se - nho -
F #m7 B7
#### œ œ œ œœ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ .. œ ≈ œ
13
&
- ra Que - de can - de - ei - ro de vo - vó Seu tro - féu lá de An - go -
F #m7 E/ # C #m7
E6
#### œ
G
.
œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ ≈ œ
17
&
- la Que - de can - de - ei - ro de vo - vó E - ra lin - doIeIi - lu - mi - na -
F #m7
#### œ
B7
≈ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ
œ. œ œ œ œ œ
21
&
- va Os ca - mi - nhos de vo - vó Su - a luz sem - pre fir - ma -
F #m7 E/ # C #m7
1.
#### œ
E6
‰ œj œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ
G
œ.
œ. œ œ œ œ
25
&
- va Os pon - tos de vo - vó Mas, vi - ge mi - nha Nos sa Se -
F #m7
2.
#### œ œ œœœœ œ
E6 B7
œ œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ .. œ ≈ œ
29
&
-nho - ra Que - de can - de - ei - ro de vo - vó Quan - do vei - o de An - go -
43
Candeeiro da vovó – 2
C #m7 F #m7
#### œ . œ œ œ œ œ œ œ œ
œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ
E6
œ ≈ œ
33
&
- la E - ra li - vre na Ba - hi - a Es - con - di - aIo can - de - ei -
F #m7
#### œ œ œ œ œ œ œ
B7 E6
œ. ≈ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ
37
&
- ro Di - aIe noi - te, noi - teIe di - a Mas um gol - pe trai - ço - ei -
E/ # C #m7 F #m7
#### œ .
œ œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
G
≈ œ
41
&
- ro Do des - ti - noIa en - vol - veu A - té ho - je nin - guém sa -
####
B7 E6
œœ œ œ œ œ œœ œœœ œ ˙
œ œ œ œ
≈
45
&
- be Co - moIo can - de - ei - ro de - sa - pa - re - ceu Vo - vó cho - rou,
B 7/ # C #m7 F #m7
#### . œ œœ œ œ œ œ œ
B7 E6
œ œ
F
. œ ≈ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ.≈ œ œ
49
&
de cor - tar o co-ra-ção Não tem mais o can-de-ei - ro PraIen-fren-
C #m7 F #m7
#### œœœ œ œ œ œ œ œ .
B7 E6 B7
œ œ œ œ œ œ . œ ≈œ œ œ œ œœ œ
œ
54
&
-tar aIes-cu-ri-dão Vo - vó cho - rou, chorou Co-moIhá tem-pos não se vi-
E6 C #m7 F #m7 B7
#### œ . œ œ œ œ œ œ œ
œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ
59
&
- a Com sau - da - des de An - go - laIE su - a mo - ci - da - de na Ba - hi -
C #m7 C #m7
1. 2.
#### œ œ œ œ œœ œ œ
E6 E6
≈ œ œ .
. œ œ. ‰ J
œ œ. œ œ œ
63
& ao %
- a Vo - vó cho-rou, a Vige mi - nha Nos - sa Se - nho–
44
Chorei, confesso
Ivone lara e Delcio Carvalho
Chorei, confesso
Senti o pranto em meu rosto correr
Ah, quanta ingratidão
Deixaste mágoas em meu coração
Ah, quanta ingratidão
Deixaste mágoas em meu coração
Porém a vida segue sempre em frente

Outras verdades mostrando a gente
As mágoas vão aos poucos se acabando
E a saudade desfaz
A tua imagem morre com a distância
Finda lembrança a me dizer
Que não se deve dar sem receber
Quem ama assim tem muito que sofrer
Na certa nunca mais um novo adeus
Irá ferir os sofrimentos meus
Eu chorei...
45 Chorei, confesso
Chorei, confesso
samba q = 104
D6 E7
## 2
& 4 ≈ œ œ .. ˙ œ ≈ œ œ œ. #œ œ œ ≈ #œ nœ
Cho - rei, con - fes - so Sen - ti
7 7
A4(9 ) A 7( 9 ) D6 A4(9 ) D6
##
œœ œ œ œ œ. œ œ œ œ ˙ Œ ‰. r
œ. œ
5
& œ œ
o pran - toIem meu ros - to cor - rer Ah, quan -
7
B m7 E7 A4(9 )
## .
œ #œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ ≈
10
&
œ œ ˙ œ
- taIi - ngra - ti - dão Dei - xas - te má - goas em meu
7
A 7( 9 ) D6 A4(9 ) D6
#
& # œ œ œ Œ ‰. r œ
14
œ ˙ œ œ œ.
co - ra - ção Ah, quan -
7
B m7 E7 A4(9 )
## .
œ œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ
18
& œ #
˙ œ
- taIi - ngra - ti - dão Dei - xas - te má - goas em meu
1. 2.
7
A 7( 9 ) D6 A 7( 9 ) A4(9 )
##
œ œ œ Œ ≈ œ œ .. Œ ≈ œ œ
22
& œ ˙
co - ra - ção Cho - rei, Po - rém
D6 B m7 E m7
## œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ ≈ œ œ œ œ
26
&
a vi - da se - gue sem - preIem fren - te Ou - tras ver - da -
46
Chorei, confesso – 2
7
A4(9 ) A 7( 9 ) D6
##
œ. ≈ œ œ œ ≈
œ.
30
- - des mos - tran - doIa gen - te As má -
D 6/ # Fo E m7
##
F
œ œ. ≈ œ
34
& œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ œ
- goas vão aos pou - cos seIa - ca - ban - do E a sau - da -
# 7
A 7( 5) D6 A 4 ( 9 ) A 7( 9 ) D6
##
œ nœ œ œ œ #œ ˙ Œ ≈œ œ œ œ œ œ œ
38
&
- - de des - faz A tu - aIi - ma - gem mor-
7
B m7 E m7 A4(9 )
##
œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ.
43
& œ œ
- re comIa dis - tân - cia Fin - da lem - bran - ça
b
A 7( 9 ) B 7( 9)
œ œ œ œ œ
A m7 G6
## nœ ˙ Œ ≈ œ œ
47
& œ œ œ œ
a me di - zer Que não se de - ve dar
C 7( 9 ) D 7M/ # B m7 E7 A7
## œ œ œ
F
œ ˙ œ. œ
51
& œ
sem re - ce - ber Quem a - maIas - sim tem mui - to que so - frer
b D 7M/ #
B 7( 9) C 7( 9 )
œ œ œœ œ œ œ œ
A m7 G6
≈ œ œ œ œ œ
## œ œ œ
F
˙ Œ
56
&
Na cer - ta nun - ca mais um no - voIa - deus I - rá fe -
B m7 E7 A7 D6
## œ œ
œ œ œ ˙ œ œ. œ ˙ œ
61
&
- rir os so - fri - men - - - - tos meus
47
Chuva de vento
Marcos Paiva e Delcio Carvalho
E quanto a chuva de vento tudo carregou

Deixou no ar um lamento de causar pavor
Dança de raios nas folhas
A natureza em furor
Na sinfonia do criador
Cacos e trapos girando em loucas rotações
Mil edifícios ruindo junto aos barracões
Debaixo de um viaduto
Tinha um mendigo a gritar:
“Quem nada tem, só tem a ganhar!”
Deixa a terra tremer

Deixa o tronco rolar
Deixa o vento gemer
Deixa o céu desabar
Só depois do penar das almas
Depois da inundação
A gente vai enxergar:
O rosal florescer
Passarada no ar
Crianças nos jardins
E o desejo de amar
A verdade, afinal, voltando
A alegria de um sol raiando
Pra tudo se iluminar
48 Chuva de vento
Chuva de vento
Marcos Paiva e Delcio Carvalho
samba q = 102
r
C G7 C E7
& 4 œR œ œ œ œ œ œ œ. ‰.
2
œœœ œ œ œ œ œ Œ œ
E quan - toIa chu - va de ven - to tu - do car - re - gou Dei -
Am E 7/ # Am A/
G G
& œ œ œ œ œ œ œ. Œ ‰. r
5
- xou no ar um la - men - to de cau - sar pa - vor Dan -
D m/ G7 C A m7
F
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ. ‰. r
œ œœ œ œ œ œ œ œ. #œ
9
- ça de rai - os nas fo - lhas A na - tu - re - zaIem fu - ror Na
F #m7( 5)
b b
B 7( 9) E m7 G7
& œ #œ œ œ œ œ œ œ #œ œ ˙ Œ ‰ œ
13
J
sin - fo - ni - a do cri - a - dor Ca -
j
C G7 C E7
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ ‰ œ
17
œ œ
- cos e tra - pos gi - ran - doIoem lou - cas ro - ta - ções Mil
Am E 7/ # Am A/
G G
& œ œ œ œ œ œ œ. Œ ‰. r
21
e - di - fí - cios ru - in - do jun - toIaos bar - ra - cões De -
D m/ G7 C A m7
F
& œ œ œ œ œ œ œ. œ œ. œ œ œ œ œ œ. #œ
25
œ œ œ
- bai - xo deIum vi - a - du - to Ti - nhaIum men - di - goIa gri - tar: “Quem
49
Chuva de vento – 2
F #m7( 5)
b b
B 7( 9) E m7 G7
& œ #œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ≈ œ œ œ œ œ
#œ
29
na - da tem, só tem a ga - nhar!” Dei - xaIa ter - ra tre -
C A m7 G/ E 7/ # A m7
≈œ œ œ œ œ ˙
B G
& ˙ ≈
œ #œ #œ œ œ ˙
33
-mer Dei - xaIo tron - co ro - lar Dei - xaIo ven - to ge - mer
F7 E7 A7 D m7 G7
& ≈œ œ œ œ œ ˙ ∑ ≈
œ œ œ œ œ œ œ œ
38
Dei - xaIo céu de - sa - bar Só de - pois do pe - nar das al -
F #m7( 5)
b b
C A m7 B 7( 9)
& œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ. #œ œ œ œ œ #œ œ
43
- mas De - pois da i - nun - da - ção A gen - te vai en - xer - gar
E m7 G7 C A m7
& ˙ ≈ œ œ œ œ œ ˙ ≈ œ œ œ œ œ
47
O ro - sal flo - res - cer Pas - sa - ra - da no
G/ E 7/ # A m7 F7
B G
≈ œ œ œ œ œ
œ #œ #œ œ œ ˙
& ˙ ≈
51
ar Cri - an - ças nos jar - dins EIo de - se - jo deIa -
E7 A7 D m7 G7 C
œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
∑ ≈
55
& ˙
-mar A ver - da - de,Ia - fi - nal, vol - tan - do AIa - le - gri - a deIum
A m7 D7 G 7 (13) C G7
œ œ œ œ œ ˙ ‰.
& œ œ #œ œ #œ œ œ œ Œ
60
D.C.
sol rai - an - do Pra tu - do seIi - lu - mi - nar
50
Coisa séria
Delcio Carvalho
Lá vem você falar de coisa séria

Remover toda miséria
Que vive a me assustar
Sem se importar
Que a falta de dinheiro
Me atormenta o tempo inteiro
E eu procuro disfarçar
Não é possível que no meu descanso
Você com seu jeito manso
De quem não vive ocupado
Vem só me relembrar que eu vegeto

Sem afeto, sem um teto
Muito mal alimentado
Vem só me relembrar que eu vegeto

Sem afeto, sem um teto
Muito mal alimentado
Não vem para pagar as minhas contas

Que mais e mais se agigantam
No sufoco da inflação
E fala como dono da verdade
Com toda a seriedade
Me banhando de ilusão
E eu que me viro em tempo integral
Tempo extra e afinal
Maltrato a minha matéria
Procuro esquecer por uns segundos

As maldades desse mundo
Sem falar em coisa séria
Procuro esquecer por uns segundos

As maldades desse mundo
Sem falar em coisa séria
51 Coisa séria
Coisa séria
Delcio Carvalho
q = 87
% C 69
samba
6
G 7( 9 ) C9 G 7( 9 )
& 4 œr ‰. r
2
œœ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ
œ œ œ
Lá vem vo - cê fa - lar de coi - sa sé ria re - mo - ver to - da mi - sé -
C/ A7 Dm A 7/ #
E C
& œ œ. ≈ œ bœ œ bœ œ œ œ œ œ Œ Œ ≈ œ œ
5
- ria que vi - veIa me as - som - brar sem seIim
Bb
b
Dm B m7( 5) ‘
& œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ. ≈ œ
9
œ œ
œ œ œ œ
por - tar queIa fal - ta de di - nhei - ro meIa - tor - men - taIo tem-poIin - tei -
G 7( 9 ) ‘ C9
6
‘
& œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ Œ ≈ bœ œ
13
- ro eIeu pro - cu - ro dis - far - çar não é
G m7 ‘ C 7( 9 ) ‘
& œ œ bœ œ œ œ #œ œ œ bœ œ bœ. ≈
17
pos - sí - vel que no meu des - can - so vo - cê com seu jei - to man
G m6 C 7( 9 ) F 7M ‘
& œ œ. ‰. œ œ bœ œ œ œ œ œ œ. œ. œ œ ≈ œ œ
21
R
3
so de quem não vi - veIo - cu - pa - do vem só
F6 F#o C/
G A 7( 9 )
& œ œ œ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ #œ œ.
25
me re - ve - lar queIeu ve - ge to sem a - fe - to sem um te -
52
Coisa séria – 2
b
D m7 G 7 (13) E m7( 5) A7
bœ.
j
& œ œ. ≈ œ œ œ œ ≈
29
œ
3
œ #œ œ œ œ
- to mui - to mal a - li - men - ta - do vem só
Dm D#o C/
E A 7( 9 )
œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ
œ #œ
33
& œ œ
#œ œ #œ
me re - ve - lar que eu ve - ge - to sem a - fe - to sem um te -
D m7 G 7 (13) C9
6
‘
& œ œ. ≈ œ œ œ Œ
œ œ œ
≈ œ œ
37
œ
3
œ. œ œ
- to mui - to mal a - li - men - ta - do Não vem
7
G 4(9 ) G 7( 9 )
7
G 4(9 ) ‘
& œ œ œ œ ‰ œj
œ #œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ
41
3 3
œ
pa - ra pa - gar as mi - nhas con - tas que mais e mais seIa - gi -
7 6
G 4(9 ) G 7( 9 ) C 7M(9) C9
& œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ Œ Œ ≈ œ bœ
45
œ œ œ
- gan - tam no su - fo - co daIin-fla - ção e fa -
G m7 ‘ C 7( 9 ) ‘
& œ.
œ œ bœ œ œ œ . j
#œ œ œ bœ œ bœ ‰
49
3
- - la co - mo do - no da ver - da de com to - daIa se - ri - e - da -
G m6 C 7( 9 ) F 7M F6
œ œ œ
& œ œ. ≈ œ œ œ œ œ ˙ Œ ≈ Jœ .
53
- de me ba - nhan - do deIi - lu - são eIeu
A b6 B b7 E m7 A 7( 9 )
& œ œ bœ bœ œ œ œ bœ œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ
57
que me vi-roIem tem - po in - te - gral tem - po ex - traIe a - fi - nal

53
Coisa séria – 3
G 7( 9 ) B b6
j
D m7 A7
& œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. ≈
61
œ œ
3
œ œ
mal - tra - toIa mi - nha ma - té - - - ria pro - cu -
Dm D#o C 6/
E A7
œ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ #œ
65
& œ œ
#œ œ #œ
- ro es - que - cer por uns se - gun - dos das mal - da - des des - se mun
b b
D m7 G 7 (13) E m7( 5) A 7( 13)
& œ œ œ œ œ bœ. œ. œ œ ≈
œ.
69
œ œ #œ œ œ œ œ
do sem fa - lar em coi - sa sé - - ria pro - cu -
Dm D#o C 6/
E A 7( 9 )
œ œ œ œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ. #œ
73
& œ œ
#œ œ #œ
- ro es - que - cer por uns se - gun dos das mal - da - des des - se mun -
6
D m7 G 7 (13) C9 G 7( 9 )
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰. r
77 3
œ œ œ . œ œ ao % e Fim
- do sem fa - lar em coi - sa sé - ria lá vem vo - cê Lá
54
É Natal
É Natal
Toda a humanidade
Canta em coro suas canções
Boas festas entre mil votos de felicidade
Neste mundo cheio de mágoas e ansiedade
É Natal
Novas esperanças
Pai Noel sempre prometeu
Brinquedos pras crianças
As que ele escolheu
Saúde e bonança
Pois Cristo Deus nasceu
Brinquedos pras crianças

As que ele escolheu
Saúde e bonança
Pois Cristo Deus nasceu
Nesta noite, minha gente

Faz do samba oração
Choros e canções
Enchem o ar de emoção
É bonito e comovente
Sem ninguém pra comandar
O maior presente
É fazer esse povo amar
Nesta noite, minha gente

Faz do samba oração
Choros e canções
Enchem o ar de emoção
É bonito e comovente
Sem ninguém pra comandar
O maior presente
É fazer esse povo amar
55 É Natal
É Natal
q = 78
% C m7
samba
F 7 (13) B b6
b 2 r
& b 4 ‰ . œ œ nœ bœ ‰ . œr œ œ
œ œ œ œ œ œ. œ
É Na - tal To - daIaIhu - ma - ni - da - de
7
G 4(9 ) G 7( 9 ) D 7/ #
j œ
C m7 G m7
b r œ œ œ ˙ Œ ≈œ œ œ
F
&b ‰. œ œ nœ bœ œ œ. ‰ œ
5
Can - taIem co - ro su - as can - ções Bo - as fes -
B b4 ( 9 ) B b7( 9 ) E b7M(9) Eb9

7 6
F m7
b b œ œ
bœ œ ‰ . œ œ nœ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
10
œ R
3
& œ œ
- tas en - tre mil vo - tos de fe - li - ci - da - de Nes - se mun-
7
C 7( 9 ) F4 F7
b œ œ œ
b œ nœ œ œ œ œ nœ œ œ œ œ. œ œ. œ œ nœ bœ
14
&
- do chei - o de má - goas e an - si - e - da - de É Na - tal
C m7 F 7 (13) B b6 G m7
b b ‰ œ œ œ œ œ ‰. r
œ œ. œ œ œ nœ bœ
18
& œ œ
3
No - vas es - pe - ran - ças Pai No - el
C m7 D 7/ # Gm G m/
b œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ
F F
&b œ œ œ œ
22
J
sem - pre pro - me - teu Brin - que - dos pras cri - an -
b
E m7( 5) E bm6 B b7M/
œ œ œ œ œ
G m7
b œ œ. œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
D
&b œ
26
3 3
- ças As queIe - le es - co - lheu Sa - ú - de e bo - nan -
56
É Natal – 2
B b6
7
œ œ. œ
C m7 F4 G m7
&b
b œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ
30
J
3
- ça Pois Cris - to Deus nas - ceu Brin - que - dos pras cri - an -
b
E m7( 5) E bm6 B b6/
œ œ œ œ œ œ
G m7
b œ œ. œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ
F
&b ‰ œ
34
J
- ças As que e - leIes-co - lheu Sa - ú - de e bo - nan -
B b6 Eb9
7 6
œ œ . œ. œ œ œ œ œ nœ œ œ œ
C m7 F4
b b œ œ œ œ œ ≈œ œ
38
&
3
- ça Pois Cris - to Deus nas - ceu Nes - ta noi - te, mi - nha gen -
Eb9
b D 7/ # 6
œ œ
A m7( 5) G m7
b œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ≈ œ œ œ
F
& b ..
42
3
- te Faz do sam - ba o - ra - ção Cho - ros e can - ções
B b6
b
œ.
D 7( 9) G m7 D 7/
b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
A
b œ #œ. œ œ œ œ
46
&
En - chem o ar deIe - mo - ção É bo - ni - toIe co - mo - ven -
F 7 (13) B b6 E b6 C 7/
G m7 C m7
b œ œ ‰ . œr œ œ œ œ
E
b œ. œ œ
50
&
- te Sem nin - guém pra co - man - dar O mai - or pre - sen -
B b6/ B b6 Eb9
1. 6
7
b œ œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ .
G m7 C7 F4
≈ œ œ
F
b œ œ œ œ œ œ œ .
54
&
- teIÉ fa - zer es - se po - vo a - mar Nes - ta noi - te, mi - nha gen–
B b6
2.
C 7( 9 ) F 7 (13)
&b
b œ œ œ œ ˙ œ Œ
58
po - voIa - mar
57
Ela e a favela
Mal começa a noite

E ela sai, também
Deixando o barraco
Com pressa de pegar o trem
O trem
Vai batalhar pra ganhar o dinheiro do pão
E esquecer do aluguel
E que seu homem morreu
De forma tão cruel
Deixando as crianças, sempre, ao Deus dará
Até logo mais, até sempre
Até quando se acostumar
A ver que a favela humilhada
De vida sem vida
Só tem solução
Pra quem sabe usar a lei do cão
E a velha esperança
De que há de melhorar
Ronda a favela
Como as aves sobre o mar
Mas ela dura tão pouco
Que faz lembrar afinal
A doce ilusão do carnaval
58 Ela e a favela
Ela e a favela
samba q = 92
G 7M B m7 B7
# 2 œ œœ
& 4 r œ œ œ œ œ ≈ œ
œ œ œ œ œ #œ œ œ œ
Mal co - me - çaIa noi - teIE e - la sai, tam - bém Dei - xan -
E m73 A7 D 7M D7
#
œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰. r
5 3
3
&
3
#œ œ œ nœ œ œ
- doIo bar - ra - co Com pres - sa de pe - gar o trem O trem Vai
G6 G#o A m73 C m6/ b

#
E
nœ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ #œ œ
œ ‰. œ
9 3
3
&
3
R
3 3
œ œ œ œ #œ œ
ba - ta - lhar pra ga - nhar o di - nhei - ro do pão EIes - que - cer doIa - lu - guel E
G 6/ E7 A m7 D7
#
D
œ œ œ œ bœ œ ‰.
œ #œ œ œ œ œ œ œ œ
≈ r
13 3
&
3
œ
que seu ho - mem mor - reu De for - ma tão cru - el Dei -
G 7M B m7 B7
# œ œ œ
œ œ œ œ œ ≈ œ
17
&
œ œ œ œ #œ œ œ œ
- xan - doIas cri - an - ças, sem - pre,Iao Deus - da - rá A - té
E m7 A7 D 7M D7
#
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈
21 3 3 3
& œ œ
3
#œ œ œ nœ œ
lo - go mais, a - té sem - preIA - té quan - do seIa - cos - tu - mar A ver
G6 G#o A m7 C m6/ b
E
#
œ œ œ œ #œ œ œ ‰. œ
3
œ œ œ œ #œ œ nœ œ œ œ #œ œ
25 3
&
3
R
3 3 3
queIa fa - ve - laIhu - mi - lha - da De vi - da sem vi - da Só tem so - lu - ção Pra
59
Ela e a favela – 2
F #m7( 5) B 7( 9)
G 6/ A 7/ b b
A m7 D7 G6
#
D E
œ œ œ œ œ œ ˙ Œ ≈
29
œ œ
& œ #œ #œ nœ
quem sa - beIu - sar a lei do cão EIa ve -
Em E m(7M ) E m7 E m6 A m7 E 7/ A m/
# r
B C
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ . #œ
33
&
- lha es - pe - ran - ça De que há de me - lho - rar Ron -
F #7 B m7 B7
#
œ œ œ œ #œ œ œ œ
37
& œ œ œ. #œ œ œ #œ ˙
- da a fa - ve - la Co - moIas a - ves so - breIo mar
C#o
6 G 6/
Em C9
#
D
œ œ œ ‰. œ
41
& œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ #œ œ
3 3 3 3
R
Mas e - la du - ra tão pou - co Que faz lem - brar a - fi - nal A
A7 A m7 D7 G6
#
œ œ œ œ œ œ ˙ ∑
45
& œ #œ #œ nœ
do - ceIi - lu - são do car - na - val
60
Era carnaval
Jorge Simas e Delcio Carvalho
Era carnaval
O samba na avenida principal
Muito alvoroço no coração
Quanta alegria, quanta emoção
Era carnaval
E eu era mais um na multidão
Tentando esquecer
O que perdi, usando a fantasia, resisti
Mas você surgiu tão de repente assim

Algo como fogo se apossou de mim
Você um passado encerrado, sem razão
Olhou nos meus olhos
Pegou minha mão
E na febre louca da folia, então
Nos tornamos um, nas ondas do cordão
O amor foi demais
A chama voltou
E nem quarta-feira de cinzas apagou
61 Era carnaval
Era carnaval
samba q = 105
B b6 D m7
b 2
&b 4 œ œ œ œ œ
Œ ≈
œ œ
œ ˙
E - ra car - na - val O sam -
G m7 D m7 G7
b
&b œ œ œ œ œ œ œ ∑
œ œ œ ˙
5
- ba naIa - ve - ni - da prin - ci - pal
C m7 F 7 (13) B b7M G7
b j ‰. r
&b ≈ œ. œ œ œ
9
3
œ œ œ œ œ. œ œ œ œ
œ
Mui - toIal - vo - ro - ço no co - ra - ção Quan -
7
C 4(9 ) C 7( 9 ) C m7( 9 ) F 7 (13)
b
& b œ. ‰ . œr œ. œ œ œ ˙
13
œ œ œ œ. œ
- - taIa - le - gri - a, quan - taIe - mo - ção
B b6 D m7 G m7
b œ œ œ œ
b
& œ œ Œ ≈ œ œ œ
œ œ œœ
17
œ œœ œ ˙ œ
E - ra car - na - val E eu e - ra mais um na mul - ti - dão
b
D m7 G7 C m7 F7 D m7( 5)
b j
b
& ˙ ∑ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈œ. œ œ
23
œ
Ten - tan - doIes - que - cer O que per -
B b6
b
G 7( 13) C m7 F 7 (13)
b .
œ . ‰ œr œ œ œ œ œ
b ∑
28
&
œ œœ œ œ œ ˙
- di, u - san - doIa fan - ta - si - a, re - sis - ti
62
Era carnaval – 2
b
E m7( 5) A7 D m7( 9 )
b ‰.
&b ≈ œ œ œ œ œ œ œ nœ #œ œ œ œ Œ r
33
œ œ œ
Mas vo - cê sur - giu tão de re - pen - teIas - sim Al -
F m6/ b b
G 7( 13) C m7( 9 )
b r
A
&b œ œ œ bœ œ œ œ œ œ œ Œ ‰. œ
37
nœ œ œ œ
- go co - mo fo - go seIa - pos - sou de mim Vo -
b
F7 D 7( 9) G m7
b
& b œ œ nœ œ #œ œ. #œ œ #œ œ œ œ œ œ Œ
41
œ œ
- cê um pas - sa - doIen - cer - ra - do, sem ra - zão
C 7( 9 ) C m7( 9 ) F 7 (13)
b ‰. r
&b ≈ œ œ ≈œ œ œœ œ œ œ
45
O - lhou nos meus o - lhos Pe - gou mi - nha mão E-
D 7/ D7 G m7
A
b b
œ œ œ œ. œ œ #œ œ œ œ œ œ Œ ‰. œ
œ
49 3
& œ # R
- na fe - bre lou - ca da fo - li - aIen - tão Nos
B b7 (13) Eb E b( 5) E b6
#
F m7
b b œ
œ bœ œ œ Œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ
53
&
tor - na - mos um, nas on - das do cor - dão OIa - mor
b F/ b b
E m7( 5) D m7 G 7( 13)
b œ.
≈ œ œ
E
&b œ œ œ œ Œ ≈ œ œ œ œ œ œ.
57
foi de - mais A cha - ma vol - tou E nem
C 7( 9 ) F 7 (13) B b6 F7
b œ œ œ œ œ œ
&b œ œ œ œ œ œ ˙ ∑
61
D.C.
quar - ta - fei - ra de cin - zas a - pa - gou
63
Estranha aquarela
Delcio Carvalho e Mario Lago Filho
Em pé no botequim bebendo cana

Eu me lembrei daquela mulher
Que partiu me deixando na lama
E hoje diz por aí que não me quer
A malvada não tem sobrenome

Vive de mão em mão pela cidade
Mas a saudade dela me consome
Não há como esconder essa verdade
A malvada não tem sobrenome
Vive de mão em mão pela cidade
Mas a saudade dela me consome
Não há como esconder essa verdade
Eu lhe dava tudo que queria

Fui o companheiro mais fiel
E no entanto ela mentia
Me fazendo passar esse triste papel
É tão cruel o jeito como a vida nos engana

Fui acreditar na leviana
Virei a imagem dessa estranha aquarela

Chorando a minha dor pensando nela
Chorando a minha dor pensando nela
64 Estranha aquarela
Estranha aquarela
Delcio Carvalho e Mario Lago Filho
q = 98
% G6
samba
D 7/ G6
# 2
A
& 4 ≈
œ œ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ ≈
œ œ œ œ
Em pé no bo - te - quim be - ben - do ca - na Eu me lem - brei
G/ Bbo A m7 E 7/ # Am
#
B G
˙ ≈œ œ œœ œ œ ‰. r
5
& ˙ œ œ œ œ œ œ œ
da - que - la mu - lher Que par - tiu me dei -
F #m7( 5)
E 7/ # A m/ b D/
D7
#
G G C
Œ ≈œ œ œœ œœœœ œ.
œ. œ œ œ œ œ. œ œ
10
& œ œ œ œ
-xan - do na la - ma E ho - je diz por a - í que não me quer
G6
7
D4(9 ) G6 B 7/ #
‰ . œr œ œ œ
#
œ. œ œ œ œ œ
F
Œ œ œ œ œ
15
& œ
A mal - va - da não tem so - bre - no - me
B7 A m7/ D7 G6 D7
#
E
Œ ‰. œ œœ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ
20
& R
Vi - ve de mão em mão pe - la ci - da - de Mas a sau - da -
G/ E7 A m7
7
D4(9 )
# . œ œ œ œ œ œ
B
& .œœ œ œ œœ œ œ
Œ ≈
25
œ œ œ œ œ
- de de - la me con - so - me Não há co - moIes - con - der
1. 2.
D/ G6 D7 G6
7
D4(9 )
‰ . œr œ œ œ
#
C
œ œ œ œ œ œ. œ œ ≈ œ œ œ œ .. œ . œ œ
30
&
es - sa ver - da de Mas a sau - da– de
Eu lhe da -
65
Estranha aquarela – 2
G6 B 7/ # B7 A m7
#
œ œ œ œ #œ nœ œ œ œ. œ œ
F
œ Œ ‰. œ œœ œ œ œ
35
& R
- - va tu - do que que - ri - a Fui o com - pa - nhei -
D7 G6 D7 G6 Bbo
#
œœ œ œ Œ ≈ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ œ œ
40
& œ œ
- ro mais fi - el E no en - tan - to e - la men - ti -
A m7 D7 D/ G6
#
C
œ. œ œ ≈ Œ ≈ œ œ œ œ. œ
œ œ œ œ œ œ œ. œ
45
& œ œ
- - a Me fa - zen - do pas - sar es - se tris - te pa - pel
7
D4(9 ) G6 E7 A m7
#
≈ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ. ‰ . œ
50
& R
É tão cru - el o jei - to co - moIa vi - da nos en - ga - na Fui
7
D4(9 ) D/ G6 D 7/ G/
# œ œ œ
C A B
œ œ œ œ œ #œ œ œ. œ œ ≈ œ œ œ œ œ œ
55
&
a - cre - di - tar na le - vi - a - na Vi - rei aIi - ma - gem
Bbo A m7 C D/
# œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ
C
œ œ œ. œ
≈œ œ œ œ Œ ≈
60
& œ
des - saIes - tra - nhaIa - qua - re - la Em pé no bo - te - quim be - ben - do ca -
D m6/ E7 A m7 D 7/ # D m6/
# œ
≈ œ œ œ œ œ œ œ
r
F F F
œ Œ œ œ œ œ œ œ œ. . #œ
65
&
- - na Cho - ran - doIa mi - nha dor pen - san - do ne - - - la
b
E7 A m7 D7 B m7( 5) E7
#
œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ ≈œ œ
70
&
Em pé no bo - te - quim be - ben - do ca - na Cho - ran-
66
Estranha aquarela – 3
A m7 D7 G6 D7
# œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈
75
& œ œ œ œ ao %
- doIa mi - nha dor pen - san - do ne - la (Mas em pé) Em pé
67
Fio de melodia
Era tão somente um canto

Que a noite sem paz trazia
Um fio de melodia, que embalava
Toda a solidão da gente
Que agasalhou meus sonhos
Que levou de mim os medos
Eu que vinha das saudades, das paixões
Das aflições de mil segredos
Depois você me apareceu

Tal qual visão solta no ar
Com seu sorriso um sol se abriu
E beijou o mar
A natureza faz pensar
Que o sofrer tem, sempre, um dia de prazer
Todo cheio de alegria
Há sempre o amor, que vai chegar
E o mundo gira sem parar
O vento sempre a sussurrar
O seu eterno cantar

Para fazer a gente crer
Que não há porque sofrer
Na festa do viver
O seu eterno cantar

Para fazer a gente crer
Que não há porque sofrer
Na festa do viver
68 Fio de melodia
Fio de melodia
q = 72
Abo
samba
6 D m7/
A 7M(9)
œ œ œ œ œ
A9
œ œ œ œ œ.
A
### 2 nœ ˙
3 3
& 4 ‰ J
E - ra tão so - men - teIum can - - - to
F #7( 13)
b
nœ œ œ œ œ ˙
E m6/ B m(7M ) B m/
###
B m7
œ ˙
G A
‰ œ #œ œ
5
&
3 3
QueIa noi - te sem paz tra - zi - - - - a
G #m7( 5)
b
C #7( 9) F o
b
F #m7 F # m/
### œ œ.
‰ nœ #œ nœ #œ œ œ œœ œ
E
œ œ œ. ‰ œ J
9
&
3 3 3
Um fi - o de me - - - lo - di - a, queIem - ba - la - va
B 7/ # B/ #
F 7( 11) E 7 (13)
œ œ œ œ œ œ œ œ.
B7
œ ˙
D A
### œ
‰ œ œ
13 3 3
&
To - daIa so - li - dão da gen - - - te
Abo
6 F 6/
œ œ œ œ œ
A 7M(9)
œ œ œ œ œ.
A9 A
### nœ ˙
3
‰ J
3
17
&
Que a - ga - sa - lhou meus so - - - nhos
F #7( 13)
E m6/ b B m/
3 nœ œ œ œ œ
B m7
### ˙
G A
‰ œ œ #œ œ ˙
21
&
3
Que le - vou de mim os me - - - - dos
G #m7( 5) F #m7
b #
˙
G 7( 11) B 7 (13)
### œ œ œ œ œ œ
‰ nœ #œ nœ #œ œ œ œ. ‰
25
&
3 3 3
Eu que vi - nha das sau - da - des, das pai - xões
69
Fio de melodia – 2
7 b9 A 7M/ # C m7
E 4(9 )
œ œ œ œ
E 7(13) A6
###
C
‰ œ. œ œ œ œ Œ
3
œ
29
& J
3
Das a - fli - ções de mil se - gre - dos

6
7
E 4(9 ) A 7M(9)/ A 9/
### œ œ œ œ œ
B m7
‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ
33 E E
&
De - pois vo - cê meIa - pa - re - ceu Tal qual vi - são sol - ta no ar
E m6/ F #7
œ œ œ œ œ. œ œ
7 7
œ œ œ œ œ œ
E 4(9 ) E 4(9 ) E 7( 9 ) A 7M(9)
### œ
G
‰ œ œ œ ˙
37
&
Com seu sor - ri - soIum sol seIa - briu E bei - jou o mar
D #m7( 5) F #m7
b A 7M/ #
œ D m6 œ
œœœ œ œ œœ œ œ œ œ œC œ œ
41
###
≈
œ œ œ œ. œ œ œ œ
&
A na - tu - re - za faz pen - sar QueIo so - frer tem sem - preIum di - a de pra-zer
B/ D m6/
œ œ œ œ
B 7( 9 ) E7
### œ œ ˙ ˙
A F
œ œ #œ œ
45
&
To - do chei - o deIa - le - gri - - - - a
6
7
E 4(9 ) A 7M(9)/ A 9/
### œ œ œ œ œ œ
B m7
‰œœœ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ
49 E E
&
Há sem - preIoIa - mor, que vai che - gar EIo mun - do gi - ra sem pa - rar
œ œ œ œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ œ œ nœ
7 7
E 4(9 ) E 4(9 ) E 7( 9 ) E m7( 9 ) A 7( 93)
### œ œ
‰ ≈
53
&
O ven - to sem - preIa sus - sur - rar O seu e - ter - no can - tar
A 7M/ # #
F #m7 F m/E
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ
D 7M D m6
### œ
C
≈ ≈
57
&
Pa - ra fa - zer a gen - te crer Que não há por - que so - frer Na fes - ta
70
Fio de melodia – 3
B 7/ # E/ A/
˙ ˙ œ
A 7M
### ˙
D D G
Œ
61
&
do vi - - - - ver
D 7M/ # C #m7 F #m7

œF
œ œ
œ œ œ œ œ
G 7 (13)
œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œœ œ œ œ
###
≈
65
&
Pa - ra fa - zer a gen - te crer Que não há por - que so - frer Na fes - ta do
b b
˙
7
### ˙ ˙
B 7 (13) B 7( 13) E 4(9 ) E 7( 9) A6
∑
69
&
vi - - - - ver
71
Jardim das Oliveiras

Delcio Carvalho
Eu juro que não me engano

Estou falando do Império Serrano
Ao falar de sambas imortais
Do caxambu, do jongo que ainda lá se faz
E se eu lembrar o artista
Meu sambista, meu poeta sonhador
Das baianas, Deus do céu, quanta emoção
Do meu samba pés no chão
Se eu falar em Madureira, meu senhor

Onde o samba tem melhor sabor
Se eu falar em Madureira, meu senhor

Onde o samba tem melhor sabor
Não desfazendo das demais escolas

Com seus poetas espalhando amor
Tudo que me baila na memória
Tem o verde e branco em sua cor
Os “Cinco bailes”, “Aquarela brasileira”
O “Tiradentes”, a “Senhora tentação”
Lembram o Jardim das Oliveiras
Derramando frutos pelo chão
Não cito nomes pra não cometer engano

Não cito nomes pra não cometer engano

72 Jardim das oliveiras

Jardim das Oliveiras

Delcio Carvalho
samba q = 108
B b6 F 7/ B b6
b 2 ˙ œ œ C
œ œ œ œ œ
&b 4 œ Œ ≈ œ
B b/ G b7/ b
Eu ju - ro que não meIen - ga - no Es - tou
b
G 7( 13)
bœ. œ œ œ nœ œ. œ œ
C m7
œ œ œ œ œ œ
D D
bb ∑
5
&
fa - lan - do doIIm - pé - rio Ser - ra - no
Cm C m(7M ) C m7 C m6
b œ œ œ œ
&b ‰. ∑
9
R
Ao fa - lar de sam - bas i - mor - tais
œ. B b6
r
C m7
œ œ œ œ
F7
œ œ œ œ œ œ
F7 œ
b
&b ‰. œ œ œ
œ ≈ ‰. R
13
Do ca - xam - bu, do jon - go queIa - in - da lá se faz E
B b7 œ œ œ bœ Eb9
œ œ bœ œ.
6
Ḟ m7
bb ‰. R œ œ Œ
17
&
seIeu lem - brar o ar - tis - ta
b b
œ œ bœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ
D m7( 5) G 7( 13) C m7( 9 )
b
&b ‰. R Œ
21
Meu sam - bis - ta, meu po - e - ta so - nha - dor
b b
œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ C œ
E m7( 5) A 7( 13) D m7( 9 ) D m/
b œ nœ œ
&b ‰. R ‰. R
25
Das bai - a - nas, Deus do céu, quan - taIe-mo - ção Do
73
Jardim das Oliveiras – 2
B b7
G m6/ b b
œ bœ B œ bœ œ œ œ. bœ ˙
A 7( 13) D m7( 9 )
29
bb
œ nœ J
&
meu sam - ba pés no chão
E b7M A b7( œ11)œ œ œ œ

# b
D m7
œ œ.
G 7( 13)
œ
b
&b Œ ‰. R
33
SeIeu fa - lar em Ma - du - rei - ra, meu se - nhor On -
b b
œ œ œ F 7 (13) D m7( 5) G 7( 13)
œ œ œ œ œ œ œ ˙
C m7
bb ∑
37
&
- deIo sam - ba tem me - lhor sa - bor
E b7M E m7(œ 5)œ œ œ œ

b b
D m7
œ œ.
G 7( 13)
œ
b
&b Œ ‰. R
41
SeIeu fa - lar em Ma - du - rei - ra, meu se - nhor On -
B b6 B b6
œ œ œ œ œ œ nœ œ
C 7( 9 )
œ bœ ˙
F 7 (13) F7
œ œ
&b
b ∑ œ œ
45
- deIo sam - ba tem me - lhor sa - bor Não des - fa -
b
G 7( 13)
b œ œ œ œ nœ œ
C m7
œ œ œ œ œ œ F 7 (13)
b œ œ œ œ œ œ. ‰. R œ œ œ #œ
J
50
&
- zen - do das de - mais es - co - las Com seus po - e - tas es - pa - lhan -
Bbo B b6 B b/ Dbo
œD. œ œ œ œ. œ
C m7
b
&b œ œ œ œ ˙ ≈ J œ œ bœ nœ J
55 3 3
- - doIa - mor Tu - do que me bai - la na me - mó - ria
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ nœ œ
G 7/ C 7( 9 ) F 7/
œ
B Ḟ 7 A
bb ‰. R ∑
60
&
Tem o ver - deIe bran - coIem su - a cor
74
Jardim das Oliveiras – 3
E b7/ b
œ œ œ œ œ D 7/
œ œ œ œ #œ œ œ
D7
b ≈ œ œ œ.
B A
b œ œ
65
&
Os “Cin - co bai - les”, “A - qua - re - la bra - si - lei - ra”
A m7( 5)œ
b b b
œ œ œ œ #œ bœ
D 7( 9) G 7( 13)
œ œ
b
&b ≈
œ œ œ œ œ #œ œ ‰. R
69
O “Ti - ra - den - tes”, a “Se - nho - ra ten - ta - ção” Lem -
Dbo
œ œ œ nœ œ œ œ œ œ œ.
G m7/
œ œ œ
C m7 G7
œ
D
b
&b Œ
73
- bram o Jar - dim das O - li - vei - ras
C 7( 9 ) F 7/ B b7
b ≈ œ œ œ
œ œ œ œ œ ˙
A
b œ œ ∑
77
&
Der - ra - man - do fru - tos pe - lo chão
E b7M/ A b7œ( 11)

#
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ
G D m7 G7
b b ≈ œ ≈
81
&
Não ci - to no - mes pra não co - me - ter en - ga - no Es - tou
b b
F 7. D.m7( 5)
œ œ œ œ œ œ
C m7
œ œ œ œ œ œ nœ ˙
G 7( 13)
bb J
85
&
fa - lan - do doIIm - pé - rio Ser - ra - - - no
b oœ
C m7
œ œ œ œ œ
D œ œ œ œ œ œ
D m7
œ œ œ.
G7
œ œ
b œ
&b ≈ ≈
89
Não ci - to no - mes pra não co - me - ter en - ga - no Es - tou
F 4. B b6
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ.
7
C 7( 9 ) F7
b œ
&b
93
D.C.
fa - lan - do doIIm - pé - rio Ser - ra - no (Eu ju - ro)
75
Maldita cancela
Osório Peixoto e Delcio Carvalho
Essa maldita cancela

Devia ser derrubada
Faz uma zoeira danada
Quando alguém passa por ela
Entre o curral e a capela

Na porta da minha porta
Escancara a boca torta
Grita, berra e se esgoela
E cada vez que gargalha

A cancela no batente
Eu fico de mão tremente
Meu coração se escangalha
Pensando que ela volta

Minha estrela, meu sofrer
Minha razão de viver
Minha dor, minha revolta
Corro sempre
Nunca é ela
Geme a bicha no batente
Meu Deus, como passa gente
Nesta maldita cancela
Meu Deus, como passa gente

Nesta maldita cancela
76 Maldita cancela
Maldita cancela
Osório Peixoto e Delcio Carvalho
q = 86
B b( add9)/
toada
F ( add9) C ( add9)/
2 œ œ œ œ œ
F6
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
E D
b
& 4 œ
3
Es - sa mal - di - ta can - ce - la De - vi - a ser der - ru - ba - da Faz
F7 Bb C7 F6
œ œ.
&b œœ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ
5 3
œ
3
œ œ
u - ma zo - ei - ra da - na - da Quan - doIal - guém pas - sa por e - la
F ( add9) C ( add9)/ B b( add9)/

œ œ œ œ œ
F6
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. ≈ œ
E D
&b œ
9 3
En - treIo cur - ral eIa ca - pe - la Na por - ta da mi - nha por - ta Es - can -
F/ b Bb G 7/ C/ b
œ œ œ œ œ œ œ œ n œ œ œ œ œJ œ.
E B B
&b œ œ œ œ œ
13
- ca - raIa bo - ca tor - ta Gri - ta, ber - raIe seIes - go - e - la
B b( add9)/
Dœ œ
C 7/ F ( add9)
œ œ
A7
œ œ œ3 œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ
E
b œ # œ
17
& J
3
E ca - da vez que gar - ga - lha A can - ce - la no ba - ten - te Eu
b 7
A 7( 313)
œ nœ œ œ.
D m7 A4 A7 D m7
&b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
21 3
3
fi - co de mãos tre - men - tes Meu co - ra - ção seIes - can - ga - lha
F/ b B b6 A7 Dm
œ. œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ ˙
E3
& b œ œ œ nœ œ
25 3
Pen - san - do queIe - la vol - ta Mi - nhaIes - tre - la, meu so - frer
77
Maldita cancela – 2
G/ C/
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
G7 C
œ œ
F3 E
& b nœ œ œ œ œ œ nœ œ
29
Mi - nha ra - zão de vi - ver Mi - nha dor, mi - nha re - vol - ta Cor - ro
C/ b F/ B b6 F/
œ œ œ œ œ œ œ œ. ≈ œ œ
B A A
b œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ
33
&
sem - pre Nun - caIé e - la Ge - meIa bi - cha no ba - ten - te Meu Deus,
F/ b B b/ C 7/ F6
œ.
E D E
&b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
37
œ œ
co - mo pas - sa gen - te Nes - sa mal - di - ta can - ce - la
F 7/ B b/ C 7/
œ œ
F6
œ
A D E
b œ œ œ œ. œ œ œ
J œ œ œ œ œ
41
&
Co - mo pas - sa gen - te Nes - sa mal - di - ta can - ce - la
78
Marés
Sérgio Fonseca e Delcio Carvalho
Meu coração tem marés

Maré baixa, maré alta
Ele até já sabe a falta
Que tu fazes no meu lar
Só não sabe quem tu és
E nem sabe pra onde foi
Nosso amor, Deus me perdoe
Mas eu posso adivinhar
Meu coração tem marés

Maré baixa, maré alta
Ele até já sabe a falta
Que tu fazes no meu lar
Só não sabe quem tu és
E nem sabe pra onde foi
Nosso amor, Deus me perdoe
Mas eu posso adivinhar
Meu coração tem um jeito

Tão estranho de se expor
Hora bate no meu peito
Hora bate em meu amor
Meu coração tem um jeito

Tão estranho de se expor
Hora bate no meu peito
Hora bate em meu amor
Canta mais do que conversa

Sente mais do que imagina
Gasta a vida em cada esquina
E é feliz de vez em quando
Vai se dando assim sem pressa
Como quem não quer mais não
Ah, este meu coração
Vai acabar me matando
79 Marés
Marés
samba canção q = 84
B bm6
6 D m7/
C9 A G 7( 9 )
&c œ œ œ œ œ œ b˙ Œ œ œ œ ˙ j
œ.
3
œ ˙
#œ œ
Meu co - ra - ção tem ma - rés Ma - ré bai - xa, ma - ré al - ta
B bm6 A 7/ #
6 D m7/
C9 A7 A C
& œ œ œ œ œ œ bœ. œ œ œ œ ˙
œ œ œ
5 3 3
J w
E - leIa - té já sa - beIa fal - ta Que tu fa - zes no meu lar
D 7( # 11) D # o
D m/ b b 9
Dm B m7( 5) E 7( 13) A m(7M ) A m7
j
C
.
& ‰ œ œ œ œ œ œ œ ˙ Œ
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9
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47
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ao
Vai a - ca - bar me ma - tan - do
81
O amor que encanta

Capiba e Delcio Carvalho
Quando o amor que encanta

Brilha em nosso olhar
Logo se agiganta o mundo que nos dá
Liberdade, ansiedade
Sonho, ilusão
Que nos leva a uma região
Onde os anseios da paixão
São suaves laços a nos embalar
Ah, o amor que encanta
Se alastrando assim
Uma sedução, que até me faz sentir
Infeliz se acaso
Longe estou dos braços teus
Poderoso se nos braços meus
Eu sinto que és bem feliz
Vivendo o amor
Que brilha em nosso olhar
E acompanhando a festa do prazer
Que em nós aumenta mais e mais
Lá vamos nós nos entregando a este amor
Distante da incerteza, das maldades
Que este mundo tem pra dar
Na esperança que esta paz não findará
82 O amor que encanta

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84
Pra afastar solidão

Eu quero só num cantar

Procurar povoar
Teu mundo vazio
Há no meu peito canção
De afastar solidão
Como água no rio
Vem ver o encanto da flor
Que o sol perfumou
Com seus beijos serenos
E morar nas coisas do amor

Despertar o calor
Do teu corpo moreno
E morar nas coisas do amor

Despertar o calor
Do teu corpo moreno
Os desenganos irão se acabar

Faça teu sonho se concretizar
Vem ver que ainda existe
Paixão e perdão
Coisas que vem lá do coração
E faz a maldade findar

O mundo violento sonhar
Vem ver que ainda existe emoção
Nos segredos de uma canção
E faz a maldade findar

O mundo violento sonhar
Vem ver que ainda existe emoção
Nos segredos de uma canção
85 Pra afastar a solidão

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- re - nos e mo - rar nas coi - sas doa - mor des - per - tar o ca - lor
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do teu cor - po mo - re - no e mo - rar nas coi - sas doa - mor
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des - per - tar o ca - lor do teu cor - po mo - re - no
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87
Religião
Zé Keti e Delcio Carvalho
O samba é religião
Um ritual que sempre arrasta multidão
É alegria, poesia, luz e cor
A fantasia da magia do amor
O samba é meu oxalá
A minha crença, meu fascínio, meu cantar
Não há tristeza que resista a emoção
De ouvir um samba em feitio de oração
Somente o samba na voz geral

Não deixa morrer nosso carnaval
Somente o samba na voz geral
Não deixa morrer nosso carnaval
É a verdade que vem lá do coração

A entidade de um traço de união
A voz do povo é a canção que vem das ruas
É natureza igual ao sol igual a lua
Tem sempre um novo colorido na poesia
Cantando o amor
Que é o nosso pão de cada dia
Viva meu samba

Meu prazer, meu ideal
Enchendo de luz nosso carnaval
Viva meu samba
Meu prazer, meu ideal
Enchendo de luz nosso carnaval
88 Religão
Religião
Zé Keti e Delcio Carvalho
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C
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26
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89
Religião – 2
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- - a Tem sem - preIum no - vo co - lo - ri - do na poe - si -
Dm D m/ G 7/ G4
7
G7
C B
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46
- - a Can - tan - doIoIa - mor QueIéIo nos - so pão de ca - da di -
C9
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B
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- - a Vi - va meu sam - ba Meu pra - zer, meu i - de - al
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C
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54
En - chen - do de luz nos - so car - na - val
A 7/ #
1. 2.
7
Am C Am F6 E4
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≈
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58
ao %
Vi - va meu sam– (O sam - ba é) O sam - ba é
90
Rio de Janeiro
Lefê Almeida e Delcio Carvalho
Rio de Janeiro
Poeta e seresteiro
Canta pra lua
Desde as ruas de lagedos
Seu canto seduz estrelas
Sua melodia na mata o vento assobia
E o sol beija suas areias
Derramado em poesia
Rio, paixão e cantoria
Faz mais um samba
Pra desfilar minha alegria
Um samba pra natureza
Agradecendo a gentileza
Por te fazer bonita e formosa
Salve seu povo carioca
Que de tanto te ver cantando
Te chama de Cidade Maravilhosa
91 Rio de Janeiro
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- ma de Ci - da - de Ma - ra - vi - lho - sa
      

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  


instrumental
93
Sombra do adeus
O nosso amor é nuvem

Que já vai passar
Chama que vai se apagar
O fogo da paixão morreu
Foi coisa vã
Que não resistiu ao vento da manhã
E agora vamos por caminhos diferentes
Que jamais vão se encontrar
Porém eu não queria o desencanto e a dor
Nem o adeus brilhando em nosso olhar
Porque o adeus nos traz uma agonia, sim
Pois sempre é triste ver o amor chegando ao fim
Por mais que ele seja banal
A sombra do adeus ficará
Por muito tempo a nos acompanhar
94 Sombra do adeus
Sombra do adeus
q = 84
% G6 B bm6
samba
# 2 œ œ œ œ œ œ œ bœ œ bœ bœ œ œ
& 4 ≈ œ œœ œ ‰. œ
R
O nos - soIa - mor é nu - vem Que já vai pas - sar Cha -
œ œ œ œ
A m7 D 7( 9 ) G6 A m7 D 7( 9 )
# œ œ œ œ œ ˙ Œ ≈ œ œ
5
&
- ma que vai seIa - - - pa - gar O fo -
#
G6
œ œ œ œ œ # œ œ œ #œ œ
E7
œ nœ
& œ œ œ œ ‰. R
9
- go da pai - xão mor - reu Foi coi - sa vã Que

#
# œ œ
A7
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D7
œ œ œ bœ
D 7( 5)
≈ œ œ œ œ œ
13 3
&
não re - sis - tiu ao ven - to da ma - nhã EIa - go - ra va -
B bm6
œ œ bœ œ bœ œ œ œ œ
G6 A m7
# œ œ œ œ bœ œ
& œœ œ ‰. œ œ œ
17
R
- mos por ca - mi - nhos di - fe - ren tes Que ja - mais vão seIen-
D 7/ # A m7 D 7( 9 )
# œ œ œ
G6 G6
œ œ #œ
F
œ ˙ œ œ œ œ œ
Œ ≈ œ œœ œ
22
&
- - con - trar Po - rém eu não que - ri - aIo de - sen - can -
D 7( 9 )
# œ œ #œ œ œ nœ œ
E7 A7
27
‰. R œ œ
&
- toIeIa dor Nem oIa - deus bri - lhan - doIem nos - soIo - lhar
95
Sombra do adeus – 2
1. 2.
b
# œ œ
G6 D 7( 9 ) G6 D 7( 9)
nb
Œ Œ ≈ œ œ .. Œ Œ ≈ œ œ b
31
&
O nos– Por - que
œ œ œ œ E b7
œ œ #œ œ
Gm D7
nb
& b œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ œ
35
oIa - deus nos traz u - maIa - go - ni - - - a, sim Pois sem -

b
œ œ œ œ
Gm
œ œ
D m7( 5)
œ bœ œ œ
G7
œ
b b
œ œ œ œ ≈ œ
& œ
39
- preIé tris - te ver oIa - mor che - gan - - doIao fim Por mais
C m7 A b7 Gm G m/ b
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
B
b
& b œ œ œ œ nœ œ
43 3
3 3 3
fi
queIe - le se - ja ba - nal A som - bra doIa - deus fi - ca - rá Por mui -
b b
A m7( 5)œ
b œ œ œ #œ œ D7
œ œ œ œ œ
G m7
œ œ
D 7( 9)
b Œ ≈ œ œ
47
&
- to tem - poIa nos a - com - pa - nhar O nos–
fi G m/ b b
œ œ #œ œ œ œ œ œ œ œ
A m7( 5) D7 Gm G m/ b
œ
B B
b b Œ ≈œ œ œ œ Œ ≈œ œ
&
Por mui - to tem - poIa nos a - com - pa - nhar Por mui -
b
b œ
A m7( 5)
œ œ #œ œ D7
G m7( 9 )
˙ œ
&b œ Œ
56
- to tem - poIa nos a - com - pa - nhar
96
Sonho e saudade
Existe um mundo de emoção em mim

Sonho e saudade que não tem mais fim
Felicidade que não sei guardar
Mil fantasias que só sei cantar
Amor e paixão
Tem meu coração
Transparecem em meu olhar
Mágoa, tristeza, prazer
Da alegria de viver
Até o sol
Na festa do alvorecer
Enxuga o pranto
Que a noite fria fez nascer
É só procurar
Que tem céu e mar
Dentro deste meu cantar
97 Sonho e saudade
Sonho e saudade
samba q = 94
D6 G m6
## 2 .
& 4 Œ œ œ œ œ œ œ œ œ bœ . ˙ œ ≈ œ œ
E - xis - teIum mun - do deIe - mo - ção em mim
D6 B b7/ B b7
##
F
nœ œ.
œ œ œ œ œ œ œ bœ ˙ œ
5
& œ œ
So - nhoIe sau - da - de que não tem mais fim
C #m7( 5) F #7( 13)

b b
œ ˙
D6
##
œ œ œ. œ
œ œ œ œ œ œ
9
& œ œ
Fe - li - ci - da - de que não sei guar - - - dar
1.
E 7 (13)
œ œ œ œ
B m7 A7 D6
## œ
œœœœ œ ˙ œ. œ œ œ œ œ
13
& œ
Mil fan - ta - si - as que só sei can - tar E - xis - teIum
D 6/ #
2.
7
A7 D6 A4(9 )
##
F
.
œ œ œ œ œ bœ . œ
Œ ∑
œ.
18
& œ œ
mun - do deIe - mo - ção can - - tar
D 6/ C #7/ #
##
≈ œ œ œ œ œ ˙
A G
≈ œ œ œ œ œ ˙
22
&
A - mor e pai - xão Tem meu co - ra - ção
7
E m7 A4(9 ) D6
##
œ. œ œ œ œ. œ œ. œ ˙ œ Œ
œ
26
&
Trans - pa - re - cemIem meu o - lhar
98
Sonho e saudade – 2
F #m7 B 7( 9 ) E 7 (13)
## œ œ. œ ˙ ≈ œ
œ
œ. œ œ œ œ œ œ Œ
30
&
Má - goa, tris - te - za, pra - zer Da a -
7
E 7 (13) A4(9 ) A 7( 9 )
## œ œ œ œ œ œ œ œ ˙
œ ∑
34
&
- le - gri - a de vi - ver
C #m7( 5) F #7( 13) F #7

b b E m6/
## ˙ œ œ œ œ
G
˙ œ Œ
38
&
A - - - - té o sol
C #m7( 5) F #7( 13)

b b
œ œ œ œ œ ˙
B m7
≈ œ œ œ œ
##
∑
42
&
Na fes - ta do al - vo - re - cer
œ. œ œ œ œ œ.
E 7( 9 )
## ˙
œ œ œ Œ
46
&
En - - - - - xu - gaIo pran - to
7
E 7( 9 ) A4(9 ) A 7( 9 )
œ œ
≈ œ œ œ œ #œ œ œ ˙
## œ
Œ ‰. R
50
&
QueIa noi - te fri - a fez nas - cer É
D6 C #7/ # E m7
## . œ œ œ œ œ ˙ œ. œ œ. œ œ œ œ
E
& . ≈ œ œ œ œ œ
54
só pro - cu - rar Que tem céu e mar Den - tro des - te

1. 2.
## œ
A 7 (13)
œ. œ œ œ.
D6 A 7 (13)
œ œ. œ .. œ œ.
D6
˙
J J
59
&
meu can - tar É tar
99
Sonho meu
Yvone Lara e Délcio Carvalho
Sonho meu
Sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Sonho meu
Sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu
Vai mostrar esta saudade

Sonho meu
Com a sua liberdade
Sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu
Sinto o canto da noite na boca do vento

Fazer a dança das flores no meu pensamento
Traz a pureza de um samba

Sentido marcado
De mágoa de amor
O samba que mexe
O corpo da gente
É o vento vadio
Embalando a flor
Sonho meu
copyright © by WARNER CHAPPEL EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
100 Sonho meu

Sonho meu
Yvone Lara e Délcio Carvalho
samba q = 95
2 œr
F6 D m7 G m7
.. œ œ œ œ ‰. r
b
& 4 Œ œ œ œ œ œ Œ ≈ œ œ
So - nho meu So - nho meu Vai bus -
1.
C 7( 9 )
r
F6 C7
œ œ œ œ œ œ œ.
& b œ. œ. œ œ œ œ œ Œ ‰. œ ..
5
- car quem mo - ra lon - ge So - nho meu So–
Abo
2.
F 6/
œ œ œ œ œ œ.
F6 C7
œ œ.
A
&b œ œ œ œ Œ ≈ œ œ œ
9
nho meu Vai mos - trar es - ta sau - da - de So -
G m/ C 7/ 7
C 4(9 )
œ œ œ œ œ œ œ. œ
Gm
œ œ ≈ œ œ
F E
&b œ œ Œ ≈ œ
13
- nho meu ComIa su - a li - ber - da - de So - nho
F6 C m6/ b D7
≈ œ œ œ œ œ bœ œ œ
E
&b ˙ Œ œ œ œ œ œ
17
meu No meu céu aIes - tre - la gui - a se per - deu
G m7 C 7( 9 )
&b ‰ J œ œ œ
21
œ œ œ œ
A ma - dru - ga - da fri - a só me traz me - lan - co - li -
F6 F7 G m7 C 7( 9 )
&b œ œ œ œ œ ‰ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ J
25
- a So - nho meu Sin - toIo can - to da noi - te na bo - ca do ven–

copyright © by WARNER CHAPPEL EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
101
Sonho meu – 2
F6 D 7/ # G m7 C 7( 9 )
œ ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
F
&b œ œ œ ∑
29
3
to Fa - zer a dan - ça das flo - res no meu pen - sa -
B b7M
b
C m7( 9 ) F 7 (13) B m7( 5)
œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ . œœ œ œ œ œ œ œ œ
b ≈ . œ œ œ
33
&
3 3
-men - to Traz a pu - re - za deIum sam - ba Sen - ti - do mar - ca - do De má - goa deIa -
A m7 D 7( 9 ) G m7 C 7( 9 )
œ œœ œ œ œ œ
& b œ. œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
37
-mor O sam - ba que me - xe O cor - po da gen - te ÉIo ven - to va - di - oIEm - ba -lan - doIa
1. 2.
7
œ œ œ œ œ œ œ œ . œ
C m7( 9 ) F 7 (13) C 4(9 )
r
F6
& b œ. J . œ œ œ œ ‰.œ
41
D.C.
flor Traz a pu - re - za deIum sam– flor So - nho meu So–
102
Tarja preta
Dispense a cortesia dos salões

E guarde a hipocrisia da etiqueta
Quando um amor chega ao fim, vai por mim
Basta pôr nos corações a tarja preta

Portanto, em nome da entrega

De nossa paixão antiga
Não quero ser seu colega
Nem ter você como amiga
Se você é quem eu penso
Se eu sou o mesmo agora
Não me fale de bom-senso
Que não cabe nesta hora


A sua desatenção
Inverteu nossos papéis
Para quem te dá a mão
Você mete logo os pés
Seque os olhos, guarde o lenço
Tire os seus olhos dos meus
Que eu por mim também dispenso
Esse seu beijo de adeus
103 Tarja preta
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 
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Intro
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   
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Dis - pen - sea cor - te - si - a dos sa - lões e guar
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              
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- deahi - po - cri - si - a dae - ti - que - ta quan - doum a - mor che - gaao fim
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1.
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
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vai por mim bas - ta pôr nos co - ra - ções a tar - ja pre - ta Dis - pen
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        
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- ta Por tan - toem no - me daen - tre - ga de nos - sa pai - xão an - ti - ga não que - ro ser seu co -
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
 
le - ga nem ter vo - cê co - moa - mi - ga se vo - cê é quem eu pen - so se eu sou o mes - moa - go
   
          
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
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- ra não me fa - le de bom sen - so que não ca - be nes - ta ho - ra Dis - pen
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                         
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          
- sea cor - te - si - a dos sa - lões e guar - deahi - po - cri - si - a dae - ti - que
       

    
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
          
- ta quan - doum a - mor che - gaao fim vai por mim bas - ta pôr

104
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1. 2.
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nos co - ra - ções a tar - ja pre - ta Dis - pen - ta A su - a de- sa - ten - ção
    
     
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          
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in - ver - teu nos - sos pa - péis pa - ra quem te dá a mão vo - cê me - te lo - goos pés
  
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se - queos o- lhos guar - deo len - ço ti - reos seus o - lhos dos meus queeu por mim tam -bém dis - pen
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          
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- so es - se seu bei - jo dea - deus Dis - pen
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105
Teu amor chegou na hora

Delcio Carvalho

Meu coração carece de alegria
Quando ama ele não chora
Quando ama ele é todo euforia
Faz tumulto no meu peito
Seu efeito transparece em meu olhar
Se entrega pra valer

Se entrega sem pensar
Meu coração só sabe amar
O teu amor
Gosto bom de bombocado
Cheiro forte de pecado
Nos lençois de nossa cama
Me enlouquece
Me entontece
Me incendeia
Lastra fogo em minhas veias
Põe meu coração em chama
É uma fonte de prazer a transbordar
Esse teu jeito tão gosto de se dar
106 Teu amor chegou na hora

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107
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108
Velha embarcação
Vem tomar o teu lugar

Na perdida embarcação
Importante é viajar
Por estranha região
E se não tiver destino
Bem melhor, então, será
Sonho de todo menino
É poder se aventurar
Libertar o coração
Cultivar a emoção
Pra saber se vai chegar
Onde a dor não pode alcançar
Vem deixar distante

A sensação de ser sozinho
Que teu peito amante
Sente falta de carinho
Vem olhar as cores
Do horizonte refletindo
Todo colorido
Da aventura que virá
Vem perder o medo

Que te prende e te reprime
Vem saber que é crime
Não querer se libertar
Vem amar por amar
Cantar toda a canção
Vem tomar teu lugar
Na velha embarcação
109 Velha embarcação

Velha embarcação
samba q = 93
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C 7/
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Fm Fm
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Bem me - lhor, en - tão se - rá
B bm7 B bm6 B bm7( 5)

b
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25
So - nho de to - do me - ni - - - - no
110
Velha embarcação – 2
E b7 A b6
bb
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C 7/ F m/ b
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33
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C m7( 5)
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b J ≈ œ œ œ œ
E
b
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G m7( 5)
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F m7
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41
˙
vai che - gar On - deIa dor não po - de al -
G7 C7 Fm
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45
˙ œ œ œ œ
- - - - can - çar Vem dei - xar dis -
B bm7 E b7( 9 ) A b6
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& b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
49
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B bm(7M )
b b
C m7( 5) F 7( 13) B m7
bb
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b b
D m7( 5) G 7( 13) C m7
bb ≈ œ œ œ œ œ
& b b œ œ. ≈ #œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ
57
- res doIho - ri - zon - te re - fle - tin - do To - do co - lo - ri -
111
Velha embarcação – 3
B b7/ B b7 B bm7 E b7( 9 )

bb
F
& b b œ œ. ≈ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ≈
œ œ œ œ œ
61
- do daIa - ven - tu - ra que vi - rá Vem per - der o me -
B bm7 E b7( 9 ) A b6
bb
&b b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. Œ ≈ œ œ œ œ bœ
65
- do Que te pren - deIe te re - pri - me Vem sa - ber queIé cri -
B bm7
b b
C m7( 5) F 7( 13)
bb œ œ œ œ œ œ œ ˙ ≈ œ œ œ œ œ
& b b œ œ nœ œ
69
- me Não que - rer se li - ber - tar Vem a - mar por a-
D m6/ b C m/ b b
F 7( 13)
bb ˙ ≈ nœ œ œ œ œ
F E
&b b ≈ œ œ œ œ œ ˙
73
-mar Can - tar to - daIa can - ção Vem to - mar teu lu -
B bm7 E b7( 9 ) A b6
b
C 7( 13)
b bb œ œ
nœ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ∑
& b
77
D.C.
- gar Na ve - lhaIem - bar - ca - ção
112
Vou
Marcelo Menezes e Delcio Carvalho
Vou, sem me voltar

Para ver se teus passos vão me seguir
Ou pra ver se há tristeza em teu olhar
Ou pra ver teu sorriso a zombar e assim
Vou sem remorsos pra chorar
Anunciando ao céu e o mar que
Vou, sem me voltar

Pra lembrar os momentos por que passei
Se valeu todo amor que feliz, te dei
O meu grito contido vai se soltar
Vou carregando em meu cantar
Um sonho eterno a me abrigar
Vou a viajar, na poesia

Meu céu, meu luar
Estrelas cintilantes vão me acompanhar
Sem adeus, sem solidão
Pois meu mundo é uma canção feliz
A se agitar
Vou viajar
Meu destino de sonho e canções
Saudade, no desfile das recordações
Talvez para encontrar
Outro amor, outra ilusão
Na luz do meu cantar
113 Vou

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115
ACERVO DIGITAL DO VIOLÃO BRASILEIRO

Alexandre Gismonti / Subindo no coqueiro........ 118 Joaquim Callado / Saudades de Valença.............. 244
Américo Jacomino / Abismo de rosas.................. 124 José Augusto de Freitas / Gavota........................... 255
Américo Jacomino / Caprichoso........................... 127 Jow Ferreira / Valsa do acalanto............................ 258
Américo Jacomino / Tempo antigo....................... 129 Juliano Camara / Pequeno samba......................... 261
Caio Cezar / Violado............................................... 144 Leo Eymard / Sem saber sabendo......................... 266
Carlos Chaves / Choro de Bela.............................. 150 Lucas Telles / Lindeza............................................. 276
Carlos Chaves / Memórias de um Abreu............. 152 L.C. Barbieri / A S. Ceia segundo Athayde.......... 280
Carlos Walter / Acrobata........................................ 155 Lula Galvão / Surdina............................................. 284
Chrystian Dozza / Baião de dois........................... 165 Marcello Gonçalves / Valsa de Reis....................... 288
Conrado Paulino / Chorando na valsa................. 172 Mauricio Carrilho / Saudosa.................................. 291
Daniel Murray / Canção e dança........................... 179 Maurício Marques / Estância da Glória................ 296
Elodie Bouny / Anjo................................................ 190 Maurício Marques / Milonga da espera................ 300
Elodie Bouny / Conversa das flores...................... 192 Quincas Laranjeiras / Dores d’alma...................... 304
Ernesto Nazareth / Pairando.................................. 199 Quincas Laranjeiras / Valsa para violão............... 306
Ernesto Nazareth / Plangente................................ 205 Ricardo Pauletti / Choro de faia............................ 309
Fabiano Borges / Sambossa.................................... 211 Ricardo Pauletti / Valsa de fole.............................. 311
Guilherme Vincens / Estudo chuvoso.................. 216 Sergio Roberto de Oliveira / Madureira............... 314
Gustavo Ribeiro / Crisântemo............................... 220 Tabajara Belo / Estudos p/ impro multitextural.. 323
Gustavo Ribeiro / Catando pimenta..................... 222 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 1........... 327
Henrique Annes / Caribeana I............................... 225 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 2........... 328
Henrique Annes / Caribeana II............................. 227 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 3........... 329
Jean Charnaux / Choro pro Hélio......................... 230 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 4........... 330
Jean Charnaux / Prelúdio em mi maior................ 233 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 5........... 331
Jean Charnaux / Valsa em dó# menor.................. 235 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 6........... 333
J. Camarero e C. Bastos / Vento brando............... 239
curadoria Alessandro Soares

editoração Caio Cezar, Edson Porto e Guilherme Peixoto
revisão Carlos Chaves
http://violaobrasileiro.com.br
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Alexandre Gismonti
Alexandre Gismonti
Alexandre Gismonti / Subindo no coqueiro........ 118
SUBINDO NO COQUEIRO
Climbing the Coconut Tree
Alexandre Gismonti
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118 Alexandre Gismonti / Subindo no coqueiro
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INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Américo Jacomino
Américo Jacomino
Américo Jacomino / Abismo de rosas.......124
Américo Jacomino / Caprichoso................127
Américo Jacomino / Tempo antigo............129
124 Américo Jacomino / Abismo de rosas

125
126
127 Américo Jacomino / Caprichoso

128
129 Américo Jacomino / Tempo antigo

130
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Anacleto de Medeiros
Anacleto de Medeiros
Anacleto de Medeiros / Iara........................132
Anacleto de Medeiros / Os boêmios..........135
Anacleto de Medeiros / Terna saudade.....140
132 Anacleto de Medeiros / Iara

133
134
135 Anacleto de Medeiros / Os boêmios

136
137
138
139
140 Anacleto de Medeiros / Terna saudade

141
142
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Caio Cezar
Caio Cezar
Caio Cezar / Violado....................................144
144 Caio Cezar / Violado

145
146
147
148
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Carlos Chaves
Carlos Chaves
Carlos Chaves / Choro de Bela...................150
Carlos Chaves / Memórias de um Abreu..152
150 Carlos Chaves / Choro de Bela

151
152 Carlos Chaves / Memórias de um Abreu

153
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Carlos Walter
Carlos Walter
Carlos Walter / Acrobata.............................155
ACROBATA
Speedy "Baião" inspired by the heartbeat
Acrobat Baião ligeiro inspirado nas batidas do coração
and intrauterine stunts of my son Pedro e acrobacias intrauterinas do meu filho Pedro
Carlos Walter
Minas Gerais (2012)
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160
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga
Suspiro...........................................................165
162 Chiquinha Gonzaga / Suspiro

163
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Chrystian Dozza
Chrystian Dozza
Chrystian Dozza / Baião de dois................165
BAIÃO DE DOIS
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Chrystian Dozza
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rasg. rasg.
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165 Chrystian Dozza / Baião de dois
2 BAIÃO DE DOIS
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BAIÃO DE DOIS 3
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4 BAIÃO DE DOIS
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BAIÃO DE DOIS 5
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169
6 BAIÃO DE DOIS
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l.h. percussion harm.
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150
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153
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155
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170
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Conrado Paulino
Conrado Paulino
Conrado Paulino / Chorando na valsa......172
172 Conrado Paulino / Chorando na valsa

173
174
175
176
177
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Daniel Murray
Daniel Murray
Daniel Murray / Canção e dança................179
179 Daniel Murray / Canção e dança

180
181
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183
184
185
186
187
188
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Elodie Bouny
Elodie Bouny
Elodie Bouny / Anjo.....................................190
Elodie Bouny / Conversa das flores...........192
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Angel
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Elodie Bouny
Molto Rubato and let ring campanellas
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190 Elodie Bouny / Anjo

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191
192 Elodie Bouny / Conversa das flores

193
194
195
196
197
Ernesto Nazareth
Ernesto Nazareth / Pairando.......................199
Ernesto Nazareth / Plangente.....................205
199 Ernesto Nazareth / Pairando

200
201
202
203
204
205 Ernesto Nazareth / Plangente

206
207
208
209
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Fabiano Borges
Fabiano Borges
Fabiano Borges / Sambossa.........................211
211 Fabiano Borges / Sambossa

212
213
214
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Guilherme Vincens
Guilherme Vincens
Guilherme Vincens / Estudo chuvoso.......216
To Dieter Hennings
ESTUDO CHUVOSO
Rainy Study
q = 120 - 140 Guilherme Vincens
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216 Guilherme Vincens / Estudo chuvoso
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217
ESTUDO CHUVOSO (RAINY STUDY) 3
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218
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Gustavo Ribeiro
Gustavo Ribeiro
Gustavo Ribeiro / Crisântemo....................220
Gustavo Ribeiro / Catando pimenta..........222
220 Gustavo Ribeiro / Crisântemo

221
222 Gustavo Ribeiro / Catando pimenta

223
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Henrique Annes
Henrique Annes
Henrique Annes / Caribeana I....................225
Henrique Annes / Caribeana II..................227
225 Henrique Annes / Caribeana I

226
Caribeana II
Henrique Annes
Transcrição: Jow Ferreira
1/2
227Brasileiro www.violaobrasileiro.com.br Henrique Annes / Caribeana II
©2014 Acervo Digital do Violão
Curadoria: Alessandro Soares / Transcrição: Jow Ferreira / Editoração: Edson Porto / Revisão: Carlos Chaves
Caribeana II
2/2
228 / Editora: Produções do Tempo
Diagramação: Guilherme Peixoto
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Jean Charnaux
Jean Charnaux
Jean Charnaux / Choro pro Hélio..............230
Jean Charnaux / Prelúdio em mi maior.....233
Jean Charnaux / Valsa em dó# menor.......235
230 Jean Charnaux / Choro pro Hélio

231
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PRELÚDIO EM MI MAIOR
Prelude in E minor
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233 Jean Charnaux / Prelúdio em mi maior
2 PRELÚDIO EM MI MAIOR
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234

235 Jean Charnaux / Valsa em dó# menor

236
237
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 J. Camarero e C. Bastos
João Camarero e Cristovão Bastos

J. Camarero e C. Bastos / Vento brando....239
J. Camarero e C. Bastos
239 J. Camarero e C. Bastos / Vento brando

240
241
242
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Joaquim Callado
Joaquim Callado
Joaquim Callado / Saudades de Valença...244
244 Joaquim Callado / Saudades de Valença

245
246
247
248
249
250
251
252
253
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 José Augusto de Freitas
José Augusto de Freitas

José Augusto de Freitas / Gavota................255
255 José Augusto de Freitas / Gavota

256
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Jow Ferreira
Jow Ferreira
Jow Ferreira / Valsa do acalanto.................258
258 Jow Ferreira / Valsa do acalanto

259
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Juliano Camara
Juliano Camara
Juliano Camara / Pequeno samba..............261
Pequeno Samba
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Composition Competition 2017
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261 Juliano Camara / Pequeno samba

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INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Leo Eymard
Leo Eymard
Leo Eymard / Sem saber sabendo..............266
266 Leo Eymard / Sem saber sabendo

267
268
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274
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Lucas Telles
Lucas Telles
Lucas Telles / Lindeza..................................276
276 Lucas Telles / Lindeza

277
278
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 L. C. Barbieri
L. C. Barbieri
L.C. Barbieri / A S. Ceia segundo Athayde 280
280 L.C. Barbieri / A S. Ceia segundo Athayde

281
282
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Lula Galvão
Lula Galvão
Lula Galvão / Surdina..................................284
284 Lula Galvão / Surdina

285
286
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Marcello Gonçalves
Marcello Gonçalves
Marcello Gonçalves / Valsa de Reis............288
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289
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Mauricio Carrilho
Mauricio Carrilho
Mauricio Carrilho / Saudosa.......................291
291 Mauricio Carrilho / Saudosa

292
293
294
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Maurício Marques
Maurício Marques
Maurício Marques / Estância da Glória.....296
Maurício Marques / Milonga da espera.....300
296 Maurício Marques / Estância da Glória

297
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302
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Quincas Laranjeiras
Quincas Laranjeiras
Quincas Laranjeiras / Dores d’alma...........304
Quincas Laranjeiras / Valsa para violão....306
304 Quincas Laranjeiras / Dores d’alma

305
306 Quincas Laranjeiras / Valsa para violão

307
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Ricardo Pauletti
Ricardo Pauletti
Ricardo Pauletti / Choro de faia.................309
Ricardo Pauletti / Valsa de fole...................311
309 Ricardo Pauletti / Choro de faia

310
311 Ricardo Pauletti / Valsa de fole

312
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Sergio Roberto de Oliveira
Sergio Roberto de Oliveira

Sergio Roberto de Oliveira / Madureira....314
Madureira
Em homenagem a Guinga
Segio Roberto de Oliveira
1/8
©2017 Acervo Digital do Violão Brasileiro www.violaobrasileiro.com.br
Curadoria: Alessandro Soares / Revisão: Carlos Chaves
314 Sergio Roberto de Oliveira / Madureira
Madureira
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315
Diagramação: Guilherme Peixoto / Editora: Produções do Tempo
Madureira
316
3/8
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Madureira
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Madureira
318
5/8
Madureira
319
6/8
INDEX
INDEX partiturasbrasileiras
partituras brasileiras• •brazilian
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songbookonline
online• •popular
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music– –vol. SergioRoberto
vol.4 4 Sergio RobertodedeOliveira
Oliveira
Madureira
320
320
7/8
Madureira
321
8/8
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Tabajara Belo
Tabajara Belo
Tabajara Belo / Estudos para improviso multitextural.... 323
323 Tabajara Belo / Estudos p/ impro multitextural

324
325
INDEX partituras brasileiras • brazilian international songbook online • popular music – vol. 4 Thiago Abdalla
Thiago Abdalla
Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 1....................327
MICRO-RITMO ESTUDO Nº1

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327 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo nº 1


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328 Thiago Abdalla / Micro-ritmo estudo
circa nº 2
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MICRO-RITMO ESTUDO NO.3

Micro-Rhythm Estudy Nº3
Thiago Abdalla
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334
Песенник идей
Бразильская музыка уникальна и насчитывает более 400 различных ритмов! Это удивительное
разнообразие связано не только с размером Бразилии, но и с тем, что здесь смешались различные
народы и нации, что привело к богатейшей культуре, которую уважают во всем мире!
Для каждого оркестра во всех регионах страны есть своя партитура. Создание концертной музыки не
сравнимо ни с чем в Латинской Америке.
В такой культурной среде у нас есть такие исполнители, как Антонио Адолфо, Каньото, Делсио
Карвальо, Эрнесто Назаре, Энрике Аннес, Жан Шарно, Лула Галвау, Марселу Гонсалвес, и многие
другие, чьи имена входят в коллекцию второй части партитур бразильской популярной музыки,
насчитывающую бесчисленное количество имен, преодолевших границы и завоевавших мир! Мы
можем также отметить Тима Рескала, драгоценные партитуры Биеннале современной музыки, таких
композиторов оркестровой музыки, как Анаклето де Медейрос. Также важно упомянуть работу великого
исследователя Роберто Корреа, собравшего разные партитуры десятиструнной гитары! Стоит также
отметить таких исполнителей, как Пауло Фрейре, Иван Вилела, Маркус Феррер, Фернандо Деги, Андре
Сикейра, Афонсо Виласанти, Фрередио, Фабиола Мирелла, Какаи Нунес, Марко Перейра и самого
Роберто Корреа, среди многих других.
С другой стороны, когда я получал степень магистра в университете Codarts в Роттердаме, я видел, как
было сложно студентам из разных стран найти партитуры бразильской музыки. Я сам прошел через
это, когда искал партитуру прекрасной Viola Fora de Moda Эду Лобо для одной подруги студентки,
которая училась на певицу и должна была участвовать в одном учебном курсе, где я должен был
аккомпанировать ей на фортепьяно. В тот момент я подумал: «Почему у нас нет доступа к песеннику
или необходимой информации, где можно найти партитуры одной из самых исполняемых песен в
мире»?
Это было в 2011 году и даже мотивировало меня организовать группу шоро в Голландии, в которой
я был единственным бразильцем: тромбонист был исландцем, четырехструнные гитаристы были
финн и голландец, гитаристом был аргентинец и барабанщиком – немец... И всем очень хотелось
познакомиться поближе с бразильской музыкой! Прошло время и когда я стал директором центра
музыки FUNARTE, я вспомнил об этой истории с музыкантами иностранцами и понял, что настал
момент, чтобы с помощью МИДа, создать песенник онлайн с бесплатным доступом для того, чтобы
наши посольства и консульства могли распространять нашу музыку, предоставляя ссылку для
студентов музыкальных школ и консерваторий во всем мире!
И моя мечта сбылась! Для создания международного онлайн песенника Funarte я пригласил группу
первоклассных специалистов: гитариста, композитора и исследователя Роберто Корреа, преподавателя
и специалиста по духовым оркестрам Марсело Жобима, опытного издателя Рикардо Жилли, моих
коллег в центре музыки FUNARTE Жозе Шиллера, Алешандре Райне и Эулисию Эстевес.
Для меня эта инициатива – это не только начало для сбора материала и его публикации, но шаг
вперед для продвижения бразильской музыки за рубежом посредством партитур и партнерских
отношений с учреждениями, издательствами и композиторами, чья роль неоспорима в этом
процессе.
Теперь все зависит вас, студенты, музыканты и любители нашей богатой и разнообразной
музыки! Наслаждайтесь! Не важно, что вы предпочитаете: здесь есть все, от музыки для духовых
оркестров до заразительных ритмов; от концертной музыки до звуковых дорожек! Играйте и
распространяйте бразильскую музыку! Погрузитесь в бесконечность тропических музыкальных
оттенков!
Мы благодарим всех, кто поверил в этот проект и дал разрешение на бесплатную публикацию
партитур в международном онлайн песеннике.
И многих лет ему жизни и чтобы наша музыка стала музыкой всех народов!
Маркос Соуза
Директор центра музыки/Funarte/Министерство культуры
335
一本创意歌集
整个巴西各城市的乐队的原始文献。整个拉丁美洲无与伦比的音乐会音乐制作。
巴西音乐是世界上最珍贵的音乐之一。有超过400种不同的节奏！巴西的多样性不仅体现在广阔的国土面积
上，更多的是在各民族间的融合碰撞下，产生的宝贵而受人尊敬的文化上！巴西全国各地的乐队原创作品是
整个拉丁美洲音乐会音乐中无与伦比的鸿篇巨作。
正是来自这个巴西的文化汤，我们的名字包括Antonio Adolfo，Canhoto，Delcio Carvalho，Ernesto

Nazareth，Henrique Annes，Jean Charnaux，Lula Galvao，Marcello Gonçalves以及其他一些集合了
第二波巴西流行音乐的系列以及跨越国界和世界各地的无数名称！我们还有Tim Rescala，来自当代双
年展的珍贵乐谱，以及Anacleto de Medeiros等乐队作曲家。伟大的研究院Roberto Corrêa也收集了几
十个国家吉他中提琴的乐谱！包括Paulo Freire，Ivan Vilela，Marcus Ferrer，Fernando Deghi，André
Siqueira，AfonsoVillasanti，Freridio，FabiolaMirella，CacaiNunes，Marco Pereira,Roberto Correa等等
另一方面，我记得当我在鹿特丹的Codarts大学攻读硕士学位时，见证了来自不同国家的学生在尝试找到巴西
音乐乐谱的困难。我和一位学唱歌的学生朋友本来要参加一个活动，我是她的钢琴伴奏，但在搜寻Viola Fora
de Moda do Edu Lobo的乐谱时，我也经历了同样的困境。
那个时候我就在想，“为什么我们没法儿轻松地找到一本歌集或者无法获取世界知名歌曲的乐谱呢？”
2011年，我在荷兰设立了一个Roda de Choro乐队，而我也是其中唯一的巴西人。长号手是冰岛人，四线小
吉他手是一位芬兰人和一位荷兰人;吉他手是阿根廷人;打击乐手是德国人......所有人都渴望了解更多的巴西音
乐！2011年，我在荷兰设立了一个Roda de Choro乐队，而我也是其中唯一的巴西人。长号手是冰岛人，四
线小吉他手是一位芬兰人和一位荷兰人;吉他手是阿根廷人;打击乐手是德国人......所有人都渴望了解更多的巴
西音乐！
现在，我的梦想终于实现了！为了制作FUNARTE的国际在线歌集，我邀请了一流的团队，如吉他手兼编曲
Roberto Corrêa，音乐乐队专家教授Marcelo Jardim，经验丰富的编曲家Ricardo Gilly，制作人Alexandre
Raine以及我在CEMUS的同仁：José Schiller，Alexandre Raine和Eulicia Esteves。
我认为这只是一个开始，除了制作和发行歌集，更重要的是通过乐谱和与各个机构、出版商和作曲家的合作
将巴西音乐推广到海外，让世界听到巴西的声音。
现在，无论您是学生、音乐家还是我们的音乐爱好者，都请尽情欣赏巴西音乐吧！从音乐乐队到节奏感强的
音乐; 从音乐会音乐到原声带音乐，应有尽有！演奏并传播巴西音乐吧！让自己沉浸在热带音乐的世界里吧！
感谢所有相信该项目并授权出版在线国际歌集的所有人。
祝愿它生生不息，让我们的音乐成为世界人民的音乐！
Marcos Souza
总监
Cemus/Funarte/Minc
336
Популярная бразильская музыка
За 150 лет истории популярную бразильскую музыку играют во всех регионах страны; в разных
интерпретациях ее исполняют композиторы, музыканты и инструменталисты. Она продолжает активно
развиваться, каждый день появляются новые исполнители и музыкальные направления.
Без какого-либо преувеличения музыкальное печатное издание, которые поставило бы своей задачей
охватить всю длинную и богатую историю, представляло бы собой сотни томов и тысячи партитур.
В этом смысле, представленный здесь набор не должен быть воспринят, как единственный и уникальный
при таком большом разнообразии, но как попытка представить небольшую (но очень важную) часть
нашего музыкального богатства для музыкантов со всего мира. Этот отбор продолжает начальную
компиляцию и включает первых музыкантов, играющих инструментальную музыку, – таких, как Энрике
Алвес де Мескита (Henrique Alves de Mesquita), Шикинья Гонзага (Chiquinha Gonzaga) и Эрнесто
Назаре (Ernesto Nazareth); мастеров своего дела известного поколения авторов песен, появившееся в
1960-ых – Франсиса Име (Francis Hime) и Мильтона Нашсименто (Milton Nascimento) представителей
движения, охватившего страну, начиная со штата Минас Жерайс в 1970-ых, Клуб за углом (o Clube da
Esquina), с Ло Боржес (Lô Borges), Бету Гедес (Beto Guedes) и Флавио Вентурини (Flávio Venturini) и
других талантливых композиторов XXI века, как Гинга (Guinga) и Маурисио Каррилю (Mauricio Carrilho).
Необходимо отметить, что это музыкальное печатное издание является «открытым сочинением»,
постоянно пополняющимся новыми партитурами в рамках (невозможной) задачи рассказать о стольких
личностях, голосах и стилях.
Краткая история
В популярной бразильской музыке, появившейся под влиянием африканской, европейский и индейской
культур, есть два жанра, которые символически выделяются благодаря своему происхождению -
модиня, появившийся в Бразилии примерно в XVII веке и обладающий характеристиками португальской
моды и итальянской оперы. И лунду, развитый чернокожими рабами, находящийся под запретом, когда
страна еще была португальской колонией, так как этот жанр считался «похотливым».
В 1900 европейское влияние остается в польках, вальсах и бразильских танго, также появляются
новые популярные жанры под влиянием африканских культур, samba de roda - дословно “самба в
кругу”, folia de reis, машише и фрево.
Шоро, воспринимающийся как «плаксивый» способ игры, становится самостоятельным жанром в
первом десятилетии XX века, но уже в 1877 году, композитор Шикиня Гонзага (Chiquinha Gonzaga)
создает Atraente, и в 1897 году, Gaúcho или Corta-Jaca. Эти произведения внесли важный вклад в
репертуар этого жанра, основателями которого стали Жоаким Антонио да Силва Калладо (Joaquim
Antônio da Silva Callado), Анаклето де Медейрос (Anacleto de Medeiros), Эрнесто Назаре (Ernesto
Nazareth) и Пишингиня (Pixinguinha).
В 1917 году, композитор Эрнесто Жоаким Мария дос Сантос (Ernesto Joaquim Maria dos Santos),
известный как Донга, записывает музыку Pelo Telefone. Это произведение, вызывая споры, считается
первой самбой – жанром, который в следующие десятилетия становится известным во всем мире
благодаря голосу Кармен Миранды.
Признание самбы, как жанра происходит примерно в 1920 году, и ее основными представителями
стали Пишингиня, Донга, Эйтор де Празерес (Heitor dos Prazeres), Жоао да Байана (João da Baiana),
Синьо (Sinhô) и Ноэль Роза (Noel Rosa).
В 1940-ые, шашадо – сельский ритм северо-востока получает городскую версию – байао Луиса
Гонзаги (Luiz Gonzaga), который привлекает больше внимания бразильской публики и записывающих
компаний. Вместе с доктором из Пернамбуку Жозе де Соуза Дантас Филю (José de Souza Dantas
337
Filho), по прозванию Зе Дантас, Гонзага сочинил такие произведения, как прогремевшая на всю страну
A Volta da Asa Branca, Riacho do Navio и Cintura Fina.
В 1958 году выпуск диска певца Жоао Жилберто (João Gilberto) на котором были такие песни, как
Chega de Saudade (Том Жобим и Винисиус де Мораис) и Bim Bom (за авторством самого певца)
обозначает собой зарождение жанра Босса Нова. Некоторые утверждают, что этот жанр представляет
собой новый способ играть самбу, другие – что на самбу непосредственно повлиял джаз. В любом
случае, важность этого музыкального стиля в бразильской популярной музыке неоспорима. В этом
жанре появляются такие всемирно известные песни, как Garota de Ipanema, Águas de março и Samba
de uma nota só.
В следующее десятилетие появляются другие музыкальные движения, как MPB и фестивали музыки,
Тропикалия, Clube da Esquina, Jovem Guarda, Novos Baianos, Rock Nacional и совсем недавно - Axé
Music, Rap и Mangue Beat.
Доривал Кайми (Dorival Caymmi), Том Жобим (Tom Jobim), Каэтано Велозо (Caetano Veloso), Мария
Бетания (Maria Bethânia), Гал Коста (Gal Costa), Ней Матогроссо (Ney Matogrosso), Элис Режина (Elis
Regina), Os Mutantes, Милтон Насшименто (Milton Nascimento), Жилберту Жил (Gilberto Gil) и Шико
Буарке (Chico Buarque) – это некоторые из артистов, которых можно отметить во второй половине XX
века.
Этот краткий исторический экскурс лишь немного рассказывает обо всем том многообразии ритмов
бразильской популярной музыки для тех, кто хотел бы больше узнать и понять ее.
Представленные здесь партитуры рассказывают немного об истории Бразилии через ее музыку.
Источники:
338
Songbook – 巴西流行乐
在150年的历史中，成千上万的作曲家、演绎者和乐器演奏者在全国各地创作了巴西流行乐，其丰富程度体
现在美学的方方面面。它至今仍然活力四射，每天都有新的创作者和音乐活动涌现。
毫不夸张地说，拥有悠久历史的巴西流行乐歌本，是由数百卷、数千分的歌谱组成的。
从这个意义上说，这里展示的仅仅是巴西流行乐的冰山一角，只是向世界各地的音乐家展示我们音乐瑰宝
中的一小部分（但很重要的一部分）。首先，，我们精选了部分优秀的音乐先驱 - 如Henrique Alves de
Mesquita，Chiquinha Gonzaga和Ernesto Nazareth; 20世纪60年代着名的一代词曲大师 - Francis Hime
和Milton Nascimento; 20世纪70年代从米纳斯吉拉斯州席卷全国的流行乐代表，Clube da Esquina，Lô
Borges，Beto Guedes和Flávio Venturini; 以及21世纪最多产的创作者，如Guinga和Mauricio Carrilho。
需要强调的是这本歌本是一个“开放的作品”，不断有丰富的新的歌谱涌现，如此多样的角色、声音和风格几
乎是无法完成的使命。
巴西流行乐简史
巴西流行乐受到非洲、欧洲和印第安文化的影响，在其起源上有两种具有象征意义的流派：十七世纪左右出
现的modinha，带有葡萄牙风尚和意大利歌剧特征；以及由黑人奴隶发明的lundu，当时巴西仍是葡萄牙殖民
地，而lundu被认为 “淫荡”，因此被禁止。
1900年，巴西的波尔卡、圆舞曲和探戈仍然受到了欧洲的影响，同时，桑巴德罗达、Folia de Reis、玛嬉喜
舞和Frevo等新的流行音乐则开始表现出非洲色彩。
Choro，也被认为是一种“哭泣”的演奏方式，其地位在20世纪的前十年得到了巩固。不过，早在1877年，作
曲家Chiquinha Gonzaga创作出Atraente，1897年，Gaucho或Corta-Jaca，在继Joaquim Antônio da Silva
Callado，Anacleto de Medeiros，Ernesto Nazareth和Pixinguinha等先驱之后，为该曲目做出了巨大贡献。
1917年，作曲家Ernesto Joaquim Maria dos Santos，又称Donga，创作了歌曲Pelo Telefone，被称作桑巴
第一人（有争议）–并在接下来的几十年中由Carmem Miranda的演绎而闻名于世。
桑巴在1920年左右成为一种音乐流派，其主要代表人物有：Pixinguinha，Donga，Heitor dos
Prazeres，João da Baiana，Sinhô和Noel Rosa。
20世纪40年代，xaxado，东北部农村的一种调子，因民间舞Luiz Gonzaga开始步入城市版图，受到巴西公众
和唱片业的追捧。在与伯南布哥医生José de Souza Dantas Filho，Zé Dantas的合作下，Gonzagão创作了
很多脍炙人口的作品，如A Volta da Asa Branca，Riacho do Navio和Cintura Fina。
1958年，歌手João Gilberto 发表专辑，其中包括 Chega de Saudade（Tom Jobim e Vinicius de Moraes）
和Bim Bom等作品（João Gilberto本人），这标志着巴萨诺瓦音乐流派的出现。一些人认为这是桑巴的一种
新的演奏方式，也有人认为Bossa是受到爵士乐的直接影响。然而，巴西流行乐中Bossa类音乐的重要性是不
可置否的。很多世界知名的歌曲，如Garota de Ipanema，Águas de Março和Samba de Uma Nota Só等都
是巴萨诺瓦的代表。
从接下来的十年开始，其他类型的音乐运动不断涌现，如MPB和Festivais da Canção，Tropicália，Clube da
Esquina，Jovem Guarda，Novos Baianos，Rock Nacional 还有最近的AxéMusic，Rap和Mangue Beat。
二十世纪后期,Dorival Caymmi，Tom Jobim，Caetano Veloso，Maria Bethânia，Gal
Costa，NeyMatogrosso，Elis Regina，Os Mutantes，Milton Nascimento，Gilberto Gil和Chico Buarque等
艺术家脱颖而出。
这段非常简短的历史表现了巴西流行乐节奏的多样性，适合想要研究和体验其声音的人。
以上歌谱通过音乐的方式讲述了巴西历史的一小部分。
来源：http://cliquemusic.uol.com.br/
339

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Vol. 2 Violas do Brasil (A–I)

Vol. 3 Violas do Brasil (R–Z)

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Songbook – brazilian popular music

A very brief history

Songbook – música popular brasileña

Songbook – musique populaire brésilienne

Une brève histoire

Популярная бразильская музыка

SUMÁRIO / TOC • música popular vol.4 • popular music vol.4

Acervo Digital do Violão Brasileiro

transcrição Antonio Adolfo e Ricardo Gilly

Africa Bahia Brasil

15 África Bahia Brasil

Alegria for all

7 (13) Alegria for all – pag. 2

& D.C. to End

Feito em casa – pag. 2

& from A to End

E add 9/G # F # add 9/A # b

Partido leve – pag. 2

Rio, choro, jazz

Trem da serra – pag. 2

D8 ‘ E m add 9/D E m add 9/D G m6/D

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& from % (impro)

transcrição Ricardo Gilly e Paulão 7 Cordas

Pra que fugir

Sei que estás sentindo o desprazer da solidão

B bm7 B bm/ b G b7M(3 11)

O re - mor - so vai te per - se - guir E teIa - fli - gir

B 7( # 11) B bm(7M ) B bm7

A - té can - sar Pra que vo - ltar

G b7M( 11) G b7( 11)

mor - tas pe - lo chão A noi - te pe - sa - da sem ter pres - sa de pas - sar A

B b7M B b7M/ C #m7( 5)

Eu que não ti - nha va - lor Vi - vi - aIu - ma v - ida sem

cor Sen - tin - do meu mun - do an - dar pra trás A

QueIa mi-nhaIas-cen-são teIa-lu - ci - na É for - te de-mais, te do -

- mi - na Não sou u - ma som-braIa teIa - com - pa - nhar

Olha como a flor se ascende

O que me restou da noite

E esse mar em revolta

E esse canto bonito

- sa - ço, a in - cer - te - za Lá se vão

es - se mar em re - vol - ta Que can - ta naIa - rei - - - a

Qual a tris - te - za Que tra - goIem mi - nh’al - ma cam - pei -

es - se can - to bo - ni - to Que vem daIal - vo - ra - - - da

Não é meu gri - to a - fli - to pe - la ma - dru - ga -

Vige minha Nossa Senhora

Quando veio de Angola

Vovó chorou, de cortar o coração

Com saudades de Angola

Com saudades de Angola

Porém a vida segue sempre em frente

E quanto a chuva de vento tudo carregou