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Itacoatiara - AM
Setembro de 2021
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Tensão elétrica:
A tensão elétrica é uma grandeza física que representa a diferença de potencial
elétrico entre dois pontos distintos. Por isso, a tensão elétrica também é muito conhecida
como ddp, que significa diferença de potencial. Como a tensão elétrica é uma grandeza, é
importante destacar que a sua unidade de medida é o Volt (V).
Essa diferença de potencial elétrico funciona como uma força que “empurra” os
elétrons para uma direção, fazendo eles se moverem. Esse movimento forma um fluxo de
elétrons, ou seja, uma corrente elétrica que começa a circular pelo circuito. A tensão elétrica
pode surgir a partir de qualquer fonte de tensão como por exemplo, pilhas, baterias e outros
geradores. Sendo assim, quando uma carga for conectada nesta fonte os elétrons vão fluir de
um terminal para o outro, sendo que esse fluxo de elétrons vai depender da resistência elétrica
de cada carga.
Condutores elétricos:
Condutores elétricos são materiais nos quais as cargas elétricas se deslocam de
maneira relativamente livre. Isso acontece pois possuem maior quantidade de elétrons livres,
oferecendo maior facilidade para a circulação da corrente elétrica. Em um circuito elétrico,
esses materiais ligam todos os demais componentes e possibilitam a circulação da corrente
elétrica devido a maior quantidade de elétrons livres. Um exemplo de bons condutores são os
metais.
Corrente elétrica:
Os elétrons livres, que se encontram nos meios condutores, passam a se movimentar
de maneira ordenada, transportando a energia elétrica. Esse movimento ordenado dos elétrons
é conhecido como corrente elétrica.
Resistência elétrica:
A resistência elétrica pode ser definida como a capacidade que um corpo tem de se
opor-se à passagem de corrente elétrica quando submetido a uma diferença de potencial. Ela
deve-se ao fato de que o movimento dos elétrons ocorre de forma desordenada nos
condutores, por isso eles colidem entre si e com os demais átomos que formam o condutor.
Quanto maior for o número de colisões, maior será a dificuldade que a corrente elétrica terá
de atravessar o condutor. Essa dificuldade é o que caracteriza a resistência elétrica. A unidade
de medida da resistência é o ohm, cujo símbolo é a letra grega maiúscula ômega (Ω).
● Efeito Joule:
Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica,
ocorre a transformação de energia elétrica em energia térmica. Este fenômeno é
conhecido como Efeito Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott
Joule (1818-1889).
Esse fenômeno ocorre devido ao encontro dos elétrons da corrente elétrica
com as partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor,
parte da energia cinética do elétron é transferida para o átomo aumentando seu estado
de agitação e, consequentemente, sua temperatura aumenta. Assim, a energia elétrica
é transformada em energia térmica.
ρ𝐿
𝑅= 𝐴
Onde ρ é a resistividade do material, L é o comprimento do condutor e A é a
área de seção transversal.
Leis de Kirchhoff
Na figura acima, identificamos dois nós, B e F, três ramos, BAEF, BDF e BCGF, e
duas malhas internas: ABDFEA, BCGFDB e uma malha externa ABCGFEA.
Kirchhoff elaborou duas leis, a primeira e a segunda, que são:
● Descrição do Experimento:
Para a realização deste experimento, foram utilizados os seguintes materiais:
● 2 pilhas
● 2 fios condutores
● Palha de aço
● Fita isolante
A montagem do experimento ocorreu a partir dos seguintes passos. Primeiramente,
usando fita isolante, foram colocadas as duas pilhas em série, através da junção de seus pólos
opostos, em seguida foi conectado cada um dos fios condutores nas extremidades da série de
pilhas. Por fim, encostou-se as extremidades livres dos fios em um pequeno pedaço de palha
de aço, fechando o circuito e estabelecendo a passagem da corrente elétrica.
Observou-se que se formaram faíscas na palha de aço, fazendo com que pegasse fogo
● Análise e discussão:
As pilhas são geradores elétricos que fazem a transformação de energia química em
energia elétrica. Elas são usadas para garantir que a diferença de potencial elétrico (ddp), ou
tensão elétrica, dure mais tempo e não interrompa o circuito. O circuito elétrico é percorrido
entre os dois polos existentes no gerador. Em um desses polos, o potencial elétrico é negativo
e sua tensão é menor, enquanto no outro polo o potencial elétrico é positivo e sua tensão é
maior.
Deste modo, temos um circuito elétrico fechado formado pela pilha, pelos fios
condutores e pela palha de aço. Sabemos que os receptores transformam a energia elétrica em
outra forma de energia. A movimentação de elétrons provoca um aumento de temperatura na
palha de aço, que acaba pegando fogo. Isso acontece pois a área da seção transversal da palha
de aço é muito pequena.
Imagem 1: Pilha antes do contato do fio Imagem 2: Depois do contato.
com a palha de aço.
Pela Segunda Lei de Ohm, sabemos que quanto menor for esta área do condutor, mais
dificilmente os elétrons passarão por ele, o que causará aumento na resistência elétrica,
fazendo com que os elétrons colidem entre si e com os átomos do condutor ao entrarem em
movimento. A corrente elétrica em um fio de palha de aço o aquece, provocando o Efeito
Joule. Devido à intensidade desse efeito, a palha de aço queima. Como esta é um emaranhado
de filamentos, cada fio queima o outro sucessivamente até que todo o pedaço de palha esteja
queimado.
CONCLUSÃO
Portanto, a partir da montagem e execução do experimento, foi possível observar o
Efeito Joule em um circuito ôhmico e, a partir do estudo da teoria do funcionamento de
circuitos elétricos, compreender, de maneira mais completa, os fenômenos físicos envolvendo
este efeito.
APLICAÇÃO 2: LEIS DE KIRCHHOFF
● Correntes em um nó:
O esquema abaixo mostra quatro correntes (mA) em um ramo fluindo para dentro e
fora de um nó distribuído. A corrente i não é conhecida.
Para responder a esta pergunta, precisamos calcular a corrente elétrica que passa pelo
resistor. Para isso, usaremos a 2ª lei de Kirchhoff, percorrendo o circuito no sentido
horário.
O sinal que encontramos na resposta indica que o sentido da corrente que adotamos é
contrário ao sentido real da corrente, portanto, para calcularmos a potência dissipada
no resistor, basta utilizarmos a fórmula da potência:
Circuito em paralelo:
Em um circuito em paralelo, sabemos que a intensidade da corrente elétrica total será dada
pela soma das intensidades do circuito:
𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + ... + 𝐼𝑛
𝑈𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑈1 𝑈2 𝑈3 𝑈𝑛
𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= 𝑅1
+ 𝑅2
+ 𝑅3
+ ... + 𝑅𝑛
(1)
𝑈 𝑈 𝑈 𝑈 𝑈
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= 𝑅1
+ 𝑅2
+ 𝑅3
+ ... + 𝑅𝑛
⇒
𝑈
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= 𝑈 ( 1
𝑅1
+
1
𝑅2
+
1
𝑅3
+ ... +
1
𝑅𝑛 )
⇒
1
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= ( 1
𝑅1
+
1
𝑅2
+
1
𝑅3
+ ... +
1
𝑅𝑛 )
Para um circuito com 2 resistores, teremos:
1
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= ( 1
𝑅1
+
1
𝑅2 )
⇒
1
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
= ( ) 𝑅1+𝑅2
𝑅1*𝑅2
⇒ 𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = ( )
𝑅1*𝑅2
𝑅1+𝑅2
Circuito em série:
𝑈𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑈1 + 𝑈2 + 𝑈3 + ... + 𝑈𝑛
⇒ (
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +.... + 𝑅𝑛 )
⇒ (
𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +.... + 𝑅𝑛 )
REFERÊNCIAS