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SUMÁRIO
GEOGRAFIA GERAL – DEMOGRAFIA .................................................................................................................. 2
MIGRAÇÕES II ................................................................................................................................................ 2
refúgio de estrangeiros. O número já é 51% maior que o total de 10.308 solicitações recebidas
em todo o ano de 2016.
As nacionalidades dos solicitantes de refúgio também aumentaram, de 96 em 2016 para
116 até julho de 2017. O número indica a formação de novos movimentos migratórios em
direção ao Brasil.
A Venezuela está no topo do ranking, com 6.823 solicitações de refúgio nos primeiros sete
meses do ano – aumento de 102% se comparado aos 3.375 pedidos registrados em 2016. Em
seguida aparece Cuba, Angola e Senegal.
SOLICITAÇÕES DE REFÚGIO POR PAÍS DE ORIGEM (2016)
A Síria teve uma redução significativa de solicitações e saiu da 5ª posição para a 7ª, com
391 registros. Já o Senegal subiu da 10ª para a 4ª posição, com 823 pedidos.
Considerando-se apenas os pedidos de refúgio de estrangeiros de nacionalidades
africanas, entre 2016 (ano inteiro) e de janeiro a julho de 2017, houve um aumento de 33% das
solicitações de permanência no Brasil – o número subiu de 3.184 para 4.281 pedidos.
Hoje, uma nova modalidade de refugiados começa a se delinear, os denominados
refugiados ambientais. Se o aquecimento global e os impactos ambientais que ele gera
continuarem na velocidade atual, as catástrofes naturais, a desertificação e o aumento do nível
do mar serão responsáveis por uma grande crise ambiental e climática, que tornará inevitável
o deslocamento de milhares de pessoas buscando a sobrevivência.
A Cruz Vermelha calcula que mais de 25 milhões de pessoas no mundo atual já se
deslocaram de lugares destruídos por problemas ambientais. Ao norte de Papua Nova Guiné,
no arquipélago de Carteret, os habitantes foram obrigados a deixar suas casas em razão da
elevação do nível do mar. O arquipélago do Pacífico Sul deverá desaparecer nos próximos anos.
Atualmente a situação mais urgente é a dos que vêm sendo expulsos pela elevação das marés.
A legislação internacional não contempla a nova classe de refugiados. Para a Convenção
de Genebra, refugiados são definidos como pessoas que temem “ser perseguidas por motivos
de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou associações políticas” e “se encontram fora do
país de sua nacionalidade”. Então, os refugiados ambientais, talvez, fossem aqueles expulsos
pela natureza, uma vez que esta vem sendo a causa das principais tragédias vividas pela
humanidade nos últimos anos, a exemplo dos tsunamis na Ásia, dos furacões nos Estados
Unidos e a desertificação em páreas da África Subsaariana.
Esta é uma situação que requer a situação das autoridades assim com ações urgentes. O
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados ou mesmo o dos Direitos Humanos, deve
inserir nos novos acordos internacionais esta categoria de refugiados a fim de que sejam
minimizados os transtornos causados pelas alterações climáticas.
Fonte: http://agnaldobarros.blogspot.com.br
TRECHO DO GUIA
Os residentes permanentes recebem um Cartão de Residente Permanente
(Formulário I-551) como prova de seu status de residente legal dos EUA. Algumas
pessoas chamam esse documento de “Green Card”. Caso você seja um residente
permanente com 18 anos ou mais, é necessário portar comprovação de seu status
imigratório e, se lhe for solicitado, mostrá-la ao oficial de imigração. O seu cartão é
válido por 10 anos e precisa ser renovado antes de vencer. Você deve apresentar o
Formulário I-90 para substituir ou renovar seu Cartão de Residente Permanente. É
possível obter esse formulário no http://www.uscis.gov ou ligando para Disque
Formulários USCIS. Para dar entrada ao Formulário I-90 é necessário pagar uma taxa.
Devido ao seu maior tempo de estadia no país, um maior número de imigrantes teve filhos
nascidos em território americano. Em 2012, quatro milhões de imigrantes ilegais, cerca do 38%
do total, viviam com filhos, quantidade superior aos 2,1 milhões, ou 30%, de 2000. Desde 2009,
o fluxo de imigrantes ilegais se situou em 350 mil ao ano, com cerca de cem mil procedentes do
México, porcentagem muito menor que no passado, quando os imigrantes ilegais mexicanos
significavam quase a metade do total.
UNIÃO EUROPEIA
A partir dos Tratados Constitutivos da União Europeia, este bloco não apenas criou um
mercado comum como, também, adotou diversas medidas que aboliram obstáculos à livre
circulação de bens, serviços, capitais e pessoas entre os Estados-membros.
Porém, em relação à livre circulação de pessoas, a política de integração do bloco assume
amplas proporções com a adoção de uma cidadania comum aos nacionais de seus países, a qual
consagra o direito de ir e vir e de instalar-se livremente dentro do âmbito europeu, e são
garantidos no Tratado da União Europeia assinado em 1992.
A aplicação do princípio da liberdade de circulação de pessoas amplia-se com a supressão
das fronteiras interiores, com base no Acordo Schengen assinado entre a Alemanha, a Bélgica,
a França, o Luxemburgo e os Países Baixos, em 14 de Junho de 1985, para suprimir
gradualmente os controles nas fronteiras comuns e instaurar um regime de livre circulação
para todos os nacionais dos Estados signatários, dos outros Estados da Comunidade ou de
países terceiros.
Em 1990 foi assinada a Convenção de Schengen, que a partir de 1999 passou a integrar o
quadro institucional e jurídico da União Europeia. Alguns países como o Reino Unido e a
Irlanda 1 adotam apenas parcialmente o Acordo, mantendo ainda o controle sob suas fronteiras.
1 Estes países podem participar na totalidade ou em parte das disposições do acervo de Schengen, após votação do Conselho por unanimidade dos
treze Estados que tomaram parte nos acordos e do representante do governo do Estado interessado. Já a Islândia e a Noruega, embora não fazerem
parte da União Europeia, são associadas à aplicação do acervo de Schengen e ao prosseguimento do seu desenvolvimento. Disponível em:
<http://europa.eu/scadplus/leg/pt/lvb/l33020.htm> Acesso em: 28 ago. 2006.
Cartaz de plebiscito na Suiça para saber se o país devia limitar ou não a imigração – Tradução do cartaz:
“Excesso de noites para a Suiça – Parar a imigração massiva sim”.