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ProjetodeGraduaçãoapresentado ao Curso de
Engenharia Mecânicada EscolaPolitécnica,
Universidade Federaldo Rio de Janeiro, como
partedos requisitos necessários à obtenção do
título de Engenheiro.
Orientador:Reinaldo De Falco
Riode Janeiro
Setembro de 2016
i
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Departamento de Engenharia Mecânica
DEM/POLI/UFRJ
Aprovado por:
________________________________________________
Prof. Reinaldo De Falco
________________________________________________
Prof. Fábio Luiz Zamberlan
________________________________________________
Prof. Daniel Onofre de Almeida Cruz
ii
Feghali, Artur Kasznar
Análise de Cavitação de Bombas de Alimentação
de Caldeira de uma Fábrica de Bebidas e Projeto
de Solução./ Artur Kasznar Feghali. – Rio de
Janeiro:UFRJ/Escola Politécnica, 2016.
Orientador:Reinaldo De Falco
ReferênciasBibliográficas:p.76.
iii
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais pelo apoio incondicional em todas minhas escolhas.
Por me darem a educação e estrutura que me permitiram estudar e alcançar meus
objetivos. Sem vocês esse trabalho não existiria. À minha irmã, sou grato pelo
exemplo que foi e continua sendopara mim. Aprendi muito com você e de seu
raciocínio pragmático. Sua argumentação é difícil de vencer, mas muito me ensinou.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à EscolaPolitécnica/UFRJcomo parte
dosrequisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico
Setembro/2016
Orientador:Reinaldo De Falco
Este trabalho tem por objetivo analisar o sistema de condensado e vapor existente de
uma fábrica de bebidas em que as bombas cavitam provando por meio dos cálculos de
hidráulica que de fato ocorre a cavitação e propondo três projetos de solução para o
sistema. Primeiramente, será feito uma análise do efeito de elevadas temperaturas para a
cavitação em bombeio de água. O cálculo do fator do atrito será desenvolvido por meio
de métodos de cálculo numérico. Serão apontados todos dados de campo, premissas
pertinentes à instalação e condições de operação do sistema atual, operando com uma,
duas ou três caldeiras. Será feito o cálculo de perda de carga seguido da altura
manométrica do sistema e da diferença entre NPSH disponível e requerido para
demonstrar a cavitação nas bombas na instalação existente. As soluções propostas serão
apresentadas de forma semelhante demonstrando que as bombas deixam de cavitar, mas
atento à altura manométrica para que as bombas em operação possam ser aproveitadas
na nova instalação.
v
Abstractof Undergraduate Projectpresented to POLI/UFRJasa partialfulfillmentof
the requirementsfor the degree ofEngineer
September/2016
Advisor:Reinaldo De Falco
Course:MechanicalEngineering
This paper’s main goal is to analyze the existing condensate-steam installation from a
beverage industry were the pumps are presenting cavitation proving through hydraulic
calculus that the phenomenon occurs and proposing three different projects as solution.
Firstly, a short study on how pumping hot water affects cavitation will be presented.
The friction factor will be developed by the use of iteration methods. All field data,
fitting premises and system’s operating conditions, working with one, two or three
steam generators will be presented. Next, head-loss calculations will be done followed
by the system’s Head and the difference between the available and required NPSH to
demonstrate how cavitation does occur in the pumps. The solutions will follow similar
calculations demonstrating how cavitation would not occur but considering carefully the
system’s total Head so that the operating pumps can be used in the new project.
vi
Sumário
1- Introdução..................................................................................................................1
1.1 – Motivação..............................................................................................................1
1.2 – Objetivo.................................................................................................................1
2.7 – Cavitação..............................................................................................................15
3 – Projeto Atual............................................................................................................21
vii
3.7 – Ajuste na Linha – Uma tentativa de solução........................................................47
4 – Soluções..................................................................................................................47
4.1.1 – Descrição...........................................................................................................48
4.2-Solução 2..............................................................................................................55
4.2.1–Descrição...........................................................................................................55
4.3-Solução 3..............................................................................................................60
4.3.1–Descrição...........................................................................................................60
5.3 – Resultados........................,...................................................................................74
6 - Conclusão...............................................................................................................74
7 – Bibliografia...............................................................................................................76
Anexos...........................................................................................................................77
viii
1 – Introdução
1.1 - Motivação
1
1.2 – Objetivo
2
2 - Teorias das Bombas
Fluxo Axial
Regenerativas
Alternativas
Volumétricas ou Pistão
Deslocamento
positivo Êmbolo
Diafragma
Rotativas Engrenagens
Lóbulos
Parafusos
Palhetas Deslizantes
3
2.1.1 – Bombas do Projeto
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒 = , onde V é calculado por: (2.1)
𝜇
4𝑄
𝑉= (2.2)
𝜋𝐷2
ρ: massa específica
μ: viscosidade Absoluta
Q: vazão
0,0015
0,001
0,0005
0
36
0
6
12
18
24
30
42
48
54
60
66
72
78
84
90
96
4
Para cada trecho de tubulação no projeto será calculado o Número de
Reynolds tanto para a análise do projeto existente quanto para as soluções propostas.
Podemos adiantar, que em todos os casos e trechos o escoamento calculado será
sempre turbulento.
2.3 – Teorema de Bernoulli
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ + 𝑍1 = + + 𝑍2 (2.3)
𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔
ρ: massa específica
g: aceleração da gravidade
Considerando uma situação de fluido real viscoso, com perdas por atrito e
turbilhonamento, a igualdade do Teorema de Bernoulli não se aplica mais. Assim, um
termo de Perda de Carga, hf, precisa ser introduzido para que a equação seja
aplicável a fluidos reais.
𝑃1 𝑉12 𝑃2 𝑉22
+ + 𝑍1 = + + 𝑍2 + ℎ𝑓 (2.4)
𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔
A perda de carga pode ser mais bem modelada pela soma de perdas em
trechos retos chamada de perda de carga normal, hfn, e perdas pontuais em acidentes
na linha chamada de perda de carga localizada, hfl.
5
𝐿𝑉 2
ℎ𝑓𝑛 = 𝑓 (2.6)
2𝐷𝑔
f: coeficiente de atrito
D: diâmetro da tubulação
g: aceleração da gravidade
1 𝑒 2,51
= −2𝑙𝑜𝑔 [ + ] (2.7)
√𝑓 3,71 𝐷 𝑅𝑒 √𝑓
f: coeficiente de atrito
e: rugosidade absoluta
D: diâmetro da tubulação
6
relativa. Com essa informação e o número de Reynolds, entramos no ábaco de
Moody, gráfico 2.3, e saímos com o fator de atrito.
Figura 2.1
Gáfico 2.2
7
Gáfico 2.3
8
2.4.1.1.2 – Fórmulas teórico-experimental
1⁄
8 12 1 12
𝑓 = 8 [( ) + (𝐴+𝐵)1,5
] , onde: (2.8)
𝑅𝑒
16
1
𝐴 = [2,457𝑙𝑛 ( 7 0,9 𝑒
)] (2.8.1)
(𝑅𝑒 ) +0,27(𝐷 )
37.530 16
𝐵=( ) (2.8.2)
𝑅𝑒
1 (𝐵−𝐴)2
=𝐴− (2.9)
√𝑓 𝐶−2𝐵+𝐴
𝑒⁄ 12
𝐷
𝐴 = −2𝑙𝑜𝑔 [( ) + ] (2.9.1)
3,7 𝑅𝑒
𝑒⁄ 2,51𝐴
𝐷
𝐵 = −2𝑙𝑜𝑔 [( ) + ] (2.9.2)
3,7 𝑅𝑒
𝑒⁄ 2,51𝐵
𝐷
𝐶 = −2𝑙𝑜𝑔 [( ) + ] (2.9.3)
3,7 𝑅𝑒
−2
𝑒⁄ 5,02 𝑒⁄ 14,5
𝑓= [−2𝑙𝑜𝑔 (( 𝐷) +( ) 𝑙𝑜𝑔 (( 𝐷) + ))] (2.10)
3,7 𝑅𝑒 3,7 𝑅𝑒
9
da equação de Blasius (1913) (2.12) para tubos lisos como “chute” inicial permitindo a
iteração convergir de forma mais rápida.
1 𝑒 2,51
= −2𝑙𝑜𝑔 [ + ] (2.7)
√𝑓 3,71 𝐷 𝑅𝑒 √𝑓
𝐹(𝑥𝑛 )
𝑥𝑛+1 = 𝑥𝑛 − (2.11)
𝐹 ′ (𝑥𝑛 )
1
𝑥0 = 𝑓𝐵𝑙𝑎𝑠𝑖𝑢𝑠 = 0,316 (𝑅𝑒 −4 ) (2.12)
1 𝑒 2,51
𝐹=− − 2𝑙𝑜𝑔 [ + ] (2.13)
√𝑓 3,71 𝐷 𝑅𝑒 √𝑓
O termo 𝑒⁄𝐷 , rugosidade absoluta por Diâmetro interno, também pode ser
representada por r, rugosidade relativa. Substituindo, temos:
1 𝑟 2,51
𝐹=− − 2 log [ + ]
√𝑥 3,71 𝑅𝑒√𝑥
ln 𝑎
log 𝑎 = (2.14)
ln 10
1
2 𝑟 2,51
𝐹 = − (𝑥 −2 ) − ln [ + ] (2.15)
ln 10 3,71 𝑅𝑒 √𝑥
𝑟 2,51
Renomeando as constantes de 𝑘 = e 𝑚= , temos:
3,71 𝑅𝑒
1 2 1
𝐹 = − (𝑥 −2 ) − ln [𝑘 + 𝑚𝑥 −2 ]
ln 10
Derivando F em relação a x:
𝑑𝐹 1 1 2 𝑚
= − (− ) (𝑥 −2 ) − (− 3 )
𝑑𝑥 2 ln 10 2𝑘𝑥 2 + 2𝑚𝑥
10
Simplificando:
𝑑𝐹 1 −3 𝑚
= 𝑥 2+ 3
𝑑𝑥 2 ln 10 (𝑘𝑥 2 + 𝑚𝑥)
𝑑𝐹 1 2,51
= +
𝑑𝑥 2√𝑥 3 𝑟√𝑥 3 2,51 𝑥
Re ln 10 ( + )
3,71 𝑅𝑒
𝑑𝐹 1 2,51
𝐹′ = = + 𝑟 2,51 (2.16)
𝑑𝑥 2√𝑥 3 Re ln 10 √𝑥 3 ( + )
3,71 𝑅𝑒 √𝑥
11
O método mais exato entre os três é por interação que resolve a equação de
Colebrook-White com precisão. Será esse o método utilizado no projeto em todos os
trechos de tubulação tanto para analisar o projeto instalado atual quanto para as
soluções propostas. Os valores calculados estarão nas tabelas de todas as seções de
calculo de perda de carga do capítulo 3.
Existem dois métodos para o calculo das perdas localizadas: o método direto e
o método do comprimento equivalente. Ambos os casos são de aplicação direta com
valores tabelados conforme o tipo de acidente. Seguiremos com o método direto que é
determinado pela fórmula abaixo, onde K é um coeficiente experimental tabelado.
Usamos a referência bibliográfica 1 das páginas 68 a 75 para consultar os valores de
K e o resultado de todas essas contas estarão na tabelas de cálculo de perda de carga
no do capítulo 3.
𝑉2
ℎ𝑓𝑛 = 𝐾 (2.17)
2𝑔
K: coeficiente de perda
g: aceleração da gravidade
Gráfico 2.4
12
Gráfico 2.5
13
𝐻 = 𝐻𝑑 − 𝐻𝑠 (2.19)
𝑃𝑠 𝑃𝑇𝑄
𝐻𝑠 = + 𝑍𝑠 − ℎ𝑓𝑠 = ( + 𝑍𝑠 − ℎ𝑓𝑠𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ) (2.20)
𝛾 𝛾
𝑃𝑑 𝑃𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
𝐻𝑑 = + 𝑍𝑑 + ℎ𝑓𝑑 = ( + 𝑍𝑑 + ℎ𝑓𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 )(2.21)
𝛾 𝛾
Gráfico 2.6
Uma vez traçada a curva do sistema podemos confrontá-la com as curvas das
bombas disponíveis no mercado. O ponto de cruzamento entre a curva do sistema e a
curva de Head da bomba em função da vazão, determina o ponto de trabalho da
bomba. Neste ponto, descendo-se verticalmente até a abcissa, encontra-se a vazão
de trabalho, Qt. A escolha da bomba é realizada comparando-se o encontro da curva
de Head de diversas bombas com a curva do sistema escolhendo-se a bomba que
resulte em uma vazão de trabalho igual ou levemente superior a vazão necessária
pelo projeto. Uma vez encontrada a bomba certa para o projeto, o encontro entre a
vertical que contém o ponto de trabalho e as curvas de potência e eficiência
determinam seus respectivos valores de operação.
14
Gráfico 2.7
2.7 – Cavitação
𝑃𝑎𝑡𝑚 − 𝑃𝑣𝑎𝑝
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐻𝑠 +
𝛾
Parcela
Parcela Projeto
Vaporização
100000
80000
60000
40000
20000
0
60
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
65
70
75
80
85
90
95
100
16
Massa Específica da agua - 𝜌(T)
1010
1000
990
980
970
960
950
940
930
50
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
Gráfico 2.8 – 𝜌[kg/m3] ; T[°C]
10
0
29
1
5
9
13
17
21
25
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85
89
93
97
101
17
Observando o gráfico 2.9 percebemos como até 27°C a parcela vaporização
contribui com dez metros o NPSH. De 95°C em diante, a parcela contribui com menos
de dois metros. A 99°C sobram apenas 0,379m e a 100°C é zero. Portanto, fica
evidente a influência da temperatura no NPSH. Acima dos 90°C não se pode esperar
muita contribuição da parcela vaporização devendo quase completamente a parcela
projeto levar o NPSH a alcançar a margem de segurança que evite cavitar.
2) Pequeno ajuste na linha para aumentar altura estática: Caso, a bomba não
esteja no chão, pode-se cortar a linha e reinstalar a máquina no chão. Pode-se
também elevar o tanque, caso o local onde estiver instalado permita e caso as
linhas que alimentem o tanque tenham pressão suficiente. Ambas as soluções
têm por objetivo aumentar o Head de sucção do sistema, que é a “parcela de
projeto” do NPSH disponível. Não há perda térmica. Já pode ser considerada
uma solução permanente. Sempre que possível, é preferível elevar o tanque,
pois o custo é menor comparado a refazer as bases e instalações das bombas.
18
devido à grande perda de carga das linhas. Incrustações e muitos anos de
operação também provocam maior perda de carga. Neste caso, se a solução 2
não é capaz de resolver a cavitação, novas linhas com diâmetros adequados
devem ser projetados.
19
As soluções propostas para serem aprovadas tecnicamente deverão obedecer
dois critérios: a nova diferença entre NPSH requerido e disponível deverá ser maior
que a margem de segurança e a nova altura manométrica total do sistema deverá ser
menor que a atual. Dessa forma, podemos esperar das soluções propostas um
aumento da altura manométrica de sucção acompanhado de um aumento menor ou
nulo da altura manométrica de descarga. Ou seja, as soluções deverão aumentar o
NPSH disponível, e por consequência aumentar a diferença entre NPSH disponível e
requerido, além de manter ou diminuir a altura manométrica total. As equações 2.x a
2.x abaixo demonstram isso.
𝑃𝑠
𝐻𝑠𝑛𝑜𝑣𝑜 = + 𝑍𝑠 ↑ −ℎ𝑓𝑠 ↓> 𝐻𝑠𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙
𝛾
𝑃𝑑
𝐻𝑑𝑛𝑜𝑣𝑜 = + 𝑍𝑑 ↑ +ℎ𝑓𝑑 ↓≥ 𝐻𝑑𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙
𝛾
Gráfico 2.10
20
3 – Projeto Atual
TQ Novo TQ Antigo T
A' A
Ata24
B’ B
DanPower
C’ C
Ata 22
Figura 3.1: Perspectiva Isométrica com Caldeiras
Tabela 3.1
21
tubulação sai do taque antigo de condensado e segue paralelamente ao chão. As
linhas seguem para as respectivas caldeiras descendo abaixo do nível chão em uma
calha, sobem e terminam na sucção das bombas.
Vapor é gerado a 6,5 bar com finalidade de ser utilizado nos processos da
fábrica de refrigerantes e também na planta de CO2 quando necessário. A caldeira
ATA-24 é ligada diretamente para a empresa de refrigerantes enquanto a DanPower e
ATA-22 seguem para um coletor de vapor que distribui para a fábrica de refrigerantes
e, se necessário, planta de CO2. A ligação direta para a fabrica de refrigerantes não
possui medidor de vazão enquanto a saída do coletor de vapor possui. Por esse
motivo, a configuração de operação mais usada é DanPower e ATA-22 ligadas e ATA-
24 em stand-by podendo ser acionada em caso de falha, manutenção de alguma outra
caldeira ou para manter a pressão das linhas de vapor quando é necessário vapor
auxiliar na planta de CO2. Este é o caso mais crítico de operação. As três caldeiras
ficam ligadas e suas respectivas bombas ligadas simultaneamente.
22
Acima à esquerda,Figura 3.4:
Bomba Schneider ME-2475
23
típico de operação. Na figura 3.10, é possível ver uma semana de operação.
Observando a figura 3.9 do dia 26 de outubro de 2015 o sensor registrou
surpreendentes 4 horas de retorno a praticamente 100 °C. Na figura 3.10, o sensor
registrou que o dia 27 de outubro de 2015 operou metade do dia em temperatura igual
ou muito próxima de 100 °C. Passando pelos dias e meses do histórico do medidor
este padrão se repetia – variação de 40° a 100°C com dias de longos períodos de
retorno de condensado a 100°C. A primeira vista parecia que o instrumento estivesse
descalibrado. Por outro lado, a temperatura máxima registrada pelo medidor era de
100°C, o que faz sentido já que a água a pressão atmosférica, que é o caso aqui visto
que o tanque é atmosférico, não poderia ultrapassar 100°C. Se o fizesse, sem dúvida
estaria descalibrado.
Figura 3.7: Entrada do retorno de condensado no tanque antigo. É possível ver o medidor
VC_TT_100 e o vapor saindo da tampa do tanque
24
É importante ressaltar que sem o desvio no retorno de condensado o projeto
previa30% de reposição de água diretamente no tanque. Contudo, seria precipitado
fazer um balanço de energia pela expressão de calor sensível para achar uma
temperatura final de projeto da água no tanque. Esse dado nos permite assumir
apenas que haja uma reposição global de 30% de água. Ou seja, sem desvio, uma
análise semanal ou mensal provavelmente seria constatado esse valor. Observando a
temperatura de retorno do condensado por hora ou por dia nas figuras 3.9 e 3.10é
possível intuir que essa reposição deva ocorrer de forma não uniforme ao longo de
curtos períodos de tempo. Durante mais de dez horas do dia 27 de Outubro de 2015
mistura de vapor e condensado foi despejado no tanque. Isto se deve ao baixo
consumo de vapor pelafábrica de refrigerantes. Nestes períodos de baixa demanda, a
perda é desprezível, todo vapor enviado retorna como mistura de condensado e vapor
mantendo a válvula de água de reposição fechada, supondo que o desvio fosse
fechado. A reposição ocorrerá nos períodos de alta demanda, quando o retorno da
fábrica volta entre 70°C e 40°C. Se um gráfico de temperatura da agua no tanque
fosse traçado, os picos das figuras 3.9 e 3.10 seriam mantidos porque não haveria
reposição e os vales abaixariam ainda mais de valor pois a temperatura seria da
mistura com a água de reposição.
25
Figura 3.8: Painel de Controle do Supervisório – Sistema de vapor e condensado das antigas caldeiras ATA-22 e ATA-24. Sensor de temperatura
VC_TT_100 na entrada do tanque sinalizado
26
Figura 3.9: Histórico de temperatura de retorno de condensado a cada hora. Sinalizado: Entre 1:00 e 6:00 da manhã do dia 26/11/2015 mais de 4 horas
de operação próximo a 100 °C
27
Figura 3.10: Histórico de temperatura de retorno de condensado a cada dia. Sinalizado: período do dia 27/11/2015 mais de 10 horas de operação
próximo a 100 °C
28
3.3 - Outras Vistas e fotos
Figura 3.11: Linha AA’ sem caldeira Figura 3.12: Linha BB’ sem caldeira
Figura 3.13: Linha BCC’ sem caldeira Figura 3.14: Detalhe da Saída do Tanque
29
Figura 3.15: Vista Frontal com Caldeiras
30
Figura 3.18: Detalhe do
tanque de condensado
antigo. Em cinza, saída de
água e em verde entrada de
água de reposição.
31
3.4 – Cálculo da perda de carga
TQ Novo TQ Antigo T
A' A
Ata24
B' B
DanPower
C' C
Ata 22
32
Caso 1:
33
2,5 0,0627 6,98 0,4948 105400 1,05E+05 turbulento 0,02147 0,02983 0,300 0,00374 joelho 90° - raio longo - soldado 1
2,5 0,0627 0,58 0,4948 105400 1,05E+05 turbulento 0,02147 0,00248 0,800 0,00999 joelho 90° - raio normal -rosqueado* 1
2,5 0,0627 2,96 0,4948 105400 1,05E+05 turbulento 0,02147 0,01265
2 0,0525 0,7058 0,200 0,00508 redução 2,5 - 2 pol. 1
2 0,0525 0,99 0,7058 125878 1,26E+05 turbulento 0,02168 0,01038 0,370 0,00940 joelho 90° - raio longo - soldado 1
2 0,0525 0,2 0,7058 125878 1,26E+05 turbulento 0,02168 0,00210 0,370 0,01879 joelho 90° - raio longo - soldado* 2
2 0,0525 0,18 0,7058 125878 1,26E+05 turbulento 0,02168 0,00189 0,050 0,00127 válvula Esfera 1
2 0,0525 0,7058 0,07339 Filtro Y - Mipel - rosqueado 1
2 0,0525 0,7058 0,050 0,00127 válvula Esfera 1
1,5 0,0408 0,42 1,1686 161975 1,62E+05 turbulento 0,02225 0,01595 0,210 0,01462 redução 2 para 1,5 pol. 1
1,5 0,0408 0,36 1,1686 161975 1,62E+05 turbulento 0,02225 0,01367 0,400 0,02785 joelho 90° - raio longo - soldado 1
1,5 0,0408 1,1686 1,200 0,08355 joelho 90° - raio normal - rosqueado 1
34
Caso 2:
35
2 0,0525 3,62 0,8341 148765 1,49E+05 turbulento 0,02139 0,05232 0,370 0,0262 joelho 90° - raio longo - soldado 2
2 0,0525 7,75 0,8341 148765 1,49E+05 turbulento 0,02139 0,11201 0,200 0,0142 Joelho 45° - raio aberto - soldado 2
2 0,0525 0,2 0,8341 148765 1,49E+05 turbulento 0,02139 0,00289 0,050 0,0018 valvula esfera 1
2 0,0525 0,34 0,8341 148765 1,49E+05 turbulento 0,02139 0,00491 1,000 0,0355 joelho 90° - raio normal - rosqueado 1
2 0,0525 0,15 0,8341 148765 1,49E+05 turbulento 0,02139 0,00217 0,0734 Filtro Y - Mipel - rosqueado 1
1,5 0,0408 1,3810 0,210 0,0204 redução 2,0 - 1,5 pol. 1
Caso 3:
36
2,5 0,0627 0,25 0,4318 91986 9,20E+04 turbulento 0,02178 0,00083 0,050 0,00048 válvula esfera 2,5 pol. 1
2,5 0,0627 1 0,4318 91986 9,20E+04 turbulento 0,02178 0,00330 0,350 0,00998 joelho aberto - soldado 3
2,5 0,0627 1,1 0,4318 91986 9,20E+04 turbulento 0,02178 0,00363
2,5 0,0627 4,79 0,4318 91986 9,20E+04 turbulento 0,02178 0,01582
37
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = ℎ𝑓𝑟𝐴𝐴′ + ℎ𝑓𝑙𝐴𝐴′ = 0,13869 + 0,25566 = 0,39435𝑚
Caso 4:
38
ℎ𝑓𝐴𝐵 = ℎ𝑓𝑟𝐴𝐵 + ℎ𝑓𝑙𝐴𝐵 = 0,07688 + 0,04754 = 0,12442𝑚
4
ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,37807𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,38863𝑚
Caso 5:
39
ℎ𝑓𝐴𝐵 = ℎ𝑓𝐴𝐵 = 0,03761𝑚
5 2
ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,37807𝑚
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,39435𝑚
Caso 6:
40
ℎ𝑓𝑇𝐴 = ℎ𝑓𝑟𝑇𝐴 + ℎ𝑓𝑙𝑇𝐴 = 0,10632 + 0,13633 = 0,24265𝑚
6
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,39435𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,38863𝑚
Caso 7:
41
ℎ𝑓𝑇𝐴 = ℎ𝑓𝑟𝑇𝐴 + ℎ𝑓𝑙𝑇𝐴 = 0,27471 + 0,36269 = 0,63741𝑚
7
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,39435𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,38863𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,37807𝑚
42
3.5 – Análise Técnica (
𝑃𝑎𝑡𝑚 − 𝑃𝑣𝑎𝑝
)
𝛾
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 0,487 - - 2,523 - - 2,902 - - 0,802 - -
2 - 0,514 - - 2,446 - - 2,825 - - 0,225 -
3 - - 0,449 - - 2,571 - - 2,950 - - 1,150
Caso
4 82,9156 82,955 - vermelho pois é o caso mais comum de operação. O caso 6 é o segundo caso mais usado. A área em
5 - 82,8315 82,7502
6 82,7331 - 82,7016
azul resume todas as contas de perda de carga feitas na seção 3.4. Em branco temos o Head de sucção
7 83,2251 83,2646 83,0964 do sistema. Em laranja é apresentado o NPSH disponível, em que a parcela constante devido a
Tabela 3.4: Head Total Instalação atual
temperatura está destacada em roxo. Em cinza, temos o quadro mais importante: a diferença entre
𝐻𝑑 = (
𝑃𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
+ 𝑍𝑑 − ℎ𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ) (3.1)
NPSH disponível e NPSH requerido. Como apresentado na seção 2.7, essa diferença deve ser positiva
𝛾
para que não haja cavitação e uma margem de 0,6m a 1,0m é necessária para garantir isto. A tabela 3.4
𝑃𝑐𝑎𝑙𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
𝐻𝑑 ∗ = ( ) (3.2)
ao lado apresenta o Head total estimado do sistema (ou altura manométrica total estimado), e assim foi
𝛾
43
feito, pois o Head de descarga do sistema (Hd), equação 3.1, precisou ser estimado
uma vez que a linha de recalque é escopo do fabricante da caldeira e não se tem
informação sobre isso. Contudo, é razoável assumir que a linha até entrar na caldeira
seja pequena e que a altura também seja. Logo, podemos considerar os valores Zd e
hd-total muito pequenos comparado a parcela devido a pressão da caldeira de modo
que o Head de descarga estimado (Hd*), equação 3.2, pode ser seguramente
adotado.
A altura manométrica total do sistema atual está definida. Assim, como temos
as curvas do Head das bombas e as vazões temos o ponto de trabalho atual definido
para todas as bombas. Para todas as soluções propostas o ponto de trabalho se
deslocará sutilmente como explicado na secção 2.8.
44
NPSHdisp - NPSHreq Ɛ: 0,2mm Ɛ: 0,4mm Ɛ: 0,6mm Ɛ: 1,2mm
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 0,748 - - 0,701 - - 0,664 - - 0,578 - -
2 - 0,143 - - 0,073 - - 0,019 - - -0,107 -
3 - - 1,096 - - 1,050 - - 1,013 - - 0,928
C Caso
° 4 0,330 -0,230 - 0,232 -0,346 - 0,156 -0,435 - -0,020 -0,642 -
99 5 - -0,081 0,822 - -0,176 0,744 - -0,249 0,685 - -0,419 0,545
6 0,549 - 0,878 0,479 - 0,807 0,425 - 0,752 0,301 - 0,624
7 -0,031 -0,591 0,418 -0,171 -0,748 0,295 -0,278 -0,869 0,200 -0,525 -1,147 -0,019
1 1,471 - - 1,424 - - 1,387 - - 1,301 - -
2 - 0,866 - - 0,797 - - 0,743 - - 0,617 -
3 - - 1,820 - - 1,773 - - 1,737 - - 1,651
Caso
45
tanque foi o jeito encontrado para se evitar a cavitação, promovendo desperdício de
água e energia térmica e escancarando o erro de projeto.
46
3.7 – Ajuste na Linha – Uma tentativa de solução
T: 99 Ɛ: 0,05 T: 99 Ɛ: 1,2
- NPSH-disp - NPSH-req NPSH-disp - NPSH-req
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 1,442 - - 1,218 - -
2 - 0,915 - - 0,583 -
3 - - 1,780 - - 1,558
Caso
É preciso notar que o ajuste nas linhas não resolveria o problema mesmo
que fosse considerado a rugosidade de tubulação nova. A diferença entre NPSH
disponível e requerido ficaria ainda abaixo da margem de segurança mínima de 0,6m.
Por isso essa hipótese pode ser descartada e passa-se a propor soluções com linhas
novas.
4 – Soluções
47
4.1 – Solução 1
4.1.1 - Descrição
3,34m 0,74m
TQ Novo TQ Antigo
A A'
Ata24
B B'
DanPower
C C'
Ata22
48
Figura 4.1.2: Perspectiva auxiliar sem caldeiras
49
sai depois para alimentar a bomba da DanPower. O fluxo em linha do segundo tê
segue para o trecho BCC’ que sai da calha para alimentar a bomba da ATA-22.
50
4.1.3 – Diâmetros da tubulação
Caso: 7 6 5 4 2 1 3
Sucção TA
TRECHO: AB
Catálogo - Tubos Ipiranga BB' BCC' AA'
Velocidade
Med ext
med int
denom
indicada velocidade calculada
sch
(m/s)
DN
2 1/2 73 62,71 STD 40 0,5 1,51 0,93 1,02 1,08 0,58 0,49 0,43
2 1/2 73 59,01 XS 80 0,5 1,71 1,05 1,15 1,22 0,66 0,56 0,49
2 1/2 73 53,97 -- 160 0,5 2,04 1,25 1,37 1,46 0,79 0,67 0,58
2 1/2 73 44,99 XXS -- 0,5 2,94 1,80 1,97 2,10 1,14 0,96 0,84
3 88,9 77,92 STD 40 0,5 0,98 0,60 0,66 0,70 0,38 0,32 0,28
3 88,9 73,66 XS 80 0,5 1,10 0,67 0,74 0,78 0,42 0,36 0,31
3 88,9 66,64 -- 160 0,5 1,34 0,82 0,90 0,96 0,52 0,44 0,38
3 88,9 58,42 XXS -- 0,5 1,74 1,07 1,17 1,24 0,67 0,57 0,50
3 1/2 101,6 90,12 STD 40 0,73 0,45 0,49 0,52 0,28 0,24 0,21
3 1/2 101,6 85,44 XS 80 0,81 0,50 0,55 0,58 0,31 0,27 0,23
4 114,3 102,3 STD 40 0,55 0,57 0,35 0,38 0,41 0,22 0,19 0,16
4 114,3 97,18 XS 80 0,55 0,63 0,39 0,42 0,45 0,24 0,21 0,18
4 114,3 92,04 -- 120 0,55 0,70 0,43 0,47 0,50 0,27 0,23 0,20
4 114,3 87,32 -- 160 0,55 0,78 0,48 0,52 0,56 0,30 0,26 0,22
4 114,3 80,06 XXS -- 0,55 0,93 0,57 0,62 0,66 0,36 0,30 0,26
5 141,3 128,3 STD 40 0,36 0,22 0,24 0,26 0,14 0,12 0,10
5 141,3 122,2 XS 80 0,40 0,24 0,27 0,28 0,15 0,13 0,11
Tabela 4.1.1
51
O caso mais crítico para o trecho AB é o 4. O diâmetro de 4” é o mais indicado.
Contudo, neste caso sairia mais caro utilizar o diâmetro de 4” a um de 5” pois as
tubulações são vendidas em varas de 6m. Assim, para o trecho TA de 10,15m serão
necessárias duas varas e sobrará 1,85m. Como o trecho AB possui apenas 1,55m
pode-se usar a sobra da vara de 5”, o que por consequência melhora a qualidade
técnica projeto diminuindo a perda de carga e ao mesmo tempo diminui o custo visto
que evita a compra de uma vara de 4”.
Por motivo de espaço os cálculos de perda de carga das soluções estarão em anexo e
resumidas na parte azul da tabela de Análise Técnica.
52
4.1.5 – Análise Técnica
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 0,11911 - - 2,890885 - - 3,270043 - - 1,17 - -
2 - 0,124261 - - 2,835739 - - 3,214897 - - 0,615 -
3 - - 0,10139 - - 2,91861 - - 3,297768 - - 1,4978
Caso
7 0,134581 0,138899 0,116367 2,875419 2,821101 2,903633 3,254577 3,200259 3,282791 1,1546 0,600 1,4828
Tabela 4.1.3
- Hd* 85,08448
Caldeira Ligada: Head Total novo: Hd*-Hs As tabelas4.3 e 4.4 concentram todas as informações para a análise da solução
1 82,19359 - - proposta.Novamente, como na análise da instalação atual, a área em azul resume todas as
2 - 82,24874 - contas de perda de carga feitas no Anexo 1. Em branco temos o Head de sucção. Em laranja
3 - - 82,16587
Caso
53
diâmetros dos trechos AA’ e BCC’ para 2 ½”. A perda de carga no trecho BCC’ quase
alcança 0,14m, porém, como o NPSH requerido da bomba de alimentação da ATA-22
é menor que a bomba da DanPower, a diferença entre NPSH disponível e requerido
resultou acima de 1m, o que permite utilizar o diâmetro de 2 ½” nesse trecho sem
problemas.
Portanto, para esta solução, será orçado duas varas de 2 ½” e uma de 3”.
Comparando a tabela 4.1.4 de Head da Solução 1 e a tabela 3.4 de Head da
instalação atual, nota-se a pequena redução nos valores. Isto é decorrência da
redução de perda de carga, que aumenta o Head de sucção e reduz o Head total. Isto
já era esperado, e significa a bomba irá trabalhar com mais folga.
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 1,167 - - 1,164 - - 1,161 - - 1,155 - -
2 - 0,613 - - 0,611 - - 0,610 - - 0,607 -
3 - - 1,497 - - 1,496 - - 1,496 - - 1,494
Caso
7 2,551 1,999 2,882 2,546 1,995 2,880 2,542 1,992 2,878 2,533 1,986 2,873
Tabela 4.1.6
54
Observando a temperatura crítica de 99°C é possível perceber que conforme
os anos se passarem e a rugosidade aumentar, a diferença de NPSH na bomba da
DanPower começa a ficar abaixo da margem de segurança recomendada de 0,6m.
Contudo, isto ocorre por menos de 2cm de coluna de água. Se trocarmos o trecho BB’
para o diâmetro de 4”, a diferença de NPSH fica acima de 0,6m no caso 7 até alcançar
a rugosidade de 0,77mm (ver tabela Anexo 2). Como discutido antes, não é possível
aferir exatamente quanto tempo levará para atingir essa rugosidade. Porém,
considerando o pior cenário apresentado anteriormente por Colebrook e White,
adicionando-se 0,1mm por ano a rugosidade inicial de 0,05mm, levaria pouco mais
de 7 anos para que houvesse risco de cavitação. Portanto no lugar de uma vara de
3” será orçado uma vara de 4”. Os diâmetros escolhidos revisados encontram-se na
tabela abaixo.
4.2-Solução 2
4.2.1-Descrição
55
pelos diâmetros recomendados sem receio. Espera-se que esse projeto possua ao
menos 1m entre NPSH disponível e requerido em todos os casos de operação mesmo
quando a rugosidade for alta.
4,08m 1,48m
TQ Novo TQ Antigo
T
As As' Ar Ar'
Ata24
Bs Bs' Br Br'
DanPower
Cs Cs' Cr Cr'
Ata22
56
Figura 4.2.3: Vista Lateral sem caldeiras
57
ser tão similar com a primeira solução faremos as mesmas escolhas de diâmetro para
que se possa comparar diretamente as duas soluções. Se utilizássemos os diâmetros
recomendados desde o início os resultados não permitiram comparar com clareza o
efeito da realocação das bombas.Em seguida, será revisado os diâmetros para os
tamanhos recomendados apresentando apenas o os resultados dos cálculos. Logo
para as linhas de sucção temos a tabela 4.2.1 com os diâmetros escolhidos para o
primeiro cálculo e de antemão pode ser apresentado também a tabela 4.2.2 de
diâmetros revisados que serão os cotados.O recalque segue o recomendado.
Recalque
AA' 1,624 AA' 1,624 AA' 0,93
2 1/2"
Sucção
Sucção
Recalque Caso: 7 6 5 4 2 1 3
Catálogo - Tubos Ipiranga TRECHO: BB' CC' AA'
Med ext
med int
Velocidade
denom
velocidade calculada
indicada (m/s)
sch
DN
1 33 26,64 STD 40 1,00 8,37 5,13 5,63 5,98 3,24 2,74 2,39
1 33 24,3 XS 80 1,00 10,06 6,17 6,77 7,19 3,89 3,29 2,87
1 33 20,7 -- 160 1,00 13,87 8,50 9,33 9,90 5,37 4,54 3,96
1 33 15,22 XXS -- 1,00 25,65 15,73 17,25 18,32 9,92 8,40 7,33
1 1/4 42 35,04 STD 40 4,84 2,97 3,26 3,46 1,87 1,58 1,38
1 1/4 42 32,46 XS 80 5,64 3,46 3,79 4,03 2,18 1,85 1,61
1 1/4 42 29,46 -- 160 6,85 4,20 4,60 4,89 2,65 2,24 1,96
1 1/4 42 22,76 XXS -- 11,47 7,03 7,72 8,19 4,44 3,76 3,28
1 1/2 48 40,9 STD 40 3,55 2,18 2,39 2,54 1,37 1,16 1,01
1 1/2 48 38,1 XS 80 4,09 2,51 2,75 2,92 1,58 1,34 1,17
1 1/2 48 33,98 -- 160 5,15 3,15 3,46 3,68 1,99 1,68 1,47
1 1/2 48 27,94 XXS -- 7,61 4,67 5,12 5,44 2,94 2,49 2,17
2 60 52,51 STD 40 1,10 2,15 1,32 1,45 1,54 0,83 0,71 0,62
2 60 49,25 XS 80 1,10 2,45 1,50 1,65 1,75 0,95 0,80 0,70
2 60 42,85 -- 160 1,10 3,24 1,98 2,18 2,31 1,25 1,06 0,92
2 60 38,19 XXS -- 1,10 4,07 2,50 2,74 2,91 1,58 1,33 1,16
Tabela 4.2.4
58
4.2.4 – Perda de Carga (Anexo 3)
Caso
3 - - 0,203 - - 0,487 3 - - 81,97181
Caso
59
Nesta solução, como temos linhas de recalque há uma outra tabela para
analisarmos esses trechos. A vazão nas tubulações de recalque é constante
independente do caso de operação e por isso vemos na tabela que os valores de
perda de carga e Head de recalque serão semprefixos. Como explicado no início do
capitulo, o Head de descarga completo é a soma de Hr e Hd*. Logo, o Head total será
essa soma subtraída do Head de sucção do sistema. Como esperado, o Head total
diminuiu um pouco comparado a instalação atual o que permite utilizar as mesmas
bombas sem problemas. Observando a diferença entre NPSH disponível e requerido
na tabela 4.2.8 abaixo nota-se que a diferença permanece maior do que 1m mesmo
com altas rugosidades. Dessa forma, é possível afirmar que o projeto pode operar
por décadas sem risco de cavitação. O resultado com diâmetros revisados
encontra-se no anexo 4 e mesmo assim, não há mudança significativa. Os diâmetros
das linhas que alimentam a DanPower, que é a caldeira que possui a bomba com
NPSH requerido mais crítico, não mudaram. Por isso, a menor diferença entre NPSH
disponível e requerido depois de aplicar a revisão dos diâmetros continua sendo
1,34m de modo que fica aprovado tecnicamente o projeto.
Tabela 4.2.8
4.3-Solução 3
4.3.1-Descrição
60
considerado no bombeio. Considerar uma temperatura inferior seria imprudente. A
parcela referente a pressão do tanque pode continuar nula uma vez que o custo de
trocar o tanque para um pressurizado não faz sentido tendo em vista que já existem
duas soluções aceitas tecnicamente. Mudar a altura de bombeio foi justamente a
proposta da segunda solução. Se a altura não fosse suficiente poderia ainda, se
possível, rebaixar uma parte do piso para alocar a bomba em ponto mais baixo. Porém
não se faz necessário além de elevaro custo. Resta apenas a parcela da perda de
carga para tentar melhorar.
O reflexo no custo não é tão evidente prever pois apesar de aumentar bastante
a metragem no recalque encurtou-se bastante a linha de sucção diminuindo o número
de conexões que por ter diâmetro maior é mais caro. Ganha-se por um lado e perde-
se por outro. No capítulo 5 será feita uma análise completa do custo. Outro parâmetro
a observar é o Head de recalque, Hr. Como os trechos novos de recalque serão
maiores é preciso atenção para conseguir um Hr que não faça o Head total do projeto
ser maior que o atual.
4,08m
1,48m
61
4.3.2 – Instalação: diagrama simplificado e CAD
TQ Novo TQ Antigo
T
A A' A A'
Ata24
B B' B B'
DanPower
C C' C C'
Ata22
62
Figura 4.3.4: Detalhe vista lateral das bombas
63
4.3.3 – Diâmetros da tubulação
64
4.3.4 – Perda de Carga (Anexo 3)
Caso
3 - - 0,551564 - - 0,138436
Caso
65
Nesta solução assim como na solução 2 há uma tabela de perda de carga e
Head do recalque. A lógica de análise do Head total permanece a mesma, somando-
se Hr com H* e depois subtraindo do Head de sucção. Comparando as tabelas da
solução 3 com a 2 vemos como os resultados da solução 3 são insignificantemente
melhores. Revisar o diâmetro de sucção para 5” resulta em ganho ainda mais
insignificante. A diferença entre NPSH disponível e requerido é um pouco maior e o
Head total é um pouco menor. Podemos considerar ambas soluções idênticas para
conseguir solucionar a cavitação das bombas. Porém, em termos de O&M a solução 3
é melhor. O acesso às bombas em baixo do tanque é mais fácil, confortável e seguro
para os operadores comparado a solução 2 que posiciona as bombas ao lado das
caldeiras. No capítulo seguinte analisaremos o custo das soluções e então teremos
todas informações necessárias para escolher a melhor solução.
Tabela 4.3.6
66
5 – Análise Financeira do projeto
Orçamento - Solução 1
ATIVIDADE QUANT. UNID. DISCIPLINA VALOR FINAL
Sucção valor unitário R$ 28.216,18
Tubulação SCH40 5" AÇO CARBONO SEM COSTURA 2 6m(vara) 932,22 R$ 1.864,44
Tubulação SCH40 4" AÇO CARBONO SEM COSTURA 1 6m(vara) 684,60 R$ 684,60
Tubulação SCH40 2 1/2" AÇO CARBONO SEM COSTURA 2 6m(vara) 484,26 R$ 968,52
Joelho 90 5" flangeado (2 flanges) 1 und 600,00 R$ 600,00
Joelho 90 2 1/2" flangeado (2 flanges) 1 und 600,00 R$ 600,00
Joelho 45 4" flangeado (2 flanges) 2 und 600,00 R$ 1.200,00
Joelho 45 2 1/2" flangeado (2 flanges) 4 und 600,00 R$ 2.400,00
Tê 5" flangeado (3 flanges) 2 und 70,96 R$ 141,92
Filtro Y 4" flangeado (2 flanges) 1 und 1.100,00 R$ 1.100,00
Filtro Y 2 1/2" flangeado (2 flanges) 2 und 1.100,00 R$ 2.200,00
Redução excêntrica 5" para 4" 1 und 35,10 R$ 35,10
Redução excêntrica 4" para 1 1/2" 1 und Mecânica 35,10 R$ 35,10
Redução excêntrica 5" para 2 1/2" 2 und 35,10 R$ 70,20
Redução excêntrica 2 1/2" para 1 1/2" 2 und 35,10 R$ 70,20
Valvula Gaveta 5" flangeada 1 und 1.400,00 R$ 1.400,00
Flanges 2 1/2" - 5" 21 und 97,20 R$ 2.041,20
Flanges 1 1/2" 3 und 85,40 R$ 256,20
Tubulação para medição 1/2" 1 6m(vara) 128,70 R$ 128,70
Valvula Esfera 1/2" 9 und 680,00 R$ 6.120,00
Manômetro 3 und 1.300,00 R$ 3.900,00
Calha (altura: 0,3m ; largura: 0,4m; incluir tampa tipo grelha) 20 m 120,00 R$ 2.400,00
Recalque R$ 1.710,00
Valvula Borboleta 1 1/2" Flangeada ou Rosqueada 3 und 570,00 R$ 1.710,00
Instalações Elétrica
Reestruturação R$ 15.000,00
Readequação de piso vb Civil 2.400,00 R$ 2.400,00
1
Pintura do piso vb 12.600,00 R$ 12.600,00
R$ 44.926,18
Tabela 5.1.1
67
Orçamento - Solução 2
ATIVIDADE QUANT. UNID. DISCIPLINA VALOR FINAL
Calha (altura: 0,3m ; largura: 0,4m; incluir tampa tipo grelha) 20 m 120,00 R$ 2.400,00
R$ 62.512,44
Tabela 5.1.2
68
Orçamento - Solução 3
ATIVIDADE QUANT. UNID. DISCIPLINA VALOR FINAL
Sucção valor unitário R$ 19.525,54
Tubulação SCH40 4" AÇO CARBONO SEM COSTURA 1 6m(vara) 932,22 R$ 932,22
Joelho 90 4" flangeado (2 flanges) 2 und 600,00 R$ 1.200,00
Tê 4" flangeado (3 flanges) 2 und 70,96 R$ 141,92
Filtro Y 4" flangeado (2 flanges) 3 und 1.100,00 R$ 3.300,00
Redução excêntrica 4" para 1 1/2" 3 und 35,10 R$ 105,30
Valvula Gaveta 4" flangeada 1 und 1.400,00 R$ 1.400,00
Total de flanges 4" 21 und 97,20 R$ 2.041,20
Total de flanges 1 1/2" 3 und 85,40 R$ 256,20
Tubulação para medição 1/2" 1 6m(vara) Mecânica 128,70 R$ 128,70
Valvula Esfera 1/2" 9 und 680,00 R$ 6.120,00
Manômetro 3 und 1.300,00 R$ 3.900,00
Recalque R$ 6.514,70
Tubulação SCH40 1 1/2" AÇO CARBONO SEM COSTURA 7 m 186,90 R$ 1.308,30
Calha (altura: 0,3m ; largura: 0,4m; incluir tampa tipo grelha) 20 m 120,00 R$ 2.400,00
Joelho 45 1 1/2" Raio longo soldado ou rosqueado 10 und 61,70 R$ 617,00
Joelho 90 1 1/2" Raio longo soldado ou rosqueado 6 und 79,90 R$ 479,40
Valvula Borboleta 1 1/2" Flangeada ou Rosqueada 3 und 570,00 R$ 1.710,00
Instalações R$ 9.460,00
Remanejamento das instalações existentes vb 1.200,00 R$ 1.200,00
Reinstalação e readequação das bombas vb Elétrica 2.800,00 R$ 2.800,00
Instalação de leitos e eletrocalhas 1 vb 3.970,00 R$ 3.970,00
Passagem de cabos e devidas conexões vb 1.490,00 R$ 1.490,00
Readequação da sala para o novo lay out vb 4.600,00 R$ 4.600,00
Reestruturação R$ 22.900,00
Readequação de piso vb Civil 2.400,00 R$ 2.400,00
Novas bases de concreto 1 vb 7.900,00 R$ 7.900,00
Pintura do piso vb 12.600,00 R$ 12.600,00
R$ 58.400,24
Tabela 5.1.3
5.2 – Economia de água e gás natural – “pay-back” do projeto
∑ 𝑚𝑒 = ∑ 𝑚𝑠 (5.1)
𝐾 + 𝑀 = 0,2𝐷 + 𝑃 (5.2)
69
Figura 5.2.1: Diagrama do sistema de Vapor e Condensado completo
𝐾 = 0,2𝐷 + 𝑃 (5.3)
𝑃 = 𝐾 − 0,2𝐷 (5.4)
70
pressão na linha. Caso sobre vapor das caldeiras de recuperação, a pressão na linha
sobe e desativa uma caldeira auxiliar. O consumo de vapor da fábrica de refrigerantes
independe destas variações, sendo fixado mensalmente conforme dito anteriormente.
Perda de Água
Demanda Vapor [ton] Saída Fab. De Refri. Reposição no Tanque[m3] Perda [m3] Perda [R$]
Mês
D 0,2D K P-volume P-financeira
jul/14 2.799 559,8 1.277,0 717,2 6.535,13
ago/14 3.057 611,4 2.173,0 1.561,6 14.229,30
set/14 3.100 620,0 1.982,0 1.362,0 12.410,54
out/14 3.362 672,4 2.141,0 1.468,6 13.381,88
nov/14 3.775 755,0 1.697,0 942,0 8.583,50
dez/14 4.471 894,2 1.617,0 722,8 6.586,15
jan/15 3.570 714,0 958,0 244,0 2.223,33
fev/15 3.405 681,0 2.497,0 1.816,0 16.547,39
mar/15 3.814 762,8 1.331,0 568,2 5.177,44
abr/15 3.165 633,0 1.679,0 1.046,0 9.531,15
mai/15 3.157 631,4 1.915,0 1.283,6 11.696,16
jun/15 2.839 567,8 2.103,0 1.535,2 13.988,74
jul/15 2.939 587,8 1.946,0 1.358,2 12.375,92
ago/15 3.210 642,0 1.544,0 902,0 8.219,02
set/15 3.254 650,8 2.019,0 1.368,2 12.467,04
out/15 3.530 706,0 2.137,0 1.431,0 13.039,27
nov/15 3.964 792,8 2.044,0 1.251,2 11.400,93
dez/15 4.695 939,0 2.313,3 1.374,3 12.522,99
jan/16 3.748 749,6 2.288,0 1.538,4 14.017,90
fev/16 3.575 715,0 2.081,3 1.366,3 12.449,80
mar/16 4.005 801,0 1.950,1 1.149,1 10.470,18
abr/16 3.323 664,6 2.001,6 1.337,0 12.183,13
Tabela 5.2.1
A perda por gás deve ser calculada pela energia térmica desperdiçada pela
água perdida. A temperatura da água desviada antes de entrar no tanque pode ser
acompanhada pelo medidor VC_TT_100 como apontado na seção 3.1. Observando o
gráfico novamente e vendo o histórico do sensor podemos observar que a água
desperdiçada varia entre 40°C e 100°C. Para efeito de cálculo vamos considerar que a
água esteja sendo desperdiçada constantemente a 70°C e a temperatura ambiente
71
média anual no Rio de Janeiro seja de 23,8°C, como indica a bibliografia 11. Aplicando
a primeira lei da termodinâmica, conforme a bibliografia 12, podemos escrever:
𝑄
𝑄 = 𝐶𝑉 ∴ 𝑉 = (5.8)
𝐶
72
podemos calcular a perda financeira devido ao gás, indicado na coluna “P-financeira”
da mesma tabela.
Tabela 5.2.2
73
5.3 – Resultados
6- Conclusão
74
Ou seja, a implementação do projeto representaria uma economia de R$
2.390.793,18 até o fim do contrato.
75
7–Referências Bibliográficas
76
Anexos
Anexo I. Perda de Carga da Solução 1
Anexo II. Análise Técnica da Solução 1 com ɛ=0,77
Anexo III. Perda de Carga da Solução 2
Anexo IV. Análise técnica da Solução 2 com Diâmetros Revisados
Anexo V. Perda de Carga da Solução 3
Anexo VI. Folha de dados das Bombas
Anexo VII. Correlações para Colebrook-White
TQ Novo TQ Antigo
T
A A' Ata24
B B'
DanPower
C C'
Ata22
Caso 1:
77
5 0,1283 3,85 0,11817 51509 5,15E+04 turbulento 0,02210 0,00047 0,800 0,00057 Entrada na Tubulação 1
5 0,1283 6,3 0,11817 51509 5,15E+04 turbulento 0,02210 0,00077 0,200 0,00014 joelho aberto - flangeado 1
78
Caso 2:
79
ℎ𝑓𝐶𝑎𝑠𝑜2 = ℎ𝑓𝑇𝐴 + ℎ𝑓𝐴𝐵 + ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,12431𝑚
𝐷𝑃 2 2
Caso 3:
80
Caso 4:
ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,12125𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,11692𝑚
Caso 5:
81
Tubulação Vazão: 0,00314 danPower& ata 24 - TA Acidentes
DN Dint(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo Quant
5 0,1283 3,85 0,24279 105827 1,06E+05 turbulento 0,01970 0,00178 0,800 0,00240 Entrada na Tubulação 1
5 0,1283 6,3 0,24279 105827 1,06E+05 turbulento 0,01970 0,00291 0,200 0,00060 joelho aberto - flangeado 1
ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,12125𝑚
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,09992𝑚
Caso 6:
82
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,09992𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,11692𝑚
Caso 7:
Tubulação
Vazão: 0,00467 danPower& ata 22 & ata 24 - TA acidentes
DN Dint(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
5 0,128 3,85 0,36096 157336 1,57E+05 turbulento 0,01872 0,00373 0,800 0,00531 Entrada na Tubulação 1
5 0,128 6,3 0,36096 157336 1,57E+05 turbulento 0,01872 0,00611 0,200 0,00133 joelho aberto - flangeado 1
ℎ𝑓𝐴𝐴′ = 0,09992𝑚
ℎ𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,11692𝑚
ℎ𝑓 = 0,12125𝑚
𝐵𝐵′
83
ℎ𝑓𝐶𝑎𝑠𝑜7 = ℎ𝑓𝑇𝐴 + ℎ𝑓𝐴𝐵 + ℎ𝑓𝐵𝐵′ = 0,13893𝑚
𝐷𝑃 7 7
7 0,152429 0,139114 0,12559 2,857571 2,820886 2,89441 3,236729 3,200043 3,273568 1,1367 0,600 1,4736
Sucção:
O trecho TA e AB na solução 2 é idêntica aos trechos TA e AB da solução 1. Portanto, podemos suprir as tabelas desses trechos e usar os
valores encontrados na solução anterior. As equações abaixo traduzem isso matematicamente onde n representa os possíveis casos de 1 a
7.Na estudo da linha atual e da Solução 1, todas tubulações eram de sucção. Para a Solução 2 e 3 as bombas foram deslocadas e tubulações
de recalque serão necessárias para levar o condensado até o ponto original de recalque. Desta forma, o estudo da linha atual e a solução 1
84
usaram hf para simbolizar perda de carga na sucção enquanto a Solução 2 e 3 se fez necessário simbolizar hsf para perda de carga na sucção
e hrf para perda de carga no recalque.
ℎ𝑠𝑓 𝑇𝐴
= ℎ𝑓𝑇𝐴
𝑛 𝑛
𝑆𝑜𝑙 2 𝑆𝑜𝑙 1
ℎ𝑠𝑓 𝐴𝐵 = ℎ𝑓 𝐴𝐵
𝑛 𝑛
𝑆𝑜𝑙 2 𝑆𝑜𝑙 1
Caso 1:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00196𝑚
1
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00028𝑚
1
85
Caso2:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00268𝑚
2
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00038𝑚
2
Caso 3:
86
Tubulação Vazão: 0,00133 ata 24 - AA' acidentes
DN Dint(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
5 0,128 0,10313 0,680 0,00037 Tê - Fluxo com ramificação - rosqueado 1
3 0,078 0,7 0,27961 74018,3 7,40E+04 turbulento 0,02078 0,00074 0,416 0,00166 redução com bucha 5 para 3 1
3 0,078 0,42 0,27961 74018,3 7,40E+04 turbulento 0,02078 0,00045 0,180 0,00144 Joelho 45° - raio longo - flangeado 2
3 0,078 0,5 0,27961 74018,3 7,40E+04 turbulento 0,02078 0,00053 0,200 0,00080 valvula gaveta - flangeado 1
3 0,078 0,27961 0,07339 filtro Y 1
1,5 0,041 1,01485 0,363 0,01906 redução 3 para 1,5 1
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00151𝑚
3
Caso 4:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00863𝑚
4
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00121𝑚
4
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,1210𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,1164𝑚
87
ℎ𝑠𝑓𝐶𝑎𝑠𝑜4 = ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 + ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 + ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,12620𝑚
𝐴22 4 4
Caso 5:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00769𝑚
5
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00038𝑚
5
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,1210𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,09992𝑚
Caso 6:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,00644𝑚
6
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00028𝑚
6
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,0984𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,1164𝑚
88
Caso 7:
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = 0,01648𝑚
7
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐵 = 0,00121𝑚
7
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,0984𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,1164𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,1210𝑚
Recalque:
Caso 1:
Caso 2:
89
Tubulação Vazão: 0,00181 danPower - BB' acidentes
DN diam(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
1,5 0,041 0,2 1,37428 190958 1,23E+05 turbulento 0,02190 0,01031 0,350 0,03370 joelho 90° - raio longo - soldado 1
1,5 0,041 0,74 1,37428 190958 1,23E+05 turbulento 0,02190 0,03816 3,000 0,28888 valvula borboleta rosqueada 1
Caso 3:
90
Anexo IV. Análise Técnica da Solução 2 com Diâmetros revisados
Temperatura: 99 Rugosidade Absoluta: 0,05 Efeito da Temp. no NPSH-d: 0,37916
- (hsf) Perda de carga - sucção (Hs) Head de sucção NPSH-disp (NPSH-disp) - (NPSH-req)
Caldeira Ligada: ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24 ata22 danP ata24
1 0,121 - - 3,579 - - 3,958 - - 1,858 - -
2 - 0,120 - - 3,580 - - 3,959 - - 1,359 -
3 - - 0,109 - - 3,591 - - 3,970 - - 2,170
Caso
Sucção:
Caso 1:
91
Tubulação Vazão: 0,00153 ata 22 - AB acidentes
DN diam(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
4 0,1023 0,55 0,18602 63993,9 6,40E+04 turbulento 0,02163 0,00021 0,620 0,00109 Tê - Fluxo com ramificação - flangeado 1
92
Caso 2:
93
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = ℎ𝑠𝑓𝑟𝐵𝐵′ + ℎ𝑠𝑓𝑙𝐵𝐵′ = 0,00020 + 0,07476 = 0,07496𝑚
Caso 3:
Caso 4:
94
Tubulação Vazão: 0,00333 danPower & ata 22 - TA acidentes
DN diam(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
4 0,1023 3,7 0,40586 139623 1,40E+05 turbulento 0,01946 0,00591 0,800 0,00672 Entrada na Tubulação 1
4 0,1023 0,40586 139623 1,40E+05 turbulento 0,01946 0,00000 0,200 0,00168 joelho aberto - flangeado 1
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,07496𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,0792𝑚
Caso 5:
95
Tubulação Vazão: 0,00314 danPower & ata 24 - TA acidentes
DN diam(m) L(m) vel(m/s) Re Ord.G. Esc. f hfr(m) K hfL tipo quant
4 0,1023 3,7 0,38219 131478 1,31E+05 turbulento 0,01960 0,00528 0,800 0,00596 Entrada na Tubulação 1
4 0,1023 0,38219 131478 1,31E+05 turbulento 0,01960 0,00000 0,200 0,00149 joelho aberto - flangeado 1
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,07496𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,09590𝑚
Caso 6:
96
ℎ𝑠𝑓𝑇𝐴 = ℎ𝑠𝑓𝑟𝑇𝐴 + ℎ𝑠𝑓𝑙𝑇𝐴 = 0,00444 + 0,00619 = 0,01062𝑚
6
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,09590𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,0792𝑚
Caso 7:
ℎ𝑠𝑓𝐴𝐴′ = 0,09590𝑚
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐶𝐶′ = 0,0792𝑚
97
ℎ𝑠𝑓𝐵𝐵′ = 0,07496𝑚
Recalque:
Caso 1:
Caso 2:
98
1,5 0,041 2,7 1,37428 189091,4 1,23E+05 turbulento 0,02191 0,13930 2,80000 0,26962 valvula borboleta flangeada 1
1,5 0,041 1,04 1,37428 189091,4 1,23E+05 turbulento 0,02191 0,05366 0,00000 0,00000 redução 2 para 1,5 0
1,5 0,041 0 1,37428 189091,4 1,23E+05 turbulento 0,02191 0,00000 0,07333 Filtro Y flangeado 0
Caso 3:
99
Anexo VI. Folha de dados das Bombas
100
VI.II - Bomba Schneider ME-2475 (Caldeira: ATA-24)
101
VI.III - Bomba Schneider ME-2375 (Caldeira: ATA-22)
102
Anexo VII. Correlações para Colebrook-White
(𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒 −𝑓𝐶𝑜𝑟𝑟. )
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100 (A7.1)
𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒
𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒 −𝑓𝐶𝑜𝑟𝑟.
𝐸𝑀𝑃+ = 𝑚𝑎𝑥 ( ) (A7.2)
𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒
𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒 −𝑓𝐶𝑜𝑟𝑟.
𝐸𝑀𝑁 − = 𝑚𝑎𝑥 ( ) (A7.3)
𝑓𝐶𝑜𝑙𝑒𝑏𝑟𝑜𝑜𝑘−𝑊ℎ𝑖𝑡𝑒
103
Como apresentado no capítulo 2, Goudar-Sonnad (2008), Serghides (1984),
Shacham(1980) apresentam o menor erro global, repectivamente 10−7 , 0,0080 e
0,0081. Excluindo Goudar-Sonnad (2008), Serghides (1984) se mostra como a melhor
opção em todas as faixas de rugosidade estudada, exceto a de 0,000001, onde
Churchill (1977) (2.8) é a melhor opção. Como é de se esperar, os erros nas faixas
são menores do que os globais. Portanto, conhecendo a rugosidade da tubulação
podemos assumir os menores erros utilizando as correlações mais indicadas. Caso a
rugosidade seja desconhecida, é indicado usar a tabela A7.2 adotando correlações
mais indicadas de forma global e com erros máximos maiores.
104
ε/D = 0,00000001 Erro Max ε/D =0,000001 Erro Max ε/D = 0,0001 Erro Max ε/D = 0,01 Erro Max ε/D global Erro Max
Goudar- Sonnad (2008) 9,75E-07 Goudar-Sonnad (2008) 0,0000 Goudar-Sonnad (2008) 5,96E-07 Goudar-Sonnad (2008) 7,67E-07 Goudar-Sonnad (2008) 9,75E-07
Serghides (1984) 3,13E-05 Churchill (1977) 0,0010 Serghides (1984) 1,84E-05 Serghides (1984) 7,67E-06 Serghides (1984) 0,008004
Barr (1981) 0,00071 Zigrang- Sylvester (1982) 0,0011 Zigrang-Sylvester (1982) 0,000858 Fang (2011) 0,000963 Shacham(1980) 0,0081
Churchill (1977) 0,000713 Papaevangelou (2010) 0,0020 Chen (1979) 0,0028 Shacham(1980) 0,0012 Avci and Karagöz (2009) 0,0119
Zigrang–Sylvester (1982) 0,0011 Manadilli (1997) 0,0028 Papaevangelou (2010) 0,0036 Barr (1981) 0,0013 Ghanbari et al. (2011) 0,0195
Manadilli (1997) 0,0016 Brkic1 (2011) 0,0048 Fang (2011) 0,0038 Haaland (1983) 0,0019 Jain(1976) 0,0197
Fang (2011) 0,0041 Jain(1976) 0,0078 Avci and Karagöz(2009) 0,0046 Papaevangelou (2010) 0,0021 Goudar-Sonnad (2006) 0,0207
Brkic1 (2011) 0,0048 Shacham(1980) 0,0079 Shacham(1980) 0,005 Ghanbari et al. (2011) 0,0053 Zigrang- Sylvester (1982) 0,02589
Swamee-Jain (1976) 0,0076 Serghides (1984) 0,0080 Jain(1976) 0,0051 Avci and Karagöz (2009) 0,0119 Moody (1947) 0,0561
Jain(1976) 0,0078 Swamee-Jain (1976) 0,0081 Churchill (1973) 0,0057 Round (1980) 0,0175 Tsal (1989) 0,0822
Shacham(1980) 0,0081 Churchill (1973) 0,0085 Swamee-Jain (1976) 0,0059 Moody (1947) 0,0188 Round (1980) 0,0824
Correlação
Manadilli (1997) 0,1047
Correlação
Churchill (1973) 0,0085 Haaland (1983) 0,0093 Churchill (1977) 0,006 Jain(1976) 0,0197
Haaland (1983) 0,0091 Avci and Karagöz(2009) 0,0098 Manadilli (1997) 0,0068 Wood (1966) 0,0198 Swamee-Jain (1976) 0,1124
Avci and Karagöz(2009) 0,0098 Ghanbari et al. (2011) 0,0162 Brkic1 (2011) 0,0074 Goudar-Sonnad (2006) 0,0207 Fang (2011) 0,1332
Goudar- Sonnad (2006) 0,0171 Goudar-Sonnad (2006) 0,0171 Ghanbari et al. (2011) 0,0104 Zigrang- Sylvester (1982) 0,02589 Altshul (1952) 0,3564
Ghanbari et al. (2011) 0,0195 Round (1980) 0,0216 Goudar-Sonnad (2006) 0,0172 Buzzelli (2008) 0,02897 Churchill (1977) 0,4982
Round (1980) 0,0217 Brkic2 (2011) 0,0315 Tsal (1989) 0,0214 Altshul (1952) 0,0822 Barr (1981) 0,5599
Brkic2 (2011) 0,0315 Moody (1947) 0,0552 Brkic2 (2011) 0,0303 Tsal (1989) 0,0822 Monzon et al. (2002) 0,5926
Moody (1947) 0,0561 Tsal (1989) 0,0586 Moody (1947) 0,0341 Manadilli (1997) 0,1047 Wood (1966) 0,7086
Tsal (1989) 0,0719 Eck(1973) 0,0819 Eck(1973) 0,0438 Swamee-Jain (1976) 0,1124 Churchill (1973) 0,7987
Eck(1973) 0,0819 Fang (2011) 0,1332 Wood (1966) 0,0561 Churchill (1977) 0,4982 Brkic1 (2011) 0,8073
Buzzelli (2008) 0,2657 Wood (1966) 0,2372 Altshul (1952) 0,0813 Chen (1979) 0,5896 Brkic2 (2011) 0,8325
Altshul (1952) 0,3564 Buzzelli (2008) 0,2798 Round (1980) 0,0824 Monzon et al. (2002) 0,5926 Papaevangelou (2010) 0,8328
Monzon et al. (2002) 0,5071 Altshul (1952) 0,3301 Barr (1981) 0,4191 Churchill (1973) 0,7987 Eck(1973) 0,8988
Wood (1966) 0,7086 Monzon et al. (2002) 0,5061 Monzon et al. (2002) 0,4822 Brkic1 (2011) 0,8073 Haaland (1983) 0,9429
Papaevangelou (2010) 0,8328 Barr (1981) 0,5599 Haaland (1983) 0,9429 Brkic2 (2011) 0,8325 Buzzelli (2008) 3,9278
Chen (1979) 0,8827 Chen (1979) 6,1787 Buzzelli (2008) 3,9278 Eck(1973) 0,8988 Chen (1979) 6,1787
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