O conceito de virtude, tal como o concebiam os moralistas clássicos até o século XIII, é,
nos nossos dias, um conceito praticamente esquecido 1. As poucas pessoas que utilizam o
Aristóteles, os Padres da Igreja ou Tomás de Aquino. Falam de virtudes, na maior parte das
vezes, como de qualidades temperamentais, no fundo inatas, que alguns privilegiados teriam.
Ou, então, como de costumes2, condicionamentos passíveis de serem adquiridos mediante uma
repetição mais ou menos “mecânica” de atos iguais moralmente retos, que facilitariam o
liberdade e até a uma diminuição do mérito de quem as adquire, porque passaria a agir movido
por “automatismos”. Seu agir consistiria em uma série de respostas padronizadas aos estímulos
paradoxais que chegam a ser cômicas, como a daquele adolescente que, em certa ocasião,
conversava comigo. Dizia-me que o fato de eu me levantar todos os dias a uma hora certa não
era meritório porque eu já estava condicionado a isso. Ele, sim, tinha muito mérito por
conseguir levantar-se, de vez em quando, na hora prevista, porque isso lhe custava um esforço
1
Esse abandono do conceito clássico de virtude foi amplamente “denunciado” por A. MacIntyre, no seu já
célebre “After Virtue”.
2
Para se compreender que a noção clássica de virtude não tem nada a ver com costume ou
condicionamento é muito útil a leitura de um artigo de Servais Pinckaers, OP, La virtud es todo, menos
una costumbre, publicado em ‘La renovación de la moral’, Verbo Divino, Estella 1971, pp. 221-246.
1
É claro que uma avaliação desse tipo decorre sobretudo de uma compreensão
equivocada do que possa ser “mérito”, mas, indiretamente permite adivinhar um modo
condicionamentos que, ao eliminar a liberdade, suprimiriam o valor moral daquilo que se faz.
Isso no que diz respeito às pessoas em geral, mas, entre os moralistas, o conceito
clássico de virtude também foi esquecido ou distorcido. Os modernos atribuem um papel muito
secundário à virtude, como acontece nos tratados da “manualística”, mesmo quando as suas
concepções não se alinham para nada com as dos autores dos manuais. Para estes o fulcro da
moral está nas leis e na maneira correta de aplicá-las a cada caso mediante o juízo de
consciência.
Nos seus escritos, a virtude não passa de força de vontade para ater-se ao mandado
pela lei e ocupa pouco espaço. Se tratam do tema, fazem-no sempre de maneira muito breve e
depois de terem discorrido amplamente sobre a lei e a consciência. Bem ao contrário do que faz
o Aquinate, que, na I-II da Suma teológica, tratando do que hoje chamaríamos de moral
fundamental, explica a noção de virtude antes de falar da lei ou da consciência. E na II-II, que
corresponde ao que conhecemos como moral especial, dedica nada menos que 170 questões ao
Para os clássicos a virtude era aretê, excelência que torna o homem capaz de agir bem, e
lhe confere altura moral. Algo incompreensível para os modernos. E tinha um papel
absolutamente central, tanto do ponto de vista especulativo, como do ponto de vista prático.
bem e do mal e não a lei. A prioridade das virtudes sobre a lei era patente, pois as leis morais
não passavam de enunciados normativos elaborados a partir da reflexão sobre o bem indicado
pelas virtudes3.
3
S. Pinckaers, o explica magistralmente na sua obra magna “Les sources de la morale chrétienne”
2
A inversão de papeis promovida na modernidade restringiu grandemente a
age, na maioria das vezes, se tomam as decisões mediante a ponderação dos meios cogitados
para se obterem os fins pretendidos, sem recurso à verificação fornecida pela lei. Somente
quando não se está seguro da avalição direta da conveniência de se agir de uma determinada
maneira nos valemos da instância reflexiva, buscando verificar se a escolha feita de modo direto
respeita ou não os limites estabelecidos pelas leis pertinentes, quando aplicadas às condições
Com isso, as construções morais modernas não fornecem subsidio adequado para quem
queira agir bem na prática. A vida torna-se quase impossível quando se pretende orientar a
própria atuação somente por meio de uma aplicação de normas. Saber que isto ou aquilo não
pode ser feito, diz muito pouco sobre o que se há de fazer, algo que nunca poderia ser
determinado por leis, por mais minuciosas que elas sejam, devido à multiplicidade infinita de
Não se entenda que as leis não tivessem um papel importante nas morais clássicas:
tinham-no. Mas esse papel é secundário quando se compara com o papel das virtudes. Podemos
esclarecê-lo mediante uma comparação muito simples, que estabelece uma analogia entre o
recursos: o volante do seu carro e o guard-rail da estrada. O guard-rail fixa os limites que não se
podem ultrapassar sem risco de se cair em um abismo. É muito útil em dias de neblina, quando
não se está enxergando bem, ou quando, por alguma razão, se perde a direção do veículo.
Aumenta muito a segurança ao se dirigir. Mas o carro deve ser dirigido sobretudo mediante o
volante de direção. Seria uma loucura prescindir da direção e confiar apenas no guard-rail. Algo
3
parecido ocorre no direcionamento da nossa conduta: as leis podem ser comparadas ao guard-
horizonte moderno leva também a distorções no âmbito especulativo, uma vez que é
insustentável uma descrição do ato humano livre quando se considera que em cada decisão
humana reta seja necessária prévia consulta à lei. A mais rudimentar análise antropológica da
estrutura de um ato humano mostra o quão distante da realidade se está. Qualquer um pode
certa noção de virtude entre os moralistas dos nossos dias. Mas trata-se de uma noção deveras
Tomemos como paradigma da visão clássica Tomás de Aquino. O que era uma virtude
moral para ele? Uma disposição operativa boa 4. Uma disposição que se adquire na praxis,
mediante a reiteração de variados atos humanos bons 5. Uma disposição que retifica as nossas
intenções e que nos torna capazes de conceber ações excelentes como mediação para a
4
Pareceu-me preferível traduzir a palavra “habitus” constante na definição de Santo Tomás por
“disposição” em lugar de “habito” para evitar a confusão com a ideia de “costume” a que ficou associada
a palavra “hábito” em português. O simples fato de o santo utilizar a mesma palavra “hábitus” para
referir-se a “hábitos entitativos” pode confirmar-nos que a ideia de “costume” era totalmente alheia à sua
mente, já que não tem nenhum sentido pensar-se em “costumes” entitativos.
5
O Aquinate fala aqui de “repetitio”, mas creio que não seria conveniente traduzi-la por repetição, porque
a palavra repetição em vernáculo sugere a ideia de repetição mecânica de atos idênticos, capaz de gerar
um condicionamento. Ora essa ideia precisa ser afastada, sob pena de não se captar a dimensão
intelectual da virtude. Que Tomás de Aquino não encare “repetitio” dessa maneira fica evidente quando
se tem em conta a componente prudencial de todas as virtudes morais a que ele atribui grande
importância.
4
realização daquelas intenções, nas mais variadas circunstâncias. Para ele, a virtude é capacidade
de “querer”6 segundo a ordem da razão, tanto no que diz respeito às finalidades pretendidas,
como no que diz respeito aos meios escolhidos para realizá-las. É sabedoria prática, inteligência
prática.
poderia chamar de plasticidade criativa da virtude. A pessoa virtuosa sabe comportar-se bem
disso, as suas ações nunca se limitam a reproduzir algum estereótipo tomado de um etéreo
cada ação, de maneira única, original. Por isso, falamos em dimensão criativa da virtude.
surpreende e causa admiração. Pensemos, por exemplo, no caso de Jesus Cristo. Não é difícil
imaginar a sincera admiração causada pelo seu modo de agir naqueles que comentavam
Mais ainda, devido ao aspecto imanente de todo agir humano moralmente relevante –
essas ações além de produzirem um efeito “exterior”, modificam o próprio sujeito – agir
virtuosamente comunica excelência a quem o faz, tornando-o “moralmente belo” com um tipo
virtude cardeal da prudência, da recta ratio agibilium, que os clássicos consideravam como a
auriga virtutum, a proa inteligente da virtude, no dizer de Paul Claudel. Na verdade, não é
possível nenhuma virtude moral sem a recta ratio oferecida pela prudência8.
6
Talvez fosse melhor dizer “desejar” em lugar de “querer” desde que com essa expressão se esteja
considerando a volição dos apetites sensitivos volitivos além da volição da vontade livre.
7
Cfr. M Rhonheimer, La prospettiva della morale, Armando editore 1994, p. 44.
8
Para uma aguda análise do papel desempenhado pela virtude da prudência, pode-se ler J. Pieper, As
virtudes fundamentais, Ed. Aster.
5
Talvez uma reminiscência da percepção de que a virtude é inteligência prática possa
encontrar-se na “interjeição” que, algumas vezes, ainda se ouve quando alguém se censura por
uma falha moral que cometeu: “Burro!”. De fato, se a falha moral se considera “burrice”, é
porque o comportamento virtuoso pode ser visto como certa forma de inteligência, inteligência
prática.
Por paradoxal que possa parecer, enquanto a sociedade contemporânea se inclina para
cunho nitidamente estoico. Quando se fala em virtude, o que é raro, ocorre com frequência que
Esse desvio se explica pela antiga tentação dualista que ronda a humanidade desde os
seus primórdios. O espírito seria bom e a matéria seria má, para dizer as coisas de um modo
ser considerados maus e vistos como obstáculos para o agir moralmente elevado.
Os clássicos não encaravam as coisas desse modo. Tanto é assim que Gadamer, ao fazer
uma síntese da ética de Aristóteles, chega a dizer que toda ela é uma “ética do bom gosto” 9.
prática, que podem ser expressos verbalmente como máximas de sabedoria e constituem
sensitivas, dá origem a uma “racionalização” das paixões, que são, por assim dizer, penetradas
9
H. G. Gadamer, Wahrheit und Methode, Tübingen 1972, p. 37.
6
pela racionalidade, impregnadas de racionalidade. O que Gadamer chama de “bom gosto”
paixões da irascibilidade10, por exemplo, não são más quando se dirigem contra o que é mau, do
ponto de vista moral. A virtude clássica da fortaleza consiste precisamente nesse bom
“São Tomás (...)diz: fortis assumit iram ad actum suum, o forte assume a ira no seu próprio ato,
principalmente no ataque; é próprio da ira defrontar o mal; por isso, a fortaleza e a ira agem
Mais ainda, a virtude também não está em “subjugar” as paixões, mas em “educar” a
a ordem racional. É claro que mesmo a virtude no mais alto grau não impede que surjam
dever e o controle da consciência, mas é igualmente certo que a virtude produz uma
“conaturalidade afetiva” com o bem moral – um “bom gosto” – que permite ao virtuoso agir
com alegria. Tanto é assim, que Aristóteles afirma na Ética a Nicômaco, “não é bom quem não
cumpre com prazer as ações boas: de fato, ninguém chamaria justo alguém que não cumpre
com prazer ações justas, nem liberal, quem não cumpre com prazer ações liberais” 12.
afetiva da virtude, é que a pessoa virtuosa, via de regra, capta com espontaneidade e segurança
situações e de escolher o bem, porque, em certo sentido, a sua afetividade guia o juízo da
razão13.
10
A psicologia experimental costuma usar “agressividade” em lugar de “irascibilidade”.
11
Pieper, J, o. c., p. 190.
12
Citado por M. Rhonheimer, o. c. pp. 170-171.
13
Cfr. M. Rhonheimer, o. c. p. 171
7
A aquisição das virtudes segundo G. Abbà
Giuseppe Abbà14, no seu livro “Felicità, vita buona e virtù”, dedica todo um capítulo 15 à
questão da aquisição das virtudes e expõe ideias que podem ser de grande interesse para
educadores em geral16. O que vamos dizer, a seguir, inspira-se nas orientações propostas por
Antes, porém, de adentrarmos nas suas propostas, parece-me importante recordar que,
segundo Aristóteles, a principal via para a aquisição das virtudes baseia-se na virtude 17 da
amizade. Não é difícil entender o porquê disso. O desenvolvimento de uma virtude decorre
possa inserir-se. Ora, a amizade promove justamente uma transferência de padrões afetivos
entre os que estão unidos por um vínculo amistoso. Portanto, quem tem um amigo virtuoso, em
certa medida, acaba por desenvolver as mesmas virtudes que o amigo possui. A sabedoria
popular o confirma: todas as mães apreciam que os filhos tenham bons amigos, amigos
virtuosos, porque intuem que isso contribuirá para que eles também se tornem virtuosos.
amigos não apenas estão juntos, mas também agem juntos, tomam decisões juntos, pois os
padrões afetivos que interferem nas virtudes são aqueles que dizem respeito à tomada de
decisões.
14
Abbà, professor de filosofia moral na Pontifícia Universidade Salesiana em Roma, é um dos mais
representativos membros da corrente de pensamento que propõe um retorno à “ética do ponto vista do
sujeito agente” nos moldes da moral de Aristóteles ou de Tomás de Aquino. Aliás, a sugestiva expressão
“ética do ponto de vista do sujeito agente” é de sua lavra e foi recolhida, quase ipsis verbis na Encíclica
Veritatis Splendor no n. 78.
15
Capítulo VII.
16
De qualquer modo, o autor precisa bem o alcance da sua proposta: explicará “apenas os princípios de
uma teoria filosófica sobre a aquisição das virtudes e da educação para a virtude, que indicam a direção a
que aponta a teoria das virtudes” por ele elaborada (G. Abbà, o. c. p. 286). E observa que essa teoria
filosófica sobre a aquisição das virtudes, para tornar-se verdadeiramente aplicável, precisaria ser
confrontada com “as recentes teorias psicológicas sobre o desenvolvimento moral, com as filosofias da
educação, com a filosofia da literatura” etc. (ibidem)
17
Aristóteles considera a amizade uma virtude!
8
Parece-me que esse tipo de processo explica que existam “virtudes familiares” ou
que a globalização característica dos nossos dias tem reduzido muito por tornar sensivelmente
mais tênues os vínculos de amizade. Explica também a conveniência de que a pessoa que quer
ganhar virtudes tenha à sua disposição “modelos virtuosos” que possa admirar e aos quais se
possa afeiçoar.
Admirar o agir virtuoso de alguém que nos seja caro é, na verdade, condição básica de
qualquer processo de crescimento na virtude 18. Ninguém adquire uma virtude pela simples
convicção intelectual da sua excelência. Por isso, a existência de um ethos virtuoso na sociedade
Mas, como adquirir virtudes por outro processo que não seja apenas “osmótico”? Aqui
Para começar, lembremos que todas as pessoas nascem com uma inclinação natural ao
Agostinho. Elas fazem parte da natureza humana na sua racionalidade. São constituídas por um
feixe de disposições que, apesar de não serem suficientes para endereçar bem o agir como as
virtudes, representam o germe a partir do qual elas se desenvolverão. Nem o pecado original,
nem os pecados pessoais são capazes de anulá-las, ainda que, de fato, as enfraqueçam. Não
Para tornar clara a sua proposta, Abbà explica que existem três tipos de disposições pré-
virtuosas que se formam sucessivamente no processo conquista de qualquer virtude a partir das
18
Nesse sentido nunca se insistirá bastante na importância de se meditar sobre a vida de Cristo e a vida
dos santos.
9
- as disposições dos continentes;
Os socialmente integrados são os que, sob o influxo das sementes de virtude na sua
adquirirem costumes que os levam a esses atos. Mas não os praticam de um modo virtuoso,
porque os motivos que os levam a agir corretamente são alheios à virtude: agem como agem,
pelo desejo de serem aceitos, de serem queridos, de evitar “complicações” ou sanções. São
encorajar à prática da autêntica virtude. Seu bom comportamento também evita que adquiram
por mimetismo como os socialmente integrados, mas porque estão convencidos de que o
correto é agir assim. Atuam, geralmente, resistindo a fortes paixões contrárias. Falta-lhes ainda
o reto apetite do fim; não se comprazem passional e volitivamente com a prática do bem. Se
agem bem é em função de um juízo de consciência 20 que os leva a fazer a uma escolha correta
apoiada apenas na autoridade da lei moral ou divina. Como ainda não têm a virtude
propriamente dita, os seus atos, embora bons, costumam ser faltos de perfeição, ou excelência.
Os dóceis vão além. São os que praticam atos virtuosos perfeitos porque já possuem o
reto apetite do fim e se comprazem no que fazem. Mas, como a dimensão prudencial das suas
virtudes morais ainda não está suficientemente desenvolvida, ainda dependem demais do
conselho recebido de pessoas de virtude madura. Não são capazes de conceber a ação
19
Abbà fala de “hábitos de uma vida moral convencional” em lugar de “disposições dos socialmente
integrados”.
20
Consciência é tomada aqui no preciso sentido que lhe atribuem os que propugnam uma ética sob a
perspectiva do sujeito agente. É o juízo que nasce de uma reflexão sobre a adequação à lei moral do ato a
ser praticado e não o juízo preliminar direto que a razão prática faz a respeito da apetecibilidade daquele
ato. No caso do continente esses dois juízos são, via de regra, opostos.
10
adequada a cada situação. Quando o bom conselho lhes indica qual seja ela, percebem a sua
justeza e a escolhem com alegria. Mas não teriam sido capazes de encontrá-la sem ajuda. Nos
tempo, assume apenas o papel de um espectador que exerce uma serena vigilância e aprova,
Apóstolo.
A partir dessa descrição das etapas do processo de aquisição das virtudes, o nosso autor
esboça um quadro de recomendações práticas a respeito das atitudes corretas que devem ter
longo de todo processo de aquisição das virtudes. O bom exemplo dos que já possuem virtudes
uma integração social, é importante que esteja inserido em um ambiente disciplinado. E essa
disciplina há de ser exigida de modo razoável – sem contradições ou concessões ao arbítrio dos
21
Esta imagem está tomada de M. Rhonheimer, no seu já citado livro “La prospettiva della morale”.
22
Efésios, 4-13
11
3ª Quando o educando já passou à fase da continência – muitas vezes no período da
Além disso, é importante o papel da inculcação da lei moral e a frequente explicação das razões
subjacentes a essa lei. Aqui se nota a conveniência de que os educadores tenham tido uma
atitude carinhosa na fase anterior: isso leva os educandos a confiarem neles e aceitarem as leis
que lhes são propostas, como experiência válida de quem já “sabe mais”. Também importa que
aqueles que estão a caminho da virtude apreendam a desconfiar dos próprios critérios, pois
assim é possível a formação da sua consciência. É nesta fase que eles devem adquirir o desejo de
conquistar as virtudes e começar com as práticas ascéticas necessárias para isso. Convém ainda
que sejam acompanhados e estimulados na sua ascese. Por fim, é também nesta fase que se
torna necessário encorajar os formandos a fazerem amigos e exercer vigilância sobre o nível
passem a ser amigos dos que se encontram aos seus cuidados. Devem estar disponíveis para
que possam pedir conselho com frequência e ao aconselhar devem evitar as respostas prontas,
ajudando os formandos a ponderar por conta própria. Nesta fase convém afrouxar ainda mais a
disciplina e ajudá-los a adquirir experiência por meio de uma praxis rica e variada.
rudimentar esboço, que, no entanto, acreditamos que possa ser útil para fomentar a reflexão
12