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...
Com a sociedade.
Noites frias do fim do mundo. Ele sabe – nós sabemos – que entre
Nos salva:
Quando te conheci
De novo e de novo!”
Leite e mel” até aquela que “Conserva seu medo e seu sopro.../
Pelas alamedas de Moro, passeia minha alma pagã...”Me instiga o seu silêncio,
A forma de deslizar pelos azulejos da minha alma/Essa ousadia de estar em cada gole de café...
- Apfelstrudel...e café”!
E sobrenome)
AMÉM!
Gosto de olhar a chuva quando cai a noite
Para M.
Cheguei aos 46 acelerando e faço planos para os outros 50 sem me importar se vão se realizar,
os anos é claro, pois os planos são como lenha para alimentar essa grande fogueira, e sempre
dão certo.
Bebo meus goles pelo sabor da bebida...o efeito é consequência, assim como os versos que
desenham embaçados e se alinhavam em tramas imprecisas até se derramarem em poesia.
Insone inveterado, viciado em café e amante de quartas-feiras não precisava dizer, acho que
está na bula, explicito.
Alimento certa rotina em observar o céu, com ou sem lentes, apreciar a Lua e me encantar a
cada dia, ainda, com algum detalhe entalhado pelo tempo que descubro sem querer, vejo arte
assim também e ouço música como se provasse uma taça de vinho, detalhando os sabores.
Enfim simples, como rimar abril com Anil, como bolo de fubá e torta de maçã que se veste de
Apfelstrudel.
Ah! As coisas que odeio? Não sei numera-las, sinto, corto e destrincho para me livrar delas...e
como Renato – O Russo – Não entendo o terrorismo quando se fala de amizade!
Au Lectur
Charles Baudelaire
Poesia
T.S. Eliot
No Try
Avesso
Brasa encoberta
Na orelha de Eurídice
Sou tocaia –
Universo cáustico
Espera
- única!
Eu tinha quinze,
Tênis surrado...coragem,
Gimme Shelter...
Ouro de Tolo
E ainda escrevo...
Tento a sorte!
Me negaram!
Situs inversus
É ordem nova
Na sua ausência
Alto contínuo!
O dia insosso
O riso distante
Saudade...sem nome!
Lua do dia
Muda a dança...
A música, o humor
A fase, a crise,
Muda a frase
A catarse
Mudam as pernas
As penas...o vento
E a chuva!
Os pesares
Muda o tempo
...que passa
Corta à navalha
O papel...
O poema
A pele...
O cordão umbilical
Tecem o carnaval
E o cotidiano veloz
Ninguém repara
Apenas blasfemam...
Quando a noite
É o êxtase e a fuga
Dividido...Ser
Correr! Ficar
Devorando as almas
Disfarçados de mar
Do lado de lá do vento!
E me espatifei no chão...
- Tantas vezes!
Noites elétricas...
De mãos solitárias
E a repousar na taça
Razões de viver!
Incandescentes sorrisos
- Avesso!
...Piano
...Calmarias
...Insônia
- Apfelstrudel...e café!
AMÉM!
Valsa para minha ilha
Charles Baudelaire
Lojas abertas
Viaduto em construção
Alamedas
De paralelepípedos molhados
Três cinemas
Na Villamericana
As trezentas mulheres
Em vestidos de chita
Apitava o trem
E o dia amanhecia
Médio
Movimento contrário
Depois do cochilo
Antes fascínio...
Toda segunda-feira
Lavava o vaso
Levava as palmas
E velas
Dentro do cinema
Quase escuras
Apenas o som
Sequer as mãos
Ao esbarrar em um “Não”,
Se eu acreditasse no tempo
- Principalmente bebemos!
Verticalizou vertiginosamente
Foram-se os pontos
Ficaram os amigos
Mil casos
A sacanagem
Arrepiava alma
Que ficou no ar
Vilipendiada... Arrependida
Falta a ti o Mediterrâneo
EM PELE DE HOMEM
E eu já em confusão disse –
Fraca.
Mário de Andrade
I
Madame do Paiçandu
Intransitivo sujeito
Ah! Costureirinha
De doces tranças
Balançam soltas
No banco da oficina!
Salto de alegria...cantarolando
O que seria...
Líquido Preto?
Emily Dickinson
Enquanto o ano não vem
O que faremos
O Natal é vermelho,
Tom e meio-tom...
A teia...Armadilha
Suscita-me a tarde
Ocaso!
Mirando os passos
...laranja desbotado
Travestindo-se de...rosa!
No fundo da garrafa
As folhas da estação.
O meio da tarde
Gênese
A preguiça e o vendaval
Leviatã
Ela é ariana...crua
Imediatismo
É brisa... Urgência
O azul-essência
Sexo e Sax
Vãos
No cemitério da treva
Suspenso, vermelho-dourado
Parte do desejo
Vivo no pensamento
Em paz no coração
Sem frescuras
Quando é de verdade
É gigantesca
Riso inconfundível
O sentimento
Canalha
Nó
Não é um jogo
Obrigado!
Flor Nascente
Quase um lamento.
No fundo, no fundo,
Bem lá no fundo,
A gente gostaria
é considerada nula
Paulo Leminski
A Lua e o café
E, no movimento da dança...
Apostar tudo
Pessimamente traduzido
Que me acompanha...
O sotaque e a sutileza
Transparente
Menina Farroupilha
Futuro do pretérito
Escorpião tatuado
Na alma inquieta
Tempestade
Cais de loucura
Armadilha, Anagrama
Alucinógeno
A um Deus pagão!
Enfoque!
De tirar o fôlego
Paredes verdes -
Nascente de um rio:
- Saliva e lava...
De Vulcão!
Covil
Rara e selvagem
Ao vento se desmancha
No momento certo em
Explosão solar
E, em bom português,
Videira madura
Abrindo a Janela
Vislumbro o jardim
E passos firmes
Ouro e marfim
Jardins Suspensos
Quem? A eternidade.
Alma sentinela
E um dia de fogo.
A humanos sufrágios,
E impulsos comuns
E voes segundo...
Brasas de cetim,
O dever se exala
Nada de esperança,
E nenhum oriétur:
Ciência em paciência,
Só o suplício é certo.
Achada, é verdade?
Quem? A eternidade.
Arthur Rimbaud
Transparência
Miragem – espectro a
Transitar o deserto,
Íris transparente
Azul verdadeiro...
Castanhos tempestade...
...transparência!
Meu deleite,
No tapete da sala
E o tempo...como testemunha
Cega...
Garoa
Cheias de sensações
Beleza palpável
...primavera inebriada!
Fúria
Um Botticelli...
Grafite...arte pós-moderna
A contornar de guitarra
Pele...pétala...botão
De meu corpo!
Variáveis
Tanto amar
E ilumina!
Aceitas?
Sobre nossos ácidos
Eu sou um romântico
E nos amamos...
Indefinível, inexplicável
...miragens!
Viagens de espelho
Caleidoscópio vivo
E pássaros vívidos
Concepção de Aleijadinho...
Cada mamilo...curva
Michelangelo trabalha...
A malícia comportada