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Amazonas
O estado do Amazonas pertence à região Norte do Brasil, sendo o
maior em território, com uma população de 4,2 milhões de habitantes.
Tem na sua capital, Manaus, a principal cidade e aglomeração
urbana do estado. O estado apresenta dinâmica econômica voltada
aos setores secundário e terciário, com destaque para os serviços e a
indústria, que somam juntos mais de 80% do seu PIB.
Com uma geografia rica, diversa e dinâmica, o estado conta com a
maior rede hidrográfica do país, clima tropical úmido, maior área de
Floresta Amazônica preservada, regime de chuvas o ano todo,
e ampla área de relevo fluvial, fator esse que favorece a navegação
como meio de transporte e distribuição, principal infraestrutura de
transporte do país.
Leia também: Queimadas na Amazônia – processo que está
destruindo essa rica biodiversidade
História do Amazonas
Amazonas
Demografia do Amazonas
Economia do Amazonas
Governo do Amazonas
Infraestrutura do Amazonas
A infraestrutura amazonense é pouco desenvolvida, contando com
poucos objetos técnicos no estado. O transporte hidroviário é
comum e de maior relevância. São cinco terminais hidroviários:
Terminal de Boca do Acre
Terminal de Itacoatiara
Porto de Manaus
Porto de Parintins
Terminal de Humaitá
Esse fator favorece a distribuição e o transporte de pessoas por
esse meio. Ocorre na região distribuição industrial, via rede fluvial,
para Belém – PA.
O setor aeroviário tem destaque para os
aeroportos internacionais de Manaus (maior do Estado) e
de Tabatinga. Além desses dois, destacam-se os aeroportos
regionais de Coari e Parintins.
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus) é o maior da
região Norte do Brasil e o terceiro do país em movimentação de carga,
atrás apenas do Aeroporto de Guarulhos e do Aeroporto Internacional
de Viracopos (Campinas-SP).
As rodovias mais importantes do estado estão nos arredores de
Manaus, e são poucas, considerando-se que o meio de transporte
mais comum é o hidroviário. São elas a BR 174 (Manaus a Boa Vista
– AC) e BR 319 (Manaus a Porto Velho – RO), com destaque também
para a BR 230 (Transamazônica) e a BR 317 (Manaus ao Acre). As
rodovias estaduais de destaque são as AM-010, AM-070, AM-174 e
AM-254.
Leia também: Rodoviarismo no Brasil – política predominante no
modal de transportes brasileiro
Cultura do Amazonas
Dados gerais
Vegetação
A Floresta Amazônica apresenta vegetação densa com árvores altas, cujas copas fecham-
se.
Fauna e flora
Clima
Hidrografia
Amazônia Legal
Desmatamento
Desmatamento da Amazônia em comparativos do mês de julho, segundo dados do Deter e
Inpe.
Mapa
Curiosidades
Resumo
O bioma Amazônia:
abrange a maior bacia hidrográfica do mundo, bem como a maior
floresta tropical.
é considerado o conjunto de ecossistemas de maior diversidade do
planeta.
abriga milhares de espécies de animais e vegetais, entre catalogados e
desconhecidos.
tem em sua flora um enorme potencial medicinal, atraindo olhares do
mundo todo.
é responsável não só pelo equilíbrio ambiental do Brasil mas também
influencia toda a dinâmica climática da Terra.
tem sido cada vez mais desmatado, apesar de sua tamanha
importância.
tem perdido sua cobertura vegetal em diversas áreas, alterando não só
as condições climáticas da região como também colocando em risco
toda a biodiversidade.
Bacia Amazônica
A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do Brasil e do mundo,
possuindo, assim, um enorme potencial para geração de energia
elétrica.
Floresta Amazônica
Aparentemente a floresta
Amazônica é homogênea.
A floresta Amazônica corresponde a uma cobertura vegetal equatorial
que ocupa cerca de 40% do território brasileiro, além de abranger
porções dos territórios da Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador,
Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
Mata igapó compreende uma cobertura vegetal que ocorre nas áreas
de relevo suave (planícies) que se encontram às margens de rios,
portanto, sofre inundações freqüentes. A mata de igapó possui
aspecto de difícil acesso devido à incidência de árvores baixas que
não supera 20 metros de altura, além de cipós, epífitas e plantas
aquáticas.
Mata de várzea se estabelece em áreas um pouco mais elevadas que
as planícies, dessa forma sofrem inundações, no entanto, ocasionais.
Em virtude da umidade as árvores possuem alturas que oscilam entre
25 e 30 metros.
O
Teatro Amazonas é um equipamento cultural de Manaus que foi
construído durante o Ciclo da Borracha. [1]
Manaus é um município da Região Norte do Brasil. É a capital e
principal cidade do estado do Amazonas. Ademais, é o principal polo de
oferta de comércio e serviços do norte brasileiro. A história do
município está atrelada à exploração portuguesa dos rios da porção
norte do Brasil. Os exploradores portugueses construíram a Fortaleza
de São José do Rio Negro, iniciando assim o povoamento da região.
O território de Manaus está situado em uma zona de clima equatorial,
marcada pela presença de uma densa floresta, a Amazônia. O
desenvolvimento da cidade culminou na mistura de diferentes povos,
como portugueses, africanos e indígenas, que contribuíram de
maneira ativa para o cenário cultural da região.
A cidade passou por dois ciclos econômicos distintos: o da borracha,
entre os séculos XIX e XX; e o da industrialização, já na segunda
metade do século XX. A Zona Franca de Manaus tornou-se o principal
motor econômico manauara. Porém, o crescimento econômico
resultou na expansão urbana desordenada da cidade.
O município também vivenciou um processo de explosão
demográfica em razão da atratividade de grandes levas de migrantes.
A sua população atual é de cerca de 2.219.580 habitantes. Vale
salientar ainda que a infraestrutura urbana de Manaus apresenta
deficiências, principalmente no que toca ao acesso a serviços básicos
pela população.
Leia também: Quais são as capitais dos estados brasileiros?
→ Localização
País: Brasil.
→ Geografia
Clima: equatorial.
Altitude: 92 metros.
→ Histórico
História de Manaus
A história de Manaus está atrelada à exploração da Floresta
Amazônica, em especial pelo desbravamento dos rios da região pelos
colonizadores portugueses. A região amazônica era considerada como
estratégica por Portugal, assim como era uma região de muitas
riquezas naturais, razões pelas quais houve o interesse dos
portugueses em construir edificações para delimitar a região e
estabelecer o seu domínio político e militar.
A fundação de Manaus é um exemplo desse cenário, já que no atual
território da cidade foi construída, em 1669, a Fortaleza de São José
do Rio Negro. O povoado de Barra do Rio Negro, nas proximidades da
fortaleza, foi o primeiro núcleo urbano da região, que deu origem à
atual cidade de Manaus. A partir do crescimento urbano do
povoamento, assim como do estabelecimento de atividades
econômicas, notadamente a produção de bens primários, o
povoado foi elevado à categoria de cidade em 1883, com o nome de
Manaus.
Geografia de Manaus
Demografia de Manaus
Economia de Manaus
Infraestrutura de Manaus
Governo de Manaus
Cultura de Manaus
O Domínio
Morfoclimático da Amazônia possui grande diversidade e é o maior do
Brasil
O domínio morfoclimático da Amazônia, segundo a classificação
dos domínios brasileiros elaborada por Aziz Ab'Saber, abrange o
conjunto de características topográficas, pedológicas, climáticas,
florestais e hidrológicas da área ocupada pelo bioma amazônico. É
reconhecido como o maior dos domínios morfoclimáticos do Brasil,
com cerca de cinco milhões de km², e recebe a nomenclatura
de terras baixas florestadas equatoriais.
Relevo
O domínio amazônico apresenta formas de relevo predominantemente
marcadas por depressões, todas elas relativas, ou seja, consideradas
não em relação ao nível do mar, mas em comparação com o relevo
circundante, havendo baixos planaltos e planícies fluviais da Bacia
Amazônica. Nas áreas mais ao sul de sua área e também mais ao
norte são encontrados dois conjuntos de planaltos, o das Guianas e o
Central, respectivamente.
O termo ―terras baixas‖ para designar esse domínio morfoclimático faz
referência justamente às baixas altitudes e à predominância das
depressões, onde a deposição de sedimentos supera o desgaste de
suas formas. Nas áreas planálticas, predomina a estrutura geológica
dos escudos cristalinos, que apresentam uma elevada riqueza
mineral, com exceção dos baixos planaltos, que se formam a partir de
bacias sedimentares.
Clima
O clima do domínio amazônico é do tipo equatorial e apresenta
médias térmicas anuais que variam de 24ºC a 27ºC. Trata-se de uma
composição climática quente e úmida que possui um regime regular e
intenso de chuvas o ano todo. Os principais fatores responsáveis por
essa configuração são as baixas latitudes, a atuação de algumas
massas de ar e a presença de vegetação, responsável pela geração
de umidade.
Por causa do ambiente mais úmido produzido pela evapotranspiração
da floresta, a amplitude térmica (variação entre a maior e a menor
temperatura) é muito reduzida. Por outro lado, o regime de chuvas
chega a uma média anual que vai de 1500mm até os 2500mm,
havendo alguns pouquíssimos períodos de estiagem. As chuvas
predominantes são as de convecção, em virtude da umidade gerada
que ascende à atmosfera com o ar quente, onde ocorrem a
condensação e a precipitação.
Solos
Os solos da Amazônia são considerados de baixa fertilidade, de forma
que a floresta mantém-se em razão do clímax do ecossistema. Existe
certo mito de que esse domínio é predominantemente formado por
solos arenosos, mas eles compõem apenas 7% do total de sua área.
A maior parte dos solos da Amazônia é composta por latossolos e
argissolos.
Apesar da baixa produtividade, existem algumas áreas com terrenos
muito férteis, como os solos de várzea, que são eventualmente
inundados pelos rios, e um solo orgânico bastante produtivo chamado
de terra preta.
Hidrografia
Uma das principais riquezas da região amazônica é a sua hidrografia,
marcada pelo grande volume de água, que se distribui pelos rios e
também pelo aquífero Alter do Chão, situado em áreas de três estados
da região Norte e, segundo pesquisas recentes, contando com um
volume de água surpreendentemente maior do que o do aquífero
Guarani.
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A cidade de Manaus
teve um grande crescimento após a criação da Zona Franca
A Zona Franca de Manaus é uma área industrial criada pelo governo
brasileiro na região amazônica com o objetivo de atrair fábricas para
uma região pouco povoada no país e promover uma maior integração
territorial na Região Norte. Legalmente, a Zona Franca de Manaus foi
instituída em 1957, durante o Governo JK, pela Lei nº 3.173. No
entanto, o seu estabelecimento prático ocorreu durante o período da
ditadura militar, que via com bons olhos a ocupação território da
Amazônia para garantir ali a soberania nacional sob o lema: ―integrar
para não entregar‖.
De acordo com o Decreto de Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, a
Zona Franca de Manus é definida como ―uma área de livre comércio
de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais,
estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um
centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições
econômicas que permitam seu desenvolvimento (…)”.
Nesse sentido, a ZFM funciona como uma área de atração de
indústrias, operando principalmente por meio do oferecimento de
incentivos fiscais para as empresas ali instaladas, como a redução ou
isenção de impostos e também facilitações burocráticas.
Originalmente, a duração desses incentivos estava prevista até o ano
de 1997, sendo prorrogada para 2013 e depois, novamente, para
2023. No ano de 2014, no entanto, o governo brasileiro aprovou um
projeto para uma maior prorrogação, com o término dos incentivos
previsto para o ano de 2073.
Além da integração territorial promovida pelo desenvolvimento
industrial da região próxima a Manaus, a Zona Franca também possui
a função de gerar empregos para a população, algo importante em
uma localidade que não possui uma grande diversidade de atividades
econômicas para a geração de renda.
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Localização do
complexo regional amazônico
O Complexo Regional da Amazônia é uma das três regiões
geoeconômicas do Brasil. É a maior entre essas regiões, com uma
área de aproximadamente 4,9 milhões de km², tomando mais da
metade do território brasileiro e abrangendo integral ou parcialmente
nove estados: Amazonas, Acre, Amapá, Mato Grosso, Maranhão,
Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
As composições fisionômicas predominantes da Região
Geoeconômica da Amazônia são a Floresta Amazônica, a Bacia do
Rio Amazonas e o clima equatorial. Esses aspectos naturais revelam
a importância ambiental dessa região, cuja preservação se faz
necessária, uma vez que os rios, as florestas e o clima vivem em uma
constante relação de interdependência.
Apesar de ser o maior complexo regional brasileiro, a Amazônia
apresenta os menores índices de povoamento, com densidades
demográficas em níveis muito baixos. Isso se deve pela
predominância dos elementos naturais nessa região, por um lado, e
pela ocupação histórica do território brasileiro, que privilegiou as
demais regiões do país. No entanto, é importante ressaltar que está
atualmente em curso o processo de ocupação do complexo
amazônico, que vem elevando sua população cada vez mais a cada
ano.
Transformações econômicas pós-1970
Até a década de 1970, a Região Amazônica, em função dos vazios
demográficos existentes, era economicamente pautada no
extrativismo vegetal, principalmente na extração de látex nos seringais
e na coleta de castanha-do-pará, dentre outras especiarias locais. No
entanto, essa atividade econômica foi sendo relegada a um segundo
plano ao longo das últimas décadas, apesar de ainda ser considerada
importante.
Atualmente, são crescentes as dinâmicas relacionadas com a
agropecuária e também com a mineração, além da elevação de
algumas atividades industriais, sobretudo com a construção da Zona
Franca de Manaus no ano de 1967. Essa região industrial funciona
como uma área de livre comércio próxima à cidade de Manaus, onde
os produtos industrializados que lá se instalam não são taxados com
impostos, o que gera certa polêmica, pois isso proporciona o aumento
das importações, com o consequente saldo negativo na balança
comercial, e onera o Estado com o aumento da dívida externa. Além
da Zona Franca, há também o Porto de Manaus, muito importante
para intensificar as trocas comerciais do país.
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