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Aesth Plast Surg (2014) 38: 1083–1089
DOI 10.1007 / s00266-014-0401-8
ARTIGO ORIGINAL
Um padrão típico das artérias labiais com implicação para aumento
labial com preenchedores injetáveis
Tanvaa Tansatit • Prawit Apinuntrum •
Thavorn Phetudom
Recebido: 6 de janeiro de 2014 / Aceito: 22 de agosto de 2014 / Publicado online: 30 de outubro de 2014
Springer Science + Business Media New York e International Society of Aesthetic Plastic Surgery 2014
Resumo
Fundo O conhecimento anatômico do suprimento vascular
para o vermelhão do lábio superior e inferior é essencial para o
aumento labial.
Métodos Os tecidos moles de toda a face, incluindo a
injeção de látex arterial, foram retirados como um retalho
facial e baixados para dissecção. O retalho de mucosa foi
elevado para longe do músculo orbicular da boca e da
musculatura facial inferior. As artérias labiais superior e
inferior foram traçadas a partir da artéria facial ao longo do
vermelhão.
Resultados A artéria facial ramificou-se na artéria labial
superior, logo acima da comissura labial. Esta artéria correu
4,5 mm de profundidade ao longo do lábio superior entre a
mucosa oral e o músculo orbicular da boca logo acima da
junção da vermelhão-mucosa para se anastomizar com a
artéria oposta. A artéria labial inferior originou-se como um
tronco comum junto com a artéria labiomental, uma vez que a
artéria facial entrou no vestíbulo oral profundamente no
músculo platisma. O tronco arterial principal percorre a borda
alveolar dentro do plano entre o músculo orbicular da boca e
os depressores labiais. Do tronco arterial emanava a artéria
labial inferior, que acompanhava o nervo mental até o lábio
inferior.
Conclusão As bordas do vermelhão dos lábios superior e inferior são seguras
para injeção de preenchimento superficial. Todas as áreas do lábio inferior
estão seguras devido ao tamanho diminuto das artérias ascendentes. Para
conseguir um lábio superior completo, o preenchedor deve
T. Tansatit P. Apinuntrum (&) T. Phetudom
Departamento de Anatomia, Faculdade de Medicina, Centro de
Treinamento Cirúrgico The Chula Soft Cadaver, Universidade
Chulalongkorn e Hospital Memorial King Chulalongkorn, 1873 Rama 4
Road, Pathumwan, Bangkok 10330, Tailândia
e-mail: apinuntrum@gmail.com
ESTÉTICA
ser injetado no corpo médio do lábio, evitando assim a
injeção profunda entre a camada muscular e a mucosa,
minimizando o risco de lesão do arco anastomótico das
artérias labiais superiores.
Nenhum nível atribuído Este periódico exige que os autores
atribuam um nível de evidência a cada submissão ao qual as
classificações da Medicina Baseada em Evidências são aplicáveis.
Isso exclui artigos de revisão, resenhas de livros e manuscritos que
dizem respeito a ciências básicas, estudos com animais, estudos de
cadáveres e estudos experimentais. Para obter uma descrição
completa dessas classificações de Medicina Baseada em
Evidências, consulte o Índice ou as Instruções para Autores online
http://www.springer.com/00266.
Palavras-chave Artérias labiais Aumento dos lábios Preenchimentos
injetáveis
Introdução
As injeções cosméticas de preenchimento facial para aumento
dos lábios têm se tornado cada vez mais populares devido à
possibilidade de resultados surpreendentes e rápidos, sem a
necessidade de equipamento operatório e habilidades
cirúrgicas. O procedimento de aumento tornou-se
amplamente aceito entre o público em geral, embora a lesão
vascular possa levar a complicações graves, como necrose da
pele, infarto ou até cegueira. As áreas de injeção envolvidas
quando ocorreu deficiência visual incluíram os lábios superior
e inferior, a região perioral e o sulco nasolabial; no entanto, as
complicações visuais não foram relatadas como resultantes
apenas do aumento labial [1-3] A maioria dos pacientes
queixou-se de dor excruciante no olho afetado e a perda visual
ocorreu imediatamente após as injeções. A visão foi
gravemente afetada nos pacientes com iatrogenia
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oclusão da artéria oftálmica, seguida pela oclusão da artéria

central da retina e oclusão do ramo da artéria retiniana,
respectivamente. Com relação às substâncias injetadas, a injeção
de gordura autóloga resultou em pior acuidade visual quando
comparada às injeções de ácido hialurônico ou colágeno [2, 3]
Apesar do relato contínuo de novos casos de oclusão da artéria
retiniana resultante de injeções de preenchimento cosmético, um
consenso sobre técnicas de injeção cosmética mais seguras não
está bem estabelecido. O conhecimento preciso dos cursos das
artérias labiais é necessário e pode ajudar a prevenir complicações
vasculares e subsequente cegueira. Portanto, nosso objetivo foi
investigar os cursos das artérias labiais.
Para possibilitar a transformação de lábios finos em uma aparência
de "arco de cupido" mais desejada, cheia e sedutora, os médicos
estéticos devem empregar uma técnica de injeção que minimize as
complicações. Assim, o conhecimento da anatomia do suprimento
vascular do vermelhão é essencial para a execução de boas técnicas de
injeção e obtenção de excelentes resultados. Recentemente, nosso
centro de treinamento participou de quatro cursos internacionais de
treinamento prático sobre preenchimentos dérmicos, incluindo uma
sessão para aumento labial especializado. Uma das perguntas mais
frequentes que recebemos durante os cursos de treinamento de
cadáveres era como realizar uma injeção labial segura. Houve várias
opiniões dos palestrantes convidados sobre este assunto que
discutimos aqui. Planejamos uma investigação usando dissecação
meticulosa de cadáveres para determinar qual solução é a mais
benéfica e qual tem potencial para ser a mais perigosa. Além disso,
incluímos uma explicação de por que uma técnica específica deve ser
recomendada.
Figura 1 Padrão comum das artérias labiais e o trajeto relacionado da
Compreender o suprimento sanguíneo anatômico da região artéria facial. As artérias labiais superiores (SLA) correm ao longo da
perioral é necessário para evitar complicações vasculares durante borda da mucosa dosuperior lábio, enquanto as artérias labiais
o tratamento com preenchimento. O objetivo do presente estudo inferiores (ILA) viajam horizontalmente ao longo da borda alveolar da
mandíbula abaixo da prega labiomental. Eles então fazem uma volta
foi investigar o padrão comum do suprimento arterial dos lábios e
rostral para acompanhar o nervo mental até o lábio
avaliar o risco de lesão vascular durante as técnicas comuns de
injeção de preenchimento para aumento labial.
músculo orbicular da boca e as musculaturas da face inferior. A
artéria labial superior (SLA) e a artéria labial inferior (ILA) foram
Materiais e métodos traçadas ao longo de seus cursos a partir da artéria facial para
verificar a relação anatômica com as bordas do vermelhão. Os
Vinte e seis cadáveres embalsamados moles (13 mulheres, 13 diâmetros externos das artérias foram medidos com um
homens) com injeção de látex arterial foram dissecados para paquímetro. Dois cortes parassagitais foram realizados no
esclarecer o padrão do suprimento arterial para o lábio. A lábio superior em ambos os lados do terço médio. As
idade do cadáver variou de 45 a 87 anos. As incisões foram profundidades de cada SLA da pele perto da borda do
feitas ao longo da margem mandibular circundando toda a vermelhão e da mucosa oral foram medidas na superfície de
face. A mucosa nasal e a cartilagem septal foram incisadas ao corte. O lábio inferior foi cortado da mesma maneira para
longo da margem da abertura piriforme. Todas as inserções medir a profundidade do ILA da pele.
dos músculos masseter e temporal foram raspadas do osso.
Os tecidos moles faciais foram retirados do crânio facial como
uma amostra de retalho facial para permitir a dissecção do Resultados

lado profundo. A dissecção da face inferior das vistas da

mucosa e do periósteo foi realizada usando o esqueleto facial Com base nos achados anatômicos, o padrão comum das
exposto de cada espécime como pontos de referência. O artérias labiais com implicação para o aumento do
retalho de mucosa foi elevado a partir da base preenchimento labial é ilustrado nas Figs. 1 e 2.

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Figura 2 A artéria labial superior encontra-se entre o orbicular da
boca e a mucosa no nível da borda do vermelhão. Dele emanam os
ramos cutâneos, mucosos e vermelhão
A artéria labial superior do lábio superior
O SLA foi encontrado em todos os cadáveres, sendo a única artéria
principal do lábio superior. O diâmetro médio do SLA era
1,1 ± 0,3 mm. Embora os SLAs fossem principalmente bilaterais, as
artérias eram geralmente assimétricas em tamanho e curso. Em
seis cadáveres (23%), o SLA era unilateral e cruzava a linha média
para suprir todo o lábio. Nesses casos, o SLA não pode ser
rastreado até a artéria facial oposta. Todos os SLAs se originam
diretamente da artéria facial no sulco nasolabial. SLAs unilaterais
foram localizados predominantemente no lado direito (4 de 6
cadáveres). A origem do SLA estava localizada acima do nível da
comissura labial, onde entrava no lábio superior 5–9 mm acima
dessa marca facial. Essa medida era de difícil execução devido ao
segmento tortuoso da artéria facial. Em oito lados de seis
cadáveres, a artéria facial cursava medialmente acima do lábio
superior e medial à comissura labial antes de dar origem ao SLA.
No lábio superior, o SLA estendeu-se profundamente entre a
mucosa oral e o músculo orbicular da boca logo acima da junção
vermelhão-mucosa para anastomose com a artéria oposta em 18
cadáveres (69,2%). Este curso ocorreu logo abaixo do nível da
borda do vermelhão, mas no lado oposto atrás do músculo (Figs.2,
3a, b). O arco anastomótico fornecia múltiplos ramos subcutâneos
perpendiculares à asa nasal e ao septo. Esses
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ramos formavam plexos arteriais concentrados na ponta
nasal. Em oito dessas anastomoses da linha média, uma
artéria columelar surgiu perpendicular ao ponto
anastomótico até o septo nasal. Artérias columelares
duplas foram encontradas nos outros dez cadáveres. O
arco labial superior também envia vários ramos
perpendiculares da mucosa ao lado da mucosa do músculo
orbicular da boca. Em 17 cabeças de cadáveres, faixas de
fibras muito delicadas do músculo orbicular da boca
cobriam a superfície posterior dos SLAs. Isso contrastava
com o curso da artéria facial, que geralmente corria
tortuosamente no plano submuscular e, ocasionalmente,
na subderme. Nenhuma parte do SLA fica entre o músculo
e a pele. Pequenos ramos do SLA passaram através do
músculo orbicular da boca para a pele como perfurantes
cutâneos diretos.
A artéria labial inferior do lábio inferior
O ILA originou-se como um tronco comum com a artéria
labiomental na maioria dos espécimes. Em oito cadáveres (30,8%),
a artéria facial apresentava outra artéria labiomental transversa
curta em um ou ambos os lados antes de dar origem ao tronco
principal. Em outros cadáveres, esses ramos eram muito pequenos
e insignificantes. Em 11 espécimes, a artéria facial do lado oposto
deu origem a apenas uma pequena ILA redundante (uma única ILA
nessas faces), sete no lado esquerdo e quatro no lado direito da
face. O tronco ILA surgiu no ponto onde o segmento mais tortuoso
da artéria facial entrou no vestíbulo oral profundamente ao
músculo platisma. O diâmetro médio do ILA foi 1,3± 0,2 mm. Este
tronco comum percorre a parede anterior da cavidade oral acima
da linha de inserção da mucosa na borda alveolar da mandíbula.
Ele era paralelo à borda inferior dos músculos bucinador e
orbicular da boca, profundamente na prega labiomental (Fig.3CD).
Em oito cadáveres, o tronco comum passava pelas fibras do
músculo orbicular da boca, enquanto em sete cadáveres viajava no
plano entre o músculo orbicular da boca e os depressores labiais.
Ao longo de seu curso, pequenos ramos perpendiculares se
desprenderam, correndo para cima e paralelos uns aos outros em
direção ao lábio inferior. Um ramo considerável que acompanha o
nervo mental foi denominado ILA, e então o tronco principal
continuou como artéria labiomental. Uma pequena e curta artéria
marginal conectava os ramos perpendiculares, incluindo a ILA do
tronco comum, juntos no segmento do terço médio do vermelhão
do lábio inferior. Em três cadáveres (11,5%), a ANI aberrante
originou-se bilateralmente como um tronco comum com a ANS.
Nestes casos, o ILA correu diretamente ao longo da junção
vermelhão-mucosa dentro do músculo orbicular da boca, tornam o
vermelhão um alto risco como local de injeção. Nesse caso, é
perigoso que a injeção seja realizada profundamente no lábio
inferior próximo à comissura oral e ao longo da junção vermelhão-
mucosa.
123
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Fig. 3 Curso típico do superior (SLA em uma e b) e artérias labiais
inferiores (ILA em c e d). A amostra facial foi rejeitada para estudar as
incidências do periósteo e da mucosa. Os dois orifícios ovóides emuma,
b, e d são narinas. A mucosa oral foi dissecada do
Profundidades das artérias labiais
Quarenta e seis SLAs foram claramente identificados nas
superfícies de corte dos lábios superiores nos 26 retalhos faciais. O
SLA atinge profundamente o músculo orbicular da boca, fica
próximo à fissura oral e mais próximo à mucosa oral do que à pele.
As profundidades do SLA medidas na pele, mucosa oral e na
margem inferior do lábio superior foram 4,5± 0,8,
2,6 ± 0,3 e 5,6 ± 1,2 mm, respectivamente. O LIA percorre a
margem alveolar da mandíbula, que está longe do
vermelhão do lábio inferior, antes de dar ramos
ascendentes ao vermelhão. As profundidades médias dos
41 ILAs, que viajam ao longo da borda inferior do vestíbulo
oral, da pele e da reflexão da mucosa oral foram 4,7± 1.0 e
2.3 ± 1,5 mm, respectivamente.
Discussão
A cegueira é uma das complicações mais sérias após as injeções de
preenchimento. Embora extremamente raro, relatos de casos [4-6] na
literatura médica mostram que a cegueira após as injeções de preenchimento
representa uma ameaça para todos os médicos estéticos. Não há
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músculo orbicular da boca e segurado para revelar as artérias labiais.
Observe o curso das artérias relacionadas ao vermelhão ao nível da fissura
oral (indicado porpontas de flecha no c). O nervo mental no deixou
foi removido para revelar o ILA acompanhante viajando para o lábio
evidências que sugerem que as injeções de preenchimento para
aumento dos lábios causam cegueira diretamente, mas uma
técnica de injeção adequada usando o conhecimento da anatomia
vascular dos lábios seria benéfica. Evitar a injeção direta das
artérias labiais deve ajudar a minimizar o risco de complicações
vasculares e foi o objetivo do presente estudo.
A maioria dos estudos anteriores relatou diâmetros,
distâncias medidas e os vários padrões dos ramos arteriais da
artéria facial, mas as relações anatômicas com os pontos de
referência do tecido mole, especialmente a comissura labial e o
vermelhão, não foram muito discutidas na literatura [2, 7-9]
Um estudo de Nakajima et al. [10] era semelhante ao nosso;
eles estudaram radiograficamente os ramos principais da
artéria facial no lábio superior e no nariz usando uma injeção
de óxido de chumbo-gelatina. Sem realizar qualquer dissecção,
eles descreveram corretamente a posição do SLA como
correndo entre os lábios branco e vermelho e coberto pela
mucosa oral. É anastomosado com a artéria contralateral e
separado em ramos ascendentes superficiais e profundos para
suprir a mucosa e a pele [3, 9-12] Descobrimos que esse é o
caso no estudo atual (Fig.2), assim como Pinar et al. [12] O SLA
encontra-se acima da junção entre o lábio vermelho e a
mucosa oral ao nível da borda do vermelhão, mas
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Fig. 4 Curso típico da artéria labial superior na superior lábio
entre a mucosa oral e o músculo orbicular da boca e a artéria
labial inferior ao nível do fórnice gengival no diminuir lábio
(setas brancas) em uma seção sagital paramediana da cabeça, logo
lateral à asa nasal
no lado oposto (interno) do lábio superior. Esse achado
está de acordo com Magden et al. [8] em que a artéria se
encontra em uma posição mais posterior ao vermelhão. A
distância do SLA da borda anterior do lábio vermelho era
7,6 mm e da borda posterior 3,2 mm. Confirmamos
esse padrão comum das artérias labiais (Fig.4) e a
anastomose que forma a arcada arterial próxima à
mucosa oral do lábio superior. No estudo atual, as
profundidades do SLA medidas na pele, na mucosa oral
e na margem inferior do lábio superior foram 4,5± 0,8,
2,6 ± 0,3 e 5,6 ± 1,2 mm, respectivamente.
Embora o sistema vascular labial varie e a maioria das artérias
não sejam simétricas, mapear um padrão comum das artérias
labiais ainda é útil (Fig. 5) O lábio superior possui uma arcada
arterial submuscular na junção vermelhão-mucosa. As artérias
localizam-se na submucosa, entre os grânulos das glândulas
salivares menores, entre a borda inferior do orbicular da boca e a
mucosa do lábio superior. A injeção superficial de não mais do que
3 mm de profundidade logo abaixo do vermelhão para maior
projeção do lábio pode ser considerada segura. A injeção profunda
usando uma cânula romba 27G inserida longitudinalmente ao
longo do meio do lábio para criar plenitude do lábio pode ser
possível porque o SLA geralmente não está embutido no núcleo do
lábio superior. A borda do vermelhão é uma área segura para a
injeção de preenchimento superficial com uma agulha 27G ou
microcânula 30G para criar uma aparência de cupidbow. O
preenchimento não deve ser injetado profundamente na camada
muscular ou próximo ao lado da mucosa para evitar lesões no arco
anastomótico do SLA. Por outro lado, a injeção no lábio inferior é
segura na maioria das áreas porque a ILA passa para fora do lábio
inferior na margem alveolar. A maioria dos ramos labiais entram
no vermelhão perpendicularmente,
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Fig. 5 Padrão comum das artérias labiais superior e inferior. As artérias
labiais superiores (SLA,pontas de flecha) correm ao longo da borda da
mucosa do superior lábio, enquanto as artérias labiais inferiores (ILA,
Setas; flechas) viajar horizontalmente ao longo da borda vestibular
inferior sob a prega labiomental e deles emanar ramos ascendentes
para acompanhar o nervo mental até o diminuir lábio
e a artéria marginal que conecta esses ramos terminais no
vermelhão é muito pequena.
Quando o vermelhão precisa ser esticado para a inserção
precisa da agulha ou da cânula, comprimi-lo simultaneamente
contra os dentes é útil para obliterar temporariamente uma
artéria subjacente. Essa manobra cria alta pressão arterial
luminal que impede o escape do enchimento para o sistema
arterial. Portanto, recomenda-se a compressão do SLA até 1
cm acima da comissura oral, no ponto em que ele passa
próximo ao ângulo da boca. Além disso, a anastomose arterial
formada pelo SLA foi observada logo acima da borda mucosa-
vermelhão, correndo entre a mucosa e o músculo orbicular da
boca. Nenhuma parte da anastomose fica entre o músculo e a
pele. Este curso torna a borda do vermelhão segura para a
técnica de enfiar a agulha, tanto no lábio superior quanto no
inferior, para elevar e realçar as bordas vermelhas do lábio.
Al-Hoqail et al. [1] descreveram o SLA como situado logo
acima do lábio superior, enquanto o ILA percorria ao longo da
margem do lábio inferior. Eles não discutiram a profundidade
das artérias, o que pode levar à falsa conclusão de que a borda
do vermelhão é uma área de alto risco para injeção de
preenchimento. Nosso achado está de acordo com o de Pinar
et al. [12] que a ILA e a artéria labiomental saem no nível da
borda inferior do músculo bucinador (Figs. 1, 4) e correr
anteriormente, passando profundamente para o músculo
depressor do ângulo da boca. Ressaltamos que o ILA
geralmente acompanha o nervo mental até o lábio inferior,
depois de viajar horizontalmente ao nível da prega labiomental.
Deve-se estar ciente da possibilidade de uma ILA aberrante.
Se o SLA e o ILA surgem como um tronco comum, o ILA pode
tomar um curso mais alto que o normal no vermelhão;
123
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isso foi encontrado em 4,2% dos casos em um relatório [4]
Quando um canal vascular anormal está no caminho da
agulha, o SLA ou ILA pode ser tortuoso ou tomar um curso
anormal, ficando perto o suficiente do vermelhão para
apresentar um alto risco de lesão vascular. A embolia
iatrogênica de materiais de preenchimento pode ocorrer por
canulação arterial acidental neste caso.
Outro fator que pode afetar a gravidade das complicações
vasculares é a quantidade de material de preenchimento que
acidentalmente é transportado pela corrente sanguínea. As
condições hemodinâmicas locais no momento da injeção podem
ser usadas para determinar essa gravidade. Essas condições
incluem diâmetro da artéria (artéria principal, ramo arterial ou
arteríola), grau de constrição, gradiente de pressão (diferença
entre a pressão luminal e a pressão de injeção), direção do fluxo
sanguíneo através da anastomose (em direção ao olho ou lábios) e
tamanho do orifício de punção na parede arterial (em um caso em
que a ponta da agulha está perto da artéria com vazamento). A
injeção acidental de material de preenchimento a jusante ao longo
da distribuição ramificada é mais fácil de fazer do que a injeção
retrógrada a montante em direção à origem das artérias. A injeção
retrógrada de preenchimento em uma artéria maior a partir de um
ramo arterial teoricamente deveria ser mais difícil. No entanto, se o
preenchimento entrar na artéria facial, o material pode se espalhar
amplamente por toda a árvore arterial durante a fase sistólica,
resultando potencialmente em pequenas porções de um êmbolo
cruzando a anastomose oftálmico-facial. Para preencher as áreas
arteriais faciais e oftálmicas através da anastomose facial oftálmica
ao injetar os lábios, onde a artéria labial é um ramo da artéria
facial, a injeção retrógrada da artéria labial para a artéria facial e,
em seguida, para a artéria oftálmica exigiria intra - injeção arterial
de grandes quantidades de material de enchimento sob alta
pressão de injeção. Embora possa ser uma complicação grave, sua
ocorrência é rara. Com relação à cânula, uma cânula grande de
25G permite uma grande injeção em bolus, mas é menos provável
que cause lesão arterial. Por outro lado, uma microcânula 30G
limita a quantidade injetada, mas é mais fácil de romper
inadvertidamente a parede arterial.
Um resumo das recomendações gerais que foram
enfatizadas durante os cursos de treinamento é fornecido
abaixo. Embora Lazzeri et al. [2] forneceram dicas e
técnicas excelentes para diminuir o risco de injeções
3. Injete apenas uma pequena quantidade de preenchimento por
vez para minimizar o tamanho do êmbolo, causando apenas
sintomas subclínicos.
4. Evite injetar grandes quantidades em um plano de tecido rígido, o
que cria alta pressão nos tecidos que estão sendo injetados.
5. Use uma cânula romba para injeções mais profundas em áreas
com alta chance de lesão arterial para evitar a canulação
arterial direta que pode ser causada por uma agulha afiada.
6. Mova suavemente uma cânula romba para evitar rompimento
vascular e para estimular a constrição temporária dos vasos
nativos.
7. Para facilitar a inserção da agulha em uma área apertada, o pré-túnel ou
subcisão da adesão usando uma agulha 18G é mais seguro do que a
hidrodissecção por materiais de preenchimento.
Algumas dessas recomendações são práticas, enquanto
outras podem exigir mais tempo e esforço para seu uso clínico.
Alguns podem não ser relevantes para áreas específicas, mas a
maioria deles deve ser seguida, pois o risco de lesões aumenta
para cada recomendação que não é seguida. O sinal óbvio de
uma injeção intra-arterial inadvertida é o aparecimento de
sangue no centro da agulha quando o êmbolo é puxado para
trás. Em nossa experiência, os sinais de uma injeção intra-
arterial inadvertida incluem dor insuportável e
empalidecimento tanto da área injetada quanto da área ao
longo do curso da artéria distal a esse local. Os médicos devem
estar cientes das complicações potenciais relevantes para a
área de interesse ao projetar o procedimento para corrigir e
esculpir os lábios e a face inferior do paciente.
Conclusão
As bordas do vermelhão do lábio superior e inferior são seguras para
injeção de preenchimento superficial. Todas as áreas do lábio inferior
são seguras para injeção de preenchimento por causa das diminutas
artérias ascendentes. Para conseguir um lábio superior completo, o
preenchimento deve ser injetado no meio do lábio, evitando a injeção
profunda entre a camada muscular e a mucosa para evitar lesão do
arco anastomótico das artérias labiais superiores.
Agradecimentos Srta. Yasmina ME Sahraoui e Srta. Hannah
E. Greenwood, da Universidade de Liverpool, gentilmente revisou este
manuscrito.

intravasculares, em geral, os médicos estéticos devem

Conflito de interesses Os autores não têm conflitos de interesse a
incorporar o conhecimento do suprimento vascular para o divulgar.
vermelhão em sua técnica para injeções práticas e seguras:

1. Puxe o êmbolo para trás para se certificar de que a agulha não

está na artéria ou veia antes de injetar o produto.
Referências
2. Evite o trajeto de uma artéria grande, ou seja, diâmetro
[0,5 mm. Caso contrário, inserir cuidadosamente uma
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