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CENTRO DE ENGENHARIAS - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA


PROF: ADRIANO ARON F. MOURA

ATIVIDADE AVALIATIVA III

JAIRTON DA SILVA FALCÃO FILHO


FELIPE AUGUSTO DA SILVA MENDONÇA
LUCAS VINICIUS EVANGELISTA
MARCELO NUNES SILVA

MOSSORÓ-RN
2019
ALUNO 1, JAIRTON DA SILVA FALCÃO FILHO:
1) Turbina I

1) Classifique a turbina do tipo I em turbina de velocidade fixa, semi-variável e


variável e explique porque.
A turbina do Tipo I possui velocidade fixa, pois funciona com a mesma rotação de
eixo para conexão com aerogerador.
2) Detalhe o circuito equivalente da turbina do tipo I e todos os seus parâmetros
envolvidos na análise. Coloque e explique todas as fórmulas matemáticas
envolvidas nos cálculos.
A fórmula do circuito equivalente da turbina do tipo I é dada abaixo:

Onde:
r2’= Resistencia em relação a tensão de VD
s = Escorregamento
Ia2 = Corrente em relação a tensão de VD

Figura 1 – Modelo de gerador genérico do tipo 1.

Fonte: SHARKAWI (2016).

ALUNO 2, FELIPE AUGUSTO DA SILVA MENDONÇA:


2) Turbina II
1) Classifique a turbina do tipo II em turbina de velocidade fixa, semi-variável e
variável e explique porque.
A turbina do tipo II possui velocidade semi-variável, como esse gerador tem o circuito
do seu rotor acessível externamente apresenta algumas vantagens em relação ao
gerador do tipo I, pois ele abrange maior variedade de velocidades de operação.
Apesar de ser pouco, comparado com as turbinas dos tipos 3-5, devido a isso que a
turbina do tipo II é semi-variável e não variável.
2) Detalhe o circuito equivalente da turbina do tipo II e todos os seus parâmetros
envolvidos na análise. Coloque e explique todas as fórmulas matemáticas
envolvidas nos cálculos.
A fórmula do circuito equivalente da turbina do tipo II é dada abaixo:

Onde:
r2’= Resistência em relação a tensão de Ea2
s = Escorregamento
Ia2 = Corrente em relação a tensão de Ea2
r’add = Resistência adicionada

Figura 2 – Modelo de gerador genérico do tipo 2.

Fonte: SHARKAWI (2016).


ALUNO 3, LUCAS VINICIUS EVANGELISTA:
3) Turbina II
1) Detalhe a fórmula do torque e do torque máximo para a turbina do tipo II.
A fórmula do torque desenvolvido para a turbina do tipo II é dada por:

3 V 2th
T D −MAX =
2ω ¿ ¿

2) Detalhe a fórmula da potência desenvolvida para a turbina do tipo II.


A fórmula da potência desenvolvida para a turbina do tipo II é dada por:

( 1−s ' ) V 2th (r '2 +r 'add )


P D−MAX =−3 2
r '2 +r add '
'
s {r th + [ s ' ] } + x 2eq
ALUNO 4, MARCELO NUNES SILVA:
4) Turbina III
1) Classifique a turbina do tipo III em turbina de velocidade fixa, semi-variável e
variável e explique porque.
As turbinas do tipo III possuem conversores em seu circuito equivalente e os mesmos
permitem que exista uma faixa de variação de velocidade, sem afetar a rede elétrica a
qual o equipamento está ligado. Por este motivo, as turbinas do tipo III são
classificadas como turbinas de velocidade variável.
2) Detalhe o circuito equivalente da turbina do tipo III e todos os seus parâmetros
envolvidos na análise. Coloque e explique todas as fórmulas matemáticas
envolvidas nos cálculos.
Na Figura 3 abaixo está apresentado o circuito equivalente da turbina do Tipo III, de
modo simplificado, considerando a resistência indutiva do enrolamento do estator
muito menor do que reatância de magnetização indutiva.

Figura 3 – Circuito equivalente simplificado para uma turbina de tipo III

Fonte: SHARKAWI (2016).

Onde:
- X’2 = Perdas de potência nos enrolamentos do rotor e do estator
- Xm = Potência reativa consumida pelo ramo magnetizado.
- Ps = Potência reativa nos terminais do gerador, que é entregue à grade.
- Pd = Potência desenvolvida;
- Pr = Potência injetada.
- Va’2 = Tensão injetada referida aos enrolamentos do estator;
- VD = Tensão na resistência desenvolvida (Rd);
- Va’2 / S é dividida na tensão injetada e em (Va′2/s)*(1 − s);
- Ia1 = Corrente do estator;
- Ia’2 = Corrente do rotor.

Na Figura 4 abaixo, é possível ver o circuito da turbina do tipo III na versão não
simplificada:
Figura 4 – Circuito equivalente não simplificado para uma turbina de tipo III

Fonte: SHARKAWI (2016).

ALUNO 5, MARCELO NUNES SILVA:


4) Turbina IV
1) Cite exemplo de fabricante desse tipo de turbina.
Exemplos de fabricantes:
 Alston;
 Wobben.

2) Descreva em detalhes o circuito equivalente e o funcionamento desse tipo de


turbina.
A velocidade do gerador é proporcional a velocidade das lâminas, assim sua
frequência varia com a velocidade dos ventos. Desta forma torna-se inviável sua ligação
diretamente a rede. O uso de conversores seria uma solução satisfatória neste caso de ligação
a rede, como é mostrado na figura a seguir. A ponte retificadora converte a tensão variável Va
em uma tensão DC Vave. Já o conversor buck-boost ajusta a tensão de o barramento DC Vdc,
enquanto o conversor DC/AC inverte a tensão CC para AC com uma frequência compatível
com a da rede. Por último, O transformador é usado para aumentar a tensão de saída,
permitindo que o sistema seja conectado à rede elétrica e distribuído.
Figura 5 – Ilustração da Turbina tipo IV

Fonte: SHARKAWI (2016).

ALUNO 6, JAIRTON DA SILVA FALCÃO FILHO:


4) Estudos de integração de parques eólicos na rede elétrica
1) Como são feitos os estudos de fluxo de carga e de curto-circuito com a integração
de parques eólicos?

Esses estudos são realizados através de softwares que analisão os níveis de


tensão nas subestações onde os parques estão acoplados após a conexão deles a rede
elétrica. Os parques, após injetarem sua potência na rede podem gerar distúrbios,
como:
 Consumo excessivo de potência reativa;
 Variações nos perfis de tensões fornecidas aos consumidores próximos;
 Injeção de harmônicos;
 Flutuações de tensão,
 Entre outros,
Os principais estudos do fluxo de carga são Análise das Variações de Tensão,
Flutuações de Tensão, Transitórios Eletromecânicos e Eletromagnéticos, sendo
utilizados, por exemplo, os programas computacionais ANAREDE para estudos
preliminares e o ANATEM para os últimos estudos. As análises dos curtos-circuitos
podem ser realizadas por componentes de sequência ou de fase, a análise das correntes
de curto-circuito num ponto de falta é imprescindível para o dimensionamento
adequado das proteções elétricas de todo o sistema e apara a verificação de como o
parque comporta-se durante o problema. Uma turbina do tipo IV durante o curto-
circuito se comporta como um inversor, tornando-se equivalente a uma fonte de
corrente de sequência positiva e é calculada como mostra a expressão abaixo.

I P0
+¿= ¿
V pec+ cos ∅ cc
Onde:
I +¿¿ = Componente de sequência positiva da corrente de fase do circuito equivalente;
P0 = Potência no ponto de falta;
V pec = Tensão nominal pré-falta;
cos ∅ cc = Fator de potência no ponto do curto-circuito.

2) O que é LVRT? Cite as normas e um gráfico de LVRT para alguns países.

O LRVT é a Curva de Suportabilidade Mínima de Tensão, é utilizado para que o


sistema elétrico não venha a apresentar problemas com continuidade, sendo uma curva
que apresenta um tempo mínimo especifico de operação para os vários níveis de
afundamento de tensão. Esta curva está presente na regulamentação de vários países
da União Europeia como Dinamarca, Inglaterra, Alemanha, Itália e Portugal. Os
operadores dos sistemas elétricos estão exigindo cada vez mais em relação às normas
para se acessar os sistemas de transmissão e distribuição. Cada país possui sua
regulamentação específica, mas todas partem de um mesmo grupo de normas
internacionais, mantendo assim um padrão internacional de qualidade de energia, onde
cada país define o seu limite de acordo com as limitações do seu sistema. Uma
representação dessa curva pode ser visualizada na Figura abaixo.

Figura – Gráfico de LVRT de Portugal.

Fonte: BORGES (2013).

REFERENCIAS:
EL-SHARKAWI, Mohamed. Wind energy: an introduction. CRC Press, 2016.
BORGES, Rafael C.; RAMOS, Rodrigo A.; REGINATTO, Romeu. Análise do
Cumprimento dos Requisitos LVRT sobre Condições de Operação Desbalanceadas.

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