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JOSE SIQUEIRA DA UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO O SISTEMA MODAL NA MUSICA FOLCLORICA DO BRASIL a O SISTEMA MODAL NA MUSICA FOLCLORICA DO GRASIL. PLANO I= INTRODUGAO. Concertos sobre Masica Brasileira. Suas ongens. As etapas per corridas. O nacionalismo foiclérico ¢ 0 nacionalismo essencial. A importncia dos trés Modos Brasileiros quando usados sistematicamente Il = Exposigéo, Os trés Modos, Histérico ~ Origens. III = Desenvolvimento, Nova Nomenciatura. Acordes Novos. IV ~ Conelusio. Consideracties gerais. Demanstragies Praticas — Obras em que em: prego, largamente, o Sistema | | | | ) | 1 INTRODUGAO Buscamos a Masica Brasileira, Muito se tem feito © se fard, por certo, para atingir & meta desajada Oessencial é saber que é Musica Brasileira? Como caracterizé-ia? Ha composttores que empregam ritmos chamados brastleiros, de origem africana, portuguesa, espanhoia ou indigena Outros ha que pretendem alcancar o objetivo, utilizando temas do nosso Folclore, despreocupando:se, ao traté-los, com os demais elementos fundamentais da musica. Outros ainda buscam apolar-se em formas de acompanhamento ou processos con- trapontisticos, ditos brasileiros, como ocorre nas imitagSes do Violéo ou do Cavaq ho. nte, outros preferem a utilizag3o de instrumentos tipicos de percusséo, 20 ou, ainda, de textos de origem indigena ou negra, Finaim tratando-se de musica de con) quando a masica é vocal Sabemos que ndo ¢ terefa fécil e que as etapas percorridas, em busca desse ideal, preocuparam grandes espiritos. Sabemos, também, que as reatizacBes destes lumina res, no campo pratico, constituem, sem divida, marcos decisivos na Historia da Nidsica Erudita Nacional. Vé-se, pois, qudo proticuo fo: o trabalho realizado. Jé existe, substanciaimente, o que podemos chamar de Misia Brasileira, ‘A meu ver, porém, essas consténcias ritmicas, melédieas, polifonicas e, mesmo, harmonicas, do centro e do sul do Bras, e que ver Sendo utilizadas, sistematicamente, pelos compositores de varies tendéncias ndo so 0 bastante para dar 3 Mdsica Nacional uma feicdo propria, capaz de tornd-la uma realidade insofismével. ‘A misice de um povo ou tem fundo folclérico, ou independe deste. No primeiro caso, temo 0 Nacionalismo Folelérico; no segundo caso, o Nacionalismo Essencial. Em quase todos os paises, tem-se buscado, na fonte folclérica, @ formacdo de Masi, ca Nacional, isso porque 0 Nacionalismo Essencial requér condigdes especiais de or- dem psicoldgica e subjetiva, ndo sendo dado, a qualquer um, praticé-lo. € mais uma tarefa confiada aos génios 0 Folclore Brasileiro, dos mais encantadores, possui ume variedade que ultrapas- sa 08 limites de nossa imaginacao. Como parte integrante deste, o do Nordeste apresen ta caracteristicas proprias que 0 torna o mais puro e belo do pais. ‘Quais so as caracteristicas proprias do Fotclore Nordestino? Observa-se, naquela regio do Brasil, quer no Folclore vocal, quer no instrumental, ‘a constancia de trés modos diferentes, de quantos existem no Universo. Esses modos, usados sistematicamente, do, 4 melodia, uma cor propria, alteran- do, por inteiro, 0 sistema harménico, base da tonalidade moderna em que se apdia a misica erudita, desde o século XVII A Harmonia utilizada, tomando por base sses novos modos, nos transportard ao atonalismo, sem recorrer @ processos violentos, as vezes inaceitaveis, comuns a certos sistemas, ora em voga, Nao tenho a pretenso de haver criado algo novo, nem de desfazer o que existe de concreto sobre a matéria, O que fiz foi, apenas, ordenar 0 emprego desses trés modos brasileiro, 130 comuns dos povos do Nordeste, a quem presto esta singela homenagem, 20 mesmo tempo em que espero haver contribuido para a fixacdo de algumas normas que serdo detinitivas & formacdo da Miisica Brasileira, o @ so di F norma. usual, - alteran. apora a artaré ao 2 certos nagem, normas, EXPOSIGAO OS TRES MODOS - HISTORIA ~ ORIGENS. ome | { 03 Modos nordestinos (reais) | li Modos HI Modos. Ocorre, as vezes, a interferéncia de certas notes na melodia que dio a impres- da existéncia de outros Modos, além dos que ora estudo, Embora isso seja treqiiente, aproveito esta oportunidade para estabelecer, como norma, @ utilizagdo desses supostos novos Modes, os quais, como no sistema ¢ldssico usual, distardo dos Modes reais uma terceira menor inferior (Os modos derivados so, pois, os seguintes: & | Modo derivado: II Modo derivado I Modo derivado: Spe ey Também & comum encontrarem-se melodias em que os graus IV e VII aparecem, ora alterados, ora sem alterages, separados ou conjuntamente ‘A essas melodias, chamarei de mistas, fazendo, parém, mencdo, aos modos corres: pondentes as alteragdes que contiverem 90,0 ESQUEMA DO SISTEMA MODAL NA MUSICA FOLCLORICA DO BRASIL E Nomes Notacao GREGA Indicago abreviada Modo { Real CaC, comb molie IMA, Derivada AaA, comb molle 1M.D. Gree NModo {Real CaC, com t dur IMR. t Dervade Aa, com t dur WMO. MM Hlade: (Beal CaC,combmoledur | IIM.O. Derivads AaA,combmoiedur | IMO 2 existe 3 ~ alteran. apoia a wartaré ao 2 certos <2 modos nagem, } normas e EXPOsICAO. - i OS TRES MODOS - HISTORIA — ORIGENS, Evlos | Mados: 5 ores Mados | peas => — | | | Ocorre, as vezes, a interferéncia de certas notas na melodia que dio a impres- | so da existéncia de outros Modos, além dos que ora estudo. Embora isso seja frequente, aproveito esta oportunidade para estabelecer, como a norma, a utilizacdo desses supostos novos Modos, os quais, como no sistema classico usual, distardia dos Modos reais wma terceira menor inferior parecem, s corres: 8 Exemplos dos trés mados em notago usual mm Me sbo & © | Modo real corresponde, par eutona, ao Hipodorio do ginero diaténico Gre- 90, Ou 20 Mixolidio dos Modos Eclesidsticos. Exemplo:G a G © |! Modo real corresponde, por eutonia, ao Hipomixolide do género diaténico Grego, ou 20 Lidio dos Modos Eclesidsticos. Exemplo: F a F | 0 1 Modo derivado corresponde (ao Frigio dos Modos Eclesidsticos) ou ( 20 Lf- dio dos Modos Gregos). Exemplo: E aE — B 4 0 II Modo derivado, corresponde (ao Dério dos Modos Eclesidsticos) ou (20 Fri- gic. dos Modos Gregos). Exemplo:D aD = oy OS MODOS GREGOS (Género diaténico) ‘So sete os modos gregos pério Frfsio Laie Mixotieie vee wipodério ipoteigio Hipotiaio Hipomixorieio Como se vé, 0 mixol(dio & igual a0 hipolidio. Correspondéncia entre 2 notagSo grega © 2 notaggo usada nos paises latinos © outros: ABCDEFG LASI DO RE MI FA SOL 0 III Modo real ou derivado nio tem correspondente histbrico. Adiante, procure rei explicar a origem desse Modo. Todos os Modos podem ser transpostos, tomando por base qualquer nota. Nesse caso, a8 alteragSes adventicias decorrentes podem figurer, ou no, na armadure da clas- se. Caso 0 compositor assim o deseje, deverd obedecer 8 orientagdo seguinte: tradi mais, « cor manei ‘Quer deve E,sc Hao Le Tomando por base as notas D6-Lé 1 & i ‘ wu (a0 Fri- i s R Na ordem dos sustenidos: 2 “aa! Na ordem dos bemais ete... sinos e S } | Como se v8, a orem dos sustenidas ea dos bemdis é a mesma adotada no ensino - tradicional, cc diferenga de que, no nosso Sistema, ha, sempre, um acidente para | mais, em relagdo aquele. | Histérico. Pelas demonstragdes anteriormente feitas, pode-se verificar que o Modo cura. corresponde, por eufonia, a0 Hipedério Grego ou ao Mixolidio Eclesidstico, da mesma maneira que o I! Modo corresponde ao Hipomixolidio Grego ou ao Lidio Eclesiéstica. i. Nese Quero acentuar, aqui, que o II! Modo ngo tem correspondente historico e que, por isso, clas deve ser considerado 0 Medo Nacional por exceléncia. Como expiicar a semelhanga clos Modos Eclesiasticos com as Madas Nordestinos? E, sobretudo, por que, somente naquela reqido brasileira, tal fato se verifica? ‘A Historia nos indica vérios caminhos. Ocupar-me-ei, somente, dos sequintes:a) In- fluéneia Jesu‘tica; 0) Aciistica, na parte referente as vibragGes dos corpos sonoros. E sabido que os missionérios jesuftas introduziramjentre os indigenas brasileiros novos espécimes musicais. Educados na velha Europa, os padres Navarro, Nébrega, Anchieta e outros nao podiam deixar de utilizar, em suas catequeses, benditos, ladainhas e outros cdnticos reli- Giosos escritos nos Modos Eclesidsticos, professados pela Igreja Catélica, desde @ Idade Média. ( tritono, intervalo existenie entre 0 19 e 0 49 graus da Escala Maior, era conside- rado "0 diabo em misica" ¢, por isso, banido de toda a musica religiosa (catdlica) Quando esse intervalo ocorre, como no Lidio Eelesiéstico, determina-se 0 abaixa- mento do Si meio tom, pelo emprego do bemol. E essa, talvez, 2 explicardo que se po de dar da existéncia frequente daqu je acidente nas Cangées folciéricas do Norceste. (Os Jesustas teriam generalizado 0 abaixamento do 7 Grau, 0 Si bemol. transfor- Mando-o em habito E por que nao se verificou 0 mesmo noutras regides do Brasil que, também, rece: beram influéncia Jesuitica? Teriam os holandeses qualquer participagdo no acontecimento? ‘Aqui, a tarefa passa 20 campo de investigac&es mais profundas que escapa aos obje- tivos deste modesto trabalho de simples coordenacdo. A origem do acidente contido no II Modo, 0 Fé sustenido, creio ter, também, fun: damento religioso. (0 eanto-chio ou Canto Gregoriano nao utiliza 0 sustenido, a ndo ser por meio de transporte; 6, 2 meu ver, 0 que ocorre no caso em apreco. Fugindo ao “‘tritono”, teriam 0s Jesuitas determinado 0 abaixamento do Si pelo bemol, ou a elevacdo do Fé pelo sustenido, donde os dois primeiros Modes Brasileiros, visto que o terceiro resulta da juno das duas alteragSes. Exemplo: Como, porém, 0s missionarios tivessem cuidado, ao mesmo tempo, da musica vor cal e da instrumental, e como a aplicag3o precedente visa mais aquela do que a esta, Procurarei, em seguida, abordar 0 outro aspecto do problema. Aciistica. Ressonancia dos corpos sonoros. A Série Harménica que.nos Conserva- tbrios tradicionais, é estudada até o harménico n° 9, mas que, na realidade, se prolonga, indefinidamente, tornando-se perceptivel a0 nosso ouvido até o harménico n? 16, for- nece, a meu ver, dados positivos para uma explicagdo cientifica da origem das duas al- teracdes que interferem nos Modos Nordestinos. Exemplo bebehs = quai cess. acon ciais - dem, 1 to rian condi. cont der fendn = tes: a) In- “0r05, 2» brasileiros sutros no -anticos rel de a Idade =a conside- “ical. © 0 abaixa que se po- rdeste. al, transfor. &m, rece- 208 obje- ém, fun- neio de 2 Si pelo rsileiros, ssiiea vo- a esta, “nserver longa, 6, for- » -Juas al: | | | | Qs instrumentos primitivos usados pelos indigenas ¢ pelo homem do povo, em ge- ral, so de varios tipos, destacando-se, entre eles, as fleutas rusticas de diversos tama hos, cujo nome popular ¢ Pife. Escolhi este instrumento para realizar a prova, por ser o mais popular, ainda em voga naquela regido, como parle integrante do conjunto denominado Zabumba, Cotte da, Pifeiros ou Esquenta Mulher, conforme o Estado nordestino 2 que pertence. © Pife é um instrumento de bambu, com sete orificios abertos a fogo, um dos ‘quais serve de embocadura, e os seis restantes cobertos pelos dedos da mao direita e da esquerda do executante, permitindo 0 encurtamento proporcional do tubo, quando ne cessirio. Tretando-se de uma coluna de ar poste em vibragao através de um tubo, como acontece com a corda, 0 som fundamental ou gerador contém uma série de sons par- ciais ou harménicos, figurando, entre estes, os harmdnicos n°$ 7 © 11 que correspon- dem, respectivamente, és alteragdes contidas nos trés modos brasileiro. Uma simples presso dos ldbios do executante, com a coluna de ar vibrando em toda a extenso do tubo, evidencia a prova Dessa maneira,.tem-se, cientificamente, 0 origem das alteracdes que deram causa & criacdo, agora, deste trabalho ‘A pratica constante dos cAnticos religiosos ¢ outras manitestaroes musicats teriam conduzido 0 homem do Nordeste @ uma maneira de criar sua prépria musica, maneira essa que se vem arrastando através dos séculos, sem sofrer contestagao nem solugdo de continuidade. ‘Ai, ficam dois belos temas para que outros estudiosos, mais abalizados, os desven- dem: — A quem devemos os Modos do Nordeste? aos Jesuitas ou 8 natureza, através do fendmeno natural da ressanéncia dos corpos sonoros? DESENVOLVIMENTO Nova Nomenclatura — Acordes Novos. Nova nomenclatura, 0 Sistema Modsl na Misica Folclérica do Brasil destruiu, por completo o principio de Tonalidade Classica, Altera, em conseqiiéncia disso, e quase or inteiro, a nomenclatura cldssica adotada hodiernamente. Assim temos: a) — As escalas maiores ou menores, diaténicas ou cromaticas sdo substituidas pelos tras modos reais ou derivados; b] — Os nomes tradicionais de ténica, superténica, mediante, Sub-Dominante, Domi- nante, Super-Dominante e Sensivel desaparecem e s3o substituidos por 19, 29, 30, 48, 59, 69 e 79 graus, respectivamente, €) = Os intervaios no sofrem qualquer alteracdo: 4d) — Os acordes passam 2 ter as seguintes classificagtes: acordes de duas notas, trés, quatro, cinco, seis, sete @ oito .sotas, etc... Ndo haveré mais acordes de 79 da Do minante, 72 da Sensivel Maior ou Menor e 9° da Dominante, Maior ou Menor, vis- to terem estes titulos e fungdes desaparecido. Dessa maneira, o acorde passara a definir-se assim: reunigo de duas ou mais notas ouvidas, simultaneamente. A hie- rarquia total desaparece. Pode-se comecar ou terminar 2 musica com qualquer acorde; 10 e) ~ 05 encadeamentos ou séo livres ou podem obedecer & forma cldssica, desde que se- jam praticados dentro dos Modos; f) — As cadéncias harménicas séo suprimidas; qualquer acorde servird para terminar um membro de frase, uma frase ou um perfodo; gi ~ no haverd mais modulacGo, visto que modular é passar de uma tonalidade a ou- tra, e, neste sistema, no existe tonalidade e, sim, existem Modos, ‘As passagens de um Modo para outro denomina-se transporte ou mudanca, Acordes Novos. Os tratados de Harmonia, escritos na época atual, consagram um capitulo aos acordes novos. Chamam de acordes novos a todos aqueles que foram cons- titufdos por intervalos diferentes dos que so usados na construcdo dos acordes da har- monia tradicional. Assim, temos 1. Acordes por 285 maiores e menores 3 a = wr 2. Acordes por 42% 685 justas; por 42 aumentada e 5? diminuta; por 42 sub-diminu- ta e 53 aumentada ju " “<2 que se- 3. Acordes por 5 € 43 justas; por 5 diminuta e 4? aumentada “=minar t a) = mm Tr a 4, Acordes par duas 435 justas e uma 48 aumentada; por uma 5? justa, ume 4? au. mentada e uma 49 justa; por trés 495 justas, por uma 4? aumentada e duas 45 justas; 2 = eb & Dy Tr *¢) - . 2 ge 2] zs eon z ninu- 2 | < 2 3 - is | ss | te wv Yr | ra 5. Acorde por 28 maior .e duas 425 justas; por 28 menor, 42 justa e 48 aumentade, por 28 maior, 4? aumentada e 48 justa; por 28 maior, 4% aumentada e 4% diminu: ta; 2s Sa 2 Ace 23 6 Acorde por 28 meior, 49 justa e 62 justa, por 22 menor, 43 justa e 5P justa; por 2° menor, 42 aumentads e 5? diminuta, 9 A ur w Acorde por 22 maior, §? justa e 42 justa, por 29 maior, 5? diminuta e 49 aumen- 52 auimentada # 42 diminuta; tada; por 22 menor, 52 justa e 42 justa; 2° maior, " 28 que se- 3. Acordes por 5 e 42 justas; por 5! diminuta e 4? aumentada ( 1-3 Cons: 3 da har- rts — > mr ot 4, Acordes por duas 425 justas e uma 42 aumentada; por uma 5¢ juste, uma 4? au- mentada e uma 49 justa; por trés 498 justas, por uma 4? aumentada e duas 425 justas; vninu- so x | pectetS® §.-s s_ i: Ess = | Ss | = Yo 5. Acorde por 28 maior .2 duas 495 justas; por 29 menor, 42 justa e 42 aumentada, i pi ty Aa jt por 22 maior, 42 aumentada e 42 justa; por 29 maior, ‘42 aumentada e 42 diminu: ta; 2 8 Acur 92 6. Acorde por 2 maior, 48 justa e 5? justa; por 22 menor, 43 justa e 59 justa; por 29 menor, 42 aumentada e 68 diminuta; em 2 - Ss eS Soest 9 4 ur ur 7. Acorde por 22 maior, 5% justa € 42 justa, por 28 maior, 5? diminuta e 49 aumen- tada; por 2 menor, 52 justa e 42 justa; 28 maior, 5? eumentada » 49 diminuta; abe & B 8. Acorde por 2? maior e dues 625 justas; por 2? maior, 5 justa e 6 diminuta; por 22 menor, 5? aumentada e 58 diminuta sla; por 22 9, Acorde por trés 52 justas; por 59 diminuta e duas 59S justas; por duas 545 justas e uma §? diminuta; por uma 58 aumentada, uma 6? diminuta e uma 68 justa; por uma 58 justa, uma 53 diminuta e uma 5? aumentada a bay & SF bey, l6lo aumen- nuta, 14 ‘Além dessas combinagdes,outras podem ser praticadas, desde que seja_ aumenta- do 0 numero de partes, @ que se utilize, exclusivamente, intervalos de 2? maior e me- nor, 42-diminuta, 42 justa e 49 aumentade; 5? justa, 5? diminuta e 5? aumentada. Assim: a 2 O1G|g|o16 ou assim > ou ainda assim CONCLUSAO Consideragées Gerais. Demonstragies préticas ~ obras em que emorego, largamen- te, 0 Sistema. Consideragées Gerais. Us abyetivos principais visados pelo Sistema so, além da Melodia, a Harmonia e 3 Polifonia, Esta claro que nao se dispensam os demais elementos como 0 ritmo, as formas de acompanhamento e, mesmo, Certos pro- cessos de harmonizag3o populares, a base do pedal que, de algum modo, caracte- rizam nossa misica. ‘As melodias, harmonias ¢ politonias oriundes do Novo Sistema contribuirdo, deci- sivamente, pera a tormacdo da musica erudita nacional. E evidente que de Brasilio ltiberé @ Camargo Guarnieri, passando por Alexandre Levy, Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Luciano Gallet, Lorenzo Fernan- de2, Francesco Mignone, Ernani Braga, Villa-Lobos, Claudio Santoro, Guerra Vi cente, Guerra Peixe @ iantos outros, muito se fez, digno de todos os encbmios. © que este modesto trabalho pretende 6, sobretudo, reforcar aquelas realizagbes, contribuindo com trés elementos decisivos 2 melodia, « Harmonia, « Polifoni W— Oe exerr

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