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A Lei que regulamenta a profissão do Esteticista é a lei 13.643/18 e a única proibição que a lei traz
é quanto ao exercício da “estética médica” com base no artigo 4º da lei do Ato Médico.
Procedimentos injetáveis não são privativos de médicos, assim o Esteticista tem permissão legal
para a sua realização, desde que possua formação que o habilite para realizar o procedimento.
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O Esteticista não precisa ser inscrito
A lei 13.643/18 no seu artigo 6º estabelece
em nenhum Conselho Profissional para
como competência para o Esteticista e
ser responsável técnico enquanto não
Cosmetólogo a Responsabilidade Técnica
for criado o Conselho Federal de
pelos centros de estética que executam e
Estética visto que a RDC 63 de 2011 da
aplicam recursos estéticos, observado o
ANVISA diz que o Responsável Técnico
disposto nesta Lei. Importante observar que
é profissional de nível superior
essa responsabilidade técnica não pode ser
legalmente habilitado, que assume
exercida pelos Técnicos em Estética visto
perante a vigilância sanitária a
que a lei deixou específico para os
responsabilidade técnica pelo serviço
Graduados em Ensino Superior em Estética e
de saúde, conforme legislação vigente.
Cosmética.
Ou seja, a lei 13.643/18 é a legislação
vigente que habilita o Esteticista como
Responsável Técnico.
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Apesar de poder ser assustadora esta resposta, precisamos entender como funciona o
exercício das profissões no Brasil. A constituição federal de 1988 estabeleceu em seu
artigo 5º, inciso XIII, a seguinte regra para o exercício de trabalho ou profissão: “é livre o
exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações
profissionais que a lei estabelecer;” Até a lei 13.643 entrar em vigor, os procedimentos
estéticos eram apenas uma atividade profissional, assim, os Conselhos Federais de
Biomedicina, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem e outros, editaram resoluções que
autorizando os profissionais desta área a trabalhar com procedimentos estéticos.
Acontece que, quando a profissão do Esteticista foi regulamentada, os procedimentos
estéticos faciais, corporais e capilares passaram a ser competência somente do
Esteticista, sendo garantido a todos que já trabalhavam na área a mais de 3 anos ou
que possuíssem curso na área de estética a continuarem exercendo a atividade com as
prerrogativas de Técnico de Estética.
Todos os cursos realizados por estes profissionais após a entrada em vigor da lei que
regulamentou a profissão não possuem validade legal pois contraria a ordem
constitucional sobre a qualificação profissional.
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O catálogo nacional de Cursos de Tecnologia de 2016 descreve como possibilidades de
prosseguimento de estudos na Pós-Graduação: Pós-graduação Interdisciplinar na área
de Saúde e Ciências Biológicas, entre outras. Ou seja, Por mais que a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação permita às Instituições de Ensino estabelecer critérios para o
ingresso em seus cursos, ela não pode impedir que o Esteticista faça os cursos que o
MEC já autorizou.
Nesta mesma prática incorre também qualquer fornecedor que dificulte ou se negue a
fornecer produtos para o qual o esteticista possua comprovação de habilitação técnica
para realizar. Todos esses casos devem ser imediatamente informados ao PROCON para
abertura de processo administrativo conta o fornecedor dos produtos e contra as
Instituições de Ensino.
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