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SUMÁRIO
Aproveite a leitura!
Como área do conhecimento que, desde que tornou-se ciência autônoma, a partir do
século XIX, buscou sempre manifestar ou sua preocupação com a busca da
compreensão da relação dos seres humanos com o meio (entorno natural). Tal
busca fez com que a Geografia se diferenciasse das demais ciências,
individualizadas em Ciências Naturais e Sociais de acordo com as suas
classificações e objetos de estudos. Essa visão de síntese, que marca o atual
paradigma sistêmico (CAPRA, 1996), torna tal ciência privilegiada na busca do
entendimento das questões socioambientais contemporâneas, ainda que durante a
modernidade, o modelo da racionalidade tenha separado, dividido o conhecimento,
com a ruptura entre as ciências naturais e as ciências sociais, onde, inclusive a
Geografia, fragmentou-se em Geografia Física e Humana, sem a devida interlocução
entre as duas.
Para Milton Santos, o espaço geográfico pode ser definido como “um sistema de
objetos e um sistema de ações” (SANTOS, 1996, p. 63), que
Antes de nos aprofundarmos em tais categorias, vamos discutir, ainda que de forma
sucinta, a origem e desenvolvimento da Geografia.
Tal ação foi acumulando o conhecimento geográfico pelas antigas sociedades: áreas
fluviais e costeiras mais piscosas, mecanismos das estações e a relação com as
migrações de de animais silvestres ou de safras, a exemplo das migrações
empreendidas pela sociedades indígenas no nordeste brasileiro na “colheita do caju”
na época de sua safra, antes da dominação portuguesa em seu território. Vale
lembrar que a religiosidade praticada pois grupos sociais associava os fenômenos
da natureza e os astros com a ideia de divindade.
Foi com os gregos que teve início a história do pensamento geográfico. Sabe-se que
a cultura da Grécia antiga foi a primeira cultura conhecida a explorar de forma ativa
a Geografia como ciência e filosofia. Tales de Mileto, Heródoto, Eratóstenes,
Hiparco, Aristóteles, Estrabão e Ptolomeu, são os primeiros nomes de destaque nos
estudos geográficos.
As grandes navegações, nos séculos XV, foram importantes, tanto do ponto de vista
comercial e econômico como também do desenvolvimento científico. Nas viagens,
estudiosos acompanhavam os navegadores. Aqueles aperfeiçoavam os portulanos
(mapas das costas), corrigindo distorções e erros, concorrendo par ao avanço da
cartografia, além de escrever tratados, com descrições minuciosas de novas
culturas, povos e paisagens.
No século XVIII ficou comprovado que a Terra era redonda e não esférica, como um
resultado do movimento rotacional do planeta, descoberto por Galileu. Para se
constar o achatamento nos polos, Maupertuis e Clairaut comandaram uma
expedição à Lapônia e Bouger e Condamine outra ao Peru, onde mediram o arco
meridiano. Ficou constatado, então, um a menor comprimento do grau do meridiano
na região equatorial do que na região polar, comprovando o formato geóide da
Terra: dilatado no equador e achatado nos polos.
Moraes (2003) ressalta a importância desses dois estudiosos para a criação de uma
linha contigua no pensamento geográfico, o que não existia até então, além do papel
desempenhado por ambos na formação das cátedras da Geografia.
OBS.
A partir dos vinte anos começou a viajar pelo mundo, notadamente Europa e
América, Tibete e Himalaia; desenvolveu separadamente o conceito de meio
ambiente geográfico: as características da fauna e da flora de uma região estão
intimamente relacionadas com a latitude, tipo de relevo e condições climáticas
existentes.
OBS.
KARL RITTER
O Determinismo Geográfico
Cumpre esclarecer que tais influências do meio serão mediadas pelas condições
socioeconômicas da sociedade. E, para a sociedade conquistar o seu progresso e
liberdade, deveria manter uma relação íntima com o meio, o que justifica a criação
do Estado. “Quando a sociedade se organiza para defender o território, transforma-
se em Estado”. (RATZEL apud MORAES, 2003, p. 60).
Sinopse:
Disponível em:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?isbn=8527302780&sid
=6249711481331358351189581
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/partilha-africa-434731.shtml
O Possibilismo
Esse estudioso estabeleceu uma série de princípios através dos quais a Geografia
deveria balizar suas investigações:
O Método Regional
Nos anos 40 do século XX, através dos estudos do geógrafo estadunidense Richard
Hartshorne, o método regional voltou a ser valorizado. Esse método produz um
conhecimento regional, sintético, sobre as diferentes áreas do globo.
Com base descritiva, reafirmou a Geografia como o estudo do espaço e dos lugares,
com o estudo exaustivo das características de determinada área ou região.
“A região, para Hartshorne, não passa de uma área mostrando a sua unicidade,
resultando de uma integração de natureza única de fenômenos heterogêneos”.
(CORRÊA, 2002, p.16).
A Nova Geografia
Essa corrente é bastante criticada pela Geografia Crítica, que veremos a seguir, na
medida em que aquela é considerada alienada e pragmática, focada meramente em
padrões espaciais e não em problemas de ordem socioeconômica e com função
ideológica na sociedade capitalista.
A Geografia Crítica
Nas décadas de 70 e 80, com o materialismo histórico e a dialética marxista como
base epistemológica, surge a geografia crítica, a qual questiona severamente os
modelos clássicos da Geografia.
Cumpre ressaltar que o geógrafo francês Elisée Reclus e o geógrafo russo Piotr
Kropotkin, já no final do século XIX, lançaram as bases da Geografia crítica, sem, no
entanto, estruturar uma escola geográfica.
PIOTR KROPOTKIN
Piotr Ayexeyevich Kropotkin viveu entre 1842 e 1921. Foi um moscovita de família
rica e aristocrática que decidiu viver modestamente de seu próprio trabalho – como
geógrafo e secretário, durante alguns anos, da Sociedade Geográfica Russa, como
professor, como jornalista e até como tipógrafo. Sua obra, que procura incorporar
ou integrar determinadas idéias libertárias na geografia, representa seguramente um
dos principais capítulos ainda não escritos da história (crítica) do pensamento
geográfico. Ele foi, sem nenhuma dúvida, o principal omitido em quase todas as
obras que buscaram discorrer sobre essa tradição discursiva. Sua fala e seus
inúmeros escritos via de regra foram solenemente ignorados e assim silenciados, e
isso numa proporção muito maior do que em relação a Élisée Reclus, seu grande
amigo. Mesmo a “geografia crítica” francesa, que em grande parte nasceu ao redor
da revista Hérodote, buscou recuperar as idéias de Réclus e deixou Kropotkin de
lado. (Adaptado de VESENTINI, José William. Geografia e liberdade em Piotr
Kropotkin. Disponível em: <http://www.geocritica.com.br/artigos.htm>. Acesso em: 16
out. 2011.
Para Moraes (2003), os geógrafos críticos fazem uma avaliação das razões da crise,
buscam transpor o os questionamentos geográficos academicistas e empiristas e de
fundamentação positivista. Além disso, salientam em seus estudos (CORRÊA, 2002;
MORAES, 2003):
BIOGRAFIA
Algumas publicações:
• Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico
informacional (1994);
• Da totalidade ao lugar (1996);
• Metamorfose do espaço habitado (1997);
• A Natureza do Espaço (1996). Considerado um de seus maiores livros, onde
busca “uma teoria geral do espaço humano, uma contribuição da Geografia
reconstrução da teoria social” (SANTOS, 1996);
• Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal
(2000).
A Geografia Humanística
Figura X – Yi Fu Tuan.
Fonte: ACLS Advancing Humanities. Disponível em:
<http://www.acls.org/uploadedImages/About/Annual_Meetings/Previous_Meetings/tu
an_120x150.jpg>.
Acesso em 23.03.2011
SINOPSE:
As pessoas constroem suas realidades e respondem ao espaço e ao lugar de
maneiras diferentes influenciadas pela cultura, moldam seus valores baseadas nas
experiências que vão adquirindo através de seus órgãos dos sentidos e pelas
emoções vivenciadas.
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1819180-espa%C3%A7o-
lugar/#ixzz1jC9O9WeA
A) Determinista
B) Possibilista
C) Humanística
D) Teorética-quantitativa
E) Crítica
II. A sociedade alemã valorizava o estudo de elementos naturais, que para eles
estavam acima das questões sociais.
A) I e III, apenas
B) I e II, apenas
C) II e III, apenas
D) I, II e III
E) II, apenas
QUESTÃO 03 - Sobre a corrente determinista do pensamento geográfico, analise as
proposições abaixo:
A) I, apenas
B) I e II, apenas
C) I e III, apenas
D) II e III, apenas
E) I, II e III
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
C) Acreditar que o homem pode dominar o meio hostil e, a partir daí, criar o espaço
ideal de acordo com as suas necessidades.
II. O estudo dos elementos da natureza que possuem intensa relação com o homem.
III. O estudo dos elementos do espaço geográfico que, de forma direta ou indireta,
são resultados da ação humana.
A) I
B) II
C) I e III
D) II e III
Respostas:
1- A; 2 - B; 3 - E; 4 - D; 5 - B; 6 – A; 7 – D; 8 – A.
GEOGRAFIA TEORÉTICO-QUANTITATIVA
CONCEITO-CHAVE
ESPAÇO
Considerado de duas formas
PLANÍCIE REPRESENTAÇÃO
Características da Planície Isotrópica:
ISOTRÓPICA MATRICIAL
• Construção teórica que resume a concepção de espaço;
→ Localizações;
→ Fluxos;
→ Hierarquias;
→ Especializações funcionais.
O autor ainda afirma que tais modelos oferecem “pistas e indicações efetivamente
relevantes para a compreensão crítica da sociedade em sua dimensão espacial e
temporal, não devendo ser considerados como modelos normativos como se
pretendia”. (CORRÊA, 2006, p. 23).
A partir da década de 1970, observamos uma nova interpretação para o conceito
espaço, calcada no materialismo histórico e na dialética marxista.
É a Geografia Crítica que entende o espaço como “social, vivido, em estreita
correlação com a prática social” (CORRÊA, 2006, p. 25).
E
S
P Locus da reprodução das relações REPRODUÇÃO
A sociais de produção DA
Ç SOCIEDADE
O
Fonte:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?sid=189511007141
15733568088946&isbn=8531410851
Corrêa (1986 apud CORRÊA, 2006) define organização espacial como um conjunto
de objetos criados pela sociedade e dispostos em determinada área,
compreendendo, portanto, uma materialidade social.
O espaço na concepção crítica da Geografia , contém categorias de análise, quais
sejam: estrutura, processo, função e forma (SANTOS, 1985).
FORMA
PROCESSO
Ação que se realiza de modo contínuo
visando determinado resultado o que implica
em tempo e mudança.
Sintetizando:
• Forma: aspecto visível;
• Função: implica em uma tarefa;
• Estrutura: natureza social e econômica de uma sociedade;
• Processo: uma estrutura em seu movimento de transformação.
Forma, função, estrutura e processo são quatro termos
disjuntivos associados, a empregar segundo um contexto do
mundo de todo o dia. Tomados individualmente, representam
apenas realidades parciais, limitadas, do mundo. Considerados
em conjunto, porém, e relacionados entre si, eles constroem
uma base teórica e metodológica a partir da qual podemos
discutir os fenômenos espaciais em totalidade. (SANTOS,
1985, p. 53).
Fonte: www.corbis.com.br
• Não existe diferença entre a região natural e a geográfica no que diz respeito
aos processos evolutivos;
• Por tratar a região como uma unidade singular, fortaleceu esse conceito
estruturante na ciência geográfica;
• Considerada uma classe de área constituída por vários objetos similares entre
si;
→ Divisão territorial do trabalho, que define o que será produzido aqui e ali;
→ Entre outros.
Gomes (2006) sinaliza que a Geografia crítica mantém a constituição de uma região
através do processo de classificação do espaço segundo diferentes variáveis,
mantendo os procedimentos metodológicos da Geografia Tradicional, alterando
apenas a escolha dos critérios para o estabelecimento da área de estudo.
Com forte influência marxista, os geógrafos críticos buscaram estreitar a relação
entre os conceitos de economia política marxista e o conceito região, resultando,
daí, o conceito de formação socioespacial, a qual se aproxima do conceito de
formação socioeconômica.
• Brasil Meridional: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
Até 1930 tal divisão serviu como referência para vários estudos geográficos, e
muitos pesquisadores propuseram novas divisões regionais, com critérios distintos.
• Região Sul: Rio de Janeiro (capital do país), São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul.
Tal divisão regional continua em vigor, porém algumas alterações foram realizadas
na configuração territorial brasileira:
Cabe ressaltar que com o término dos territórios federais, Rondônia, Roraima e
Amapá tornaram-se Estados e Fernando de Noronha foi anexado ao Estado de
Pernambuco.
Figura X – Divisão regional brasileira atual.
Fonte: Brasil Escola. Disponível em:
<http://www. http://www.brasilescola.com/brasil/divisao-regional-brasileira.htm>.
Acesso em 29.11.2011
Como pode ser percebido no mapa, a divisão extrapola os limites políticos dos
Estados, por exemplo:
O território, para o autor “em qualquer acepção, tem a ver com poder, mas não
apenas ao tradicional poder político. Ele diz respeito tanto ao poder no sentido mais
concreto, de dominação, quanto ao poder no sentido mais simbólico, de
apropriação”. (HAESBAERT 2005, p.67, grifo do autor).
Arendt (apud SOUZA, 2003, p.44) reflete sobre o poder como a “habilidade humana
[...] para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um individuo; pertence a
um grupo e permanece em existência apenas na medida em que o grupo conserva-
se unido”. Tal noção de poder dissocia-se do conceito de violência, pois não está
relacionado às noções de mando e obediência e dominação.
“O poder é inerente a toda sociedade política sendo a própria condição que capacita
um grupo de pessoas a pensar e agir em termos das categorias de meios e fins”
(ARENDT apud SOUZA, 2003, p.45).
Considera-se tal conceito como uma categoria fundamental quando “se estuda a sua
conceitualização ligada à formação econômica e social de uma nação. Nesse
sentido, é o trabalho que qualifica o território como produto do trabalho social”.
(BRASIL, 1998, p. 27 -28).
Para Santos (ano tal), o território é a extensão apropriada e usada. Assim, a simples
existência de determinada área não define um território, e sim a sua apropriação,
onde são reveladas as relações de poder, bem como o uso a ela destinado.
TERRITÓRIO
SISTEMA DE
OBJETOS
FIXOS MÓVEIS
EXEMPLOS
Moradia População
• Dimensão Política
Exemplos de territorialidade:
• Territorialidade do crime nos grandes centros urbanos;
• Feiras Livres nas cidades tradicionais;
• Áreas de cidades cujo significado é impresso pelos agentes sociais, tal como
ruas e avenidas com comércio intenso e diversificado.
Porque
Os laços que interligam espaços devem ser analisados para que se possa melhor
entender como as relações humanas (re)configuram os meios ao longo do tempo.
"No que se refere ao Estado, a Geografia Política está desde a muito tempo
habituada a considerar junto ao tamanho da população, o tamanho do
território - a organização de uma sociedade depende estritamente da natureza
de seu solo, de sua situação, o conhecimento da natureza física do país, suas
vantagens e desvantagens pertence a história política".
A) Tradicional.
B) Possibilista.
C) Crítica.
D) Humanística.
E) Marxista.
A sequência correta é:
A) V, F, V, V, F.
B) F, V, V, F, V.
C) F, F, F, V, F.
D) F, V, F, V, V.
E) F, F, V, F, F.
Respostas:
1. A; 2. C; 3. A; 4. E
Exemplos:
• Uma praça;
• Um parque;
• Uma rua onde se circula desde criança;
• Uma praia de onde se contempla o mar e o horizonte.
Os lugares, por mais longínquos que sejam, acabam mantendo relações entre si,
sofrendo interferências das diversas atividades humanas e das diferentes escalas
(global, regional) que atuam sobre ele. Sobre a questão do local e global, iremos
discutir no capítulo 3, ao tratarmos a questão das redes, fluxos e territorialidades na
análise geográfica.
Leia os textos abaixo e a seguir posicione-se sobre os mesmos, indicando
concordância ou discordância com as ideias apresentadas bem como justificando o
seu posicionamento. A seguir, correlacione a suas ideias expostas com a sua
história de vida, com exemplificações.
“Não há limites precisos a serem traçados entre espaço, paisagem e lugar, como
fenômenos experienciados. Nem a relação entre eles é constante – lugares têm
paisagens, e paisagens e espaços têm lugares. Culturalmente, lugar talvez seja o
mais fundamental dos três, porque focaliza espaço e paisagem em torno das
intenções e experiências humanas”. (RELPH, 1981:16).
1. CAÇA-PALAVRAS
5. Traduz os espaços com os quais as pessoas têm vínculos afetivos, onde estão as
referências pessoais e o sistema de valores que direcionam as diferentes formas de
perceber e constituir a paisagem e o espaço geográfico.
O Ã X S I S S R E H A A C A Ã Y S L R O P
I L B Ç A F S F U G Ç A P T B I A P T U L
R E D A D I L A I R O T I R R E T B M C O
Ó B I N H Z D O G F Ã Ó Y F E X Ó Z N M Ç
T V A R P P E Q A K E P H A A J V A J X A
I G J W L C G R Ó U Ã Q F X C R W I C O P
R F L A Ç F Ç A S S U O G F E N G Ó L T S
R D P A I S A G E M D N H G S E Ç O Ã M E
E R N E Q S Ã U G W K D I Ã C D B D E S R
T U E J B J H L I Q V Ã N X K Z Q L O G K
C Y R Ó R Z J F Y Ç O Ã V M U Ó S O M U T
2. PALAVRAS CRUZADAS
12. Categoria que “traduz espaços com os quais as pessoas têm vínculos mais
afetivos e subjetivos que racionais e objetivos: uma praça, onde se brinca desde
menino, a janela de onde se vê a rua, o alto de uma colina”. (BRASIL, 1998, p. 77). -
______
14. O ______ pode ser compreendido como um espaço definido e delimitado por e a
partir de relações de 15. ______ tanto no sentido mais concreto, de dominação,
quanto ao poder no sentido mais simbólico, de apropriação.
6
4 1 11 14.
12
8
9
15 7
13
*
2
* 3
10
5 *
3. QUESTÃO DISSERTATIVA
RESPOSTAS
1. Caça-palavras
1. ESPAÇO; 2. REGIÃO; 3. TERRITÓRIO; 4. PAISAGEM 5. LUGAR; 6.
GEOGRAFIA; 7. TERRITORIALIDADE.
2. Palavras Cruzadas
1. FORMA; 2. FUNÇÃO; 3. ESTRUTURA; 4. PROCESSO; 5. ESPAÇO
GEOGRÁFICO; 6. CATEGORIA DE ANÁLISE; 7. ESPAÇO; 8.
TERRITORIALIDADE; 9. GEOGRAFIA; 10. REGIÃO; 11. A PAISAGEM; 12. LUGAR;
13. PAISAGEM; 14. TERRITÓRIO; 15. PODER
Categoria: Conceitos gerais que exprimem as diversas relações que podemos
estabelecer entre ideias ou fatos.
No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser
vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde
acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial
norte-americana.
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os
interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do
Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha
suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto
de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países
socialistas. Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália,
Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia,
Espanha, Bélgica,Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia. Alguns países membros do
Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha
Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.
Nomotético: Diz-se dos juízos inferidos da observação dos fatos, que a todos se
impõem, adotados uma escala e um método. Na análise geográfica, relaciona-se na
busca pela definição de gerais, padrões de relações entre elementos, no sentido de
estabelecer normas gerais.
Essa teoria tem uma forte identificação geográfica porque é produto das economias
de aglomeração geradas pelos complexos industriais, liderados pelas indústrias
motrizes.
Segunda Guerra Mundial: ocorreu entre 1939 e 1945, em razão da luta por
territórios, proporcionando drásticas transformações no espaço geográfico mundial,
especialmente na Europa.
Após muitos confrontos envolvendo os países do Eixo e Aliados, que teve a duração
de anos, a guerra deu sinais de que iria terminar, pelo fato da rendição da Itália no
ano de 1943. Dois anos mais tarde, Alemanha e Japão não suportaram e se
rederam também, consolidando a derrota do grupo do Eixo. O Japão se rendeu após
ter sido atingido por duas bombas atômicas, uma na cidade Hiroshima e outra em
Nagasaki. Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/resumo-segunda-guerra-
mundial.htm
REFERÊNCIAS
CAPRA, A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São
Paulo: Cultrix, 1996.
FIGUEREDO, Adma Hamam de; LIMA, Maria Helena Palmer. Mudanças que estão
no mapa. Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 12, 05 junho 2002.
GENRO FILHO, Adelmo. Marxismo, filosofia profana. Porto Alegre:Tchê, 1986.
RACINE, J. B.; RAFFESTIN, C.; RUFFY, V. Escala e ação: contribuição para uma
interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. Revista Brasileira
de Geografia. Rio de Janeiro, n. 45, jan. – mar., 1983. 123 – 135.
SANTOS, Milton. Território e sociedade: entrevista com Milton Santos. São Paulo,
Fundação Perseu Abramo, 2000.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1978.