A enfermagem moderna, com a suas bases de rigor técnico e
científico, começou a se desenvolver no século XIX, através de
Florence Nightingale, que estruturou seu modelo de assistência depois de ter trabalhado no cuidado de soldados durante a guerra da Criméia. a sua assistência baseada em fatos observáveis prestou valiosa contribuição na recuperação dos moribundos, e iniciou uma nova vaga do conhecimento em enfermagem, através do caráter científico que lhe impunha. Caracteriza-se por efetuação de refistos clínicos, dando origem à implementação do, ainda atual, e mundialmente adaptado, processo clínico do doente.
A obstetrícia é o ramo da medicina que estuda a reprodução na
mulher. Investiga a gestação, o parto e o puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos.
O obstetra é o médico especialista que cuida do desenvolvimento do
feto, além de prestar assistência à mulher nos períodos da gravidez e pós-parto (puerpério). No entanto, existem outros profissionais habilitados no cuidado ao ciclo gravídico puerperal do parto normal: Enfermeiros Obstetras e Obstetriz.
O termo "obstetrícia" vem da palavra latina "obstetrix", que é
derivada do verbo "obstare" (ficar ao lado). Para alguns, seria relativo à "mulher assistindo à parturiente" ou "mulher que presta auxílio".
São sinônimos de obstetrícia as palavras "tocologia", "maiêutica" e
"tictologia".
Humanização na Assistência Obstétrica
• Papel do profissional de Saúde
• Participar de forma coadjuvante desta experiência, o qual tem
oportunidade de colocar seu conhecimento a serviço do bem estar da mulher e do bebê, reconhecendo os momentos críticos em que suas intervenções são necessárias para assegurar a saúde de ambos. Desta forma minimiza a dor, fica ao lado da paciente, esclarece, orienta, enfim, ajuda a parir e a nascer.
Para de fato mudar a relação profissional de saúde/mulher é
necessária uma mudança de atitude que de foro íntimo , depende de cada um. Entretanto, algumas questões devem ser vistas como compromissos profissionais indispensáveis: estar sintonizado com novas propostas e experiências, com novas técnicas, praticar uma medicina baseada em evidências, com o olhar de um observador atento. Reconhecer que a grávida é a condutora do processo e que gravidez não é doença. E, principalmente, adotar a ética como pressuposto básico na prática profissional.
Pediatria - A pediatria é a especialidade médica e de enfermagem
dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos ou curativos.
O Profissional - O pediatra é o médico com formação dirigida
exclusivamente para os cuidados da criança e do adolescente, com uma formação que compreende no mínimo dois anos de residência médica ou curso de especialização equivalente a pós-graduação, entretanto, somente os profissionais que concluíram curso de residência médica conseguem a inscrição da especialidade junto ao registro do CRM. Devido a oportunidade que os médicos pediatras têm de, ao acompanhar de perto a criança desde o nascimento, prover orientação básica aos pais, o presente trabalho buscou avaliar o conhecimento deles ao fornecer informações básicas de promoção de saúde bucal, tentando correlacioná-lo com seu perfil profissional. Abordando questões sobre a doença cárie, dieta, uso do açúcar, desenvolvimento da dentição, higiene bucal, uso de flúor, medicamentos e os dentes e encaminhamento ao Cirurgião-Dentista.
Foi constatado um nível de conhecimento regular, variando entre as
áreas acima citadas. Destacaram-se como mais adequados os temas flúor, dentição e encaminhamento ao Cirurgião-Dentista; por outro lado as áreas de maior deficiência foram relativas à cárie e fatores a ela associados, a utilização do açúcar e também a correlação entre dente e medicamentos.
Os médicos cujos conhecimentos estavam adequados ao tema eram
aqueles que tiveram algum aprendizado sobre Odontologia, haviam terminado a residência há mais de cinco anos e tinham noção que seu conhecimento estava apropriado. A diferença entre este grupo e o grupo cujos médicos não haviam tido aprendizado em saúde bucal, estavam formados há menos de 5 anos e julgaram seu conhecimento inadequado ao tema, foi estatisticamente significante. O conhecimento do médico pediatra pode ser melhorado se houver maior integração com a Odontologia, principalmente durante sua formação curricular, seja na graduação ou pós-graduação. A busca de uma maior proximidade entre as diferentes disciplinas que integram o atendimento infantil deve ser incessante para que - através da prevenção - mais crianças possam crescer e se desenvolver com saúde. A ginecologia literalmente significa "a ciência da mulher", mas na medicina é a especialidade que trata de doenças do sistema reprodutor feminino, útero, vagina e ovários. Quase todos ginecologistas atuais são também obstetras; veja "Ginecologia e obstetrícia".
O Profissional- O principal objetivo do exame ginecológico é a
avaliação dos órgãos pélvicos internos e externos femininos: o útero, os ovários, as trompas de Falópio, colo do útero, a vagina e os grandes e pequenos lábios. Também são observados sinais de câncer nas mamas. Deste modo, podem ser detectadas infecções nos rins, bexiga, ou do sistema urinário, ou outras situações que podem afetar a saúde global da mulher, bem como tornar viáveis possíveis engravida mentos. Inspeções ginecológicas são recomendadas a partir da maturidade sexual e devem ser mantidas mesmo após a menopausa.
Uma completa inspeção ginecológica pode revelar as seguintes
enfermidades: 1- tumores e câncer – um dos principais objetivos destas inspeções é a detecção precoce de câncer de colo de útero. Um exame simples, chamado Papanicolau é feito com este propósito. O ginecologista colhe uma amostra de células das secreções vaginais, estas células são examinadas através de microscópios potentes para a detecção de sinais cancerígenos. Caso sejam encontradas células suspeitas, deve ser realizada uma biópsia para confirmar ou descartar a presença de câncer.
Obs :A atividade médico-hospitalar vem cada vez mais sendo alvo de
postulações, em juízo, de indenizações por danos causados aos pacientes. Neste cenário das instituições de saúde duas categorias de profissionais da área médica desempenham, pela sua presença quotidiana nos hospitais, importância apreciável pela possibilidade de, com sua atuação em atos médicos, participarem dos atendimentos que venham a causar dano aos pacientes. A Fisioterapia pode ser definida como a arte e ciência dos cuidados físicos e da reabilitação. Com o sentido restrito à área de saúde, está voltada para o entendimento da estrutura e mecânica do corpo humano. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, da biomecânica e funcionalidade humana decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos e naturais sobre o organismo humano. A Fisioterapia atua nas mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens específicas que tem o objetivo de avaliar, tratar, minimizar problemas, prevenir e curar as mais variadas disfunções. A fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei nº 938 em 1969 e pela Lei Federal nº 6.316 em 1975. Santa Alphais é considerada a padroeira dos fisioterapeutas.
O Profissional- a área de atuação do profissional formado em um curso
superior de fisioterapia. O fisioterapeuta é capacitado a avaliar, reavaliar, prescrever (tratamento físico, órteses, próteses), dar diagnóstico cinesiológio-funcional, prognóstico, intervenção e alta, dentro de sua tipicidade assistencial. É administrada em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, escolas, domicílios, clubes, academias, residências, hospitais, empresas, unidades básicas ou especializadas de saúde, pesquisas, entre outros, tanto por serviços públicos como privados. Uma formação curricular consistente permite ao fisioterapeuta, em sua avaliação ou consulta, a formulação do diagnóstico fisioterapêutico (cinesiológico-funcional), de acordo com a normatização profissional do Brasil. A atenção fisioterapêutica propicia o desenvolvimento de ações preventivas primárias, secundárias e terciárias. Mesmo antes da doença atingir o horizonte clínico, ou seja, de exibir sinais e sintomas, podem ser desenvolvidas intervenções preventivas. Trata-se de um processo multiprofissional visando a reinserção bio-psico-social do paciente. Tem por objetivo restaurar os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença ou acidente, até tornar possível devolver o indivíduo a seu lugar anterior na sociedade, ou o mais perto disto (mais funcional/autônomo possível). Não se pode afirmar que a reabilitação foi um sucesso se o indivíduo recuperado total ou parcialmente não conseguir retornar à sua função social de origem, igual ou próximo ao desempenho anterior ao acidente ou doença. Em indivíduos sob atenção do Fisioterapeuta para recuperação funcional de lesões e/ou disfunções, ações preventivas mais complexas podem ser desenvolvidas, como por exemplo, a prevenção de incapacidade respiratória numa vítima de um dado quadro neurológico. O fisioterapeuta trabalha também como integrante de equipes multiprofissionais de saúde funcional juntamente com enfermeiros, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, fonoaudiólogos, psicólogos e médicos. Na resolução CNS n.º 44 de 1993 no Brasil, na gestão do ministro Jamil Haddad na Saúde e inspirado nos princípios do SUS, optou-se pela designação de profissional de saúde no lugar de paramédico nos documentos oficiais, e em extensão a expressão equipe de saúde melhor define o trabalho em equipe interdisciplinar em qualquer área, cuja autonomia dos profissionais envolvidos não fere a equipe mas, ao contrário, é a base de um trabalho em respeito mútuo.