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LDB 9394\96 – SEDF 2016 – MINISTÉRIO APROVAÇÃO

A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei 9394/96, também é conhecida como Lei
Darcy Ribeiro. É a mais importante lei do sistema educacional, pois traz as diretrizes gerais da educação
brasileira, seja ela pública ou privada. Lei nacional para as instituições públicas e privadas de ensino,
disciplinando apenas a educação escolar.
A educação ocorre em todo lugar (Educação ampla)
Só regulamenta a Ed. Escolar (Ambiente específico)
A educação deve ser vinculada à pratica social e ao mundo do trabalho.

Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em
instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

1 – COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS ESCOLARES ( art. 21)

Educação Escolar

Educação Básica Educação Superior

Ensino
Educação Infantil Ensino Médio
Fundamental

EJA

Ed. Básica I
Ed. Infantil creche 0 a 3 anos, pré de 4 a 5 anos (obrigatório- Art 4º)
Ensino Fundamental de 09 anos, inicia-se aos 06 anos
Ensino Médio
Ed. Superior
A educação é dever da família e do Estado.

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional


Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
MODALIDADES DE ENSINO
Educação especial em toda ed. Básica, EJA para o Ensino Fundamental e Médio, Educação Profissional e
Tecnológica de Ensino Médio.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO
Os Princípios contidos na LDB estão em consonância com a C|F no art. 206 e visam oferecer o ensino
com condições de qualidade.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

2- EDUCAÇÃO BÁSICA

I- FINALIDADES art. 22º DA EDUCAÇÃO


O desenvolvimento pleno da educação
Formação cidadã
Qualificação para o trabalho.
II- ORGANIZAÇÃO – Art. 23, caput

F ormas diversas de organização


P eríodos semestrais
A lternância regular de períodos de estudo
G rupos não seriados com base na idade , competências ou outros critérios
S éries anuais
C iclos

DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seção I Das Disposições Gerais
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular
de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

III- RECLASSIFICAÇÃO – Art. 23 § 1º

A escola poderá reclassificar os alunos inclusive quando se tratar de transferências em estabelecimentos


situados no pais ou no exterior. Parâmetro: Base Nacional Comum.
IV- CALENDÁRIO – Art 23 § 2º

Deverá adequar-se as peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do SISTEMA DE


ENSINO, sem com isso reduzir o número de hora letivos previstas na LDB. Não está obrigada a obedecer
ao ano civil (1º jan. à 31 dez).

* Art. 79-B – O calendário deverá inclui o dia 20 de novembro como “Dia da Consciência Negra”.

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos
situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério
do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

V- REGRAS COMUNS APLICÁVEIS AO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – Art. 24, caput

A) CARGA HORÁRIA – ART. 24, I

Mínimo anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar,
EXCLUIDO o período reservados para exames finais quando houver.

B) CLASSIFICAÇÃO – ART. 24 II (EXCETO 1º ANO) –

A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
Para os alunos que cursaram com aproveitamento a serie anterior na
P R O M O Ç Ã O
mesma escola
TRANSFERENCIA Para candidatos procedentes de outras escolas
De escolarização anterior mediante a avaliação feita pela escola que defina
INTERDEPENDENTE
o grau de desenvolvimento do candidato, conforme o SISTEMA DE ENSINO.

C) PROGRESSÃO PARCIAL – ART. 24, III

Os estabelecimentos de ensino organizados em SÉRIES ANUAIS poderão adotar a progressão parcial,


desde que preservada a sequencia do currículo.
* No DF é no 6º ano que começa.

D) CLASSES – Art. 24, IV

Poderão ser organizadas CLASSES com alunos de SÉRIES DISTINTAS, em níveos equivalentes ou
adiantamento da matéria para o ensino de arte, língua extrangeira, ou outro componente curricular.

E) VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR – Art. 24, V, “a, b,c,d,e”


Observará os seguintes critérios:

P ossibilidade de avanço mediante a avaliação


A valiação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos
QUALITATIVOS sobre os quantitativos e dos resultados obtidos ao longo do processo sobre eventuais
provas finais
P ossibilidade de ACELERAÇÃO para os casos de atraso escolar. (ex. Se liga)
A proveitamento de estudos concluídos com êxito.
O Brigatoriedade de estudos de recuperação, preferencialmente, ao longo do período letivo, para os
casos de baixo rendimento (ex. aula de reforço)
F) – FREQUENCIA ESCOLAR – Art. 24, VI

O controle de freqüência fica a cargo da ESCOLA, conforme as normas regimentais, exigidas a freqüência
mínima de 75% das horas prevista para a aprovação.
G) EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS – Art. 24, VIII

Cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de séries e
diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.

Será objetivo permanente das autoridades responsável alcançar relação adequada entre o
Numero de Alunos e o Professor, a Carga Horária e as Condições do Estabelecimento.

Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número
de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condições disponíveis e das características
regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo.

H) CURRÍCULO – Art. 26, caput


Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma BASE NACIONAL COMUM, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma PARTE
DIVERSIFICADA, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, cultura e da clientela.

BASE NACIOAL COMUM PARTE DIVERSIFICADA


Língua Portuguesa
Matemática Obrigatório o estudo de:
Conhecimento do mundo FISICO e NATURAL (Ciência e
Geografia) Língua Estrangeira moderna a partir do 5º ano.
Conhecimento da realidade política e social
especialmente no Brasil (História, Sociologia)
Artes em toda a educação Básica
Educação Física inclusive educ. infantil

I) EDUCAÇÃO FÍSICA – Art. 26, § 3º

Integrada a proposta pedagógica da escola, é componente curricular OBRIGATÓRIO da educação BASICA,


sendo sua prática FACULTATIVA ao aluno que:
1- maior de 30 ANOS
2-cumpra jornada de TRABALHO superior a 30 HORAS;
3-Tenha PROLE
4-Esteja prestando SERVIÇO MILITAR inicial, ou em situação equivalente esteja obrigado a pratica de
educação física;
5-ao aluno amparado pela Lei 1044/69

Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da
matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
(Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010)
§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da
educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da
educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do Pedagogia LDB- ESQUEMATIZADA E ATUALIZADA Profas. Fabiana Firmino e Fernanda Lima Profas.
Fabiana Firmino e Fernanda Lima www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 66 povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. § 5º Na parte diversificada do currículo será incluído,
obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição
§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo
menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição.
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008)
§ 7o Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a
educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à
proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. (Incluído
pela Lei nº 13.006, de 2014)
§ 9o Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o
adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput deste artigo,
tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), observada a
produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

J) CONTEÚDOS CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA OBSERVARÃO AS DIRETRIZES – Art.


27, I a IV

OrientaçÃO para o trabalho


PromoçÃO do desporto educacional e das praticas desportivas não formais (atividades de correr,
amarelinha...)
ConsideraçÃO das condições de escolaridades dos alunos em cada estabelecimento
DifusÃO dos valores fundamentais, do interesse nacional dos deveres nacionais, aos deveres e
direitos dos cidadão, de respeito ao bem comum e ordem democrática.

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.

K) EDUCAÇÃO BÁSICA PARA POPULAÇÃO RURAL – Art. 28, I, II e III

Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverá as ADAPTAÇÕES
necessárias a sua adequação as peculiaridades da vida rural de cada região, especialmente:
I- Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos
alunos da zona rural;
II- Organização escolar própria, incluindo adequação do CALENDÁRIO escolar as fases do ciclo
agrícola e as condições climáticas;
III- Adequação a natureza do trabalho na zona rural.

EDUCAÇÃO BÁSICA PARA A POPULAÇÃO RURAL


Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona
rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo,
indígenas e quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino,
que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto
da ação e a manifestação da comunidade escolar. (Incluído pela Lei nº 12.960, de 2014)

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