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Sinopses para Concursos – v.

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LEI DE EXECUÇÃO PENAL


Laila Allemand
2ª edição revista, atualizada e ampliada

ERRATA
Texto incluído: aparece em fonte vermelha.
Texto em fonte preta: texto existente na edição anterior

PÁGINA 19
Onde se lê: Quanto à doutrina nacional, Paulo Queiroz estratifica o princípio da
proporcionalidade sob o aspecto da proporcionalidade concreta, que é a aplicação
principiológica no momento da cominação da penal no caso concreto, aspecto da
proporcionalidade abstrata, incidente nos momentos de elaboração das infrações
penais e respectivas sanções e o aspecto da proporcionalidade executória, incidente
durante o cumprimento da pena, portanto, na fase da execução penal (2005, p. 36);
Leia-se: Quanto à doutrina nacional, Paulo Queiroz estratifica o princípio da
proporcionalidade sob o aspecto da proporcionalidade concreta, que é a aplicação
principiológica no momento da cominação da pena no caso concreto, e sob o aspecto
da proporcionalidade abstrata, incidente nos momentos de elaboração das infrações
penais e respectivas sanções e o aspecto da proporcionalidade executória, incidente
durante o cumprimento da pena, portanto, na fase da execução penal (2005, p. 36).

PÁGINA 28
A lei 13.964, alterou diversos dispositivos do Código de Processo Penal. Dentre as
alterações há a previsão de execução provisória da pena nos casos em que a condenação
for igual ou superior a 15 anos, nos crimes dolosos contra a vida:
Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:
I – no caso de condenação:
a) fixará a pena-base;
b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas
nos debates;
c) imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas
admitidas pelo júri;
d) observará as demais disposições do art. 387 deste Código;
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que
se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva;

e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em


que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou,
no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze)
anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com
expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do
conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação;
II – no caso de absolvição:
a) mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não
estiver preso;
b) revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas;
c) imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível.

§1º Se houver desclassificação da infração para outra, de competência


do juiz singular, ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir
sentença em seguida, aplicando-se, quando o delito resultante da
nova tipificação for considerado pela lei como infração penal de menor
potencial ofensivo, o disposto nos arts. 69 e seguintes da Lei no 9.099,
de 26 de setembro de 1995.
§ 2º Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso
contra a vida será julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri,
aplicando-se, no que couber, o disposto no § 1º deste artigo.
§ 3º O presidente poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a
execução provisória das penas de que trata a alínea e do inciso I do
caput deste artigo, se houver questão substancial cuja resolução pelo
tribunal ao qual competir o julgamento possa plausivelmente levar à
revisão da condenação. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 4º A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do
Júri a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão não
terá efeito suspensivo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 5º Excepcionalmente, poderá o tribunal atribuir efeito suspensivo à
apelação de que trata o § 4º deste artigo, quando verificado
cumulativamente que o recurso: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - não tem propósito meramente protelatório; e (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
II - levanta questão substancial e que pode resultar em absolvição,
anulação da sentença, novo julgamento ou redução da pena para
patamar inferior a 15 (quinze) anos de reclusão.
§ 6º O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito
incidentemente na apelação ou por meio de petição em separado
dirigida diretamente ao relator, instruída com cópias da sentença
condenatória, das razões da apelação e de prova da tempestividade,
das contrarrazões e das demais peças necessárias à compreensão da
controvérsia.

PÁGINA 75
Quadro importante!
Depois da descrição da súmula 521, acrescentar os seguintes parágrafos:

Esse entendimento foi alterado. A súmula deve ser cancelada.

A execução da pena de multa será realizada perante o juízo da execução penal e será
considerada dívida de valor, com a aplicação dos regramentos relativos à dívida ativa
da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas
da prescrição (art. 51, do CP – alteração promovida pela Lei 13.964/19).

Redação antiga do art. 51 Redação atual


Art. 51. Transitada em julgado a sentença Art. 51. Transitada em julgado a sentença
condenatória, a multa será considerada condenatória, a multa será executada
dívida de valor, aplicando-se-lhes as perante o juiz da execução penal e será
normas da legislação relativa à dívida ativa considerada dívida de valor, aplicáveis as
da Fazenda Pública, inclusive no que normas relativas à dívida ativa da Fazenda
concerne às causas interruptivas e Pública, inclusive no que concerne às
suspensivas da prescrição. causas interruptivas e suspensivas da
prescrição.
Tanto na redação antiga, quanto na recente, constata-se que não há regulamentação
quanto a autoridade competente para eventual execução da pena de multa nos casos
de inadimplemento.
Recentemente, o Superior Tribunal Federal entendeu que na hipótese de
inadimplemento da pena de multa, o magistrado deverá intimar o Ministério
Público e o Parquet irá propor a execução da multa na vara de execução penal. Caso
o MP, devidamente intimado, não proponha a execução da multa no prazo de 90 dias,
o juiz da execução criminal deverá dar ciência do feito ao órgão competente da
Fazenda Pública (federal ou estadual, conforme o caso) para a respectiva cobrança na
própria vara de execução fiscal, com a observância do rito da Lei 6.830/80.

PÁGINA 93
Tópico 9.1.
Onde está: “Por outro lado, conforme já abordado, a execução provisória da pena
independe do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Ante a essa nova
realidade, a pessoa que esteja presa (cautelarmente) por força de decisão judicial
decretada no curso da ação penal no 1º grau – que aguarda julgamento de recurso –, e
a pessoa que respondeu ao processo no 1º grau em liberdade, mas que obteve sentença
penal condenatória em seu desfavor, com a fixação do quantum da pena que a insere
no regime de cumprimento de pena fechado, caso haja a confirmação desse decisium
no 2º grau também iniciará a execução provisória da pena”.,
Leia-se: “Por outro lado, conforme abordado, a execução provisória da pena independe
do trânsito em julgado da sentença penal condenatória apenas nas hipóteses de
condenação igual ou superior a 15 anos nos crimes dolosos contra a vida”.

PÁGINA 97
No quadro “importante”, onde se lê “A pena unificada para atender ao limite de 40 anos
de cumprimento, determinado pelo art. 75 do código penal, não é considerada para a
concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais
favorável de execução”, leia-se “As mudanças promovidas pela lei 13.964/19 superaram
a súmula 715, do STF, vez que o artigo 75 do Código Penal prevê que “O tempo de
cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 anos”.

PÁGINA 152
Onde se lê: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado;
Leia-se: “Súmula vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e
de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da
prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado”.

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