Você está na página 1de 73

CLÁUDIA ELIZANDRA LEMKE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO


FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Santo Ângelo
2012
2

CLÁUDIA ELIZANDRA LEMKE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO


ENSINO MÉDIO

Relatório de estágio, apresentado visando à aprovação na


disciplina estágio supervisionado em Educação Física no
Ensino Médio; Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões – URI – Campus Santo Ângelo;
Departamento das Ciências da Saúde; Educação Física –
Licenciatura.

Orientador: Rodrigo José Madalóz


Co- orientadores: Carlos Augusto Foglirioni Lemos e Carlos Kemper.

Santo Ângelo
2012
3

SUMÁRIO
1. FILOSOFIA DO COLÉGIO ESTADUAL ONOFRE PIRES...................................................................6
2. OBJETIVOS DA ESCOLA PARA COM O ALUNO................................................................................6
3. ENFOQUE SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL ONOFRE PIRES............6
4. REGIME ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL ONOFRE PIRES....................................................7
6. LEVANTAMENTO DA REALIDADE ESCOLAR...................................................................................9
7. DIAGNÓSTICO DA TURMA....................................................................................................................11
8. REREFENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................................13
8.1 História da Educação Física Escolar.................................................................................................13
8.2 O jogo e o esporte na Educação Física Escolar.................................................................................16
8.3 Características do grupo e faixa etária..............................................................................................17
9. PLANO DE TRABALHO...........................................................................................................................19
10. CRONOGRAMA DE AULAS................................................................................................................21
11. METODOLOGIA....................................................................................................................................22
12. AVALIAÇÃO...........................................................................................................................................24
13. PLANOS DE AULA E RELATÓRIOS.................................................................................................25
14. AVALIAÇÃO...........................................................................................................................................65
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................67
16. REFERENCIAS.......................................................................................................................................69
Anexos....................................................................................................................................................................71
4

INTRODUÇÃO

Estamos no último semestre da Licenciatura, há dois semestres passávamos pelo nosso


primeiro estágio, depois de várias Oficinas Docentes. Adquirimos experiências e ingressamos
no estágio com Educação Infantil e Anos Iniciais, um estágio que trouxe grandes desafios, e
nos colocou em diversas situações em que muitas vezes, não estávamos preparados, no
entanto a grande maioria da turma o superou com êxito e os que não o fizeram com tanto,
adquiriram grandes experiências.
Logo após, o estágio do Ensino Fundamental, foi de maneira diferente e especial para
mim, ele trouxe alegrias, grandes compreensões sobre o ser professor e ainda nos deixou
aquela magia de estar meses inteiros com nossos alunos, conhecer a escola como funciona
inteiramente, aprender aprendendo.
Surge agora, o nosso último estágio, desta vez, com o ensino médio, um estágio onde
o desafio continua aumentando, os planejamentos exige-se que sejam cada vez melhores, os
alunos exigem dos professores/ acadêmicos mais e mais, exige-se que o papel de professor, a
atuação, as competências e habilidades, estejam ali prontas para uso.
No entanto, ao longo do estágio é que aprendemos, que adquirimos algumas das
competências, que conseguimos superar muitos desafios e que nos asseguramos se estamos no
caminho certo, ou que devemos recomeçar.
Este relatório tem como objetivo trazer as vivências de um estágio de Ensino Médio
no Colégio Estadual Onofre Pires, relatar as dificuldades e facilidades encontradas ao longo
dos meses, assim como a abordagem, a metodologia utilizada e os mais diversos
acontecimentos dentro de uma sala de aula , no nosso caso, quadra e sala de aula, dos
comportamentos dos alunos e de como se vive e convive dentro de uma escola.
Este relatório é a oportunidade de apresentar nosso aprendizado como professor/
acadêmico, apresentar como foi resolvido determinadas situações, e como foi realizado este
planejamento dentro da proposta da escola. Além das aspirações a cada aula, os desejos, o que
deu certo, o que deu errado e toda minha vivência entorno deste estágio.
5

1. FILOSOFIA DO COLÉGIO ESTADUAL ONOFREPIRES

O Colégio Estadual Onofre Pires numa concepção humanista deve conduzir o


educando a exercer todas as funções essenciais ao ser humano, como assumir
responsabilidade, ter liberdade, ser competente, criativo, autônomo, compreendendo seus
direitos e deveres de cidadão, atuando no meio social como agente da transformação.

2. OBJETIVOS DA ESCOLA PARA COM O ALUNO

-Promover uma educação integral, que eduque para a vida enfatizando valores e
atitudes essenciais na formação do educando.
-Promover uma educação comprometida com a construção do conhecimento,
formação de sujeitos críticos, criativos e autônomos.
-Promover uma educação que conduza o aluno a participar e a tomar suas próprias
decisões, que possa lutar contra a injustiça sociais, num exercício constante de cidadania.
-Desenvolver a formação do educando para o mundo do trabalho de forma integral,
crítica, reflexiva e criativa.
-Desenvolver uma educação que prepara o aluno para o domínio dos recursos
científicos e tecnológicos como meios necessários para compreender, intervir na realidade e
transformá-la.

3. ENFOQUE SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL


ONOFRE PIRES

-Entender-se como um sujeito crítico, criativo, que possui condições de primeiramente


reconhecer-se e posteriormente intervir na construção da sociedade.
-Reconhecer a importância de adotar um estado de vida ativa durante toda a sua vida,
visando à melhoria da qualidade de vida promovendo a saúde física e psicológica.
-Proporcionar um convívio sadio, cooperativo e harmonioso e assim desenvolver o
equilíbrio emocional.
-Educação Física – ciências → os temas, saúde, meio-ambiente e orientação sexual
através de vídeos, excursões, palestras, debates, visitações, etc...
6

-Educação Física – Estudos Sociais → os temas, ética, pluralidade cultural, trabalho e


consumo. Através de palestras, visitações em indústrias, firmas e universidades.
-Educação Física – Português → artes e demais disciplinas afins, através da dança,
expressão corporal, teatro e música;

4. REGIME ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL ONOFRE PIRES

O colégio Estadual Onofre Pires em seu projeto político pedagógico destaca-se que a
escola é composta pela diretora, três vices diretoras, oitenta professores e treze funcionários.
Desses professores, quatro são professores de Educação Física. Possuindo a entidade
democrática Grêmio Estudantil, composto por alunos da escola, escolhidos através de votação
por parte de todos os alunos.
O colégio adota o regime seriado anual para o Ensino Fundamental e Médio, onde o
ano letivo é dividido em três trimestres. As normas gerais para a fixação do Calendário
Escolar atendem às disposições legais em vigor e às diretrizes da Entidade Mantenedora,
neste caso SEC-RS;
O Ensino Médio tem aulas de Educação Física em turno inverso, divididos por
modalidades esportivas onde o próprio aluno escolhe a modalidade que quer praticar. Estas
aulas não acontecem na escola, e sim, num ginásio alugado pela escola. Alunos que
apresentam atestado médico, ou atestado de trabalho, tem o direito de não participar das aulas
e para obterem sua nota fazem um trabalho ao final de cada semestre, onde o assunto é
escolhido por todos os professores de Educação Física do Ensino Médio.

5. AVALIAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL ONOFRE PIRES

No Ensino Médio, o resultado quantitativo do aproveitamento é expresso,


trimestralmente, através de pontos na escala de zero a cem pontos, em cada um dos
componentes curriculares do ano. Para o aluno que após os três trimestres não atingir a soma
de cento e oitenta pontos, é oferecida uma nova oportunidade, na forma de uma quarta
avaliação, em até três componentes curriculares, após o encerramento do período letivo, a ser
divulgada pelo serviço de supervisão escolar, sendo disciplinada no plano integrado da escola.
Nesta quarta avaliação, o aluno precisará completar o que falta para atingir cento e
oitenta pontos em cada componente curricular para ser promovido. Ao aluno assiste o direito
7

de questionar, por escrito, os critérios avaliativos, dentro do prazo de quarenta e oito horas,
após ter sido divulgado o resultado final pela escola.
A escola oferece estudos de recuperação ao aluno que apresentar dificuldades na
aprendizagem. Esses estudos serão realizados a partir das dificuldades dos alunos de forma
imediata e paralela, mediante ao acompanhamento do ano letivo. O educador compromete-se
com a aprendizagem dos educandos através de estratégias de ensino que garantam
aprendizagem por parte de todos, especialmente aqueles que têm maior dificuldade em
determinados momentos e conteúdos. Daí a importância da recuperação que se dá no ato
mesmo de ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da percepção das
necessidades dos educandos.
8

6. LEVANTAMENTO DA REALIDADE ESCOLAR

O colégio Estadual Onofre Pires é uma escola localizada no centro da cidade do


Município de Santo Ângelo e sua infra estrutura conta com- dois prédios, denominados blocos
( sendo BLOCO A e BLOCO B). Nestes suas salas dividem-se em :
-18 salas de aula;
- 01 sala de vice direção;
-02 salas de supervisão escolar;
-01 sala setor pessoal;
-01 sala de secretaria;
-01 Biblioteca;
-01 Refeitório;
-01 Auditório;
-01 Laboratório de física;
-01 sala de vídeo;
-01 sala de informática;
-02 quadras abertas;
-01 saguão coberto;

Em relação ao material de Educação Física disponível na escola consta em lista:


-03 cordas;
-10 bolas de basquete;
-03 bolas de futsal;
-10 bolas de vôlei;
-05 bolas de handebol;
-30 colchonetes
-05 redes de voleibol;
Sendo que destes materiais disponíveis, eles estão divididos em três professoras na
escola e que são fechados em gaiolas, onde um professor não pode utilizar o material do outro
pois não tem acesso a chave.
(Obs.: os materiais e estruturas aqui listados são referentes à escola, porém as aulas de Ed.
Física acontecem em um complexo alugado pela Escola, situadas em outro endereço, no
9

Ginásio Centenário, com a estrutura física de um ginásio, dois banheiros e uma sala onde se
guarda o material de Ed. Física)

- Material Disponível no Ginásio Centenário:


-05 bolas de basquete;
-03 bolas de futsal;
-06 bolas de vôlei;
-02 bolas de handebol;
-10 colchonetes
-01 rede de voleibol;
10

7. DIAGNÓSTICO DA TURMA

Ficha de Observação de Estágio Supervisionado no Ensino Médio


PROFESSORA ORIENTADORA: Cleidi Adriane Massaloi
ALUNO ESTAGIÁRIO: Cláudia Elizandra Lemke
CURSO: Educação Física
ESCOLA EM QUE REALIZOU A OBSERVAÇÃO: Colégio Estadual Onofre Pires
SÉRIE: 2 e 3º anos TURMA: Futsal I TURNO: tarde
ATIVIDADES OBSERVADAS: Circuito Físico, Pliométrico e Jogo de Futsal;
TEMPO DE OBSERVAÇÃO: duas aulas

ATIVIDADES E ASPECTOS OBSERVADOS: Foi observada a turma em sua primeira aula


de Ed. Física do ano, eles são entre quinze alunos na chamada e poderão vir a ser mais alunos,
porém nesta aula apresentaram-se nove alunos. A professora regente combinou com eles,
sobre os seguintes aspectos sobre a aula: aquecimento, meia hora de exercícios englobando a
parte física, e o restante da aula com dois tempos de 20 min de jogo.
Os alunos concordaram com as propostas realizadas pela professora, logo após
correram em volta da quadra, fizeram tiros de 10 metros e logo após alguns exercícios de
pliometria, os alunos realizaram os exercícios com êxito. Em seguida, aconteceu o jogo, onde
observei que faltam noções claras de movimentações e de marcação nos alunos.
Obs. Esta foi à primeira aula da turma, porém depois as professoras resolveram juntar
duas turmas, então na minha primeira aula de estágio, quando cheguei para dar a aula, estava
lá uma turma posta com os meus alunos observados anteriormente e os demais alunos , que
viriam a ser meus alunos também. Durante a aula tentei fazer um novo e breve diagnóstico
destes alunos.
Os alunos estão adaptados a outro sistema de aula, onde somente jogam e jamais
fazem exercícios, não dominam muito bem as questões táticas e técnicas em relação ao futsal,
reclamam o tempo todo uns dos outros e não compreendem o sentido amplo das aulas de
Educação Física, em vista disso, coloco que conversei com a professora modificando os
objetivos de estágio e da unidade, além de modificar o método de trabalho. Sobre os alunos,
estará mais detalhado no relatório pós aula da primeira aula dada.
TURMA ATUAL: 32 alunos
11

ANOS: 1º, 2º e 3º
IDADE: Entre 15 e 19 anos (Diurno e Noturno)
12

8. REREFENCIAL TEÓRICO

8.1 História da Educação Física Escolar

A Educação Física foi inserida no Brasil através da Ginástica e dos seus métodos
ginásticos por cerca de 1840, e tinha como único objetivo ser mantenedora de corpos
saudáveis, segundo Soares (1994): “a educação física no Brasil, em suas primeiras tentativas
para compor o universo escolar surge como promotora da saúde física, da higiene física e
mental, da educação moral e da regeneração ou reconstituição de raças” (p.91).
Na escola brasileira, a Educação Física, para Darido e Rangel (2005), surgiu como
Ginástica e após a reforma na educação chamada Couto Ferraz, direcionou-se para a
preocupação exclusiva sobre exercícios físicos, concepção esta trazida da Europa. No início, a
preocupação central da área foi sobre os aspectos higienista e militarista, como Darido e
Rangel (2005) afirmam, onde as preocupações eram com os hábitos de higiene e a o
desenvolvimento físico através dos exercícios, assim como, objetivos vinculados a guerra e
surgindo então a seleção de indivíduos mais aptos.
Em 1961, a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1ª LBD)
objetivou para a Educação Física, conforme Arantes (2008), uma recreação em diversos
aspectos, para Darido e Rangel (2005), foi nesta época que houve o golpe militar, onde os
generais começaram a utilizar a escola como propaganda para o regime, e aproveitando-se do
então sucesso do Brasil nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, ocorreu à relação da Educação
Física com o esporte, principalmente com o futebol, para a retirada da atenção envolta da
ditadura.
Os militares utilizaram o esporte como uma política de pão e circo, para a eliminação
de criticas internas e o chamado de atenção do povo estar voltado para o futebol. Dez anos
depois da LDB. Nº 4224/61, em oposição a vertente tecnicista, surge a LDB Nº 5692, que traz
para a educação física a não reprovação em caso de faltas.
O atual currículo escolar organiza-se conforme as diretrizes da LDB nº 9394/96, onde
a Educação Física como componente d currículo deve integrar-se na proposta pedagógica da
escola e as faixas etárias e as condições da população. Para Soares (1996) os anos da década
de 80 e 90 trouxeram um olhar mais abrangente da Educação Física Escolar, a redução da área
13

as ciências perdeu lugar em suas discussões, houve também muitas mudanças políticas nesta
época.

O embate principal, como se sabe, deu-se no processo de elaboração da


nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que, fundamentada na
constituição de 1988, deveria substituir a LDB de 1961. A mobilização para uma
nova LDB acontecia concomitantemente a grandes mudanças nas relações de força
no âmbito internacional. (ZIBAS, 2005; p.107)

Para Darido e Rangel (2005) afirmam que a LDB 9394/96 a Educação Física garante
seu papel na escola, sendo componente do currículo.Para Caparroz (2007) a partir do
entendimento da Educação Física como componente curricular, é que surgem as novas
concepções da educação física. Essas concepções surgiram na busca do movimento
renovador, que para o mesmo autor, ganhou importância primeiramente no meio acadêmico,
sendo logo após convertida em livros e mais tarde mostrando-se presentes em bibliografias de
concursos públicos elaborados por órgãos governamentais de vários estados e municípios.
Darido (2003) afirma que a Educação Física contempla múltiplos conhecimentos a
respeito do corpo e do movimento, conhecimentos estes que foram produzidos e usufruídos
pela sociedade. O corpo é a expressão da cultura; gestos e movimentos corporais são criados e
recriados pela cultura, e podem ser transmitidos através das gerações. Dentre as produções da
cultura corporal algumas foram incorporadas pela Educação Física em seus conteúdos; o jogo,
o esporte, a dança, a ginástica e a luta.

A cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas,


proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração
em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e
mantém a complexidade psicológica e racional. (MORIN; 2001; p.56)

Atualmente a Educação Física Escolar, segundo Betti (1999) ainda possui os mesmos
conteúdos como jogos, esportes, ginástica, lutas e danças, mas que por outro lado as formas
de concebê-los e ensiná-los é que vem se modificando com o tempo.

Hoje já é possível, no âmbito da Educação Física, pensar a ciência fora dos limites
do positivismo e perceber que para se tratar das atividades físicas em suas
determinações culturais especificas, o conhecimento do homem implica em saber
que sua subjetividade e razão cognoscitiva se instalam em seu corpo e as linguagens
corporais constituem-se em respostas a essa compreensão (SOARES, 1996, p.10).
14

De acordo com Neto e Tonello (2008) tanto em práticas esportivas, como em jogos
recreativos ou com disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimentos variados,
como perda, frustração, ansiedade, paciência, respeito ao próximo, dentre outros. Nota-se aí
que, acima de tudo, a Educação Física traz anexada nela um trabalho pedagógico, que está
voltado para a construção de cidadania, buscando formar sujeitos críticos e participativos da
sociedade na qual se inserem.

Para que a Educação Física realmente seja caracterizada, conhecida e reconhecida


como área com fim social educativo, contribuindo com a formação do cidadão,
deve-se ir além da simples prática pela atividade motora visando á melhora da
aptidão física e saúde. (ULASOWICZ e PEIXOTO, 2004; p.65)

Corrobando com isso Soares (1996) nos diz que nós professores, atualmente estamos
necessitando de metodologias que coloquem-nos mais solidários, onde a performance não seja
dever da escola, onde repetir movimentos buscando a aptidão não seja nossa escolha,
deixando de lado a automatização de gestos e propondo a Educação Física como prática da
cultua corporal, englobando a reflexão dos alunos.
15

8.2 O jogo e o esporte na Educação Física Escolar

Jogo é, segundo Huizinga apud Darido e Rangel (2005), uma atividade exercida em
um determinado tempo com regras que devem ser cumpridas para o andamento do próprio,
onde há um objetivo e também o jogar expõe ou vem acompanhada de sentimentos como
tensão, medo, alegria, euforia. Piaget (1975) classificou os jogos a partir de observações de
jogos que suas filhas compunham, para o autor, eles são divididos em: jogos de exercícios
(que são meros exercícios de repetições), jogo simbólico (que envolve a imaginação), e o jogo
de regras.
O esporte, para Betti apud Darido e Rangel (2005), é composto por regras, há uma
forma de competição entre dois ou mais oponentes, onde há um objetivo dado por meio de
comparação de desempenhos, determina-se um vencedor ou recorde.
Comparando, ambas as definições, nota-se que há uma relação entre o jogo e o
esporte, “nos remetem a acreditar jogo é, em grande parte, uma característica do esporte”
(DARIDO e RANGEL, 2005; p.179). No entanto de contraponto, o jogo é utilizado dentro da
educação física em diversas partes e momentos, no entanto, ele se faz diferente do esporte por
ser ensinado de uma forma global, como um todo, como também afirma Darido e Rangel
(2005).
Sobre a classificação do esporte, Tubino et al. (2000) coloca: o esporte educação, o
esporte participação e o esporte rendimento.O esporte participação segundo Darido e Rangel
(2005), é voltado ao prazer lúdico, e é livre de obrigações cotidianas, apresentando a
descontração e a diversão, além da interação social, já o esporte de rendimento ou
performance, está ligado á ligas e federações, onde há competições nacionais e
internacionais, cumprindo regras e códigos éticos. No entanto, o esporte educação “tem por
finalidade democratizar e gerar cultura pelo movimento de expressão do individuo em ação
como manifestação social e de exercício crítico de cidadania, evitando a exclusão e a
competitividade exacerbada.” (Darido e Rangel, 2005;p.180);
A perspectiva de esporte educacional é a partir de mini jogos, de situações de jogo,
como fala Greco e Benda (1998), e também com o intuito que os alunos não competissem
entre si, mas que vivessem o esporte e compreendessem algumas coisas. O esporte foi
inserido nas aulas como “um elemento da cultura corporal e a objetivação da inclusão do
16

aluno nesse universo seguramente nos remete á necessidade de um tratamento didático


pedagógico”. (DARIDO e RANGEL, 2005; p.185).

8.3 Características do grupo e faixa etária

Diferentemente das disciplinas anteriores, Oficinas Docentes, os estágios vivenciados


por nos acadêmicos, este estágio nos propôs trabalharmos para além da aquisição de
habilidades básicas, e iniciação esportiva. Iremos trabalhar com adolescentes, que segundo
Gallahue (2005) inclui indivíduos de 13 á 18 anos, que são marcados por séries de eventos
físicos e culturais que contribuem ou não para o desenvolvimento motor. Estes alunos,
segundo Greco e Benda (1998), estariam na fase de orientação, onde compreende a frequência
das atividades físicas variarem de 60 á 90 minutos, ou seja, um ou dois períodos da escola.

O termo adolescência é difícil de definir. Não é apenas um período de rápida


alteração física, mas também de transição social e psicológica da infância á idade
adulta. Níveis diferentes de maturação social e psicológica são tão evidentes quanto
às variações de maturação física. (GALLAHUE, 2005; p.414)

Os adolescentes necessitam segundo Gallahue (2005), do desenvolvimento de


habilidades motoras especializadas, estas que dependem do professor de Educação Física e do
ambiente onde os alunos socializam, pois estes são capazes de proporcionar as práticas que
farão o aluno chegar neste estágio de habilidades.

Habilidades motoras especializadas são padrões motores fundamentais maduros que


foram refinados e combinados para formar habilidades esportivas e outras
habilidades especificas e complexas. Habilidades motoras especializadas são
especificas tarefas, porém os movimentos fundamentais não o são.( GALLAHUE,
2005; p.368)

Para o autor, o desenvolvimento motor se torna fundamental para que haja


incorporação das habilidades motoras especializadas. Gallahue (2005) classifica os indivíduos
quanto ao desenvolvimento motor nas seguintes fases: estágio de codificação e decodificação
de informações (4 meses á 1 ano de idade), estágio de pré controle e inibição dos reflexos ( 1
á 2 anos de idade), estágio inicial ( 2 á 3 anos), estágio elementar ( 4 a 5 anos), estágio
maduro ( 6 á 7 anos), estágio transitório ( 7 á 10 anos), estágio de aplicação ( 11 á 13 anos ),
estágio de utilização permanente ( 14 anos em diante).
17

O estágio de utilização permanente da fase especializada de desenvolvimento motor,


onde são utilizados os movimentos adquiridos pelo individuo durante toda a sua vida,
dependendo de fatores genótipos e fenótipos, segundo Gallahue( 2005).

No estágio de utilização permanente os indivíduos reduzem as áreas de suas


buscas atléticas, escolhendo algumas atividades para participar regularmente em
situações competitivas, recreativas ou da vida diária. Maior especialização no
refinamento de habilidades ocorre neste estágio de “melhor ajustamento”.
Atividades permanentes são escolhidas com base nos interesses pessoais,
habilidades, ambições, disponibilidade e experiências passadas. As oportunidades de
participar de atividades motoras são limitadas nesta fase, por causa das
responsabilidades crescentes do maior comprometimento do tempo. (GALLAHUE,
2005; p.370)

Portanto, para trabalharmos os conteúdos com os adolescentes, devemos envolver o


aluno de forma integral, pois segundo Greco e Benda (1998) atualmente a aprendizagem dos
desportos utiliza quase sempre a repetição de técnicas e jogadas e não levando em conta
fatores como os fisiológicos, cognitivos que interferem na aprendizagem, aplicação e
execução dessas técnicas. Portanto os mesmos autores sugerem que o ensino seja voltado a
diferentes situações problemas, onde o aluno possa agir de forma independente e inteligente.
18

9 PLANO DE TRABALHO

Dados de Identificação:
Acadêmica: Cláudia Elizandra Lemke
Escola: Colégio Estadual Onofre Pires
Série ou ano: 1º, 2º e 3º anos
Turma: Futsal I
Professora Regente: Cleidi Adriana Massaloi
Idade dos alunos: 32 meninos

 Objetivo do Estágio:

Oportunizar aos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Onofre Pires o


aprimoramento físico e técnico para a modalidade esportiva de Futsal, educando-os no sentido
que possam adquirir competências e habilidades sendo capazes de atuar em diferentes âmbitos
da sociedade, e que paralelamente, busquem de forma democrática e racional a mudança
desta, além de se tornarem cidadãos agentes portadores e produtores de conhecimentos.

 Objetivo das Unidades:

1. Futsal: Aprimorar as capacidades físicas utilizadas no futsal como: flexibilidade,


força/potência, resistência, agilidade e velocidade, além de aprimorar os fundamentos técnicos
e táticos do futsal, reconhecer e utilizar alguns sistemas táticos de jogo, e ao fim da unidade
apresentar-se competente a compreender e praticar o desporto.

 Conteúdos Programáticos das Unidades:


1. Futsal

-Passes laterais, de bico, de trivela, de gancho;


-Domínio; (recepção);
- Condução de bola;
-Finalizações; (chutes)
19

-Marcação individual;
-Sistema de jogo 2x2;
-Padrão de jogo redondo;
- Capacidades físicas: flexibilidade; força/potência; resistência; agilidade; velocidade;
20

10 CRONOGRAMA DE AULAS

AULA Nº DATA UNIDADE CONTEÚDO


-- 16/03 FUTSAL DIAGNÓSTICO
1,2 23/03 FUTSAL Passes, domínio, recpeção;
3,4 30/03 FUTSAL Testes de aptidão física com os alunos
5,6 13/04 FUTSAL Resistência, velocidade, coordenação;
7,8 20/04 FUTSAL Circuito de força + finalização a gol;
9,10 27/04 FUTSAL Movimentações ofensivas, passes e
finalizações; padrão de jogo redondo;
11,12,13 04/05 FUTSAL Passes;
14,15,16 10/05 FUTSAL Circuito físico; visão periférica e raciocínio;
finalização;
17,18,19 11/05 FUTSAL Avaliação trimestral sobre padrões de jogo;
20,21,22 18/05 FUTSAL Diferentes tipos de passes, domínio,
condução de bola, conclusão a gol;
23,24,25 25/05 FUTSAL Mini jogos
26,27,28 01/06 FUTSAL Marcação individual e marcação meia
quadra
29,30,31 15/06 FUTSAL Passes e movimentações no padrão três
(oito);
32,33,34 22/06 FUTSAL Superioridade e inferioridade numérica;
35,36,37 29/06 FUTSAL Mini jogos táticos
38,39,40 06/07 FUTSAL Mini jogos com visão periférica;
21

11 METODOLOGIA

“Metodologia não é apenas um conjunto de meios utilizados pelo professor para


alcançar um determinado objetivo, mas também o estudo do próprio meio em que o ensino
está imerso.” (DARIDO e RANGEL, 2005; p.103).
Baseado na citação acima se procurou estabelecer uma interação com professor x
aluno conversar com os professores de fora (orientadores de estágio), com o professor regente
da turma, com os demais professores que convivem com a turma, em busca de juntos
resolvermos problemas sobre os alunos, durante as aulas buscou-se trazer reflexões
individuais e no grande grupo, estas feitas através de questionamentos, discussões e
execuções de atividades/exercícios;
As aulas buscaram também, dentro da interação professora x alunos: auxilia-los à
encontrarem sentido no que faziam, e não simplesmente executar, ou resolver o problema
dentro de um jogo; houve estabelecimento de metas alcançáveis com os próprios alunos;
procurou-se estabelecer com os alunos um ambiente de aula onde todos se sentissem bem e
que não houvessem brigas constantes e nem discussões e sempre, procurou-se avaliar o aluno
conforme o seu esforço e empenho.
Sobre uma abordagem/ concepção que define-se a metodologia de trabalho que a
professora regente da turma já operava e eu procurei seguir na mesma linha, não há nada que
a defina, existem meios e situações onde se fez presente diversos tipos de abordagens,
nenhuma especifica, conversando com a professora sobre isso, ela me disse que a Educação
Física na escola cada professora tinha uma metodologia própria e cada uma seguia sua
concepção, sobre a sua metodologia, ele relatou que encontra-se com uma mistura de
abordagens muitas vezes tradicionais, tecnicistas, aptidão física relacionada a saúde, critica
emancipatória, etc...
A professora ainda relatou que a única metodologia que não ocupa são os chamados
Parâmetros Curriculares Nacionais, pois ela acredita que não há como englobar tudo isso em
uma Educação Física.
Não havendo uma metodologia certa para meu trabalho, procurei embasar-me nas
aulas que observei da professora e nos conhecimentos que tenho sobre a metodologia da
mesma.
22

12 AVALIAÇÃO

Quando se refere em avaliação, logo se pensa em notas, porém avaliar significa muito
mais, ela significa o momento de reflexão do professor, e dos alunos também, significa ajudar
nos planejamentos e adequar o processo de ensino aprendizagem aquela população de alunos
específicos, visando isso se busca avaliar neste estágio, os seguintes itens:
-Verificar se o aluno consegue desempenhar ou não a atividade proposta;
-Verificar o grau de empenho do aluno em determinada atividade;
-Através de discussões verificarem o que o aluno compreende do que esta sendo
proposto ou não;
-Relatar as dificuldades dos alunos através de conversas informais com os alunos no
final de cada aula;
-Avaliar a própria atuação na aula (estagiário), como eu auxiliei os alunos, se estive
presente em suas dificuldades;
-Observar ao final de cada aula a progressão geral da turma;
Em relação a nota dos alunos: ( critérios passados pela professora da turma):
-Uniforme (se o aluno não está de calça jeans, etc.)
-Presenças (se o aluno vem à aula e não sai mais cedo);
-Rendimento do aluno durante a aula (esforço ou não por parte do aluno);
-Participação (se ele participa dos exercícios ou não da aula);
Obs.: Em vista disso, a professora regente observará as aulas, e então como ela conhece
“melhor” os alunos por ter passado anos anteriores com eles, ela designará suas notas,
concordei com ela, porque em estágios passados isto a minha maior preocupação, onde além
de saber tudo sobre a vida e envolvimento dos alunos, deveria conhecê-los bem e devido à
estes critérios utilizados pela professora, fica um pouco complicado, já que meu método de
avaliação seria diferente.
23

13 PLANOS DE AULA E RELATÓRIOS

Aulas 01 e 02;
Data: 23/03/2012
Objetivo das aulas: Oportunizar aos alunos o aprimoramento de diferentes tipos de passes
utilizados no futsal, bem como o domínio, a recepção, além de condução com domínio de
bola a fim de auxiliar os alunos durante o processo de construção de padrões de jogo do
futsal, onde o passe é o elemento fundamental.
Duração: 2 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 02 bolas de futsal e 04 cones;
Conteúdo: passes laterais, de peito de pé, gancho; Recepção e domínio de passe,
deslocamentos curtos e condução de bola;

-Aquecimento: os alunos deslocam-se livremente pela quadra e ao som do apito tem


algumas “ordens”: quando soar uma vez (caminhada), duas vezes (trote), três vezes (corrida
em velocidade);
-Aquecimento específico: forma-se um w com os alunos aonde eles conduzem a bola,
deslocam-se e depois trocam passes.

Legenda:

-PASSES

- DESLOCAMENTO

-ALUNOS

-CONDUÇÃO DE BOLA

-Na mesma formação, porém os alunos, que ficam em baixo que no caso farão o passe,
quando o colega sair com a condução de bola, ele deverá aproximar-se como se fosse realizar
a marcação do colega;
24

-Dentro da estimativa de formação na quadra, propensa ao padrão circular, os alunos


posicionados trocarão passes e executarão movimentações ofensivas.
-Após isso os alunos desenvolverão um mini jogo onde pode-se somente dar dois
toques na bola.
-Jogo formal.

Avaliação:
-Avaliar se o aluno ao longo do processo melhorou seu domínio, sua condução de bola
e a eficácia de seus passes em relação ao primeiro de cada etapa que apresentou;
-Avaliar se dentro do jogo o aluno utilizou o que foi aprimorado e o que isto o auxiliou
dentro do jogo;
25

Relatório das aulas:

Quando cheguei sexta feira para ministrar a minha aula, havia mais alunos dos que os
observados e diagnosticados na aula passada. Então a professora me explicou que as
professoras haviam juntado duas turmas, alguns alunos do noturno e do diurno, então a turma
localizou-se com 32 alunos meninos.
Então após a apresentação logo vi que a aula planejada não daria certo, no final
percebi que a minha intuição de professora estava certa, minha experiência já havia me
avisado. No entanto, segui com a aula planejada para aquela turma, fiz algumas poucas
adaptações, devido ao pequeno espaço, e os alunos encontrarem-se agitados, devido às uniões
de turmas já que não se conheciam entre eles, e também devido a minha presença, onde era
uma pessoa fora do convívio deles ou que eles estariam acostumados como a professora
regente da turma.
O aquecimento da aula foi bem tranquilo, porque se apresentavam somente
deslocamentos e movimentações pela quadra. Logo após, o segundo exercício, foi difícil de
desenvolver, porque os alunos ficaram um tanto inquietos, primeiramente não conseguiram
compreendê-lo, para onde deveriam deslocar-se e etc.
Então no chão com giz desenhei o trajeto deles, nisso muitos reclamavam o tempo
todo que já sabiam fazer aquilo, então eu os questionei porque não faziam certo, como lateral
de pé e um domínio correto. Logo após no jogo com dois toques, separei todos em duas
equipes e coloquei-os dispostos para o jogo de dois toques, eles reclamavam mais um pouco,
logo após fiz os jogos formais de 10 em 10 minutos, como o combinado.
Esta aula não ocorreu um funcionamento legal, devido principalmente a modificação
de turma e a agitação dos alunos, portanto concluo que não atingiu seus objetivos e não houve
melhora sobre o conhecimento dos alunos.
26

Aulas 03 e 04

Data: 30/03/2012
Objetivo das aulas: Realizar testes de aptidão física nos alunos a fim de verificar o estado
atual dos alunos em relação à força abdominal, força de membros superiores, flexibilidade e
resistência física.
Duração: 2 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: cones; colchonetes; 01 cronometro;
Conteúdo: Teste do abdominal de 1 min (YMCA); Teste de Flexão de Braços ( Canadian
Stadardized Testo f Fitness); Teste de Flexibilidade de sentar e alcançar; Teste dos 9 minutos
(PROESP);

-Aquecimento: os alunos deslocam-se livremente pela quadra e ao som do apito tem


algumas “ordens”: quando soar uma vez (caminhada), duas vezes ( trote), três vezes ( corrida
em velocidade);

-Teste do abdominal de 1 min (YMCA): com o propósito de avaliar o endurance


abdominal, tem o objetivo de realizar o maior número de abdominais em um minuto;
Instruções do teste: a pessoa realiza o teste com flexão de 90º entre os joelhos flexionados, a
pessoa deve tocar o cotovelo no joelha a cada subida.

-Teste de Flexão de Braços ( Canadian Stadardized Testo f Fitness): tem como


propósito de avaliar o endurance dos membros superiores, tem como objetivo realizar o maior
número de flexões até a exaustão;

-Teste de flexibilidade de sentar e alcançar: tem como propósito avaliar a flexibilidade


do tronco, com o objetivo de alcançar o mais distante possível; Instrução: coloque uma fita
métrica no chão e um pedaço de fita adesiva de 45,7 cm atravessando na marca de 38,1 cm
com a fita métrica. A fita adesiva deve assegurar a métrica. A pessoa senta-se com a
extremidade zero entre as pernas. Os calcanhares devem quase tocar a fita adesiva na marca
27

dos 38,1 e estarem separadas cerca de 30,5 cm. Com as pernas estendidas, a pessoa inclina-se
para a frente lentamente e estende as mãos o mais distante possível. A pessoa deve se manter
nessa posição o tempo suficiente para a distância ser marcada.

-Teste dos nove minutos (PROESP)


* No começo da aula os alunos são explicados de como aconteceram os testes, depois irão
aquecer e em seguida em duplas realizar os testes, os de flexibilidade terão auxilio de mais
colegas, o de abdominal o tempo será cronometrado pela professora. O último teste a se
realizar será o teste de corrida de nove minutos.
* Após isso os alunos terão seu tempo de jogo como acontece sempre nas aulas.

Avaliação:
- Avaliar os alunos se conseguem ou não realizar os testes;
-Avaliar se os alunos conseguiram executar e compreender a maneira de como se
aplica os testes;
-Avaliar se os alunos compreenderam para que servem os testes;
-Verificar a situação dos alunos com os resultados após o teste analisados;
28

Relatório das aulas

Inicialmente foi explicado aos alunos sobre a aula, o que aconteceria, iniciei a aula
com cerca de 10 alunos e os demais foram chegando cada vez mais tarde, onde no final
conversei com a professora sobre isso e ela me disse que eles poderiam ter uma punição de
correr em volta da quadra enquanto os outros jogam e eu concordei isso será exposto para os
alunos na próxima aula. Os alunos realizaram os testes, alguns sempre reclamando e apesar da
professora ter explicado o porque avaliar continuavam do mesmo jeito. Porém, os ignorei,
então continuei com a aula, onde no último teste, os alunos estavam muito exaustos, então
foram encaminhados para beber água e restou pouco tempo para eles jogarem, foi o que mais
reclamaram, conversei com eles sobre levar alguns para realizar amistosos contra outras
escolas. Como não há encerramento de aula, quando deu o horário, terminasse os jogos e os
alunos são dispensados.
29

Aulas 05 e 06

Data: 13/04/2012
Objetivo das aulas: Realizar circuito que ajude nas capacidades físicas como resistência,
velocidade, coordenação a fim de atingir o objetivo geral do estágio sobre capacidades físicas.
Duração: 2 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 08 cones; 01 bola de futsal;
Conteúdo: Capacidades físicas de resistência, velocidade e coordenação motora ampla.

-Aquecimento: 03 voltas pela quadra trotando;


- Circuito montado da seguinte forma:

3
6

4 5

2
7

1
8

Descrição do circuito:segue-se os cones onde o cone número 1 dá a largada, vai trotando do


cone 1 ao 2, depois corria-se em velocidade até o cone 3, onde do 3 ao quatro vem correndo
de costas, do cone 4 ao cone 5 faz-se um trabalho lateral e do cone 5 ao 6 trota, sendo que do
6 ao 7 vem de costas e do 7 ao 8 gira-se e corre em velocidade. Cada aluno executará o
30

percurso 10 vezes, sendo que haverá uma parada de 5 minutos para água na metade das
seções.
-Logo após isso, os alunos para soltar começaram os jogos primeiramente em dois
toques e depois com o toque liberado.
-Após os jogos, os alunos são dispensados.

Avaliação:
-Verificar se os alunos executaram as atividades com disposição;
Verificar se os alunos compreenderam o circuito e sua função;
31

Relatório das aulas

Neste dia muitos alunos chegaram atrasados, então a aula atrasou um pouco, houve
uma conversa inicial com os alunos e depois disso, começaram as atividades propostas para a
aula, a grande maioria realizou o percurso sem reclamações, porém alguns começaram á
reclamar o tempo todo e que gostariam de jogar, no entanto, insisti para que todos
terminassem a proposta da aula.
O meu estágio não tem sido muito produtivo porque a turma tem se tornado muito
grande e não tenho conseguido desenvolver algumas coisas que buscaria e que busquei
desenvolver outros estágios. Sei que conseguiria contribuir para além da parte física dos
alunos, porém a turma está sendo cansativa e as aulas da maneira (metodologia) como a
professora regente planejou veem sendo muito improdutivas.
Na próxima aula tentarei impor algumas coisas novas na aula, como alguns exercícios
mais técnicos e táticos para que os alunos não fiquem esgotados fisicamente e que não haja
muitas reclamações, além de tentar contribuir com as dimensões de conhecimentos dos alunos
e não somente a parte física, que é o proposto pelo estágio e objetivo da professora na
disciplina, porém em minha opinião o professor tem muito mais a contribuir com o aluno do
que simplesmente exercícios físicos no fazer por fazer, acho que o professor tem um papel de
fazer cidadania com o aluno em cada um de seus conteúdos.
32

Aulas 7 e 8

Data: 20/04/2012
Objetivo das aulas: Realizar circuito pliométrico como auxiliar nas capacidades físicas de
força e um circuito de finalizações á gol fim de melhorar a precisão.
Duração: 2 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 08 cones; 03 bolas de futsal;
Conteúdo: saltos (pliometria) finalização ou conclusão á gol.

-Aquecimento: realização de um pequeno intervalado com os alunos, onde com um


apito caminha pela quadra, dois trota-se pela quadra e três corre em velocidade pela quadra;

-Os alunos dispostos na linha lateral executaram saltos para frente e para trás das
linhas com os dois pés juntos durante trinta segundos, e descansarão mais trinta segundos.
Repetirão o processo durante 10 vezes.
-Os alunos devido ao circuito de cones em linha reta espalhados pela quadra, deverá
saltar os cones e no final do circuito, finalizar a gol com a bola que é lançada pela professora
no momento do último salto. Repetiram diversas vezes e com ambas as pernas;

-Os alunos ficaram em duas colunas e a coluna da direita carrega a bola e dão passe
para a coluna da esquerda, onde o aluno finaliza no gol, com a perna esquerda, depois
acontece o contrário trocando-se os lados.

-No final da aula acontecerá um mini campeonato com as turmas, como preparação
para o interséries da escola, organizado por mim juntamente com as professoras de Ed. Física
da escola.

Avaliação:
-Verificar se os alunos comprometem-se em fazer os exercícios com êxito;
-Verificar se os alunos conseguem executar o circuito de saltos;
33

-Verificar se os alunos conseguem executar os exercícios de finalização a gol;


-Verificar se ao final da aula os alunos melhoraram a precisão na finalização do gol;
34
35

Relatório das aulas

Nesta aula ocorreu uma conversa com os alunos sobre a aula, sobre seus
comportamentos nas aulas, e ao final verificou-se que houve melhora neste sentido após o
diálogo com eles e sem maiores reclamações e inquietações sobre quando começaria o jogo
propriamente dito de futsal.
Durante os saltos alguns ficaram exaustos, mas apesar de algumas pausas continuaram
fazendo e se esforçando, o que foi bem legal, expliquei a importância do salto na força para
chute depois. Portanto, acredito que foi a melhor aula ministrada neste estágio até o momento.
Depois dos exercícios de finalizações, separamos as equipes por turmas para o treino
do interséries e então partimos pros jogos, fiz a tabela e não conseguimos terminar,
concluiremos depois dos exercícios da próxima aula.
Quanto aos objetivos a aula atingiu todos, foi tranquila, os alunos se esforçaram,
houve uma pequena melhora nas finalizações que foram observadas e anotadas durante os
jogos.
36

Aulas 9 e 10

Data: 27/04/2012
Objetivo das aulas: Realizar movimentações ofensivas através de circuitos de passes e
finalizações dentro do padrão de jogo redondo, a fim de auxilia-los nas criações ofensivas
durante os jogos.
Duração: 2 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 08 cones; 03 bolas de futsal;
Conteúdo: padrão redondo, passe e finalização.

-Aquecimento: intervalado com o apito, onde correm os alunos dependendo da


intensidade do apito.

-Exercício do padrão redondo, posicionam-se quatro colunas uma ao lado da outra,


numeradas de 1 a 4 , onde eles se posicionam da seguinte maneira saindo das colunas, onde
estará demarcado com cones.

2
4

-Então, o aluno 2 sai com a bola, toca para o aluno três e desloca no lugar do aluno 1,
que desloca para o lugar do aluno 4, onde este desse para o lugar do três , que conduz a bola e
dá o passe para o aluno 2 que ocupou o lugar do um e assim por diante, eles vão rodando até
chegar na linha de divisão da quadra, quando o aluno que ocupa a posição inicial do numero 1
37

toca a bola na paralela e o aluno que ocupa o lugar do 4 recebe conduz e toca pro meio da
área, onde o aluno que está o lugar do 3 se desloca até o segundo pau e finaliza no gol.

-Jogos entre turmas;

Avaliação:
-Avaliar se durante a execução os alunos compreendem o padrão, e se ao alunos
durante o jogo do final da aula fazem o padrão.
38

Relatório das aulas

Nesta aula aguardei os alunos para iniciar a aula pois havia somente três alunos. Os
mesmos foram chegando aos poucos, alguns nunca tinham comparecido nas aulas, estes
reclamaram por não ser só jogo e como já havia conversado com os outros há algumas aulas
atrás irritei-me um pouco com estes ressaltando que não estávamos alugando horário de
quadra e que se gostariam de apenas jogar que o local não eram as aulas de Educação Física
daquela turma.
Muitos apresentaram dificuldades cognitivas para compreender o padrão e não
entendiam como acontecia a movimentação durante o jogo, e então, individualmente
expliquei para eles, um a um onde verificava que estavam as dificuldades. Neste dia os deixei
mais de quarenta e cinco minutos fazendo o padrão, resultando em pouco tempo de jogo, pois
eles deveriam compreender algumas coisas para que houvesse um encerramento da aula.
Após fomos para o jogo entre as turmas, foi onde observei: que os alunos do noturno
conseguem executar o padrão durante o jogo e até executaram , porém os alunos do diurno
não apresentam movimentação dentro de quadra, erram muitos passes e tem problemas com
as finalizações.
39

Aulas 11, 12 e 13

Data: 04/05/2012
Objetivo das aulas: Realizar um circuito de passes a fim de auxiliar o aluno na construção e
aperfeiçoamento deste fundamento específico do futsal.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 08 cones; 03 bolas de futsal;
Conteúdo: passes de peito, lateral, com o dorso do pé, cabeceio e voleio.

-Os alunos para o aquecimento desenvolvem-se em torno da quadra sobre trotes, e


corridas com maior intensidade dependendo do apito da professora, onde estes passem por 10
minutos aquecendo no seguinte intervalado, 2 minutos de trote e 1 minuto de velocidade
(corrida).

-Com três bolas, os alunos foram três colunas de alunos, onde em um lado da quadra
estão três alunos segurando as bolas, então os alunos das colunas ficam realizando passes de
lateral de pé na primeira coluna, passes de peito na segunda coluna e passes de dorso de pé na
terceira coluna, então ao realizar com ambas as pernas, fazem a volta pela quadra trotando e
retornam ao seu lugar, depois se coloca o cabeceio e o veleio nas colunas.
- Jogo dos 10 passes com os alunos divididos em grupos por Tumas;

- Jogo formal entre os alunos; ( 1 período)

Avaliação:
-Verificar se os alunos conseguem executar todos os tipos de passes com êxito;
-Verificar se os alunos compreendem as diferentes maneiras que se pode passar a bola
dentro de um jogo de futsal;
-Verificar se os alunos compreendem onde podem ocorrem cada passe durante o jogo
de futsal;
40

Relatório das aulas

Neste dia, chovia, e apesar do ginásio ser coberto ocorreu que poucos alunos se
mostraram presentes nas aulas. A aula com pouca gente ficou mais dinâmica, mais
desenvolvida e melhor executada, porque o pequeno espaço também é um problema que
dificulta as outras aulas.
Com um melhor aproveitamento dos exercícios, os alunos que não detinham muitas
dificuldades começaram a auxiliar os colegas, e foi legal estas atitudes porque partiram dos
próprios alunos, quando percebiam que eu dava auxilio para os outros, isso demonstrou que
os alunos conseguiram desenvolver atitudes inclusive com os colegas que conviviam apenas
nesta aula, pois eram de turmas e turnos diferentes.
A aula atingiu seus objetivos e foi para além disso, pois consegui ministrar um jogo
com paradas técnicas e táticas para correções, e os alunos demonstraram atitudes legais com
os colegas e com a professora, além de terem melhorado movimentações dentro de quadra,
hoje consegui perceber que algumas coisas que tenho passado durante este estágio tem
apresentados resultados, mesmo que pequenos e é isso que faz um professor feliz.
Quando, mesmo sem poder acompanhar, percebe-se que seu aluno amadureceu em
muitos aspectos e que sua intervenção não foi em vão.
41

Aulas 14,15 e 16
Data: 10/05/2012
Objetivo das aulas: Realizar circuito com exercícios físicos a fim de auxiliar na aptidão
física dos alunos.
Realizar um circuito englobando visão periférica do aluno a fim de auxiliar no raciocínio mais
rápido durante a analise do jogo.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 08 cones; 02 bolas, placas numeradas de 1 á 9;
Conteúdos: aptidão física; visão periférica; raciocínio; finalização;

1º período:
-Aquecimento: os alunos trotaram em torno da quadra durante cinco minutos;
-Os alunos se guiaram pelas linhas da quadra onde trotaram até a primeira linha e
retornam de costas, então fazem lateral até os três metros do vôlei e depois retornam de costas
até o começo, depois disparam em velocidade até a última linha da quadra. Os alunos farão
este exercício com 10 repetições.
-O exercício segue o mesmo modelo do anterior, porém os alunos deverão fazer 10
flexões de braços antes de cada repetição de série. Farão 3 séries de cinco repetições.

2º período:

-Começa-se em colunas a partir da linha do gol. Dois alunos posicionam-se na linha de fundo
contrária de onde está localizada a coluna, um aluno do lado direito e outro aluno do lado
esquerdo. Um aluno de cada coluna sai em direção ao meio da quadra conduzindo a bola,
então o professor apita e são levantadas as placas com os alunos na linha de fundo, o aluno
que chegar ao meio de quadra primeiramente deve fazer a soma dos dois números na placa,
depois de falar a soma destes números , se pode finalizar no gol;

-Logo após isso os alunos poderão jogar com a organização de equipes pela
professora. (3 período)
42

Avaliação:
-Verificar se os alunos conseguem realizar o circuito sem maiores problemas;
-Verificar se os alunos se apresentam exaustos ao final dos exercícios ou já apresentam
melhoras em relação às outras aulas;
-Verificar se os alunos conseguem assimilar a visão periférica com a sua capacidade
de raciocínio e velocidade ao mesmo tempo;
43

Relatório das aulas

Neste dia não ocorreu faltas, e todos os alunos estavam presentes na aula. As aulas
com muitos alunos vinham se tornando uma dificuldade, porém estou conseguindo adaptar
cada vez mais os exercícios e trago sempre dois planos de aulas, um para quando vier poucos
alunos e puder ser mais bem trabalhado em cima de movimentações, padrões de jogos e
técnicas de fundamentos.
Porém nesta aula não pode ocorrer isso, e me detive em aprofundamento de qualidades
e capacidades físicas dos alunos. A grande maioria da turma apresentou cansaço durante os
exercícios e ao final deles muitos não quiseram jogar, mas apenas auxiliar em outros
momentos como arbitragem, separação de jogadores e etc.
Sobre o momento de raciocínio da aula, muitos apresentaram extremas dificuldades ao
longo de todo o desenvolvimento da atividade, inclusive manifestando o desejo de largar a
atividade, porém insisti para que fizessem e foram melhorando a medida que repetiam o
exercício;
A aula aconteceu de forma calma e foi executada por todos, atingiu seus objetivos e
verificou-se que os alunos estão conquistando aumento de força e de precisão nos jogos.
44

Aulas 17,18,19

Data: 11/05/2012
Objetivo das aulas: Realizar apresentações de trabalhos para a avaliação do trimestre.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: bolas, coletes e cones;
Conteúdo: padrão de jogo redondo, padrão de jogo de três, padrão de jogo 4 em linha;

Aquecimento: os alunos trotam cinco minutos pela quadra;

Os alunos foram divididos em grupos na ultima aula e então nesta aula deveriam
apresentar os padrões de jogos, onde cada grupo apresentava a movimentação deste padrão de
jogo para as professoras e para os demais colegas e além disso deveria criar uma jogada de
saída de bola em cima do padrão de jogo.

-Logo após poderiam realizar um jogo formal entre as turmas;


45

Avaliação e Relatório das aulas

Esta aula era a avaliação do trimestre, onde os alunos deveriam desenvolver o que foi
proposto pelo trabalho, eu e a professora regente havíamos esperado que alguns alunos não
apresentariam nada, porém todos os alunos participaram.
Alguns dos alunos não conseguiram desenvolver todo o padrão, porém conseguiram
explicar em forma de bonequinhos que desenharam em cartolinas para os colegas e realizaram
as jogadas de saída de bola. Esta aula foi bem produtiva, pois os alunos conseguiram
explicitar suas aprendizagens e as utilizaram dentro da construção de suas jogadas.
Este foi um trabalho inicial , pois após várias conversas com a professora eu
finalmente consegui mudar o objetivo das aulas de Educação Física para esta turma
juntamente com ela, após muita insistência, eu propus através de resultados durante os jogos
de que os alunos não necessitavam de melhoras físicas e sim técnicas e táticas, para que
quando saíssem da escola pudessem olhar um jogo de futsal de alto nível e compreender
algumas coisas.
46

Aulas 20,21 e 22

Data: 18/05/2012
Objetivo das aulas: Vivenciar atividades que desenvolvam os fundamentos técnicos como
passe lateral, trivela, peito de pé, gancho, recepção, condução de bola., conclusão a gol a fim
de auxiliar os alunos tecnicamente nas próximas aulas de futsal, preparando-os para o jogo.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: bolas, coletes e cones;
Conteúdo: passes lateral, trivela, peito de pé, gancho, recepção (domínio), condução de bola,
conclusão à gol;

-Aquecimento: três voltas em torno da quadra correndo e logo após isso alongamentos
dinâmicos.

-Os alunos divididos em seis colunas, de duas há duas uma de frente para a outra, os
alunos que estão nas colunas do lado esquerdo após o domínio da bola, deverão conduzir a
bola até a coluna da frente e então realizar o passe para o colega que estava atrás de si na
coluna, então depois disso o aluno corre para a sua coluna em diagonal. Todas as colunas
fazem a mesma coisa.

-Trabalho de conclusão à gol, onde há um pivô e então há uma coluna de um dos lados
da quadra, o aluno passa a bola pro pivô que escora a bola e o aluno vem correndo e conclui a
gol, depois corre em torno da quadra.

-Trabalho com o jogo de 10 passes dentro das turmas;


-Jogo forma com as turmas; (1 período);

-AVALIAÇÃO DA AULA: avaliar se os alunos conseguem executar os fundamentos técnicos


com facilidade ou dificuldade;
47
48

Relatório das aulas

Na aula desta sexta, os alunos apareceram em pouco número, o que facilitou a


utilização deste plano de aula. Após o aquecimento, reuni os alunos no meio da quadra e
relatei os objetivos da aula e o que eles iriam realizar.
No trabalho de condução e passes os alunos executaram com êxito, alguns dos alunos
do diurno que apresentaram dificuldades em outras aulas, não mostraram nesta, os passes
estão cada vez melhores, alguns se perderam em relação ao deslocamento em diagonal, porém
com riscos de giz no chão ficou tudo concertado e eles conseguiram realizar o trabalho sem
maiores erros.
Nos trabalhos com o pivô, os alunos gostaram muito e sua precisão aumentou muito
em relação aos outros trabalhos, os canhotos conseguiram ampliar sua conclusão com a perna
direita e ao contrário também aconteceu.
A aula atingiu seus objetivos foi bem produtiva, evidenciando a importância de se
manter firme em suas decisões sobre os planejamentos, pois mesmo que no final do estágio os
alunos estão compreendendo a importância de não ir lá e somente jogar, mas que os
exercícios tem algo para proporcionar a eles.
49

Aulas 23,24 e 25

Data: 25/05/2012
Objetivo das aulas: Vivenciar mini-jogos que desenvolvam o passe com movimentação a
fim de auxiliar o aluno no processo do jogo.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: bolas, coletes e cones;
Conteúdo: passe, movimentação ofensiva, movimentação defensiva

-Aquecimento: pega-pega com a bola no pé, os alunos estão trocando passes, o aluno
que está com a posse da bola, poderá ser o pegador e deverá encostar-se ao colega o pegando,
quem for pego fica parado com as mãos levantadas até um descolá-lo.

-Jogo dos 10 passes é um mini jogo onde os alunos têm como objetivo a troca de dez
passes sem que a outra equipe roube a sua posse de bola, a cada 10 passes é considerado um
ponto.

-Jogo formal;

-AVALIAÇÃO DA AULA: Observar se o aluno apresenta a movimentação adequada


chamada ‘ toca e saí’ para que ele se apresente aos companheiros durante o jogo de futsal.
50

Relatório das aulas

Esta foi a primeira aula mais dinâmica que eu utilizei com a turma, agora por estar
mais confiante e os alunos menos resistentes e a partir da percepção de que eu conseguiria
ministrar esta aula tranquilamente, propus-me a realizar uma aula diferente.
Os alunos gostaram muito do aquecimento, o que me surpreendeu. Então ficaram mais
tempo que eu preparei para a brincadeira, não demonstrando incomodo com isso, pois
estavam se divertindo muito. Após isso, dividi-os em equipes por turmas e comecei o mini
jogo de 10 passes, alguns não se movimentaram muito que causou um pouco de dificuldades
para que o jogo ocorresse, porém com o passar do tempo de jogo, eles foram adaptando-se e
ao final quando liberei os toques na bola, eles automaticamente faziam os dois toques e
movimentavam-se sem perceber, no final da aula conversei com eles sobre isso, os alunos
relatara que nem perceberam mais que haviam movimentado-se mais durante o jogo pois
estavam mais cansados do que os outros dias.
A aula atingiu seus objetivos e foi para além disso, os alunos começaram a reconhecer
a importância do seu aprendizado e onde podem ficar isso, uma pena que já estamos quase no
final do estágio, o que prejudica um pouco, porque poderíamos ter ido mais além do que isso.
51

Aulas 26,27 e 28

Data: 01/06/2012
Objetivo das aulas: Vivenciar o jogo de futsal de uma maneira diferenciada com parada em
diferentes pontos do jogo, a fim de auxiliar os alunos a compreender e a realizar a marcação
individual e a chamada marcação meia quadra de jogo.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: bolas, coletes e cones;
Conteúdo: marcação individual e meia quadra

-Aquecimento: pega da corrente.

-Explicações em quadra sobre o que é marcação individual e sobre o que é marcação


meia quadra;

-Jogo onde haverá duas equipes que se alternaram com marcação meia quadra e
individual conforme a professora solicitar haverá paradas para a correção;

-Jogo Formal de Futsal;

AVALIAÇÃO: avaliar durante os jogos se os alunos conseguirem realizar as


diferentes marcações com o auxílio do professor.
52

Relatório das aulas

Como na aula passada os alunos aceitaram bem o desafio de uma aula diferenciada,
neste dia continuei com a proposta. Para que esta fosse bem aceita, primeiramente ocorreu
uma conversa com os alunos para ver se eles aceitavam realizar a brincadeira, e um jogo com
paradas e tudo mais sobre marcação. Para minha felicidade os alunos toparam o desafio, e
muito entusiasmada comecei a aula.
Os alunos não compreenderam muito a marcação losango de meia quadra, mas ficaram
muito interessados em aprender, disseram que iam pesquisar, outros me perguntaram quais
times que jogam futsal que utilizam ela e eu respondi alguns. A aula foi excelente, foi minha
melhor aula de estágio disparada, os alunos bem dispostos, interessados, concentrados para
realizar a aula. Foi ótimo.
53

Aulas 29,30 e 31

Data: 15/06/2012
Objetivo das aulas: Utilizar os diversos passes taticamente para se livrar de situações
exigidas dentro do jogo de futsal.
Duração: 3 períodos;
Local: Ginásio de Esportes
Turma: Futsal I
Recursos: 04 bolas de futsal;
Conteúdo: passes;

-Aquecimento geral: Numa formação de “W” os alunos formam colunas e


primeiramente com uma bola executam passes para a coluna da frente e deslocam, depois
acontece que se aumentam o numero de bolas, sendo que mais de uma coluna sai com bola
para aumentar o grau de dificuldade, nesse serão executados diversos tipos de passes;

-Execução do oito na quadra em trios com uma bola os alunos tocam a bola e se
deslocam por trás do outro colega, sempre recebendo a bola quem esta no meio, fazer somente
com passes;

-A partir da movimentação do oito, os alunos deverão um trio executar o oito e tentar


chegar até outro lado do espaço, onde um trio marca e o trio que ataca, onde o trio que atacou
fica para marcar;

-Jogo de Futsal formal;

-AVALIAÇÃO DA AULA: Considerar se os alunos durante a aula compreendem a


movimentação proposta, onde após receber a bola devem tocar e seguir uma movimentação a
fim de ganhar espaços na quadra.
54

Relatório das aulas

Inicialmente fiz a chamada, então expliquei aos alunos como aconteceria a aula, e
comecei a ministrar os exercícios.A aula ocorreu bem normalmente, os alunos se organizaram
bem rapidamente para a atividade, o que é difícil de acontecer com esta turma.
O aquecimento ocorreu tudo legal, e ao executar o oito eles apresentaram algumas
dificuldades quanto a movimentação inicialmente, depois aconteceu tudo bem, quando se
colocou marcação apresentaram algumas dificuldades sobre o jeito de marcar, porém fui lhes
orientando durante a aula, e foi muito boa a evolução deles dentro da própria aula.
Logo após isso foram para os jogos entre turmas, o que foi legal pois começaram a
compreender melhor questões de movimentações. A aula atingiu seus objetivos, e apesar do
pequeno espaço e da grande quantidade de alunos, foi possível ocasionar a aula, mesmo tendo
que ficar em colunas.
55

Aulas 32,33 e 34

Data: 22/06/2012
Objetivo da aula: Executar situações de superioridade numérica e inferioridade numérica a
fim de utilizá-los dentro da perspectiva de jogo.
Duração: 3 periodos;
Local: quadra esportiva
Recursos: 05 bolas de futsal;
Conteúdo: marcação, superioridade numérica e inferioridade numérica;

-Aquecimento geral: cinco voltas trotando em volta da quadra;

-Atividade: 1x0, 1x1, 2x1, 2x2, 2x3, 3x3, 3x4,4x4, 4x5 e 5x5, sendo que a quadra foi
divida ao meio para que pudesse se fazer utilização de ambas traves; O objetivo do exercício
seria a passagem pela marcação, a movimentação, o deslocamento para a chegada ate o gol, e
o objetivo da defesa, impedir isso da melhor maneira possível.

- Jogo formal de Futsal – (1 período);

-AVALIAÇÃO DA AULA: verificar se foram atingidos os objetivos da defesa e do


ataque e como foram realizados estes objetivos;
56

Relatório das aulas

A maioria dos alunos apresentou grande dificuldades, cerca de quatro alunos haviam
conseguido compreender a atividade e o que deveriam realizar para superar a marcação, então
logo começaram a chegar no gol com facilidade,porém a maioria da turma apresentou-se com
muitas dificuldades, porém aconteceu uma grande evolução para as desde a ultima aula, não
acontecia mais diretamente uma falha na marcação, eles começaram a marcar uma zona, se
organizando melhor em quadra.
O ataque buscou tocar e se movimentar para receber a bola. Eles atingiram o grau de
estagio que eu desejava, porém eles continuaram a desenvolver estes jogos táticos para que
sua capacidade de solucionar problemas continue.
57

Aulas 35,36 e 37

Data: 29/06/2012
Objetivo da aula: Realizar mini- jogos que desenvolvam o passe, resolução de situações
problemas que surgem durante o jogo de futsal, a fim de auxiliar os alunos taticamente.
Duração: 3 períodos;
Local: quadra esportiva
Recursos: 03 bolas de futsal; coletes, cones;
Conteúdo: passe, marcação, ações individuais e em grupo de ataque e defesa.

-Aquecimento: jogo dos 10 passes: os alunos são divididos em duas equipes e trocam
passes, o objetivo do jogo é realizar 10 passes para marcar um ponto.

-Mini jogo: são espalhados pela quadra diversos cones, há 4 equipes em jogo em
quadra, 2x2, com o objetivo de trocar passes,sendo que marca o ponto aquele que executar os
passes entre os cones que estarão espalhados pela quadra e sinalizados de cada equipe por
cores.

-Jogo formal de futsal;

-AVALIAÇÃO DA AULA: o aluno encontrar apto a tocar a bola e aparecer para receber, a
aula terá atingido seu objetivo.
58

Relatório das aulas

Os alunos estão apresentando grande melhora me relação ao jogo de futsal, a


metodologia de mini jogos se torna muitas vezes complicada devido ao maior numero de
alunos que tenho, porém apesar de alguns ficarem sentados enquanto os outros desenvolvem,
as aulas começaram a ficar mais dinâmicas, algumas coisas começaram a acontecer melhor e
os alunos apresentam melhoras na marcação, e na movimentação durante os jogos, as aulas
andam atingindo os objetivos, o que torna a prática do professor satisfatória.
59
60

Aulas 38,39 e 40
Data: 06/07/2012
Objetivo da aula: Vivenciar mini jogos que desenvolva a visão periférica, a atenção e que
isso possa ser utilizado de forma tática dentro do jogo de futsal;
Duração: 3 períodos;
Local: quadra esportiva
Recursos: 02 bolas de futsal; coletes, cones;
Conteúdo: progressão, visão periférica.

-Aquecimento: mini jogo onde se divide a turma em duas equipes e um aluno se


coloca dentro da área e este fica lá, podendo se movimentar apenas dentro dela, o objetivo é
chegar com a bola dominada até o colega e alcançar para ele, quem alcançar a bola pro colega
marca um ponto para a equipe e então os alunos que fizeram o ponto, ocupam o lugar do
colega na área.

-Mesmo mini jogo só que agora acontece com duas bolas em jogo;

- Jogo formal de futsal;


-Comemorações de encerramento;

-AVALIAÇÃO DA AULA: verificar se os alunos conseguem se concentrar no jogo que


envolva progressão e jogar com duas bolas;
61

14 AVALIAÇÃO

Em relação à disciplina de estágio, atrevo-me a fazer uma leve avaliação,


considerando que esta foi produtiva, apesar de possuir vivências com estas faixas etárias no
programa Segundo Tempo, quando trabalhava com eles eu não havia nenhum
comprometimento com notas, métodos de avaliação sem ser os motores, chamada, e a
convivência formal dentro de uma escola, com diretora, professoras, reuniões, e demais coisas
que acontecem dentro de uma escola.
No entanto, quando se está num estágio dentro da escola você fica interado por estas
coisas, você precisa participar dos conselhos de classe, das reuniões dos professores, dos
eventos da escola, ajudar a organizar os eventos e á participar de projetos, o estágio trouxe
essa vivencia de escola, que será o futuro meio de trabalho.
Em relação aos alunos, inicialmente estes apresentaram resistência em me ter como
professora, pois eles gostavam muito de sua professora regente, então após muitas conversas
eles começaram a gostar de mim, desistiram de me “testar” enquanto autoridade.
Outro aspecto importante foi à disciplina de Educação Física ter sido reconhecida por
eles como qualquer outra, que não era eles irem às aulas somente para jogar. No começo os
alunos pensavam que a Educação Física era uma disciplina apenas prática e que produzia
pouco ou nenhum conhecimento, porém a professora regente já vinha trabalhando com eles
sobre a disciplina e sua importância, então continuei esse trabalho através de explicações em
quadra, de conscientização sobre a atividade física e a saúde, sobre os diferentes benefícios da
atividade física, do exercício físico e de como elas influenciavam na rotina diária dos alunos,
no final das aulas sempre discutíamos sobre a importância de tal e tal atividade.
Em relação há uma avaliação geral da disciplina e das aulas de estágio, elas foram
produtivas e bem interessantes, me ajudaram a adquirir competências como
profissional/professora de educação física, além de colaborar para aprender questões
especificas que acontecem dia- dia dentro da sala de aula, ou na quadra como nosso caso;
62

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando fui iniciar o estágio, ao pensar em escolher uma escola, pensei em colocar
meu estágio na escola em que havia estudado toda a minha vida de escola, pensei em escolher
uma escola em que a diretora havia me convidado semestre passado, porém pelo próprio
envolvimento com os professores da escola e com a coordenação, acabei lesionando na escola
onde por muitos anos estudei.
No começo foi difícil, seria hipócrita ao dizer que tudo são flores, os alunos buscavam
sempre pela professora que os havia deixado, me “testavam” frequentemente, mas depois as
coisas começaram a mudar, e fui me tornando a professora da turma e não mais a estagiária.
Meus alunos começaram a dar importância ao aprendizado que lhes passava,
compreenderam a quão encantadora poder ser a educação física e que ela é uma disciplina
como outra qualquer e assume uma importância na formação deles. Conquistei o carinho, a
admiração e principalmente o respeito sem impor-se como superior a eles, mas que de alguma
maneira me fiz igual sem ser.
Portanto este estágio me fez trazer planejamentos mais elaborados, aconteceram mais
questionamentos, procurei novas formas de conhecimentos, mas ele também trouxe mais
ânimo para nossa área escolar e melhor compreensão do papel do professor.Os professores
não são aqueles que estão dentro da escola ensinando conteúdos, mas aqueles que andam com
os alunos e ensinam também sobre a vida.
Sobre os meus objetivos, eles foram atingidos, com toda certeza, pois meus alunos
mudaram “humanamente” uns com os outros e continuaram assim, sobre o desporto o que foi
possível melhorar em suas movimentações eu sei que fiz, no entanto digo que foi pouco este
tempo, e que se pudesse teria ficado com eles mais, no final do estágio as aulas estavam cada
vez melhores.
Ao finalizar o estágio, reafirmo que é importante mostrar aos alunos a educação física
como uma área de conhecimento e não de divertimento, de considerar que todos são humanos,
que todos erram e que respeito, esse só se adquire respeitando os demais.
63

16 REFERÊNCIAS

ARANTES, Ana Cristina. A história da Educação Física Escolar no Brasil. Revista Digital
Efdesportes.Nº 124- 2008

BETTI, I.C.R.; Educação Física Escolar: olhares sobre o tempo. Revista Motriz,
v.5,n.1,1999.

CAPARROZ, F. E.; Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola: a


educação física como componente curricular.Autores Associados;3º Ed. Campinas,2007.

COLETIVO DE AUTORES; Metodologia do Ensino da Educação Física. Cortez,São


Paulo, 1992.

DARIDO, S.C.; RANGEL, I.C.A.; Educação Física na escola: implicações para a prática
pedagógica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2005.

DARIDO, Suraya Cristiana. Educação Física na escola questões e reflexões. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan,2003.

GARGANTA, J. Horizonte e órbitas no treino dos jogos desportivos. Editora Porto:


Converge Artes Gráficas, 2000.

GRECO, J. P; BENDA, N. R.; Iniciação esportiva universal: 1. Da aprendizagem motora


ao treinamento técnico. UFMG, Belo Horizonte, 1998.
GRECO, J. P; BENDA, N. R.; Iniciação esportiva universal: 2..Metodologia da Iniciação
Esportiva na Escola e no clube. UFMG, Belo Horizonte, 1998.b.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente. 5ª Ed.São Paulo, Cortez, 2001.
MORIM, Edgar. Os sete saberes necessários á Educação do Futuro. 3ª Ed. São Paulo,
Cortez, 2001.
NAHAS, M.V., Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para
um estilo de vida ativo; Londrina, Midiograf, 2003.
NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física: desenvolvendo competências. São Paulo. Phorte,
2003.
64

PIAGET, J.; A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e


representação.Zahar, Rio de Janeiro, 1975.

SOARES, C.L.; Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados,
1994.

SOARES, C.L.;Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade. Revista Paulista


de Educação Física, São Paulo, nº 2 ;p.6-12, 1996.

TUBINO, M.J.G. et al. Telecurso 2000- educação para o esporte. O Globo, São Paulo,
2000.
ULASOWICZ, Carla. PEIXOTO, João Raimundo Pereira. Conhecimentos conceituais e
procedimentais na educação física escolar: a importância atribuída pelo aluno. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 3, n. 3, p. 63-76, 2004.

ZIBAS, D.M.L.; Refundar o Ensino Médio? Alguns antecedentes e atuais


desdobramentos das políticas dos anos de 1990. Educação Socialista, Campinas, v.26,
p.1067-1086, 2005. Disponível em <www.cedes.unicamp.br>
65

Anexos
66
67
68
69
70
71
72
73

Você também pode gostar