1. INTRODUÇÃO
Buscamos discutir nesse trabalho, algumas experiências vivenciadas durante a
operacionalização do Estágio Supervisionado I na Educação Infantil, do Curso de Pedagogia
do Campus Avançado de Patu-CAP da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-
UERN, focando na importância que a contação de história teve para sua execução.
1
Graduanda do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN,
karolinajales5@gmail.com;
2
Graduanda do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN,
brenasilva27@outlook.com;
3
Graduando do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN,
edilanio_nasc@hotmail.com;
Professor do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN.
yurecoutre@yahoo.com.br .
agregaram ao longo da graduação. Chaves, Rodrigues e Silva (2012), falam também que o
Estágio tem “como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo
acadêmico, contribuindo assim para uma interrelação entre os componentes curriculares e a
prática.” (p.1), desse modo, torna-se indispensável para integrar na formação do professor,
práticas iniciais na docência. Nóvoa (1995) argumenta que o processo formativo deve
estimular uma perspectiva crítico-reflexiva que possibilite criar estratégias autônomas para a
construção de saberes pautados no ponto de vista pessoal, profissional e social.
2. DESENVOLVIMENTO
Para que pudéssemos compreender a importância da contação de história na Educação
Infantil, foi realizada uma pesquisa de uma abordagem qualitativa, que como diz Godoy
(1995, p.21) “[...] hoje em dia a pesquisa qualitativa ocupa um reconhecido lugar entre as
várias possibilidades de se estudar os fenômenos que envolvem os seres humanos e suas
intricadas relações sociais, estabelecidos em diversos ambientes”. Sendo assim, essa
abordagem permite que o pesquisador venha conseguir obter informações de forma mais fixa
em relação àquilo que está sendo pesquisado.
Para a realização do presente trabalho, realizamos também uma pesquisa bibliográfica,
que nos possibilitou embasarmos em teóricos que estudam acerca da temática em discussão.
De acordo com Matos e Vieira (2002, p.40) “A pesquisa bibliográfica é realizada a partir de
um levantamento de material com dados já analisados, e publicados por meios escritos e
eletrônicos, como livros, artigos científicos, página de Web sites, sobre o tema que desejamos
conhecer”. Dessa forma, esse modelo permite que possamos coletar as informações e textos
necessários para dar início ao trabalho.
Santana (2018, p.6) expõe com clareza acerca da contação de história quando afirma
que “A criança, ao ouvir uma história, libera seu pensamento, sua imaginação, começa a
questionar, a duvidar.” Assim, vemos o quanto é necessário que o professor trabalhe nessa
perspectiva para aguçar a imaginação dos alunos e trabalhar os seus sentidos e sentimentos.
Nesse pensar, fica notável a variedade de meios existentes para auxiliar o professor
durante a contação de história, tornando o momento mais dinâmico e interativo entre as
crianças, possibilitando que elas atribuam um maior significado àquilo que lhes foi
apresentado. Vilela e Santos (s.d, p.4) enunciam que:
3. RESULTADOS
Baseando-se em teóricos e vivências do Estágio Supervisionado I, foi possível
observar e compreender melhor o valor de utilizar a contação de história como um recurso na
Educação Infantil. A partir da regência do Estágio Supervisionado I, onde foi possível
desenvolver aulas lúdicas e interativas, optamos como recurso principal, a contação de
história, a partir dela, o restante da aula desenvolvia-se de forma natural. Foi possível
observar também, uma maior atenção dada por parte das crianças, que sempre se
comunicavam e compartilhavam vivências e saberes relacionados à temática da aula.
Em razão desse feedback dado pelos educandos, fica claro que cada um recebe a
história de uma maneira diferente, focando em pontos específicos, ou no geral, no que mais
chamou sua atenção. Isso ocorre, principalmente, devido ao meio em que estão inseridas, uma
vez que, cada uma possui sua própria cultura, assim sendo, é comum delas atentar-se à
elementos já habituais.
Considerando que a partir do momento em que a criança entra na escola é iniciado seu
processo de alfabetização, fica nítido sua importância tanto para fase atual que a criança se
encontra, quanto para fases futuras, diante de que a partir dela, é possível desenvolver
conhecimentos ainda mais complexos, tendo em vista que se trata de um processo que
perpassa por diversas etapas. (QUEIROZ; SOUSA; PAULA, 2021). Sendo assim, a contação
de histórias tem sido uma alternativa utilizada de forma recorrente, tendo em visto o grande
acervo de conteúdos que podem ser trabalhados a partir dela.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando os objetivos elencados, a presente experiência nos proporcionou analisar
a importância da contação de história para o processo de desenvolvimento infantil, sobretudo
em crianças de pré-escola. Com isso, concluímos que é por meio da interação vivenciada que
o educando irá desenvolver seus conhecimentos, deste modo, ao se realizar uma metodologia
de ensino em sala de aula com a utilização da contação de história como uma atividade
interativa, foi possível perceber a sua contribuição na aprendizagem dos alunos.
5. REFERÊNCIAS
BELTRAME, Lisaura Maria; CAVALHEIRO, Jéssica Vanessa; SBEGHEN, Marizane.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: CAMINHO DE DESCOBERTAS E COMPREENSÃO DO
MUNDO. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 12., 2015, Paraná. Anais.
Paraná, 2015. p. 19320-19329.
CHAVES, Sabelle C. Gutierrez; RODRIGUES, Jéssica Salomão; SILVA, Ana Paula Brito. A
IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSOSRES. In: SEMANA
PEDAGÓGICA DA UEM, 2012, Maringá. Anais. Maringá:, 2012. v. 1, p. 1-9.
MATOS, Kelma Socorro Lopes de; VIEIRA, Sofia Lerche. Pesquisa: o prazer de conhecer.
In: MATOS, Kelma Socorro Lopes de; VIEIRA, Sofia Lerche. Pesquisa educacional: o
prazer de conhecer. 2 ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. P. 40.
QUEIROZ, Michele Gomes de; SOUSA, Francisca Genifer Andrade de; PAULA,
Genegleisson Queiroz de. Educação e Pandemia: impactos na aprendizagem de alunos em
alfabetização. Ensino em Perspectivas, Fortaleza, v. 2, n. 4, p. 1-9, 2021.