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Material complementar para Aula e Avaliação do dia 09/11/12

Psicologia da Educação
Teorias de J.Piaget e L. Vygotsky

Jean Piaget (09/08/1896 – 16/09/1980)

Fundador da Epistemologia Genética: Estudo da gênese da psicológica do pensamento


humano e do conhecimento.

Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos
são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando
manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo
modo que o desenvolvimento biológico. Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser
separada do funcionamento "total" do organismo.

Para Piaget o ser humano, dotado de estruturas biológicas, herda uma forma de
funcionamento intelectual, ou seja, uma maneira de interagir com o ambiente que o leva à
construção de um conjunto de significados. A interação desse sujeito com o ambiente
permitirá a organização desses significados em estruturas cognitivas.

Durante a vida, haverá vários modos de organização dos significados, marcando, assim,
diferentes estágios de desenvolvimento. A cada estágio corresponderá um tipo de estrutura
cognitiva, que possibilitará diferentes formas de interação com o meio. São as diferentes
estruturas cognitivas que permitem prever o que se pode conhecer naquele momento da
evolução.

Estágios Cognitivos:

SENSÓRIO MOTOR (0 – 2 anos): Reflexos neurológicos básicos. O bebê começa a criar


esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. O conhecimento é adquirido por meio
de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas. Noções
práticas de objeto, espaço, causalidade e tempo. Neste estágio, o contato com o meio é direto
(sem pensamento), ex.: mamar, pegar e puxar objetos.
Fase do isolamento e da indiferenciação.

PRÉ- OPERATÓRIO (2 – 7 anos): Pré-escolar. A atividade sensório-motor não está esquecida ou


abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente
melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente, fazendo
uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas. Acontece o aparecimento
da função simbólica (substituição de objetos ou acontecimentos por representações).
Pensamento egocêntrico, centrado em si mesmo, não conseguindo coloca-se no lugar do
outro; Precisa de explicações ( fase dos “por quês?”); Confusão entre aparência e realidade,
pensamento intuitivo e mágico, age por simulação (como se...); Percepção global, sem
discriminar detalhes.
Emergência da linguagem  Para Piaget, a inteligência é anterior a linguagem.
OPERATÓRIO-CONCRETO (7 – 11 anos): Desenvolvimento de noções de tempo, espaço,
velocidade e ordem. A criança começa a lidar com conceitos abstratos (porém ainda depende
do concreto para abstrair). Capacidade de fazer análises lógicas; Aumento da empatia;
Percepção da conservação de massa, volume e comprimento.
Desenvolvimento da reversibilidade - a capacidade da representação de uma ação no sentido
inverso de uma anterior.

OPERATÓRIO-FORMAL (a partir de 12 anos): Quando as estruturas cognitivas da criança


alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento, raciocínio lógico, abstração total,
pensamento hipotético e dedutivo.

Função do professor: Como postula o desenvolvimento em etapas, Piaget acredita que o


professor não deve “ensinar” o aluno, deve apenas ajudá-lo a aprender, a desenvolver
capacidades de realizar aprendizagens significativas por si mesmo, sempre respeitando as
fazes de seu desenvolvimento. Lema: “aprender a aprender”.

(O professor não tem um papel muito importante, basta direcionar a criança.)

Sendo assim, de acordo com Piaget, o indivíduo só recebe um determinado conhecimento, se


estiver preparado para recebê-lo. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo
tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo. Para explicar este
processo, Piaget desenvolve a Teoria da Equilibração (Acomodação + Assimilação =
Adaptação).

A medida que a gente vai vivendo, vai armazena pra lidar com o ambiente.

Desenvolvimento Intelectual
Influenciado por quatro fatores: a hereditariedade que produz a maturação interna; a
experiência física individual da criança que age com objetos; a transmissão social, considerada
por Piaget como o fator educativo, e como quarto e principal fator de desenvolvimento, a
equilibração.

O desenvolvimento intelectual acontece como um processo constante de organização e


adaptação dos conhecimentos. Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da
adaptação: Eles são dois processos complementares de um único mecanismo.

Organização  Adaptação
(aspecto interno) (aspecto externo)
Integra estruturas físicas e psicológicas Discrimina estímulos e sensações
Em sistemas coerentes. É a essência do funcionamento intelectual.

Esquemas
Controlam comportamentos;
São estruturas mentais ou cognitivas, pelas quais os indivíduos se adaptam intelectualmente e
organizam o meio;
Não são observáveis, são constructos hipotéticos;
A criança quando nasce apresenta poucos esquemas (natureza reflexa);
São utilizados para processar e identificar a entrada de estímulos. Organizam os eventos como
eles são percebidos pelo organismo.
É uma estrutura cognitiva, ou padrão de comportamento ou pensamento, que emerge da
integração de unidades mais simples e primitivas em um todo mais amplo, mais organizado e
mais complexo. Dessa forma, temos a definição que os esquemas não são fixos, mas mudam
continuamente ou tornam-se mais refinados.

Assimilação e Acomodação

Assimilação: “similaridade”. Processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um
novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias, sem destruí-las.
Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas
novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
Acomodação: acomodar o sentido antes assimilado em uma nova estrutura cognitiva, criando
assim um novo esquema. Também podem mudar esquemas existentes pela alteração de
antigas formas de pensar ou agir.
Obs.: Os esquemas de assimilação podem se acomodar por influência do meio externo, como
com uma explicação do pai ou do professor, por exemplo.

Tendo novas e experiências e vendo coisas novas se assimila as informações

ACOMODAÇÃO – explica o desenvolvimento (mudança qualitativa)


+
ASSIMILAÇÃO – explica o crescimento (mudança quantitativa)
II
ADAPTAÇÃO
(equilíbrio entre acomodação e assimilação)

De acordo com Piaget, os esquemas cognitivos não admitem o começo absoluto, pois derivam
sempre de esquemas anteriores. Os esquemas se desenvolvem por crescentes equilibrações.
Assim, de acordo com a teoria CONSTRUTIVISTA de Piaget, a maior parte dos esquemas, em
lugar de corresponder a uma montagem hereditária acabada, constrói-se pouco a pouco e dão
lugar a diferenciações por acomodação às situações modificadas por combinações múltiplas ou
variadas.

Resumo:
Ambiente  Desequilíbrio  Adaptação (assimilação e acomodação)  Equilíbrio.
Por se tratar de um processo contínuo, o equilíbrio é móvel, por isso o organismo almeja, mas
nunca alcança completamente o equilíbrio.
Lev Semenovitch Vygotsky (17/11/1896 – 11/06/1934)
Sócio-interacionista – Psicologia Sócio-Histórica /Histórico-Cultural

A Psicologia Sócio-Histórica estuda o ser humano e seu mundo psíquico como construções
históricas e sociais da humanidade. O mundo psíquico que temos hoje não foi e nem será
sempre assim, pois sua caracterização está diretamente ligada ao mundo material e às formas
de vida que temos hoje em certas sociedades modernas.

O que Vygotsky considera mais importante são as relações sociais

Segundo Vygotsky o funcionamento psicológico não está pronto previamente, não é inato, mas
também não é dado pelo meio ambiente como pacote pronto. Para ele, existem quatro
entradas de desenvolvimento que juntas caracterizam o funcionamento psicológico do
indivíduo, são conhecidas como Planos Genéticos de Desenvolvimento:

1 –FILOGÊNESE: A Filogênese diz respeito à história de uma espécie animal. Todas as espécies
animais têm uma história própria e essa história da espécie define limites e possibilidades de
funcionamento psicológico. Por exemplo, somos bípedes, temos as mãos liberadas para outros
tipos de atividades, temos uma determinada conformação da mão, que permite movimentos
finos, em pinça, por exemplo, que é uma coisa particular da espécie humana, muito
importante. Uma das características muito importantes da espécie animal humana é a
plasticidade do cérebro. Ternos um cérebro extremamente flexível, que se adapta a muitas
circunstâncias diferentes. E isto está ligado ao fato de que nossa espécie é a menos pronta ao
nascer. Então, porque ternos uma parte do desenvolvimento tão em aberto é que temos
também um cérebro tão flexível, porque, dependendo do que o ambiente fornecer, o cérebro
vai se adaptando e funcionando de um determinado jeito.
O que nos interessa a a historia da espécie humana

2-ONTOGÊNESE: Significa o desenvolvimento do ser, de um indivíduo, de uma determinada


espécie. Em cada espécie, o ser, o membro individual daquela espécie, tem um caminho de
desenvolvimento. Nasce, se desenvolve, se reproduz, morre, num ritmo determinado de
desenvolvimento, com certa seqüência etc. E este plano genético da ontogênese está muito
ligado à filogênese, porque os dois são de natureza muito biológica, dizem respeito à
pertinência do homem à espécie. Somos membros de uma determinada espécie e, por  ser
membro desta determinada espécie, passa por certo percurso de desenvolvimento que é um
determinado percurso e não outro. Por exemplo, a criança nasce e só fica deitada, depois ela
aprende a sentar, engatinhar, andar, por exemplo, nesta seqüência, e assim por diante.
Individuo da espécie humana

3 –SOCIOGÊNESE: Ou história cultural, que é a história da cultura onde o sujeito está inserido,
as formas de funcionamento cultural que interferem no funcionamento psicológico e o
definem. Essa questão da significação pela cultura tem dois aspectos. Um, que a cultura
funciona como um alargador das potencialidades humanas. Como já dito: o homem anda, mas
não voa, agora voa porque criou o avião. E um outro aspecto da história cultural é como cada
cultura organiza o desenvolvimento de um jeito diferente. A passagem pelas fases do
desenvolvimento é lida e relida pelas diferentes culturas de formas diferentes. Quanto a isto,
um exemplo bem importante é o da adolescência. A puberdade é um fenômeno biológico,
todos os seres humanos passam pela puberdade, amadurece sexualmente, aparecem
caracteres sexuais secundários, que possibilita a reprodução etc., mas a puberdade é
compreendida historicamente de formas diferentes em cada cultura. Então, o conceito de
adolescência é um conceito cultural, embora esteja assentado sobre um conceito biológico,
que é a puberdade. Em nossa cultura, por exemplo, a adolescência é um período bastante
estendido.

6- MICROGÊNESE: cada fenômeno psicológico tem sua própria história. Por isto é micro, no
sentido, não necessariamente de pequeno, mas com foco bem definido. Por exemplo, uma
criança em um primeiro momento não sabe amarrar o sapato, depois ela aprende. Ou seja,
entre o saber e o não-saber algo, um tempo passou. Então podemos, interessados em
compreender o desenvolvimento, olhar de uma forma micro para a história deste fenômeno.
Como a criança aprendeu a amarrar o sapato, é a microgênese do aprender a amarrar o
sapato. O que é bem interessante a respeito da microgênese, é que ela é a porta aberta dentro
da teoria para o não determinismo. Porque a filogênese e a ontogênese, de certa forma,
carregam certo determinismo biológico, ou seja, o sujeito está atrelado às possibilidades da
sua espécie, do seu momento, do seu desenvolvimento como ser daquela espécie etc. Na
sociogênese tem certa tinta determinista em termos culturais, a cultura está definindo por
onde você pode se desenvolver, está dando também limites e possibilidades históricas de
desenvolvimento. A microgênese faz com que olhemos como cada pequeno fenômeno tem a
sua história, e como ninguém tem uma história igual ao do outro, é aí que vai aparecer a
construção da singularidade de cada pessoa e daí a heterogeneidade entre os seres humanos.

Desenvolvimento humano
Para Vygotsky o desenvolvimento humano não é determinado apenas por processos de
maturação biológicos ou genéticos. O meio (cultura, história, sociedade, práticas e interações)
é um fator de máxima importância. Por isso, o indivíduo só pode ser compreendido em sua
singularidade, quando tomado na totalidade social e histórica que o determina e dá sentido a
sua singularidade.
Funções elementares ou primitivas: são conhecidas como processos de desenvolvimento de
natureza biológica, presentes nas crianças e animais, tais como ações reflexas, associações
simples, e podem ser explicados com base em uma metodologia experimental conhecida por
estrutura estímulo-resposta.

A gente nasce, é um reflexo, não precisa pensar para acontecer


Funções superiores ou complexas: são processos tipicamente humanos de desenvolvimento,
tais como: atenção e lembrança voluntárias, memorização, pensamento abstrato, linguagem,
etc. São intencionais e voluntários e dão ao ser humano a condição de controle consciente do
comportamento.
Obs.: Vale considerar que a existência das funções elementares não garante o
desenvolvimento das funções superiores. Esta última acontece a partir da interação social, no
interior de um grupo cultural.

Na concepção sócio-histórica, a característica definidora da constituição humana é a sua


interação com o meio sócio-cultural. Essa interação é possível devido à existência de
instrumentos e signos que mediatizam, ou seja, toda interação pressupõe a necessidade de
elementos de natureza física e abstrata que fazem a mediação na relação do homem como o
mundo. Não é uma relação direta, mas dialética, em que sujeito e meio-ambiente se
relacionam de forma recíproca, ou seja, o homem é influenciado pelo meio, mas também
exerce influência sobre ele.

LINGUAGEM
Para Vygotsky, a linguagem é o signo mediador por excelência na constituição do homem.

Acredita que as coisas acontecem de fora pra dentro, através do meio social.

Primeira função: comunicação.


Segunda função:

De acordo com Vygotsky, a comunicação é uma espécie de função básica porque permite a
interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento.
A aquisição da linguagem passa por três fases:
- Linguagem social: a criança nasce em um meio falante e vai se apropriando (de fora para
dentro). Função de comunicação. Ex.: choro do bebê.
- Linguagem egocêntrica: transição – indica que a fala está sendo interiorizada (fora para
dentro)
- Linguagem interior: pensamento generalizante. Relação pensamento – linguagem. O ato de
nomear é o ato de classificar e isso é possível por causa da linguagem. Da mesma forma,
generalizações e conceitos são atos de pensamento. Sendo assim, é através da linguagem que
“aprendemos” a pensar. O discurso interior é a incorporação do sistema simbólico (pensar
palavras). Ex.: nós pensamos com suporte das palavras, sem precisarmos verbalizar.

Sendo assim, para Vygotsky, pensar é conceber, fragmentar e seqüenciar – ao mesmo tempo –
uma dada situação. As palavras são mediadoras entre pensamento e mundo externo.
Um pressuposto básico de Vygotsky é o de que durante o curso do desenvolvimento tudo
aparece duas vezes:
Nível interpessoal: primeiro a criança entra em contato com o ambiente social;
Nível intrapessoal: depois a criança entra em contato com ela própria.

APRENDIZAGEM
A relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento está atrelada ao fato de o ser humano
viver em meio social, sendo esta a alavanca para estes processos. Isso quer dizer que os
processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.
Para Vygotsky, o desenvolvimento – principalmente o psicológico – depende da aprendizagem,
na medida em que se dá por processos de internalização de conceitos, que são promovidos
pela aprendizagem social. De acordo com esta concepção, não se pode pensar que a criança
vai se desenvolver com o tempo, sozinha e sem mediação.
Resumindo: O desenvolvimento depende da aprendizagem;
A aprendizagem se dá através das interações sociais.
Ele fala que o que ela já aprendeu é o desenvolvimento real, (o que ela já sabe) mas algumas
coisas precisa da zona de desenvolvimento proximal, e e ai que acontece a aprendizagem.

Zona de desenvolvimento potencial é quando ela precisa da ajuda de aguem

ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL (ZDP)


É a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de
resolver problemas de forma independente e o nível do desenvolvimento proximal,
demarcado pela capacidade de resolver problemas com a ajuda de um parceiro experiente.
 São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva
ainda mais.
Sendo assim, a função do professor é de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador
entre a criança e o mundo.

Principais diferenças entre as teorias de PIAGET e VYGOTSKY

PIAGET VYGOTSKY
Quanto ao papel Privilegia a maturação biológica. Fatores
Privilegia o ambiente social. Se o
dos fatores
internos e externos internos predominam sobre os
ambiente social varia, o
no externos. O desenvolvimento segue desenvolvimento também variará.
desenvolvimento
sequência universal de estágios. Não acredita em uma visão única
e linear do desenvolvimento.
Quanto à Os conhecimentos são elaborados A criança já nasce num mundo
construção do
espontaneamente pela criança, de social. A construção do
conhecimento
acordo com seu estágio. A criança passa conhecimento é, então, mediada
de uma visão egocêntrica para a pelo interpessoal antes de ser
socializada, objetiva, durante os internalizada pela criança.
estágios. Conhecimento: social 
Conhecimento: individual  social individual (so acontecem através
das relações)
Quanto à A aprendizagem subordina-se ao O desenvolvimento e a
aprendizagem
desenvolvimento e tem pouco impacto aprendizagem são processos que
sobre ele. Minimiza o papel da se influenciam reciprocamente.
interação social e do professor. Quanto mais aprendizagem, mais
Aprendizagem espontânea desenvolvimento. A
aprendizagem acontece através
das interações sociais. Valoriza o
papel do professor como
mediador deste processo.
Quanto à O pensamento é anterior à linguagem, A linguagem sistematiza a
linguagem e sua
depende das coordenações dos experiência direta das crianças e
relação com o
pensamento esquemas sensoriais. A criança chega à por isso adquire função cerebral
linguagem quando já atingiu certo nível no desenvolvimento cognitivo,
de habilidades mentais. Para Piaget, as reorganizando os processos que
operações cognitivas não podem ser nele estão em andamento.
trabalhadas apenas com a linguagem. Pensamento e linguagem são
Por exemplo, não se pode ensinar a interdependentes. A aquisição da
classificar, a seriar, a pensar com linguagem pela criança modifica
responsabilidade apenas usando suas funções mentais superiores.
palavras. Ela dá forma definida ao
pensamento, possibilita a
imaginação, memória e o
planejamento da ação.

Material produzido para fins didáticos, a partir de resumos de diferentes bibliografias.

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