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Disciplina DESENHO DE MAQUINAS 2006/01 Prof. Frederico A M. do Vale Aluno: Mat. SUMARIO, de tabelas 0 Introduso 1 Normas gerais do Desenho Técnico de Mecinico 11 Formatos, legend, lista de pecas tipos de linha, lereiros, 1.4 Dimensdes normalizadas 1.5 Normas ABNT para o desenho técnico mecdnico 16 Escalas normalizadas 17 Concordincias 18 Projeebes LB. Vistas ortogonais 18.11 Projegao no 1° diedro 18.12 Projecdo no 3° diedro 1.82 Vistas auxiliares 183 Vistas com rebatimiento 1.8.4 Sugestdes para selegdo de vistas 18.5 Exercicios 19 Conte e secto 1.9.1 Mecanismo do corte 19.2 Normas e recomendagies 1.9.3 Diferenga entre eorte e segz0 19.4 Tipos de corte 19.5 Tipos de segao 1.9.6 Tipos de hachuras 197 Exercicios 1.10 Cotazem 1.10.1 Tipos de setae de linha de cota 1.10.2 Formas de cotagem em fungao do tipo de linha 1.103 Posiedo das coras/linha de chamada 1104 Distancias na cotagem 10.5 Cotas de forma e de posigao 1.10.6 Formas de cotagem: = Paralela = Misia - Coordenadas polares += Coordenadas =Aditiva 1.107 Simbologia na cotagem 1.10.8 Cotagem de, furo, eix0, arco de citculo, 1108.1 Cotas de furo 1.10.82 Cotas de exo 1.10.83 Cotas de arco de circulo 110.84 Cotas de chanfro 1.10.85 Cotas em meia-vista 110.86 Cotas em furos concéntricos 110.87 Cotas em pequenos detalhes 1.10.88 Cotas de supertices estéricas 11089 Cota de angulo nndmeros, dobragem de folha 1 10.8.10 Cotagem de treligas e de Tubulagies Industriais 1.108 11 Erros mais comuns na cotagem 1108.12. Ruptura no desenho Técnico 1109 Exercicios 2 O desenho e os processos de fabrieagio 2.1 Perspectiva explodida 2.2 Desenho de conjunto e de detalhes Vv Las Las 149, 130. 21 22.1 Desenho de conjunto 222 Desenho de detalhes 2.3 Plano de usinagem 24 Exereicios 3 Indicagtes 3.1 Indicaglo de rugosidade superficial 3.2 Indicagao de tolerincia dimensional 33 Indicagao de recartifhado 3.4 Indicagio de tolerincia geométriea 3.5 Exemplas de indicagao 3.6 Exercicios 4 Flementos de unio 4.1 Helice 42 Rosca 42.1 Elementos da rosea 4.2.3 Desenho da rosea “exata” 424 Sentido da rosea 4.25 Rosea multipla 4.2.6 Desenho da rosca simples, miltipla, esquerda ou direita 4.2.7 Formas de representagto da rosea 428 Cotagem de rosca 42.9. Desenho de ascas 4.2.9.1 Desenho da rosea Quadrada 42.92 Desenho da rosca Triangular Métrica 42.9.3 Desenho da rosca Trapezoidal externa 4.2.9.4 Desenho da rosea Dente de Serra 42.95 Exercicios 42.10 Perfis de roscas 4210.1 Rosca quadrada 42 102 Rosca triangular Métrica 42.103 Rosea Whitworth 42.104 Rosca NF, UNC, 42.105 Rosca trapezoidal 4.2.10. Rosca dente de serra 43 Representagao convencional de rosca 43.1 Rosea externa 43.2 Rosca interna 43.3 Desenho de conjunto: rosea externa/rosea interna 4.3.4 Sequéncia para desenhar junta parafusada de diversos tipos (passant, cego, prisioneiro) 43.5 Desenho de detalhes de junta parafusada 44 Elementos de fixaglo 44.1 Desenho do parafuso de cabeca sextavada 44.2 Outros tipos de parafusos, porcas, arruclas¢ dispositivos de travamento 44.3 Desenho de conjunto de junta parafusada 4.44 Desenho de detalhes da junta parafusada 445 Exercicios 43 Rebites 46 Molas 47 Simbologia para junta soldada 4.7.4 Desenho de conjunto de junta soldada 4.75 Desenho de detalhes de junta soldada 476 Exercicios 48 Unio eixo cubo 48.1 Conicidade e inetinag0 482 Lingueta 483 Chaveta meia-tua 484 Eixofrezado 4.85 Pino, presilha, contra-pino e anel elastico 423 423 424 426 427 428 433 438 4a 43 451 432 453 437 459 460 461 462 5 Elementos de transmissio 5.1 Roda denteada para eorrente de rolos sl $.14 Desenho de conjunto 34 3.15 Desenho de detalhes 35 ‘5.2 Polia para correia trapezoidal 36 5.2.1 Desenho da polia 36 52.2 Especificagio da polia e da correia 36 3.2.3 Equagoes 36 52.4 Desenho de conjunto de uma transmissao por correia trapezoidal 58 52.5 Desenho de detalhes de uma transmissio por correia trapezoidal 59 5.2.6 Exercicias sobre polia e roda dentada 310 53 Engrenagens 5.3.1 Principais tipos de engrenagens e suas representagdies su 5.32 Perfil dos dentes de engrenagens 34 5.4.3 Principals elementos das engrenagens de perfil evolvente 315 8.3.4 Desenho de dentes de engrenagem 5.3.4.1 Método da evolvente 516 53.42 Metodo do Odontografo de Grant S17 5.3.43 Espessura das linhas na representagio convencional de engrenagens 317 5.3.44 Modulose passos diametrais padronizados 518 53.5 Elementos e desenho da engrenagem cilindriea de dentes retos 33.5.1 Elementos S19 53.5.2 Desenho de conjunto 520 53.53 Desenho de detalhes 321 5.36 Elementos e desenho da cremalheira 33.6.1 Elementos 322 $3.62 Desenho de conjunto 322 3.3.63 Desenho de detalhes 523 5.3.7 Elementos e desenho da engrenagem cdnica reia 3.3.7.1 Elementos 324 5.37.2 Como desenhar uma engrenagem ciinica rea 525 53.73 Desenho de conjunto 526 5.3.74 Desenho de detalhes 527 53.8 Elementos e desenho das engrenagens cilindricas de dentes belicoidals 3381 Descrigao 528 5382 Flementos 528 5.3.8.3 Desenho de eonjunto, eixes paralelos 529 5.3.84 Desenho de detalhes, eixos paralelos 530 5.385 Desenho de conjunto, eix0s ortogonais 531 5.3.85 Desenho de detalhes, eixos oitogonais, 532 5.3.8.6 Desenho de conjunto, eixos reversos 533 5.38.7 Desenho de detalhes, eixos reversos 534 ‘53.9. Elementos ¢ desenho do parafuso semefim 539.1 Elementos 53s 5.3.9.2 Desenho de conjunto 535 53.9.4 Desenho de detalhes 337 ‘54 Representagio simplificada de rolamentos 538 3. Buchas cilindricas 340 3% Retentor S41 5.7 Desenho completo de um redutor 57.1 Desenho de conjunto 342 5.72 Devenho de detalles 5.43 $8 Exercicios 3.46 Lista de tabelas ‘Tabela L.1 Dimensdes normalizadas Tabela 32 A rugasidade e os processos de fabricagso Tabela 3.3 Passos padronizados de rocartilhado Tabela 34 Tipos de tolerancia aeometrica Tabela 4.1. Comprimento padronizado de parafusos ‘Tabela 4.3 Didmetros defuros de preparagdo para rosca triangular métrica Tabelad-4 Didmetros de furos de preparayao para rosca Whitworth, ‘Tabela 4.5. Didmetros de furos de preparagio para rasca NC, UNC, UNE ‘Tabela 4.6 Diametro de furos sem rosea, para parafusos com rosca triangular Méirica, Whitowrth, NC. Tabela 4.7 Dimensoes padronizadas de rebites Tabela 4.8 Dimenses da lingteta Tabela 4.9 Chaveta meia-lua “Tabela 4.10 Ranhuras para eixo. Tabela 4.11 Dimonsdes de pino eBnica Tabela 4.12 Dimensdes de pino cilindrico ‘Tabela 4.13 Dimensdes de pino eléstica ‘Tabela4.14 Ane elastico externa Tabela 4.13 Anel elistica interno Tabela 4.16 Presilha ‘Tabela 4.17 Contraepino ‘Tabela 5.1 DimensGes da garganta para polia V ‘Tabela 5.2 Modulos e passos diametrais normalizados Tabela 53 Buchas ‘Tabela 54 Retentores 341 INTRODUCAO A expresso grifiea, lver seja uma das mais antigas © universais atividades desenvotvidas pelo homem, na tentativa descrever as suas aventuras ¢ contar a sua historia. A expressao gréfica foi para o homem antigo uma necessidade como a caga, suas crengas ¢ a guerra. Através de seus desenhos representou 0 que vivenciava, utilizando as paredes das caverns, 0 eouro dos animals, o papiro e muitos outros materia, Em todos os tipos de expressto grafica seja na pintura, na escrita ou nos desenhos, existe uma caracteristica que é comum a todas elas: a necessidade de que aquela representagdo seja entendida por outras pessoas, mesmo aquelas artes mais abstratas Este deve ser o nosso principal objetive quando se redige um desenho: ele deve ser entendido por owtras ‘pessoas © desenho tecnico ¢ a linguagem dos Engenheiros ¢ Técnicos, ele esta para estes profissionais como 0 nosso idioma esti para as pessoas em geral, Nao existe projeto mecinico nas areas de fabricagio, montagem e manulenso, em que o engenbeifo ¢ 0 téenico, nfo uilizem a linguagem erifica ‘Um desenho pode ser compreendido apenas pela sua forma, como mostrada na Figura 1, pola aplicagto de uma porma (lei) como mostrado na Figura 2, ou na maioria das vezes € interpretado utilizando as duas formas anteriores, como mostrado nas Figuras 3,45. Deste modo, a0 se redigir um desenho téenico, deve-se verificar, se as vistas, os cortes, as cotas ¢ as indicagdes, so suficientes para que desenho aleance a finalidade a que se destina Deverse ter sempre em mente ao se redigir um desenho técnico, seja com instrumento convencional (esquadros, compasso, ete.) esbogo a mo livre ou com 0 auxilio de computador, que seri apenas através da leitura e interpretagto correta do desenho, que 0 elemento mecinico ou miquina sera construido, dai a necessidade de se ter conhecimento © © dominio das normas téenicas para que se possa redigir e interpretar os desenhos corrctamente, 2g Figura 1 - Tesoura Figura - Cubo rt M24 roca @21 [Tt meee 95 g 2 3 4 el Ne ' M24 168, |_z2< | Figura 3 - Engrenagem a 4~ Rosca interna Figura 5~ Rosca externa 1. NORMAS GERAIS DO DESENHO TECNICO MECANICO 1.1 Formatos, legenda, tipos de linha, letreiros - Aunidade de dimensionamento utlizada no desenho Técnico Mecanico é o milimetro. - 0s formatos devem ser representados com sua maior dimensao na horizontal, com exegao do formato Ad, = Alegenda deve vir sempre no canto inferior direito do formato. -Alista de pegas deve vir ou acima da legenda, ou a sua esquerda - Todos os formatos com exerci dos menores que 0 Ad (AS, A6), devem ser dobrados ‘como indicado na tabela abaixo (dobra X e dobra Y), ficando com as dimesdes do formato ‘A4 apés dobrados; com exergao do formato AZ que é permitido ficar um pouco maior. - Desenhos em papel vegetal no s4o dobrados, mas sim enrolados. letras maidsculas: ABCDEFGHIJKLMNOPORSTUVXYZ 3 01234567895 letras minusculas: abodefghikimnoparstivayZ=I3 + mu 412 te niimeros: fragoes ordintias © ists Rt ou V2 Paral Cob Seto ¥O) MTD Ago SAE 0 [Deremnnglo [ol especicgdo e Malia LUFPS - Universidade Federal da Paraiba [=F @| seams Engenagens Iba 28 2000 rae ato | oaao138 = 2 Formato | Dimensdes | Margem | Orelha [#94] Dimensties da leganda no | etetteo | 10 | 25 [65[207| romeo [|W aL | Soavser | 10 | 25 [185] 257], are aal ave | wo A4 a Ag (297x420, 10 25 | 185) aeanow EAP | 88 aa | 210397 as wens | | 25 § lista de pegas: 3 A3 Margem legenda Oretha. So a A2 > een / dobra x eo 112 Nota: a altura das letras e nimeros indicados nesta folha, é apenas uma sugestao razodvel para ser utiizada ‘em desenhos redigidos em formatos A3, Ade até A2. A altura da letra é fungao da dimensao grafica do desenho. Portanto mesmo num forma- to A3, pode-se utilizar ntimeros e le- tras com alturas maiores, Desenho de Méquinas— 2006/01 1.2. Sequéncia de dobramento do formato At 210 cas Fae 3 | a = | a0] Loe [es 210 ous ke FaseV Fase | - marcar as distancias (185 mm para todos formatos, ‘exeto para 0 A2, neste caso marcar 192 mm) Fase II - dobramento vertical beer Fase Ill - fim do dobramento vertical Fase IV - dobramento horizontal (para tras) 20 Fase V - fim do dobramanto TIPOS DE LINHA (ver exemplos na pagina 3) 10. Se 4| —-—-— | « ow + | weiedo anode cone § pecro| 920 2 | wert conomon vate “70 ons | erates contmos mvisiee tha de cola 2 ons 4 ina ge charade ar Heder ener s rei 5 | danevemaoraaoscainana £ ‘timers cope so dee oo organs é ‘Sarat 3 pe do dente de odasSotadae E 7 ons a ONS [a 018 nha de rupert tee de seta Inka eto aes || ots a | Makes Tas pervas 20 O16 | tna de pa nga 28 oo 10 | tnhataiaema Nota: A espessura da linha larga ¢ o dobro da linha estreita Desenho de Maquinas~ 200601 13. Exemplos de aplieagao dos tipos de linha Exemplo de rosea interna ue de bucha : Corte A-B suponte Corte CD 2 6 7 CORTEE-D CORTEF-G (CREMALHEIRA (ENGRENAGEM) 5 CORTE KK Parahuso cabers sexavado Porca sextavada ‘(Roscaexterna) ‘Rosen near Desenho de Méiquinas 2006/01 1.4 ~ Dimensdes normalizadas utilizadas no Desenho Técnica Mecénico Tabela 1.1 — Dimensbes normalizadas DIMENSOES NORMALIZADA‘ 01 | 1 10 | 100 an TOs 3 i it 110. 38 380 HS 390 on | iz | 2 | 04 | 4 | 40 | 400 is 710 B30 = [m0 15 30 195 38 S80 ‘As dimensoes na tabela acima estio apresentadas de quatro maneiras diferentes, altura grande, altura pequena, ne~ sito ¢ claro, de forma a estabelecer um criterio de selegdo. Quanto maior (em altura) € em egrite a dimensio se apre~ Sentar, mais esta dimens®o tera prioridade sobre wma outra, Ex: Entre 35 mm e 36 mm, deve-se escolher 36 mm Entre 78 mm e 80 mm, deve-se escolher 80 mm. Entre 13 mm ¢ 14 mm, devesse escolher 1’ mm Enite 16 mm e 14 mm, deve-se escolher 16 mm Desenho de Maquinas~ 2006/01 1.5 Relagdo de algumas normas utilizadas no Desenho Técnico Mecénico, fornevidas pela: ABNT ~ Associagdo Brasileira de Normas Técnicas - www-abntdigital.com NBR 8103 NBR 10067 NBR 8402 NBR 10126 NBR 8196 NBRIIS34 NBR 10582 NBR 11145 NBR 12298 NBR 8993 NBR 10647 NBR 10068 NBR 12288 NBR 7165 NBR 1420-2 NBR IMH4611 NBR 14957 ‘Aplicapao de linhas em desenhos téenicos Principios Gerais de representagao em desenho tecnico scugiio de caracter para escrila em desenhos téenicos CCotagem em desenhos tenicos Emprego deescala Representagdo de engrenagens em desenho téenico -Apreseniagio de fotha paca desenho éenico Representago de mols em desenko técnica Representagto de area de core por meio de hachuras em desenho tecnico Representagto de pares roscadasem desenho tecnico Desento tenice Fothas de desenho,Ieiauteedimensses Representagto simplificada de furo de centro cm desenho nico Simbolos eaficos de solda Mancais de destizimento Representacio simplificada de esrutras metilicas Representagao de recartifhado Desenho de Méquinas— 2006/01 1.6~Escalas 1.6.1 Escalas padronizadas Definigio Bree ee . 4, de - Dimensto real (cota) 1 - Dimensio grafica (dimensio em escala natural de qualquer linha representada em uma folha) Escalas padronizadas para o desenho Técnico Mecnico Redugao Natural Ampliagio 12 ta 21 15 51 110 10 1:20 20:1 100 100-1 1200 200:1 1:500 500:1 11000 1.000:1 1.62 Utilizagao do escalimetro: Para ler ou redigit desenhos com ausilio de um escallmetto, € neeessitio saber que: 12 Ientificar visualmente se o deseno foi reduido, ampliado ou esti representad na escala natural 2 As indicagdes de esvala existentes nos escalimetros vendidos no comércio $6 contém escala de reduci, 1:2; 125: 1-50,1:100; 1-1000, 1:75, 1:125, ete, 38“ Todos as eseallmetros existentes no sistema ISO so baseados no metro, 1.62.1 Leitura com Escalas de redueao, ‘Tome como exemplo a pega abaixo, Figwa /.6.1, que foi redigida numa escala de 1:20, significa que a pesa foi desenhada vinte vezes menor do que ela realmente ¢, uma lettura com um escalimetro 1:20 deye ser ealizada da seguinte forma: 1 Determinar quanto vale a menor divisdo do escalimetro: verifique quantas divisdes existem de 0 a 1m (existe escalimetro indicando de a 10m, ¢ deO a 100m, deve-se proceder da mesma forma), neste caso existem $0 divisbes, logo eada divisto vale 0,02 metros, (no de 0 a 10 valeria 0,2.m eno de 0 a 100 valeria 2m), 28 Contamos quantas divisies existem de zero até o final da pega, no exemplo abaixo s40 65 divis6es, 3A dimensto real da pega ¢ 1,3 metros que ¢ resultado do produto de 65 (ndimero de divisdes no escalimetto do inicio 30 Final da pesa) vezes 0,02 metros (valor da menor divisio deste escalimetro), 20 Figura 1.6.1 — Escala de redupio Desenho de Maquinas~ 200601 ‘Nota: A leitura das outras escalas existente no esealimetto, deve ser realizada de forma idéntica ao apresentado neste pare erate 1.62.2 Leitura com escala de ampliagao: Como ler ou redigir desenos ampliados com 0 auxilio de escalimetros? Foi visto no exemple anterior que ¢ ficil ler & redigir desenhos diretamente sem qualquer artificio utilizando o escalimetro, desde que as escalas sejam de redupdo, mas ‘com um pequeno artificio podemtos utiliza-to em desenhos ampliados, Seja um desenho redigide numa escala de $:1, que & uma das esealas de ampl 54 00 +99 2 seguinte forma: T° T0057 isto quer dizer que podemos ler ou redigir desenbds na escala de 5:1, uilizando 0 esca- jo padronizadas, vamos re-escrevé-la da Timmetro de 1:20, desde que ao farermos a leitura se tenha em mente que a dimensio real da pega é 100 veres menor do que 9 valor apresentado no escalimetro. Como cada divisto da escala de 1:20 vale 0,02 metros, liem 1.6.2.1, iso quer dizet, que cada divisao na nova escala de S:1 passard a valer 100 vezes menos!!! isto é valeré 0,0002 metros O desenho abaixo foi redigide na escala de S:1, a leitura do escalimetro deve ser realizada da seguinte forma: na escala de 1:20, a dimensdo indicada vale 1,34, como ja fo! Visto no iter 1.6.2.1, mas como a escala no qual fol redigido & S:1, tere- ‘mos que dividir este valor por 100, para encontrarmos a dimensao real da popa, Realizando esta simples operagao encon- tramos para dimensio real 13 mm 20 Figura 1.6.2 — Escala de ampliagao Nota: Uiilizando este mesmo procedimento, verifica-se que para ler ou rediair desenhos na escala de 2:1; ou 20:1; 0 esex- Dp] r oh 2041000 prqgg-t limetro a ser utilizado deve ser 0 de 1:50, isto é: + T1100 gy <-TZ— T1000 _ ou soja, o valor lido sera 100 ou limetro a ser utilizado dé de 1:50, isto ¢: TT TOO ou <-T 81000 _ ou soja, 0 valor lido sera 100 1000 vezes menor do que quando lido na escala de 1:2, desta forma na escala de 2:1 ou 20:1, cada divisto da escala valem respectivamente 0,005 m ou 0,00005 m, O desenho abaixo foi redigido na escala de 2:1, a leitura do escalimetro deve ser realizads da seguinte forma: na escala de 125, a dimensao indicada vale 3,2m, se a escala do desenho fosse de 1:50. a leitura seria 32m, como a escala no qual foi redigido # $1, teremos que dividir a dimensio 3,2m por 100, o que fesultard numa dimensio de 32m para pega Desenho de Méquinas— 2006/01 1,7 - Concordincia 1.7.1 Prinefpios do desenho geométrico Para que dois arcos de circunferéncia concordem ou um arco ¢ uma reta concordem, ¢ necessario que se conhe¢a, 0 ponto de tangéncia, o raioe o centro do area Em diversos problemas, alauns destes elementos nao s4o conhecidos ¢ para.a sua determinago sio utilizados dois prineipios da geometria 1° Principio: Determinagio do ponto de tangéncia entre uma reta e um arco de circunferéneis: 9 ponto de tang entre um arco e uma dada reta, encontra-se na reta que € perpendicular a reta dada e passa pelo centro da cireunferéncia @ a : ‘ T Sto dados uma reta x0 cento 0 ¢ oro do arco pono de tangéneiat. fica na eta F falta determinaro ponto de tangéncia que ¢ perpendicular arta dade passa pelo centro do arco (O) 2° Principio: Determinagao do ponto de tangéncia entre dois arcos de cireunferéncia: 6 ponto de tangéneia ( ¢ Jentre dois areos, encontra-se na reta que liga © centro dos dois arcos, at 0 conhecidos os centros das duns cit- =O ponto de tanséncia fencontra-se na reta conferéncias QO, ¢o rato da primeira ‘que passa pelos centros das circunteréncias, 0) € Os (4) faliam determinar o ponto detangéneia. eR, igual ast ‘co raio da Segunda circunferéncia 1.72 - Deteminayao do centro (Cireuncentto) & do raio de ui arco que passa por res pontos ndo colineares. J-Dados 0s pontos Py, Py © Ps, Figural.7.1, trace segments de retaligando os pontosPy,P3 € Py, como mostrado na Figu= raht2 + ne Pa \ \ 2 3 ao eat pot "1 Pa Figura 1.7.1 Figura 1.7.2 Desenho de Maquinas~ 200601 3+ Determine as mediatrizes, pontos B e C dos segmentos P;P2 ¢ P3P§, por estas mediatrizes levante perpendiculares @ cada segmentos de reta, Figura 1.7.3 _#. a eS wx at Figura 1.7.2 Figura 17.3 4-0 ponto de imercessio determinado pelas perpendiculares, determina 0 centro do arco (O) Para determinar 0 raio basta medir a distancia do centro determinado a qualquer dos pontos dados. Nota: O processo pode ser 0 inverso, ser dado um arco qualquer de uma eircunferéncia e se determinar 0 seu raio e centro. Para isio basta marcar sobre este arco ou citcunferéneia, ts pontos quaisquer e o problema seri resolvide da forma idénti- ea a anterior, Figura 1.7.3. 1.7.3 ‘Tragar uma curva reversa (curva em forma de 8), de raios iguais ou diferentes 1 Dados a reta ¥, a semi-teta ry € 0s raios dos areos R, & Ry da curva reversa, levantar uma perpendicular pelo ponto A, sobre esta perpendicular marcar uma disténcia igual a Ry determinando o ponto O Figura 1.7.4 2.- Levantar uma perpendicular rela f2 por qualquer ponto desta, Marcar sobre esta perpendicular a distincia Re, Trace ‘uma reta ausiliar paralela a reta rp por este ponto, Figura 1.7.4. 3+ Trace uma circunferéncia com centro em Oy ¢ raio igual a R=Ry+R,, este arco ira interceptar a eta ausiliar paralela a ry no ponto Os, Figura 1.7.5, A fi a A n -——" y -—— | ' 5 pO NP | | oq tes ! 1 ml I oF I oF Figen id Figen .75 4- Levantar uma perpendicular a r3 que passe, por Q, para determinar o ponto de tangéncia B, Figura 1.7.6. 5+ Ligue Ox a On, Figura 1.7.6 e trace uma cireunferéncia com centro em Oz € raio Rp, esta circunferéneia iré interceptar © seamento de reta que liga Oy 2 Op, determinando o ponto de tangéncia D, Figura 1.7.6, Trace um arco circunferéncia com ceentroem Oy € aio Ry, de A até Dcompletando 0 processo, Figura 1.7.7 7 Figura 1.7.6 Figura 1.7.7 Desenho de Méquinas— 2006/01 18 Projegdes _Existom trés tipos de projegdes utilizadas pelos engenkeiros, arquitetos téenicos, para representar um objeto tridimensi>- nal no plano’ 1+ Projecao ortogonal Nesta forma de projeczo, o objeto tem uma de suas faces posicionada paralelamente ao plano de projeedo, ¢ 0s rains luminosos incidentes vindos de uma Fonte ne infinito se projetam perpendiculares ao plano e a face do objeto, Figura. 18.1. Neste grupo estao as Vistas ortozonais, os Cortes eas Vistas auxiliares. 2 Projecto axométrien, que se subdivide em: 2.1 —Projegio obliqua ou cavaleira = Nesta forma de projeg30, 0 objeto tem uma de suas faces posicionada paralelamente ao plano de projeso como na projeedo ort.gonal, mas 0s raios incidentes Vindos da font luminosao infinto, projetam-se obliquamente (angulo 4°) sobre a face e sobre o plano de projeedo, Figura 1.8.2 2.2— Projegao axométrica ortogonal = Nesta forma de projeedo, os raios luminosos incidem pespendicularmente no plano de projes como na projego ‘ortogonal, mas 0 objeto tem as suas faces posicionadas obliquamente (angulo& 90") em relagdo a este plano, Figue +a 18.3. Neste grupo estdo as perspectivas Isomttrica, Dimétrica ¢ Trimética 3Projeciio eOniea ~ Nesta foram de projegdo. os raios luminosos provém de uma fonte préxima go objeto, desta forma os raios inci denies sobre este e sobre 0 plano de projego nde sio paralelos, como nos casos anteriores, mas formam um cone de luz Na Figura 1.8.4, esta sendo apresentado 0 retorno da luz aos olhos do observador e no os Talos incidentes, Figura 1.8.3 ~ Peojegto axomeétrica Figura 1.8.4 ~ Projegao ednica Desenho de Maquinas~ 200601 No Desenho Técnico Mecéinico é empregado principalmentc a projesio ortogonal nos desenos para fabricasio de pegas © neiquinas €, aS proje¢Bes axométrieas quando utilizadas tem por objetivo dar um melhor entendimento a respeito do as pecto final da maquina ou da pega. Dentre as projegdes axomeétricas, a perspectiva cavaleira ¢ excelente para esbogo a mio livre e a perspectiva isométrica para desenho com instrumento, seja no computador através da computagao grafica scja na ‘tradicional prancheta com esquadros ¢ compasso. Atualmente com a utilizagao da computagao grafica na representacao de objetos em 3D ¢ no desenho de sélidos, possibili= toua obtengao da perspectiva cénica de forma muito simples, fazendo com que este tipo de desenho deixasse de ser uma atribuigdo de especialistas. Nota: As perspectivas nao slo cotadas nos desenhos tecnicos, os exemplos existentes nestas apostilhas que se encontrain cotadls tém por objetivo factlitar o trabalho do alune, evitande a utlizagio do escalimetro Perspectiva Cavaleira ~ As redugdes no eixo de “fuga” (eixo Z), mais utilizadas slo respestivamente: 1/3, 1/2 ou 2/3 DEY AM Aas Aor Perspectiva Isométrica: = Nao existe redugao entre um eixo e outro 2X Como desenhar eireulos em perspectiva: Cavalera Isometrica Desenho de Méquinas— 2006/01 18111 18 Diedro (Sistema SI) 1.8.1 Vistas ortogonais (Projegdes ortogonais) Nota: Uma aresta visivel tem preferéncia Sobre qualquer outro tipo de aresta ou linha. No I diedro as prajesdes se apresentam coma se ‘o observadar estivesse no interior do diedto juntamente ‘com objeto, de mancira que o objeto se encontra entre 0 ‘observador e plano no qual serio projetadas as vistas da pega, REBATIMENTO DOS PLANOS (Orebatimento dos planos de projegao no 1° diedro, ¢ realizado mantendo fixo o Plano Frontal ¢ girando os planios Horizontal cede Perfil da frente para tris, como se nos eantos cxistissem dabradigas Principais planos de project PE - Plano Frontal PH - Plano Horizontal PP Plano de Perfil Simbolo do I? diedro =O 24 Sr PP vio Avista posterior (VP) pode vir tanto 20 lado da Wsta lateral diveita (ZLB), quanto da (VLE) vs 1.8.12 ¥ Diedro (Sistema Norte Americano) = No ¥ diedro as projepdes se apresentam como se © observador estivesse da lado de fora do diedro, © ‘a pega no interior, de forma que existe sempre um plano de projeco entre 0 observador co objeto, REBATIMENTO DOS PLANOS - O rebatitmento des planos de projegao no 3° died: € realizado mantendo 0 Plano Frontal fixo © 19s girando os planos Horizontal e de Perfil de tris para.a frente, como se nos cantos cexistissem dobradicas, Desenho de Maquinas~ 200601 Principais Planos de Projegio PF - Plano Frontal PH - Plano Horizontal PP- Pno de Perfil ‘Simbolo do 3 diedeo PH PF ‘vista postvor(V.P) pode wi tanto ao lad de viet lator! rata (V0), quarto da VLE) Desenho de Méquinas— 2006/01 1.8.2 Vistas auxiliares Plano Frontal; PH - Plano Horizontal; PP - Plano de Perfil; PQA - Plano Qualquer Au- Ss ( PF ~Obcarve que tana‘ arco 1.8.2.1 Planos de projesa como o fio wrstniee na aga se apresertam dolor viliar q Irs noe epesesona Sune verdad grander © que pode proocar di ‘quando da colagem destes ‘Semertos, Dest forma se ‘az necesséro © uso ca visa acta, para que estes ‘etaes scl epresenindon fem verdederra gandezs © pos- ‘Sam costa fora ane codon, 4 Figura 1.8.5— Projegao sem plano ausiliar Sclecio de um Plano Qualguer Ausi Para selecionar um Plano Qualquer Auxiliar, deve-se escolher um plano que seia ao mesmo tempo, perpendicular a um dos planos prineipais de projeeo e paralelo’ superficie que se quer visualizar em verdadeira grandeza, Preferencialmente deve-se projetar no plano ausiliar, apenas a superficie da peea que ¢ paralela a este plano, interrompendo a vista com uma Tina de ruptura euria a partir deste ponto, ver Figura 1.8.6. Neste exemplo o plano auxiliar escolhido & perpendicular a0 Plano Frontal. Nota: As vistas auxiliares, podem ser em qualquer numero, ¢ podem ser projetadas no 18 ou no # diedros. Quando no 3 deve ser indicado claramente no desenho esta eondiglo, através de uma seta perpendicular ao plano auxiliar € com wma letra matiscula sobre a seta, ver Figuras 1.8.8 e 1.8.9. PP PF PH Figura 1.8.6 - Projegdo com plano qualquer auxiliar Desenho de Miguinas 2006/01 1.82.2 Exemplo de vistas auxiliares Or Visto de ® Figura 1.8.8 - Vistas auxiliares no 3° diedro isto de 8 Figura 1.8.9 - Visia auxiliar no 3° diedro jar no 1° diedro Desenho de Méquinas— 2006/01 1,83 — Vista com rebatimento (rotacionada) [Em algumas situagtes a representagao de peas pode figir das tearas da projego ortogonal, coma finalidade de facilitar © centendimento e simplificar o desenvo. Quando uma pega pode rotacionar em tomo de um centro tebrico, ¢ desta forma ser representada em diversas posigdes sem que este flo altere o entendimento da pega, esta peea pode ser representada com uma vista rotacionada Exeinplo I: A pega balancim mostrada abaixo, pode ser representada como mostrado na Figurit 1.8.1 ou cofno na Figura 1.8.12, isto porque ela tem um centro tedrico de rotagdo, podendo girar em torno deste centro, Figura 1.8.11 —Projepdo ortogonal Figura 1.8.12— Proj Em pegas com esta caracteristica, deve-se escalher a representago por vista rotacionada em ver de vista auxiliar, ¢ no cexemplo em questo o desenho deve se apresentar como mostrado na Figura 1.8.13, rotacionando parte inclinada em relagio ao centro de ratagto da peca. ‘Nota: ndo € necessario representar a linha fantasma Figura 1.8.13 Projeglo rotacionada Desenho de Miguinas 2006/01 Exemplo 2: O suporte, Figura /.8. 4, esta representado segundo as leis da projesao ortogonal, Figura 1.8.15, observe que esta forma de representacdo embora correta, nfo simplifica o entendimento da pega nem a execuedo de seu desenho. Figura 1.8.14 -perspectiva Figura 1.8.15 —Projegao ortogonal Observanido a representagéo do suporte na Figura 1.8.15, pode-se ver que esta tem um centro de rotagio, logo podemos representi-lo de forma mais simplificada, utilizando um rebatimento, Nesta nova forma, conforme pode-se observar na Figura 1.8.16, 0 processo é bastante simplificado e de mais facil interpretagi0 do desenha, no pravocando nenhuma divie da quanto a forma da pega, 0 fato de que ap6s a rotagdo, alguns detalhes desta estejam fora de lugar, no compromete © entendimento, uma vez que a Vista principal fornece perfetamente a loealizario dos furos, das nervuras ¢ das orelhas da Pega Figura 1.8.16—Projegao rotacionada Desenho de Méquinas— 2006/01 1.84 Sugestdes para sclegdo de vistas 1.8.4.1 Escolha da vista principal 18 Pogas de forma cilindrica ou eBnicatém por vista principal a vista na qual se visuaizaa altura do eilindroc do cone, c normalmente apenas se representa esa vista, no sendo necessirio representar a vista na qual se visualiza.aseqao eireu- lar da pea [Ex : Engrenagens, Eisos, Parafusos, Fusos, Pins, Polias, Rodas Dentadas Figura 1.8.17 ~ Pegas cilindricas 22 Pegas que possuem superficies inclinadas em relag3o aos planos prineipais de projecda tem por vista principal a super ficie da pega que for paralelaa um dos planas principais de projesao. a aS = cS. = = = fae G0 2 NAO NEGESSITA DE VISTA AUXILIAR NAONECESSITA DE VISTAAUXIUAR —NECESSITA DE VISTA AUXIUIAR Ingneccadaranarueertcetnginadal (C80 POSsH ach a superice mca) qhucrnien anna eet nents Figura 1.8.18 Pecas com supeticies inclinada [# Pegas de forma qualquer, tim para vista principal a vista que mais informagiestraz sobre a forma da pega au dofincio= ramento desta (forma de U, forma de L.,etc), se no for possivel identificar uma vista com estas caracteristicas, selecionar a que possuir mais arestas vislveis para vista principal Figura 1.8.19 — Pegas com forma indefinida Desenho de Maquinas~ 200601 42 Elementos que possuem forma de * dominio piblico” (que todos reconhecem), como por exemplo: tesoura,alicate, cha- ve de fenda e de boca, sertote, ele, devem ter para vista prineipal, aquela pels qual as pessoas identificam estes objetos Sef Figura 1.8.20 ~ Pegas com forma de dominio publico 5° Elementos em forma de tronco de pirdmide ¢ de parte de tronco de cone: quando uma peya com a forma de um tronco de pirimide possui as arestas da base superior € as arestas laterais arredlondadas Figura 1.821 e, pegas com a forma de parte de troneo de cone Figura 1.8.23, tem a as arestas da base superior &, as arestas laterals arredondadas, normalmente sero necessirias no minimo tr8s vistas sendo que uma delas em corte, uma vez que as superficies superiores de pegas com estes formatos nao projetam nenhuma aresta, Figaras 1.8.22 € 1.8 24 a ip iN fc EB] a 2 al f i Ad coneas Figura 1.8.21 ~ Tronco de pirdmide Figura 1.8.23 ~ Vistas de tronco de piramide Figura [.8 24 ~ Vistas de parte do tronco de cone Desento de Méquinas 2006/01 1.7.42—Escolha das outras vistas 1 Uma ver escolhida a vista principal, a selegdo das outras vistas vird da experiéneiae da observagdo detalhada da pega. ‘Um opgda inicial ¢, verfiear sea pega possi! em suas diversas superficies arcos de cireunferéneia, ut qualquer otra ‘curva ( paribola, elipse, ete.) que necessite ser visualizada em yerdadeira grandeza em caso afirmativo, deve-se repre~ sentar nos planos principais ou nos planos auniliares. a superficie da pega que contém este arco ou curva para que possam ser eotadas sem deixar dividas quanto a sua verdadeira forma Figura 1.8.25 ~ Selegao da segunda vista Desenho de Maquinas~ 200601 1.74.2 Bscolha da formata e da escala para o desenho. Apés a selerto das vistas, das cortes e segdes necessirios para o perteito entendimento da pega ou do conyunto, através do esbago preliminar ¢ do esbago final, deve-se escolher o formato ¢ a escala na qual o deseniho sera represeniado. Normalmente a preocupagao quanto ae formato c/ou eseala se dé com relagao as maiores dimensdes das peas ou conjunto, mas esta ¢ uma preocupagao errada, tendo em vista que para dimensdes grande sempre existe o recurso de formatos main= res redugio da escala do desenho, Na verdade a maior preocupagae do desenhista ou do projetista deve ser divigida para a visualizagdo dos pequenos detalhes e de pecas de pequenas dimensdes, estes sim podem desaparccer ao se utilizar uma redugao de escala ou podem tomar impossivel uma impressao em papel se for utilizada uma escala de ampliaga0 que per= mita visualizar estes detalhe e pega, Por exemplo, seja um eixo de comprimento 500mm, ¢didmetra 100 mm, este pode perfeitamente ser representado em um. formato A4, desde que se utilize uma escala de redusao de 1/5, ¢ 0 eixo nao apresente detalhes de pequenas dimensbes, Figura 1.8.26, mas se neste eixo existirem por exemplo uma ranhura para um anel elistico interno, ou um canto “filetado™ numa mudanca de seed, esta redugio fara desaparecer os detalhes existentes no eixo, uma das formas de solucionar 0 problema ¢ utilizar o artificio de ampliago dos detalhes como mostrado na Figura 1.8 27. Outta solugio possivel que pode inclusive ser utlizada juntamente com a ampliaglo do detalhe ¢ a ruptura do eixo nos trechos continuos, Pagina 1.58 Tani Hare blonde a4 F wo Figura 1.8.27 ~ Etxo com detalhes, com reduedo de 1/5, os detalhes praticamente desaparecem A B cn Detalhe A Detalhe B Escala 21 Escala 2: Figura 1.8 28—Fixo numa escala de 1/5, ¢ detalhes ampliados de 2/1 Desenho de Méquinas— 2006/01 1.85 Exercicios 1.8.5.1 Normas Gerais de Desenho ‘Técnico Mectinico 1 ~Qual a unidade de dimensao utilizada no Desenho Técnico Mecanico? = Como deve-sesrqivaros formatos maiores que 0 A4, quando redigido em papel branco opaco, « quando for redigido cm pape vegctal? $3" Otnl a posigio da legend e da lista de pegas na fo de deseno? “4-0 gor deve consiar na epee com fiaind> peas 5 Qual otipo deinha que se deve represetar as areas ¢comtornos visiveis? ‘6 — Qual a relagao que deve existir entre uma linha larga e uma linha estreita? 7 Quando deverse utilizar linha de euptura longs? One se lcslia o ponte de tangéncin entre dns circunteréncias? 9 Qual adiferenca que existe entre a projeqto ortogonal ea projegaoobliqua? 10/~ Existealguma dferenga no posicionamento das vistas de uma poearepresentada no primero diedro pare uma repre- xentadn no texoite Guns 11 Ql o sistema de representa adotado na Brasil, para se uttizado nos Desenbos Tésnicos? Qual 0 simbolo? 12 Quando se deve utilizar a project ausliar no Desenho Tesnico Mecanico? 13 Quando se deve utilizar o reatimento na representagan de posas mecnicas? 144 Quando se wabalh com pega cilindrieas, qual a Vista principal, ea segunds vista? 15~£ sempre necessari representa a vista da pega na qual segto circular de um fro se apresenta? 16~ Quando uma pegas possu algumas de suas superfiiesinclinadas em rela aos planos principals de projego, qual superici da poga deve ser escolhida para vista principal? 17= Ao desenhar um alate de unha, que vista escolheria para principal? qual seria segunda vista? 18- Aodesenhar o bagageico de uma biccleta, qual vist escolhera para principal, equal seria segunda vista? 19 Em que posigae deve inci a hz em um ambiente para desenha? 20. Qual dos desenhos voc’ mandaria para oficina Choque é feito em papel branco opaco_(_)empapel vezetal__( ) em edpia heliografiea ou xevogrética 21 - Cite algumas escalas pacronizadas permitidas no desenho Tecnico Mecénico 22.- Qual a norma que rege as dimensdes no desenho Técnica Mecanico? 23 - Determine nas das pocasabaixo,Figuras 1. 292 ¢ 18.30 qual odicdro.em que foram redaidas + hi J CHI CHI Figura 1.8.29 Figura 1.8.30 24 Determine: ‘a) No desenho da Figura 1.8.292 foram dadas as vistas de frente e a lateral dieita. Determine qual ¢ a vista de frente, qual € a vista lateral diteita ¢esboce a vista inferior. b) Na Figura 1.8.30 foram dadas as vistas de frente e a inferior, Determine qual ¢a vista frente, qual ¢ a vista in- ferior e esboce a vista lateral esquerda, 25 - Um desenhista esqueceu de indicar a escala original de uma pega. Sabendo-se que uma das dimensdes reais da pega € ‘20mm ¢ que cle foi fotocopiado duas vezes, respectivamente nas escalas de 1:20 e 2:1. qual a escala original deste dese~ tho, sabendo-se que ap6s a Ultima fotocopia esta upresentou uma dimensto de mm? 26 - Um desenho foi originalmente redigido muma escala de 5:1. em seguida foi fotocopiado numa escala de 1:10 € postert- formente numa escala de 20-1, nesta dtima copia for medido e encontrou-se uma dimensio de 25mm, qual a dimensio real dda pega? 1.85.2 Eshocartrés visas de cada pega abaixo: 1 | 2 | 5 QA a6 See KE SS Bem Sond Dae DLE tee ast A Desenho de Maquinas~ 200601 1.8.5.3 - Determine a escala € 0 diedro no qual foram representados os desenhos abaixo, € esboce a perspectiva cavaleira ou isométrica de cada um deles. ey Desenho de Maquinas~ 200601 1.8.5.4 Esboce a perspectiva cavaleira ou isométrica dos desenhos abaixo, Foram redigidos na escala 1:1 co) EH Desenho de Méiquinas 2006/01 1.8.5.5 Identifique quais das pegas abaixo, podem ser representadas segundo os planos de projegao principais, e as que necessitam de vistas auxiliares, as que necessitam de vistas rotacionadas, € em seguida esboce as vistas necessarias de cada uma 1 Desenho de Miguinas 2006/01 19 Corte e sega0 A execugao do core no Desenho Técnico Mecinico, tem dois objetivos principais: IP Nos desenhos de conjunto 0 objetivo éa visualizagao das pegas no interior da maquina, Figura 1.9.16. ‘Uma maquina, representadas apenas por suas vistas ortogonais e auxiliares, dependendo de sua complexidade se tornaria em alguns casos de diffeilinterpretagdo, observe no desenho do conjunto abaixo, representado na Figura 1.9.1b., como 3s pegas de mimeros 1, 2.3 ficarm perfeitamente definidas no corte, enquanto na representayao em vista, Figura 1.9. 1a, esta definigio € bastante dificil ow até impossive. 2° Nos desenho de detalhes o objetivo ¢ visualizar detalhes no interior das pepas, de forma a permitir sua cotagem,.. Figur 1.9.2b, uma vez que nio € permitide cotar arestas ocultas no desenhe téenico mecinivo. y a ~ Representugio em vista bb Representagdo em corte Figura 1.9.1 ~ Desenho de conjunto oa Sty a—Representagao em vista 'b—Representagao em corte Figura 1.9.2 — Desenho de detalhes 1.9.1 Mecanisnio do corte: Para que se poss visualizar os detalhesinteriores de uma pega, esta deve ser sécionada por urt plano secante ® como mostrado na Figura 1.9.3. Figura 1.9.3 ~ Mecanisino do corte Desenho de Méquinas— 2006/01 ‘Numa representagi em vista, 0 corte anterior ficaria como representado na Figura 1.9.4, onde 0 plano secante *é repre- sentado pelo seu trago (linha trago ponto, larga), ¢ as setas indicam o sentido de visualizagao, Pode-se efetuar mais de um corte numa iinica pega, sendo cada corte independente do anterior, cada corte € efetuado como se a pega nio tivesse sido secionada anteriormente. [Norialmente no desenho técnica © corte substitui uma das vistas existentes, ocupando a posigao desta semapre que isto naa contribua para uma interpretaco errada da pega, quando a substituico no for possivel, deve-se deixara vista e representar ‘corte ao lado desta, Corte A-A Figura 1 ~ Representagao do corte em projego ortogonal 1.9.2 Normas e revomendapses 1.9.2.1 No Desenho Técnica existem dois tipos de corte: 0 corte longitudinal (corte B-B). ¢ o corte transversal (corte C= CC). Alguns elementos mecénicos no devem ser cortados por planos que os secionem longitudinalmente, de uma maneira ‘geval estes planos so os que mostram a maior 4rea da poca hachurada, Figura 1.9.6 (a). Enecessdrio uma especial aten- (Glo para esta convengao, para ndo interpretar erradamente o desenho de uma pega fy 5 cl ] i b Corte B-B Corte C-C @ 6 Figura 1.9.6 ~ Covte longitudinal e corte transversal 1.9.22 Elementos mecénicos que nto devem ser scccionados longitudinalmente, ~esfera =pino ~orelha dente de engrenagem = nerwura =contrapinos = chaveta dente de roda dentada -eixo = bragos stehites = + parafuso [Nota Caso estas pegas possuam detalles em seu interior que justifiquem um corte longitudinal, este deve ser representado, cede preferéncia deve ser um carte parcial, Exemplos de elementos mec Errado A Lizz Li Errado Figura 1.9.8 ~ Orel Errado, T Corte F-F Anicos nao secionados por plano de ea re longitudinal Correto ha e parafiso t | (yaa Figura 1.9.9 ~ Exo Desenho de Maquinas~ 200601 Correto Corte F-F Desenho de Méquinas— 2006/01 Erase conato Corte HH Figura 1.9.10 - Nervuras, ERRADO —-CORRETO cone KT Figura 1.9.11 ~Braso 1.9.3 Diferenga entre corte ¢ sepa0 A diferenga existente entre um corte ¢ uma seg, ¢ que em uma representagao em corte, sao representados todas as arestas econtornos que se encontram no plano de corte-¢ todas as aresta e detalhes visiv Figura 1.9.12, enquanto que, em uma ego slo representados apenas as aresias e plano de corte ‘Nota: Deve-seevitar a representagio de arestas invisiveis em corte e seg, a nfo ser qué seja essencial para a compreen- silo do desenho do elemento, Carte AA Figura 1.9, coneKeT Cone Ker Segso BB 2- Diferenga entre corte esego que se encontram apés este plano, tornos visiveds que sé encontram no Desenho de Miguinas 2006/01 1.9.4 Tipos de corte - Na representagao em corte, deve-se iniciar preferencialmente pelos que secionam a pega complemente como: Corte Total Corte em Desvio, Corte com Rebatimento ¢ Meia-vista Meio-corte, O corte Pareial deve sera tltima opeao escolhida, ~ Corte Total © plano de corte seciona complemente a pega sem softer desvio. Figura 1.9.13- Corte total = Corte em desvig, tem-se neste caso varios planos paralelos secionando a pega O desenho mostrado na Figura 1.9.14 representa um corte em desvio, neste exemplo temos trés planos paralelos. Nem sempre € possivel executar este tipo de mas modificagdes nesta pees, Figural.9.15, pode-se observar que esta ja no pode ser cortada pelo plano ‘uma ver que nao foi possivel desviar o plano antes do detalhe que se quer mostrar no corte, provocando uma vista deficiente, desta forma para esta peya, tem-se que realizar dois cortes totais, FF e EB, Figura 1.9.16 Figura 1.9.15~Corte impossivel Conte F-F Figura 1.9.16 ~ Pega com dois evites totals Desenho de Méquinas— 2006/01 Meia vista-meio corte: deve ser utilizado apenas em pegas simétricas, onde se representa, metade da pega em corte © a ‘outra metade em vista. As aresta invisivels de ambos os lados devem ser ev itadas ano ser que seja essencial para 0 enten- ddimento do desenho, Nao & necessério indicar 0 trago do plano. Ver exemplos mostrado nas figuras abaixo, Figura 1.9,18 — Meia-vista meio-corte em uma Contra ~ponta = Corte Parcial: ¢ representado na propria vista onde se encontra o detalhe que se quer mostrar, Geraimente nao se indica 0 trago do plano de corte. Se assemelha @ unta pega quando quebrada e ¢ limitado por uma linha de ruptura curta © pelo ccontarno da pega. Geralmente é realizado nas pegas que nfo devem ser cortadas longitndinalmente Figura 1.9.20- Corte parcial em uma Rosca Desenho de Maquinas~ 200601 ‘orte com rebatimento; deve ser utilizado apenas em pega que possuam centro de rotagae, a forma de projetar¢ idént- forma utilizada na proje¢o com rebatimento vista anteriormente, Corte G-F Corte K-T Figura 1.9.22 Corte com rebatimento numa Polia para Correia Trapezoidal 1.915 Tipos de Soga0 “Todos os elementos mevdnicos padem ser secionados, com exceeso da esfera Segao S-$ Figura 1.9.23 — Tipo de segdo em ui eixo Desenho de Méiquinas 2006/01 Sethe | O Segad G-G Figura 1.9,23 ~ Tipo ue segtio em brago Corte D-F Figura 1.9.24 — Tipo de sesio em nervura Corte M-M Figura 1.9.25 ~ Tipo de sega0 em nervura Desenho de Miguinas 2006/01 Corte F-G Figura 1.9.26-Tipo de sepfo em nervura Nota: Nos desenhos de elementos mecinicos que eontenham: brage, mervura ¢ orelha, deve-se representar no minimno un corte longitudinal, com o objetivo de visuaizar oeontarno do braro, da nervura eda orelha e uma sega para visual aro perfil do brago, da nervura¢ da ore. 1.96 Tipos de hachuras ¢ recomendagdes 1.9.6.1 Recomendagdes: - Distneia entre as inhas de hachuras: de 1.5 a2 mm (podem ser maiores, depend das dimensies grificas do desenho) - Angulo da hachura: de preferéncia 45°, em seguida 30°; 60°; 75°, 15° = Tragado das hachuras: deve se a fltima operagdo realizada num desenho, mesmo uilizando computapdo Grafica, - Nos desenhos de conjunto as hachuras das pegas em contato tém inclinagées diferentes mesmo que sejam de materiasi diferentes, veia a Figura 1.9.27a,, Outros detalhes que determinam a diregio das hachuras so as cotas € 0 contorno da pega. A pega niimeto 1 da Figura 1.9.27a, teve sua inclinagao definida pelo detalhe do chantio existente nesta pega, ene quanto as hachuras dos desenhos de detalhes mostrados na Figura 1.9.27 b e ¢, a inclinagao das hachuras foram definidas em fungiio da diregao das eotas, de forma nfo coincidirem, & SN a) ») ° Figura 1.9.27 ~ Inclinago das hachuras Desenho de Méquinas— 2006/01 Nota - im pegas de pequena espessura gifs, ¢ permitidopreencher a segao com hachura sida, ¢ quando em desenho de conjunto deve-se separalas por um espago denominado inka de lug, Figura 1.9.28, distaneiando uma pega da outa de 1mm. Figura 1.9.28 ~ Linha de luz, aplicada em pesas de pequena espessura ~ Em pegas de grande dimensao grifica,¢ permitido hachurar apenas 0 contorno da pega, Figura 1.9.29, Figura 1.9.29 ~ Pega com grande dimmensio gratiea = Nio coincidir a diregio das hachuras com a direeio da linha de cota, nem interceptar a dimensio com as hachuras, Figura 1.9.30. 2aéG Errado Correto Errado Correto Figura 1.9,30- Inclinagao das hacharas em relagao as cotas “we Erado = Coreto = Carcto Frrado igura Desenho de Méquinas— 2006/01 1.9.7 Exercicios 1~Qual a diferenea existente entre um corte executado em um desenho de conjunto, e em um desenho de detalhes? 2— Quando se pade utilizar a meia-vista meia-core? 3~ Quando se pode utilizar o corte em desvio? 4—Numa vista representada em corte, podem aparccer arestas invisiveis? 5 — Quando deve-se ulilizaro corte parcial? 6—O queé¢ linha de luz? 7 Quais as ditegbes que uma hachara ndo pode assur? '8— Cite alguns componentes meciinicos que nio devem ser seccionados longitudinalmente? 9-0 que é um corte transversal? 10— Quai as diferengas existente entre corte €seya0? 11—Com relagio a cotagem, que diregio uma hachura no pode assusnit? 12 - Fsbogar 0 desenbo das pegas abaixo, epresentando as vistas, cortes € segbes necessirios Nota: 08 {ures com Desenho de Méquinas— 2006/01 1.10 Cotagem Accotagem e a escolhas das vistas que iro compor um desenho, s2o os dois itens que mais exigem conhecimentos ¢ experi- Gncia do engenheiro mecénica na area do Desenho Técnico, Influenciam na forma de cotar ¢ na selegao das vistas: 0 pro- ‘eess0 de fabricagAo, a montagem, o controle de qualidade, a manuteneao, além das normas técnicas especificas do Desenho ‘Técnico Mecénico, Na cotagem de pegas mecénicas. deve-se preferencialmente cotar as arestas © detalhes visiveis, para isto deve-se utilizar as vistas, os cortes e as segGes, As dimensbes devem fiear 0 mais proximo possivel do detalhe que se cesta cotando, mesmo que para isto se deva cotar sobre a vista ou entre as vistas, No Brasil os Desenhios Técnicos Mecanicos devem ter suas cotas expressas em mnilimetra, nao necessitando' portant indi- car esta unidade nas eotas dos desenhos, Figura J.10.1. quando as dimensies nio estiverem em milimetro, deve-se indicar 20 lado da dimenséo a unidade na qual esta sendo cotada, ver Figura 1.10.2. ou na legenda ou uma nota préximo do dese soho, Figura 1.10.3. tl f te It 7 $5 — al +. + Nota! todas as cotas ein metro Figura 1.10.1 — Cotas em milimetto Figura 1.10.2—Coias em polegada Figura 1.10.3 —Cotuas em metro 1.10.1 Seta, linha de cota ¢ de chimada (extensi0) (O tipo de linha utilizado para linha de cota e para linha de chamada, ¢ a linha estreita, ¢ na extremidade da linha de cota deve vir uma seta, que deve tocar a linha de chamada ou 0 detalhe que se esti cotando, Figura 1.10.4. = = Formas corrctas das setas Formas incorretas das setas Figura 1.10.4 ~ Tipos de seta 1.10.2 Formas de cotagem em funglo do tipo de Tinha de cota: Linha continua: As cotas horizontais devem vir sempreacima da linha de cota, ¢ as cotas verticais @ esquerda da linha de cota, Figura 1.10.5, Linha interrompida, exisiem duas formas: + Todas as cotas tém a diregae da linha de cota, Figura 1.10.6 = Todas as eotas t&m diregdo horizontal, Figura 1.10.7, 10 ree 4 é I@X les Jo] & a i oF : Figura 1.10.5 Figura 1.10.6 Figura 1.10.7 Desenho de Maquinas~ 200601 1.10.3 Posicionamento da cotas ¢ das setas em relago as linhas de chamada 1 Cotas e setas devem vir preferencialmente entre as linhas de chamada: = 10 3-Quando-a cota nao couber entre aslinha de chamada, esta deve ser posicio- nada por fora da linha de chamada, preferencialmente do lado direito quando a cota for horizontal e acima quando a cota for vertical 20 Nota: De maneira nenhuma deve-se eduzira altura dus letras e numero, assim como também no se deve reduzir o tamanho da seta para que, para (que caibam entve as linbas de chamada, 20 1.104 Distdneias a serem observadas na cotagem _— 1- A linha de chamada no devem tocar no eo, , 20 Sin detalhe que esta sendo cotado F ar 2+ A linha de chamada deve ultrapassar a linha decota 3. A cota deve ficar afastada em cerca de a el (Oise ds Belin uel abo So a ql ASRS aa crear eS r q os Rann eT | a 5 As linhas de chamada podem se interceptar Te tke decode patter thereepee fof zo [|] | | me esa paced BS GSeaEatS HEE pe Ta 0 con, i 1.10.5 ~ Cotagem de forma e de posiga: Na Figura 1.10.8 as cotas com indice (1), s80 cotas de forma, enquanto as de indice (2) so catas de posiggo 200 Figura 1.10.8 — Cotas de forma e de posigao

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