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CURRÍCULO RESUMIDO:
Mestre em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários
(IBET). Professional Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
Graduado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).
Professor em direito administrativo, tributário e constitucional para
preparatórios de concursos públicos, OAB e pós-graduação.
Procurador do Estado de Goiás, sócio e advogado na sociedade Marcílio
Ferreira Advogados Associados e na empresa Porto Zero Consultoria e
Assessoria em Comunicação Ltda.
Membro da Comissão Especial de Estudos Processuais da OAB/GO e
presidente da Subcomissão de Processo Administrativo.
Autor do livro "Rádio e Televisão: os novos procedimentos para concessão,
permissão e autorização dos seus serviços”. Organizador do livro “Execução
fiscal: teoria, prática e atuação fazendária”.
CONTATOS:
E-mail: marciliosff@gmail.com
Twitter/Instagram/Periscope: @marciliosff
Facebook: Marcílio Ferreira Filho (profmarcilioferreira)
WhatsApp: (62) 98215-0295
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Princípios Administrativos
2. Organização Administrativa
3. Poderes Administrativos
4. Responsabilidade Extracontratual
5. Atos administrativos
6. Licitações e Contratos
7. Serviços Públicos
8. Servidores Públicos
9. Bens públicos
10. Intervenção do Estado na propriedade
11. Improbidade administrativa
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1. PRINCIPIOS, FONTES E INTERPRETAÇÃO
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
L LEGALIDADE
I IMPESSOALIDA
M DE
MORALIDADE
P PUBLICIDADE
E EFICIÊNCIA
rgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo
CF/88: Art. 5º [...] LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento
de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Atenção: O art. 41, §1º, III, da CF/88 foi alterado, permitindo a perda do cargo
do servidor estável “mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
Apesar disso, não foi editada a lei complementar, tratando-se de uma
norma constitucional de eficácia limitada que ainda não produz seus
efeitos.
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS IMPLÍCITOS:
São eles:
Súmula Vinculante n.º 37-STF: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia.
Observe:
- TODO ATO ADMINISTRATIVO possui , que é um elemento do
motivo
Não há como se pensar em ato administrativo semato. um motivo (pressuposto
de fato e de direito – o porquê) para a sua prática.
- NEM TODO ATO ADMINISTRATIVO possui , que é
motivação
exteriorização do motivo. Exemplo: Nomeação de alguém para um cargo a em
comissão tem motivo (a confiança), mas não tem motivação (ninguém diz na
portaria o porquê de estar nomeando tal pessoa...)
GABARITO
1. C
2. B
3. D
4. A
2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ASPECTOS GERAIS
AUTARQUIAS X FUNDAÇÕES
DIFERENÇAS:
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES
Personalidade jurídica de direito Personalidade jurídica de direito
PÚBLICO PÚBLICO ou PRIVADO
Criação por lei Criação por lei, através de dotação
patrimonial pública, semipública ou
semiprivada
CF/88: Art. 37 [...] XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas
de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
*Caso seja FUNDAÇÃO PÚBLICA, a criação também deve se dar por LEI.
Veja-se que, no caso das SEM e das EP, a sua criação é AUTORIZADA
por LEI ESPECÍFICA. Isso porque, tratando-se de pessoa jurídica de direito
privado, a sua personalidade nasce apenas com o registro dos atos
constitutivos. Assim sendo, a lei autorizadora, por si só, não cria SEM ou EP.
A personalidade apenas surge com o registro dos atos no órgão competente
(Junta Comercial ou Cartório de Pessoas Jurídicas).
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É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que
haja previsão para esse fim na lei de instituição da empresa pública, sociedade de economia
mista ou fundação matriz, tendo em vista que a lei criadora é também a medida autorizadora.
(ADI 1491 MC/DF)
aa você conhecê-las pontualmente, especialmente para provas discursivas
(mas não menos importantes para provas objetivas).
AGÊNCIAS REGULADORAS
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
d) CONCESSÃO/PERMISSÃO/AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO: Os consórcios públicos poderão outorgar concessão,
permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante
autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá
indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou
autorização e as condições a que deverá atender, observada a
legislação de normas gerais em vigor. (art. 2º, §3º);
PRIMEIRO Estado
SETOR
SEGUNDO Mercado
SETOR
TERCEIRO Atividades de interesse
SETOR público sem fins lucrativos
QUARTO SETOR Economia
informal
Atualmente, as entidades do terceiro setor são as seguintes:
Vamos tratar das OS’s (Lei 9.790/99) e das OSCIP’s (Lei 9.637/98)
conjuntamente, pois as questões do Exame de Ordem cobram a diferenciação
entre estas duas entidades.
OSCIP`s OS`s
Habilitação/Qualificação pelo Habilitação/Qualificação perante a
Ministro da Justiça pasta relacionada à atividade
Firma TERMO DE PARCERIA Firma CONTRATO DE GESTÃO
Não há previsão de dispensa de Pode ser contratada por dispensa
de
licitação para contratar licitação pelo Estado (Lei
OSCIP 8.666/93, art. 24,
Faculdade de participação Obrigatoriedade de participação
de representantes do de representantes do Estado no
Estado no Conselho de Conselho de Administração (art.
Possui PJ`s específicas que Não há previsão de vedação
não podem se habilitar (art. pessoal
2.)
ATENÇÃO: Especificamente para OSCIP, a Lei 13.019/2014, alterando a Lei
9.790/99, passou a exigir que a entidade esteja constituídas e se encontre em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos.
GABARITO
1. A / 2. D / 3. A / 4. C / 5. B / 6. D / 7. A / 8. D / 9. D / 10. D / 11. A / 12. B / 13.
B / 14. C
3. PODERES ADMINISTRATIVOS
PODER HIERÁRQUICO
PODER DISCIPLINAR
PODER
REGULAMENTAR
PODER DE POLÍCIA
DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO
PODER HIERÁRQUICO
PODER DISCIPLINAR
PODER REGULAMENTAR
Trata-se de ato normativo secundário (CF, art. 84, IV e VI) – pois não
cria direitos ou obrigações - e objetiva o detalhamento das disposições
legais, podendo sofrer controle político pelo Congresso Nacional (CF, art. 49,
V).
GABARITO:
1. C / 2. B / 3. A / 4. D / 5. D / 6. B / 7. D / 8. D / 9. C / 10. D / 11. B / 12. D
4. RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL
A) Teorias adotadas
Art. 37 [...]
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
prestadoras de serviços responderãoprivado
pelos danos que
públicos
agente nessa qualidade, causarem seus a assegurado o direito
s,
regresso terceiros,
contra o responsável nos casos de dolo de
ou culpa.
C) Prescrição
D) Ação regressiva
1. (2012/FGV) Sílvio, servidor público, durante uma diligência com carro oficial
do Estado X para o qual trabalha, se envolve em acidente de trânsito, por sua
culpa, atingindo o carro de João.
Considerando a situação acima e a evolução do entendimento sobre o tema,
assinale a afirmativa correta.
A) João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso
opte por demandar Sílvio, terá que comprovar a sua culpa, ao passo que o
Estado responde
independentemente dela.
B) João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso
opte por demandar Sílvio, presumir‐se‐á sua culpa, ao passo que o Estado
responde independentemente dela.
C) João poderá demandar apenas o Estado X, já que Sílvio estava em serviço
quando da colisão e, por isso, a responsabilidade objetiva é do Estado, que
terá direito de regresso contra Sílvio, em caso de culpa.
D) João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde
caso comprovada a culpa de Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser
ele servidor do
Estado (responsabilidade objetiva).
GABARITO
1–C/2–B/3–A/4–C/5–D/6-C
5. ATOS ADMINISTRATIVOS
CONCEITO
FATO Qualquer
acontecimento
FATO JURÍDICO Repercute no mundo
jurídico (pode ser strictu
sensu ou ato jurídico).
FATO JURÍDICO STRICTU Decorrente da natureza
ATOSENSU
JURÍDICO Decorrente da atuação
humana
A partir destes conceitos, vê-se que os atos administrativos se
enquadram como atos jurídicos, pois decorrentes de atos praticados pelo
homem. Eventos da natureza que por ventura tenham repercussão para o
direito administrativo serão denominados de fatos administrativos.
a) REQUISITOS E ATRIBUTOS
OBJETO: Por fim, tem-se o objeto como sendo aquilo que o ato atinge
com sua disposição, ou seja, aquilo que se objetiva afetar com a sua
prática: a decisão contida no ato administrativo. Para ser válido,
necessita ser: lícito, possível, determinado ou determinável.
L LEGITIMIDADE
E EXIGIBILIDADE
I IMPERATIVIDADE
T TIPICIDADE
E EXECUTORIEDA
DE
LEGITIMIDADE: Pela legitimidade, os atos administrativos são
considerados legítimos (legais e verídicos) até prova em contrário
(presunção relativa - juris tantum). Divide-se em: (i) presunção de
veracidade (veracidade do fato) e (ii) presunção de legalidade
(compatibilidade jurídica).
REQUISIT ATRIBUTOS
OS
Competênci Legitimidade
a
Forma Exigibilidade
Finalidade Imperativida
Motivo de
Tipicidade
Objeto Executoridad
e
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
QUANTO À FORMAÇÃO:
QUANTO AO OBJETO:
QUANTO À ESTRUTURA:
a) Atos constitutivos: cria uma situação jurídica nova, não existente. (ex:
autorização de uso de bem público)
b) Atos declaratórios: declaração de situação jurídica já existente, com
efeitos retroativos. (ex: aposentadoria compulsória aos 70 anos)
ATOS NORMATIVOS
ATOS ORDINATÓRIOS:
(São atos de organização interna da Administração Pública, decorrente da
relação hierárquica existente)
a) Portaria: Fixa ordens e determinações destinadas a subordinados
específicos (ex: portaria de remoção);
b) Circular: Fixa procedimento uniforme destinado a todos servidores
internos;
c) Ordem de serviço: Distribui e ordena o funcionamento dos serviços
internos;
d) Despacho: Decisão administrativa que objetiva dar andamento ao
processo administrativo;
e) Memorando: Comunicação entre agentes de um mesmo órgão público;
f) Ofício: Documento de comunicação externa ao órgão que o emite;
ATOS NEGOCIAIS:
(Correspondem a atos em que a Administração Pública concede direitos
pleiteados por particulares)
Atenção: Não se confundem com contratos, visto que os atos negociais são
concedidos unilateralmente pelo Estado. Tais atos são formalizados pelo
documento espécies: físico denominado alvará, que não se confunde com as suas
autorização, permissão, licença, admissão, aprovação e
homologação.
a) Autorização: É ato administrativo ampliativo pelo qual a Administração
Pública consente algo em benefício do administrado e no seu interesse,
sendo a concessão de natureza discricionária e precária, podendo
ser revogada a qualquer momento, independentemente de
indenização (ex: uso de bem público e atividade sujeita a poder de
polícia etc.);
b) Permissão: É ato administrativo ampliativo pelo qual a Administração
Pública consente algo em benefício do administrado, por acordo ao
interesse público, sendo a sua concessão também de natureza
discricionária e precária, podendo ser revogada a qualquer
momento, independentemente de indenização.
c) Licença: Ato pelo qual o Estado consente com a realização de
determinada atividade sujeita à fiscalização do Poder de Polícia, com
natureza de ato vinculado, sendo necessário o preenchimento de
requisitos previstos em lei (há direito subjetivo à sua concessão).
d) Admissão: ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração,
verificando o preenchimento dos requisitos legais pelo particular, admite-
o para usufruir de um serviço público (ex: admissão em escola pública);
e) Aprovação: Ato administrativo pelo qual o Estado promove controle de
legalidade e de mérito sobre ato anteriormente praticado. Por analisar a
conveniência e oportunidade do ato antecedente, é considerado como
de natureza discricionária.
f) Homologação: controle de legalidade do ato anterior, considerando-se
como de natureza vinculada, uma vez que não analisa o mérito.
ATOS ENUNCIATIVOS:
ATOS PUNITIVOS:
CONVALIDAÇÃO
GABARITO
1. B / 2. C / 3. B / 4. D / 5. A / 6. D / 7. D / 8. A
6. LICITAÇÕES E CONTRATOS
LICITAÇÕES
CONCEITO
RESUMINDO:
UNIÃO Competência para NORMAS GERAIS
aplicáveis a todos os entes federativos, e
NORMAS ESPECÍFICAS aplicáveis apenas
no âmbito federal.
ESTADOS/DF/MUNICÍPI Competência para NORMAS ESPECÍFICAS
OS em
matéria de licitação.
FINALIDADES E PRINCÍPIOS (Lei 8.666/93, art. 3º)
REGRA DE DESEMPATE
a) Produzidos no País;
d) Conselhos de classe – ADI 1717 (exceto OAB, ADI 3026), uma vez
que possuem natureza jurídica de autarquia, com personalidade jurídica
de direito público.
PUBLICAÇÃO DO EDITAL
Art. 21 [...]
§ 4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que
deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente exce
estabelecido,
quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação to
das
propostas.
COMISSÃO
Art. 3º [...]
IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão
entidade promotora da licitação, pregoeiro e respectiva equipe de
o
cuja atribuição inclui, dentre outras, apoio,
o recebimento das propostas e lances, a
análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a
adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.
MODALIDADES TIPOS
(art. 22) (art. 44)
Concorrência Menor preço
Tomada de preços Melhor técnica
Convite Técnica e
Concurso preço
Maior lance
Leilão
Pregão
EM RAZÃO DO VALOR
Intervalo mínimo:
Intervalo mínimo:
Intervalo mínimo:
5 DIAS ÚTEIS.
Sempre que for cabível uma modalidades menos formal (ex: convite), o
administrador possui a faculdade (discricionariedade) de optar pela modalidade
mais rígida (ex: concorrência). O inverso, contudo, não é verdade. (art. 23,
§4º).
Intervalo mínimo:
45 DIAS
Intervalo mínimo:
15 DIAS
Não é cabível para obras públicas, mas tem sido aceito para
serviços de engenharia considerados comuns.
Intervalo mínimo:
8 DIAS ÚTEIS.
REGISTRO DE PREÇOS
PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS
CONCORRÊNCIA
FASE EXTERNA:
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terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado
(art. 49)
E) PREGÃO
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se
refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas
conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite
previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos
casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só
vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja
compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883,
de 1994)
Organizações sociais
Fornecedor exclusivo:
Serviços técnicos
ados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigib
Trabalho artístico
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONCEITO
CONTRATOS DA
ADMINISTRAÇÃO
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONTRATOS PRIVADOS
CARACTERÍSTICAS
A) CARACTERÍSTICAS GERAIS
Art. 60 [...] Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com
a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento,
entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de
adiantamento.
B) CLÁUSULAS EXORBITANTES
Vejamos:
1) Advertência;
RECOMPOSIÇÃO OU
REVISÃO DE PREÇOS
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR SITUAÇÕES IMPREVISTAS FATO DA ADMINISTRAÇÃO FATO DO PRÍNCIPE
E) DURAÇÃO
HIPÓTESE DURAÇÃO
Projetos incluídos no 4 anos
PPA (Plano
Plurianual)
Prestação de serviços contínuos Até 60 meses
Aluguel de equipamentos e Até 48 meses
utilização de programas de
informática
Hipóteses de dispensa dos incisos Até 120 meses
IX, XIX, XXVIII e XXXI do art.
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ATENÇÃO: Existem contratos administrativos específicos, com previsão fora
da Lei 8.666/93, que podem ultrapassar os limites do art. 57. Exemplo claro
são os contratos de PPP, que podem chegar até 35 anos.
F) RESPONSABILIDADE
Respostas
1 – B / 2 – A / 3 – C / 4 – C / 5 – A / 6 – D / 7 – D / 8 – B / 9 – A / 10 – B / 11 -
D
7. SERVIÇOS PÚBLICOS
7.1 CONCEITO
PRINCÍPIOS
CLASSIFICAÇÃO
• QUANTO Á EXCLUSIVIDADE:
CONCESSÕES/PERMISSÕES
A Lei 8.987 possui vários detalhes quanto ao regime jurídico geral das
concessões e permissões de serviços públicos. Ela é considerada com a Lei
Geral de Concessões e Permissões, possuindo duas espécies: a concessão
simples e a concessão precedida de obra pública (conceituadas acima).
Sugerimos a leitura do diploma legal na íntegra.
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A Lei 8.987 também fixa hipóteses de extinção da concessão ou
permissão (art. 35). O natural é que a extinção da concessão ou permissão se
dê pelo advento do termo contratual, ou seja, pelo transcurso do tempo e final
da vigência contratual.
d) ANULAÇÃO; e
A) ASPECTOS GERAIS
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✓ cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5
(cinco) anos; ou
✓ que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-
obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a
execução de obra pública.
1–D/2–D/3–B/4–A/5–C/6-C
8. SERVIDORES PÚBLICOS
CONCEITO E ESPÉCIES
REGIME JURÍDICO
O regime jurídico dos servidores públicos deve ser estudado tendo por
base a Constituição Federal (art. 37 ao 41) e a Lei 8.112/90, que, apesar de
tratar especificamente sobre servidores públicos federais, tem sido cobrada na
prova da OAB.
ORIGINÁRI DERIVAD
O O
Nomeação Promoção
Readaptação
Reversão
Aproveitame
nto
Reintegração
Recondução
ATENÇÃO: O servidor nomeado, mas que não tomou posse, não é exonerado.
A sua nomeação se torna sem efeito, pois ainda não houve a investidura.
ACUMULAÇÃO DE CARGOS:
ATENÇÃO: O art. 142, §3º, ampliou esta regra para os servidores militares no
ano passado (EC 77/2014).
d) Um cargo de Magistrado ou membro do Ministério Público
com um cargo de professor (art. 95, p.ú., I c/c art. 128, §5º, II,
“d”);
e) Um cargo efetivo com um de vereador (art. 38), havendo
opção pela remuneração;
REMUNERAÇÃO
SÚMULA VINCULANTE 16: “Os artigos 7º, IV, e 39, §3º (redação da EC
19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo
servidor público”.
SÚMULA VINCULANTE 37: “Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia”.
A Lei 8.112/93 fixa ainda prazos prescricionais (art. 142) para aplicação
das penalidades, prazo prescricional, que é contada de quando o fato se tornou
conhecido (art. 142, §1º):
REGRA 10 dias
CITAÇÃO POR EDITAL 15 DIAS
2 OU MAIS ACUSADOS 20 DIAS
12. (2016/FGV) João foi aprovado em concurso público para o cargo de agente
administrativo do Estado Alfa. Após regular investidura, recebeu sua primeira
remuneração. Contudo, os valores apontados na folha de pagamento
causaram estranheza, considerando que a rubrica de seu vencimento-base se
mostrava inferior ao salário mínimo vigente, montante que só era alcançado se
considerados os demais valores (adicionais e gratificações) que compunham a
sua remuneração total. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa
correta.
a) A remuneração de João é constitucional, porque a garantia do salário
mínimo não é aplicável aos servidores públicos.
b) A remuneração de João é inconstitucional, porque o seu vencimento-base
teria que ser superior ao salário mínimo.
c) A remuneração de João é constitucional, porque a garantia do salário
mínimo se refere ao total da remuneração percebida.
d) A remuneração de João é inconstitucional, pois todo servidor público deve
receber por subsídio, fixado em parcela única.
13. (2016/FGV) Fátima exerce o cargo público de servidora da câmara de
vereadores do Município Z. Como servidora municipal, sua remuneração tem
um limite remuneratório.
Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
a) O cargo de Fátima está sujeito ao teto remuneratório correspondente ao
subsídio do Prefeito.
b) O cargo de Fátima está sujeito ao limite remuneratório correspondente ao
subsídio dos vereadores.
c) O cargo de Fátima não está sujeito ao limite remuneratório, uma vez que
pode ser cumulado com o cargo de professor.
d) Enquanto não for editada lei complementar específica, não pode ser
aplicado o limite remuneratório aos vencimentos do cargo de Fátima.
GABARITO
1 – C / 2 – B / 3 – C / 4 – D / 5 – A / 6 – D / 7 – A / 8 – D / 9 – A / 10 - C / 11 –
C / 12 – C / 13 – A / 14 - B
9. BENS PÚBLICOS
O conceito de bens públicos passa por uma dupla face que é cobrada
reiteradamente em provas. Isso porque o conceito varia conforme o critério
adotado: critério da TITULARIDADE e critério da AFETAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO
Por outro lado, o critério mais cobrado é o da destinação (CCB, art. 99):
REGIME JURÍDICO
ATENÇÃO: Pode haver alienação de imóveis por outra modalidade que não a
concorrência? Sim (art. 19), quando se tratar de bens cuja aquisição haja
derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.
GABARITO
1–C/2–B/3–C/4–D/5-C
10. INTERVENÇÃO ESTATAL NA PROPRIEDADE
DIREITO DE PROPRIEDADE
DESAPROPRIAÇÃO
PONTOS GERAIS
ESPÉCIES DE DESAPROPRIAÇÃO
DESAPROPRIAÇÃO-SANÇÃO
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
TOMBAMENTO
REQUISIÇÃO OCUPAÇÃO
GABARITO:
1–C/2–B/3–C/4–A/5–A/6–D
11. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei 8.429/92)
E) Sucessão
Seção II-A
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de
Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou
Tributário
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer
ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício
financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o §
1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de
2003. (Incluído pela LC 157/2016)
PRAZO HIPÓTESE
5 anos após o término da mandato, de cargo em
função comissão ou de função de
Específico previsto em lei para faltas Cargo efetivo ou
disciplinares puníveis com demissão a emprego
bem do serviço público cargo efetivo ou
5 anos da data da apresentação ao Vínculos em geral, em
Estado da prestação de contas parcerias do Terceiro
final Setor
QUESTÕES SOBRE O TEMA 10
(Improbidade administrativa)
1–A/2–C/3–C/4–A/5–C/6-A