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Figura 2.1 Disjuntores Termomagnéticos

Na Figura 2.1, vemos um dispositivo de proteção básico e essencial de todo circuito


elétrico residencial, predial, comercial ou industrial conhecido simplesmente como
disjuntor ou, mais especificamente, disjuntor termomagnético. Sua função é proteger
o circuito elétrico contra curto circuito (pelo efeito magnético) ou contra sobrecarga
de longa duração (pelo efeito térmico). Ainda na Figura 2.1 podemos vê um disjuntor
monopolar curva tipo C e corrente nominal de 25A e um disjuntor tripolar com curva
de atuação tipo C e corrente nominal igual a 16A, ambos, modelo tipo DIN e vemos
também um disjuntor bipolar curva tipo C cujo modelo segue a norma NEMA. Dessa
forma, pode-se concluir que existem disjuntores monopolares (para circuitos
monofásicos), bipolares (para circuitos bifásicos) ou tripolares (para circuitos trifásicos)
em ambos os modelos (NEMA ou DIN). Na Figura 2.2, vemos mais exemplos de
disjuntores tipo DIN.

Figura 2.2 Disjuntores Monopolares, Bipolares e Tripolares modelo tipo DIN.

Em outras palavras, um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como


um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica
contra possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas. A sua
função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o
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circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e
mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida.

Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser
rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da
ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas
que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de
dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra,
funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a
passagem de corrente elétrica. Para ligar um disjuntor, basta conectar a(s) fase(s) nos
terminais da parte superior e sair pela parte inferior ou vice-versa.

Na Figura 2.3, vemos o Relé Térmico ou Bimetálico de Sobrecarga que é um


dispositivo de proteção de sobrecarga elétrica aplicado a motores elétricos. Este
dispositivo de proteção visa evitar o sobreaquecimento, pois função é atuar desligando
o motor antes que o limite de deterioração seja atingido. Recomenda-se a instalação
de um relé térmico para cada fase do motor, pois a instalação em uma ou duas fases,
no caso do motor elétrico trifásico, pode não ser o bastante para proteger o mesmo.
Como o relé térmico é ligado em série com a fase, caso haja aquecimento, o par de
placas bimetálicas se deforma, promovendo uma curvatura devido à diferença de
dilatação entre os metais, o que leva a libertação do dispositivo de trava contido num
invólucro isolante de alta resistência térmica abrindo os contatos do relé e a
consequente abertura do circuito do motor. A temperatura ambiente também pode
provocar a dilatação das lâminas bimetálicas, caso seja superior ao limite de ajuste,
situação passível de ocorrer em quadros de distribuição por exemplo. Para evitar tal
fato, altera-se a conformação das lâminas bimetálicas ou utiliza-se uma lâmina
bimetálica auxiliar influenciada apenas pela temperatura ambiente. O relé térmico
normalmente é ligado juntamente com um contator, ficando em série com este.

Figura 2.3 Exemplos de Relés Térmicos/Bimetálicos de Sobrecarga


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Na Figura 2.4, já se pode observar exemplos do Disjuntor Motor. Este dispositivo tem
a função unificada do disjuntor termomagnético com relé térmico, ou seja, o Disjuntor
Motor protege o circuito elétrico contra curto circuito e também protege o motor
elétrico contra sobrecarga. Ou seja, Disjuntores Motor são basicamente utilizados para
ligar e desligar os motores manualmente e protege os motores e as instalações sem
fusíveis contra curto circuito, sobrecarga e falta de fase. Proteção sem fusível com um
disjuntor motor economiza custos, espaço e assegura uma reação rápida em condições
de curto circuito, através do desligamento do motor em milissegundos.

Figura 2.4 Exemplos de Disjuntores Motor

Eles são disjuntores termomagnéticos adaptados a proteção e comando de motores


normalmente utilizado em conjunto com um contator conduzindo corrente em
condição normal e interrompendo correntes em condições anormais (curto circuito e
sobrecarga) se constituindo em um dispositivo de partida de motor. O disjuntor motor
permite o arranque de motores à tensão plena, proteção contra sobrecargas e curto
circuito, não necessitando de fusíveis ou interruptores adicionais.

O Relé Falta de Fase visto na Figura 2.5 é um dispositivo eletrônico que protege os
sistemas trifásicos contra falta de fase ou falta de neutro (opcional). Sempre que
houver uma anomalia no sistema o relé comutará sua saída para interromper a
operação do motor ou processo a ser protegido.
Isso é muito importante no caso de motores, porque um motor trifásico queima se
rodar com duas fases. Quando é usado o relé de proteção, assim que haja uma
condição anormal na rede o relé interno dele comutará desligando o sistema a ser
protegido.
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Figura 2.5 Exemplos de Relés Falta de Fase

A rede trifásica é ligada nos terminais R, S e T do relé para análise da tensão de


entrada. Com a tensão de entrada normal, o relé permanece com os terminais C e NA
fechados, indicado pelo led aceso. Na falta ou desequilíbrio das fases, o terminal C é
comutado e passa a ser fechado com o terminal NF. Esse contato pode ser usado para
ligar ou desligar um contator em série, protegendo assim o equipamento.

Figura 2.6 Esquema Básico da Ligação do Relé Falta de Fase

Na Figura 2.6, pode-se ver um esquema básico para ligação de uma carga (que pode
ser um motor elétrico trifásico) através de um contator e este contator esta sendo
acionado através dos contatos auxiliares do relé falta de fase, sendo assim, quando
este relé identificar que uma das fases não está chegando com tensão nominal
compatível para suprir a carga, simplesmente ele manda a carga ser desenergizada,
desligando o contator.
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Professor: Jadson Caetano da Silva

Engenheiro Eletricista (CREA PE 050 125) formado pela Universidade Federal de


Pernambuco (UFPE). Técnico em Eletrotécnica formado pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e formado em Técnico em
Eletromecânica formado pelo SENAI. Professor de Escolas Técnicas desde 2011.
Professor online através do Youtube (onde já beneficiou mais de 3 milhões de alunos
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