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Sumário
Metrologia Básica ..................................................................................................................................................................... 3
Régua graduada........................................................................................................................................... 3
Régua com encosto ...................................................................................................................................... 4
Régua de encosto interno............................................................................................................................. 4
Régua de dois encostos ................................................................................................................................ 4
Régua de profundidade ............................................................................................................................... 5
Leitura da escala segundo o sistema métrico .............................................................................................. 5
Paquímetro ....................................................................................................................................................................... 5
Paquímetro universal com relógio indicador.................................................................................................................... 6
Introdução sobre metais ........................................................................................................................................................... 7
Aço-carbono................................................................................................................................................. 7
Influências dos elementos nos aços-carbono ............................................................................................... 7
Manganês (Mn) ................................................................................................................................................................ 7
Silício (Si) ........................................................................................................................................................................ 7
Fósforo (P) ....................................................................................................................................................................... 7
Enxofre (S) ....................................................................................................................................................................... 8
Propriedade dos Aços .................................................................................................................................. 8
Tabela de medidas das espessuras de chapas por números padrões denominados fieira ...................................................... 9
Aço-liga.......................................................................................................................................................................... 10
Identificação dos aços .................................................................................................................................................... 11
Sistema de classificação dos aços .................................................................................................................................. 12
Fatores de influência nos tratamentos térmicos ..................................................................................................................... 17
Têmpera................................................................................................................................................................................... 17
Revenimento ............................................................................................................................................................................ 17
Recozimento ............................................................................................................................................................................ 17
Os tratamentos termoquímicos................................................................................................................................................ 17
Cementação ............................................................................................................................................................................. 18
depende do tempo de cementação.ais não ferrosos................................................................................................................ 18
Metais não ferrosos................................................................................................................................................................. 18
Cobre (Cu)...................................................................................................................................................................... 18
Chumbo (Pb) .................................................................................................................................................................. 18
Zinco (Zn) ...................................................................................................................................................................... 18
Estanho (Sn) ................................................................................................................................................................... 18
Ligas dos metais pesados não ferrosos ...................................................................................................... 18
Latão .............................................................................................................................................................................. 18
Bronze ............................................................................................................................................................................ 19
Eletrotécnica Básica ............................................................................................................................................................... 20
Circuitos..................................................................................................................................................... 20
Circuito hidráulico.................................................................................................................................................................. 20
Grandezas dos circuitos hidráulicos e elétrico .......................................................................................... 21
1
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Metrologia Básica
Régua graduada
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000,
1500, 2000 e 3000 mm. As mais comuns são as de 150 mm (6”) e 300mm (12”).
De modo geral, uma escala confiável deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem
definidas e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou
de metal tratado termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados,
uniformes, eqüidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das divisões
obedecem a normas internacionais.
Existem cinco tipos de régua graduada: sem encosto, com encosto, de encosto interno, de
encosto externo, de dois encostos e de profundidade.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Régua sem encosto utilizado na medição de peças planas com ou sem face de referência.
Neste caso, deve-se subtrair do resultado o valor do ponto de referência.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Régua de profundidade
Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.
Paquímetro
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Curiosidade
Vernier: denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles
afirmam ser o inventor.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Os ferrosos são os que contem ferro em suas ligas principais; Entre eles temo o ferro fundido
e o aço. Os não ferrosos são os que não contem ferro em suas ligas principais.
Aço-carbono
Aço é a liga ferro-carbono que contém geralmente entre 0,008% até 2,11% de carbono, além
de outros elementos que resultam dos processos de fabricação.
O aço é obtido a partir do ferro-gusa líquido, produzido nos altos-fornos das usinas
siderúrgicas, no setor denominado aciaria.
Na aciaria, o gusa líquido passa por um processo de descarbonetação, ou seja, remoção, por
oxidação, de parte do carbono existente no gusa. Além do carbono, outros elementos tais
como o enxofre (S), o fósforo (P), o silício (Si) e o manganês (Mn), presentes na gusa, são
reduzidos a quantidades mínimas por oxidação.
Esses elementos residuais têm influência no desempenho do aço e, por isso, devem ter suas
quantidades controladas.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Enxofre (S)
É prejudicial ao aço tornando-o granuloso e áspero, devido aos gases que produz na massa
metálica. O enxofre enfraquece a resistência do aço e deve ser reduzido ao mínimo.
A quantidade de carbono tem influência decisiva nas propriedades dos aços. Ela influi na
dureza, na resistência à tração e na maleabilidade dos aços. Quanto mais carbono um aço
contiver, mais duro ele será.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
O aço é ainda o material mais usado na indústria mecânica e pode ser trabalhado pelos mais
diversos processos de fabricação. Suas propriedades mecânicas permitem que ele seja
soldado, curvado, forjado, dobrado, trefilado, laminado e trabalhado por meio de ferramentas
de corte.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Aço-liga
Os aços-liga ou aços especiais são obtidos mediante a adição e dosagem de certos
elementos ao aço-carbono quando esse está sendo produzido.
Os principais elementos que se adicionam aos aços são os seguintes: alumínio (Al),
manganês (Mn), níquel (Ni), cromo (Cr), molibdênio (Mo), Vanádio (V), Silício (Si), cobre
(Cu), cobalto (Co) e tungstênio (W).
De um modo geral, ao introduzir elementos de liga nos aços visa-se aos seguintes objetivos:
alterar as propriedades mecânicas;
aumentar a usinabilidade;
aumentar a temperabilidade;
conferir dureza a quente;
aumentar a capacidade de corte;
conferir resistência ao desgaste;
conferir resistência ä corrosão;
conferir resistência à oxidação (ao calor);
modificar as características elétricas e magnéticas.
Na tabela, a seguir, são mostrados os efeitos dos elementos de liga mais comuns, que são
incorporados nos aços especiais, considerando a influência que eles exercem em algumas
propriedades que os aços especiais devam apresentar.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Dada a grande variedade de tipos de aço, criaram-se sistemas para a sua classificação.
A classificação mais generalizada é a que considera a composição química dos aços e, entre
os sistemas de classificação conhecidos, destacam-se o do American Iron and Steel Institute
(AISI) (Institudo Americano de Ferro e Aço) e o da Society of Automotive de Engineers (SAE)
(Sociedade Automotiva de Engenheiros), além do sistema da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
A tabela a seguir mostra classificação dos aços, segundo os sistemas SAE e AISI. Ela deve
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas SAE e AISI para elaborar seu sistema
de classificação.
A seguir, são apresentadas duas tabelas da ABNT: uma para a classificação dos aços-liga e
outra para a classificação dos aços-carbono. Em ambas estão a porcentagem aproximada
dos elementos de liga.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
1 Tratamentos térmicos
Tratamentos térmicos são ciclos térmicos a que são submetidos os aços. São
compostos por operações de aquecimento, a uma velocidade adequada, com
permanência por tempo suficiente em temperatura de tratamento correta e
velocidade de resfriamento compatível com o objetivo desejado.
Têmpera
Têmpera é um tratamento térmico que executamos no aço com teor de
carbono maior que 0,3%C, com a finalidade de obter combinações de dureza e
resistência mecânica. A estrutura que permite tais combinações é a estrutura
martensítica.
Recozimento
É o tratamento térmico realizado com o fim de alcançar um ou vários
seguintes objetivos: remover tensões devidas ao tratamentos mecânico a frio ou a
quente, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, alterar as
propriedades mecânicas como resistência, ductilidade etc., modificar os característicos
elétricos e magnéticos, ajustar o tamanho de grão, regularizar a textura bruta, remover
gases, produzir uma microestrutura definida, eliminar enfim os efeitos de quaisquer
tratamento térmicos ou mecânicos a que o aço tiver sido anteriormente submetido.
O tratamento térmico genérico recozimento abrange os seguintes
tratamentos específicos:
Os tratamentos termoquímicos
Os mais usados são:
• cementação;
• nitretação;
Esses tratamentos são feitos com substâncias sólidas, líquidas ou gasosas.
Cementação – aplica-se a aços com até 0,30% de carbono e com baixo teor de
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
elementos de ligas.
Cementação
Cementação – aplica-se a aços com até 0,30% de carbono e com baixo teor de
elementos de ligas.
A cementação é aplicada em peças como engrenagens, eixos, parafusos, etc.,
que necessitam de resistência mecânica e de alta dureza na superfície e núcleo dúctil
com boa tenacidade.
Zinco (Zn)
É um metal branco azulado. Sua superfície de ruptura é formada de cristais que se
distinguem facilmente. Entre os metais, é o que tem o maior coeficiente de dilatação térmica
(0,000029 / C). Exposto à umidade do ar, combina-se com o dióxido de carbono (CO2)
formando uma capa cinzenta de carbonato de zinco (Zn + CO2), que protege o metal.
Estanho (Sn)
É um metal branco azulado e macio que se funde facilmente e é resistente à corrosão.
Para melhorar as propriedades dos metais com base o cobre, são adicionadas ligas de
outros metais, como o zinco e o estanho. As ligas de cobre possuem cores diferentes,
conforme o metal que entra na constituição da liga e na proporção em que é adicionado. As
ligas de cobre mais importantes são: latão, bronze e latão vermelho.
Latão
É uma liga de cobre e de zinco com um teor mínimo de 50% de cobre.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Bronze
O bronze é uma liga com 60% de cobre e um ou vários elementos de liga. O bronze pode ser
classificado em ligas fundidas e ligas laminadas. O quadro a seguir mostra os diversos tipos
de bronze.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Eletrotécnica Básica
Circuitos
Circuito hidráulico
Neste circuito, a força motriz do fluxo hidráulico pode ser obtida por meio de pressão da
bomba. O volume circulante, que cresce com o aumento da pressão, é o fluxo no tubo
condutor.
O estreitamento obtido por meio de um registro de água e todas as outras resistências
relativas à tubulação reduzem o fluxo de água, aumentando a pressão.
No circuito elétrico, a força motriz da corrente elétrica é obtida sob a forma de tensão (V ),
por meio da fonte de corrente elétrica, em volt.
A corrente elétrica é obtida por movimento de elétrons no condutor elétrico. A intensidade
de corrente (I), medida em ampere, é equivalente a um determinado número de elétrons por
segundo, e cresce com o aumento de tensão.
A resistência elétrica (R), medida em ohm, é obtida por meio de um condutor elétrico com
baixo valor de condutividade elétrica, como é o caso do arco elétrico.
Todos os tipos de resistência elétrica provocam uma queda na intensidade de corrente.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Quadro 2
Circuito de soldagem
Neste item você vai analisar os tipos de corrente elétrica, a saber: corrente contínua, corrente
A corrente alternada é uma corrente elétrica que alterna permanentemente sua direção e
força.
A direção da corrente alternada muda 120 vezes por segundo, significando 60 períodos (ou
ciclos) por segundo, que tecnicamente são chamados de 60 Hz (Hertz).
A corrente alternada trifásica é uma corrente elétrica formada por três ondas defasadas de
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Esse é um tipo de corrente elétrica que flui no mesmo sentido e, normalmente, com a mesma
força.
A corrente contínua é muito importante para a soldagem, uma vez que, para certos
processos a arco elétrico, somente ela pode ser usada
Nos gráficos a seguir, você poderá observar o princípio da corrente alternada retificada.
Analise cada um com muita atenção.
Tempo
Tensão
volt
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Tempo
Curvas características
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
V
em volts
Curva representativa
da resistência
em ampére
Gráfico 5
Neste gráfico, a linha da resistência apresenta-se como uma linha reta. Considerando-se a
resistência do arco elétrico, essa reta é a curva característica do arco elétrico.
Há três tipos de curvas características das fontes de corrente: a curva tombante, a curva de
tensão constante e a curva controlada eletronicamente.
Analisaremos cada uma dessas curvas.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Gráfico 6
Neste caso, a vantagem é que, tanto para arcos curtos como para arcos longos, a variação
da intensidade da corrente (∆ I) é pequena, significando que o soldador poderá utilizar um
arco longo ou curto.
A variação da intensidade da corrente elétrica (∆I) é pequena em relação às maiores
variações
de tensão (∆V ).
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Gráfico 7
Neste caso, a vantagem é que a variação da intensidade da corrente, para arcos longos ou
curtos, é grande em relação à tensão.
Assim, as máquinas de soldagem têm condições de reajustar automaticamente (regulagem
interna) o comprimento do arco, anteriormente ajustado para um outro valor.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Gráfico 8
Arco elétrico
Neste item trataremos de várias questões importantes relativas a arco elétrico. São elas:
tensão do circuito; variação do comprimento do arco; soldagem em corrente contínua,
alternada e pulsada; e abertura do arco elétrico.
Vamos começar?
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Circuito aberto
Curto-circuito
Fig. 6
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Fig. 7
Circuito fechado
Fig. 8
O comprimento do arco elétrico normalmente varia em torno de uma vez e meia o diâmetro
do eletrodo. E é esse comprimento que vai determinar a voltagem do arco.
O comprimento do arco pode variar para aplicações específicas, de acordo com a
preferência do soldador.
Quanto maior o comprimento do arco, maior será a dissipação de calor para a atmosfera,
diminuindo a penetração, alargando o cordão de solda e aumentando a tensão de trabalho.
Vamos analisar, por meio de figuras, a influência do comprimento do arco sobre a tensão
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Definição da Solda
Na soldagem, os materiais das peças devem ser se possível igual ou no mínimo, semelhante
em termos de composição.
As peças devem ser unidas através de um material de adição, também igual em termos de
características, pois os materiais se fundem na região da solda.
O metal de adição deve ter uma temperatura de fusão próxima àquela do metal- base ou,
então, um pouco abaixo dela, caso contrário, ocorrerá uma deformação plástica significativa.
SOLDA OXIACETILÊNICA
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
A temperatura do arco elétrico atinge valores de até 6000ºC. Seu calor intenso e concentrado
solda rapidamente as peças e leva o material de enchimento o ponto de fusão. Nesse estado,
os materiais se misturam e, após o resfriamento,as peças ficam soldadas
Com o processo MIG/MAG, podem-se soldar todos os materiais com considerável qualidade.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Histórico do Processo
Após muitas experiências com a novidade tecnológica da época, um inglês chamado Wilde
obteve a primeira patente de soldagem por arco elétrico em 1865. Ele uniu com sucesso
duas pequenas peças de ferro passando uma corrente elétrica através de ambas as peças e
produzindo uma solda por fusão. Aproximadamente vinte anos depois, na Inglaterra, Nikolas
Bernardos e Stanislav Olszewsky registraram a primeira patente de um processo de
soldagem, baseado em um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo de carvão e a peça a
ser soldada, fundindo os metais à medida que o arco era manualmente passado sobre a
junta a ser soldada.
Em 1890, N.G. Slavianoff (Rússia) e Charles Coffin (EUA) desenvolveram,
independentemente, a soldagem com eletrodo metálico nu. Dessa forma, durante os anos
seguintes, a soldagem por arco foi realizada com eletrodos nus, que eram consumidos na
poça de fusão e tornavam-se parte do metal de solda. As soldas eram de baixa qualidade
devido ao nitrogênio e ao oxigênio na atmosfera formando óxidos e negritos prejudiciais no
metal de solda. No início do século XX, a importância da proteção ao arco contra os agentes
atmosféricos foi percebida. Revestir o eletrodo com um material que se decompunha sobre o
calor do arco para formar uma proteção gasosa pareceu ser o melhor método para atingir
esse objetivo. Como resultado, vários métodos de revestir os eletrodos, tais como
acondicionamento e imersão, foi testado.
Em 1904, Oscar Kjellberg, um engenheiro sueco, tinha um problema: ele precisava melhorar
a qualidade dos trabalhos de reparo em navios e caldeiras em Gothenburg, o que resultou na
invenção do primeiro eletrodo revestido, onde o revestimento era constituído, originalmente,
de uma camada de material argiloso (cal), cuja função era facilitar a abertura do arco e
aumentar sua estabilidade. Logo após, Oscar Kjellberg fundou a Empresa. Em 1907, Oscar
Kjellberg patenteou o processo de soldagem a arco com eletrodo revestido.
Esses esforços culminaram no eletrodo revestido extrudado em meados dos anos 1920,
melhorando muito a qualidade do metal de solda e proporcionando aquilo que muitos
consideram o mais significativo avanço na soldagem por arco elétrico.
A busca contínua do aumento da produtividade propiciou o desenvolvimento de novos
processos de soldagem.
No entanto, ainda nos dias de hoje, é um processo muito empregado graças à sua grande
versatilidade, ao baixo custo de operação, à simplicidade dos equipamentos necessários e à
possibilidade de uso em locais de difícil acesso ou sujeitos a ventos.
As desvantagens do processo são a baixa produtividade, os cuidados especiais que são
necessários no tratamento e manuseio dos eletrodos revestidos e o grande volume de gases
e fumos gerados durante a soldagem.
Mesmo assim, ainda continua a ser um processo de soldagem empregado na fabricação e
montagem de equipamentos, na área de manutenção e reparos, em construções no campo,
na soldagem por gravidade em estaleiros, e, de modo mais abrangente, na soldagem
em geral de chapas de espessura variando de 3 mm a 40 mm.
Veremos o processo ao arco elétrico com eletrodo revestido, que tem grande versatilidade e
permite a soldagem de um grande número de materiais que vão desde o aço-carbono, os
aços-liga e os aços inoxidáveis, passando pelos ferros fundidos até os metais não-ferrosos,
como o alumínio, o obre, o níquel e suas ligas.
Apesar disso, a soldagem ao arco elétrico com eletrodos revestidos é, ainda hoje,
o processo mais comum de soldagem ao arco em uso.
Arco elétrico ou arco voltaico é formado pela passagem de uma corrente elétrica através de
um gás, transformando energia elétrica em calor.
Sabemos que toda a matéria é constituída de átomos que são formados de partículas
carregadas eletricamente: os prótons com carga positiva e os elétrons com carga negativa.
Os elétrons estão sempre se movimentando em torno do núcleo do átomo. Nos materiais
metálicos, os elétrons mais distantes do núcleo podem "escapar" e se deslocar entre os
átomos vizinhos. Quando em presença de uma tensão elétrica, esses elétrons, chamados de
elétrons livres, assumem um movimento ordenado ao qual se dá o nome de corrente elétrica.
é o ampere.
A tensão elétrica, que indica a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito elétrico,
é medida por meio do voltímetro e sua unidade de medida é o volt.
Figura 3.1 -O arco de soldagem é formado quando uma corrente elétrica passa entre uma
barra de metal, que é o eletrodo e que pode corresponder ao pólo negativo (ou catodo) e o
metal de base, que pode corresponder ao pólo positivo (ou anodo)
Para dar origem ao arco, é necessário que exista uma diferença de potencial entre o eletrodo
e a peça: para corrente contínua de 40 a 50 volts, e para corrente alternada, de 50 a 60 volts.
É necessário também que o eletrodo toque a peça, para que a corrente elétrica possa fluir.
Depois que o arco é estabelecido, a tensão cai, de modo que um arco estável pode ser
mantido entre um eletrodo metálico e a peça com uma tensão entre 15 e 30 volts.
O metal fundido do eletrodo é transferido para a peça formando uma poça de fusão. Esta é
protegida da atmosfera por gases formados pela combustão do revestimento do eletrodo.
Vantagens e desvantagens de eletrodos revestidos para aços carbono
As desvantagens são que os eletrodos revestidos apresentam taxas de posição mais baixas
que os outros processos, tornando-o menos eficiente. Além disso, o uso de eletrodos
revestidos para aços carbono requer mais treinamento dos soldadores novos que os
processos de soldagem semi-automáticos e automáticos
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Os diferentes tipos de fonte de corrente para soldagem, e o que cada um deles produz, você
podem observar no esquema abaixo.
Retificador
Polaridade
Polaridade em soldagem se refere ao tipo de circuito elétrico montado nos terminais de saída
da máquina de soldar.
Nos circuito de corrente continua ,podemos trabalhar com polaridade positiva ou negativa.
Polaridade Inversa ou positiva,se diz quando o porta eletrodo está conectado no pólo
positivo da máquina de soldar.
Polaridade Direta ou negativa,se diz quando o porta eletrodo está conectado no pólo
negativo da máquina de soldar.
Veja então, no quadro a seguir, o que compete ao eletricista e o que deve ser realizado pelo
soldador, no que diz respeito aos serviços de ligação ou manutenção de fontes de corrente
para soldagem.
Eletricista
– Testar a fonte de corrente e a ligação com a rede; trocar de ligação para outra tensão da
rede; inverter a ligação para corrigir o sentido de rotação do ventilador.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Soldador
Cabo de solda
Porta-eletrodo
Grampo-terra (ligação à massa).
Cabo de solda
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
*Número de fios do cabo e o diâmetro de cada fio em milímetros. (Exemplo de leitura: 666
=número de fios do cabo; 0,254 = diâmetro de cada fio em milímetros)
Grampo terra
*martelo picador
*gabarito
*escova de aço
*tenaz
Tenaz é uma ferramenta semelhante a um alicate, porém, com cabos mais longos.
Serve para pegar peças quentes.
Tenaz
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Eletrodos revestidos para aços carbono consistem de apenas dois elementos principais: a
alma metálica, normalmente de aço de baixo carbono, e o revestimento. A alma metálica
contém alguns elementos residuais, porém os teores de fósforo e enxofre devem ser muito
baixos para evitar fragilização no metal de solda. A matéria- prima para a alma metálica é um
fio-laminado a quente na forma de bobinas, que é posteriormente trefilado a frio até o
diâmetro adequado do eletrodo, retificado e cortado no comprimento adequado. A alma
metálica tem as funções principais de conduzir a corrente elétrica e fornecer metal de adição
para a junta.
Os ingredientes do revestimento, dos quais existem literalmente centenas para escolher, são
cuidadosamente pesados, misturados a seco mistura seca e então é adicionado o silicato de
sódio e/ou potássio mistura úmida que é compactada em um cilindro e alimentada à prensa
extrusora. O revestimento é extrudado sobre as varetas metálicas que são alimentadas
através da prensa extrusora a uma velocidade muito alta.
O revestimento é removido da extremidade do eletrodo a ponta de pega para garantir o
contato elétrico, e também da outra extremidade para assegurar uma abertura de arco fácil.
Os eletrodos são então identificados com a marca comercial e sua classificação antes de
entrar no forno de secagem, onde eles sofrem um ciclo controlado de aquecimento para
assegurar o teor adequado de umidade antes de embalá-los.
Uma das muitas verificações de qualidade feitas durante o processo de fabricação e também
uma das mais importantes é o procedimento que garante que a espessura do revestimento e
a concentricidade da alma do eletrodo sejam uniformes. Na soldagem manual com eletrodos
revestidos, a cratera do revestimento, ou a formação de uma taça na ponta do revestimento,
que se estende além da alma metálica, realiza a função de concentrar e dirigir o arco (veja a
Figura 2).
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Revestimentos-dos eletrodos
Os ingredientes que são usualmente empregados nos revestimentos podem ser classificados
fisicamente, grosso modo, como líquidos e sólidos. Os líquidos são geralmente o silicato de
sódio e o silicato de potássio. Os sólidos são pós ou materiais granulados que podem ser
encontrados livres na natureza, e necessitam apenas de concentração e redução de
tamanho até o tamanho de partícula adequado. Outros materiais sólidos empregados são
produzidos como resultado de reações químicas, tais como ligas ou outros compostos
sintéticos complexos. O tamanho da partícula do material sólido é um fator importante.
A estrutura física dos ingredientes do revestimento pode ser classificada como
cristalina,fibrosa ou amorfa (não-cristalina). Materiais cristalinos como rutilo,quartzo e mica
são comumente utilizados. O rutilo é a ocorrência natural do mineral dióxido de titânio (TiO2),
e é largamente empregado no revestimento dos eletrodos. Materiais fibrosos como celulose,
e materiais amorfos como sílica e outros compostos orgânicos são também ingredientes
comuns dos revestimentos.
(CO) e vapor d'água (H2O) às altas temperaturas do arco de soldagem. A umidade livre
também é outro ingrediente formador de gases que é encontrado particularmente nos
eletrodos do tipo celulósico e faz parte da formulação em quantidades de 2 -3%. Ela
apresenta uma influência marcante no arco e é um ingrediente necessário no eletrodo do
tipo E6010.
estabilizadores do arco o ar não é suficientemente condutor para manter um arco
estável, e então se torna necessário adicio- nar ao revestimento ingredientes que
proporcionarão um cami- nho condutor para a corrente elétrica. Isso é particularmente
verdadeiro durante a soldagem com corrente alternada. Materiais estabilizantes são
os compostos de titânio, potássio e cálcio.
formadores de fluxo e escória - esses ingredientes são empregados
principalmente para encorpar a escória e conferir propriedades como viscosidade, tensão
superficial e ponto de fusão. A sílica e a magnetita são materiais desse tipo.
plasticizantes - os revestimentos são freqüentemente granulados e, para
extrudá-los com sucesso, é necessário adicionar materiais lubrificantes e plasticizantes
para fazer com que o revesti- mento flua suavemente sob pressão. Os carbonatos de
cálcio e de sódio são os mais utilizados.
A Tabela I mostra alguns constituintes típicos dos revestimentos e suas funções para dois
tipos de eletrodos para aços carbono. Observe que o teor de umidade no eletrodo celulósico
E6010 é muito maior que o do tipo de baixo hidrogênio E7018. A umidade no revestimento
do eletrodo E6010 é necessária para produzir as características de atuação do arco e
não é prejudicial na soldagem de aços de baixa resistência, visto que a agitação promovida
na poça de fusão é muito intensa e permite a liberação de boa parte do hidrogênio. O
hidrogênio pode causar problemas na soldagem de aços de alta resistência
Tipos de revestimento
Celulósico
Rutílico
Básico
ELETRODOS REVESTIDOS
Armazenamento
Para preservar os eletrodos revestidos por longos períodos, é conveniente mantê-los na latas
originais de embalagem fechadas, na posição vertical, colocados sobre estrados de madeira
(pallets), e mantidos em ambientes não úmidos.
Manutenção e Ressecagem
Para que seu desempenho seja adequado, eletrodos revestidos de baixo teor de hidrogênio
deverão permanecer secos até o momento de sua utilização. Desta forma, após a
ressecagem, é necessário mantê-los a uma temperatura de manutenção. Quando
distribuídos aos soldadores para utilização, eletrodos revestidos de baixo teor de hidrogênio
deverão ser armazenados em pequenas estufas portáteis, conhecidas como cochichos,
carregados pelos próprios soldadores. Eletrodos revestidos de baixo hidrogênio deverão ser
utilizados até 8 horas, no máximo, após sua distribuição para soldagem.
Os eletrodos revestidos celulósicos só deverão ser ressecados caso tenha ficado expostos a
ambientes com umidade excessiva.
TEMPERATURAS E TEMPOS DE RESSECAGEM E TEMPERATURA DE MANUTENÇÃO
Eletrodos Revestidos Ressecagem (*) Manutenção
Classe AWS Temperatura (ºC) Tempo (minutos) Temperatura (ºC)
E 6010 95-110 10-20 40-50
E 6013 150-170 20-30 40-50
E 7010-G 95-110 10-20 40-50
E 7016 340-400 60 120-150
E 7018 340-400 60 120-150
E 7018-1 340-400 60 120-150
E 7018-G 340-400 60 120-150
E 7024 200-260 20-30 40-50
E 7048 340-400 60 120-150
E 11018-M 370-420 60 120-150
46
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Altíssimo rendimento
Essa especificação da American Welding Society (AWS) foi desenvolvida ao longo dos anos
por um comitê composto de membros que representam os fabricantes de consumíveis, Os
eletrodos para aços carbono são classificados pelos fabricantes de consumíveis, em
conformidade com a especificação acima, com base nas propriedades mecânicas (também
conhecidas como propriedades física do metal de solda, no tipo de revestimento, na posição
de soldagem, e no tipo de corrente (CA ou CC). O sistema de classificação é elaborado para
fornecer certas informações sobre o eletrodo e o metal de solda depositado. O significado
das designações da AWS é mostrado na Figura e na Tabela II.
Essas classificações em conformidade com a especificação AWS A5.1 são determinadas
pelo fabricante de eletrodos de acordo com os resultados dos testes. A American Welding
Society não aprova nem reprova eletrodos.
A American Society of Mechanical Engineers (ASME) utiliza na íntegra as especificações de
eletrodos da AWS adicionando as letras SF antes do número da especificação. Então, a
especificação AWS A5.1 transforma-se na especificação ASME SFA5.1. Tanto a
classificação quanto os requisitos são os mesmos
47
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Eletrodos Revestidos
Características e Fundamentos
CLASSIFICAÇÃO AWS – AMERICAM WELDING SOCIETY
O critério AWS para eletrodo revestido, com alma de aço carbono, obedece a um esquema
genérico de letras e algarismos que apresenta os seguintes seguimentos.
Segmento 1
Segmento 2
Estes dígitos, que podem ser dois ou três, indicam o limite mínimo de resistência à tração
que o metal de solda admite. Devem ser multiplicado por 1000 para expressar a resistência
em PSI (Pound per Square Inch),unidade de medida equivalente a uma libra-força por
polegada quadrada ou 6.895Pa.
Segmento 3
Este dígito indica as posições de soldagem nas quais o eletrodo pode ser empregado com
bons resultados. As posições têm um código que são:
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
1 Todas as posições;
3 Posição plana
Segmento 4
Este dígito pode vaiar de zero a oito e fornece informações sobre a corrente empregada (CC
com polaridade positiva ou negativa, e CA), penetração do arco e natureza do revestimento
do eletrodo Para esclarecer melhor, veja a tabela.
4ºdígito 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tipo de CC+ CC+ CC- CA CA CC+ CA CA CA
corrente CA CA CC+ CC+ CC+ CC-
CC- CC- CC+
XX 30
Óxido
de
ferro
(Fe0)
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Curiosidade
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Conforme a especificação AWS acima, vimos que este eletrodo resiste até 70.000 psi,
Solda em todas as posições
O revestimento é básico, pode trabalhar em CC+ou CA
E de penetração média
Norma ABNT
A norma ABNT classifica os eletrodos segundo um esquema que contém quatro algarismos
seguidos de uma letra e apresenta os seguintes seguimentos:
Seguimento 1
Indica o limite de resistência à tração que o metal de solda admite. Esse limite é expresso em
quilograma força por milímetro quadrado (Kgf/mm2).
Seguimento 2
Seguimento 3
Este dígito varia de zero a cinco (0 a 5) e indica,ao mesmo tempo,o tipo de corrente e o grau
de penetração da soldagem.os dígitos se referem a:
0 Corrente contínua e grande penetração;
1 Corrente contínua e alternada e grande penetração;
2 Corrente contínua e média penetração;
3 Corrente contínua e alternada e média penetração;
4 Corrente contínua e pequena penetração;
5 Corrente contínua e alternada pequena penetração.
Exemplo
4812-X
Seguimento 4
Exemplo
Eletrodo com resistência de 48kgf/mm2 para soldar em todas as posições, com corrente
contínua e grande penetração, revestimento básico
4812-B
Eletrodo 4410-C
52
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Os eletrodos vêm armazenados em caixas, cujas tampas estão descrito a classificação dos
eletrodos. E os parâmetros de soldagem Exemplo:
53
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
OBS. Para ter uma média sobre a amperagem, multiplica-se o diâmetro do eletrodo
Por uma corrente de 35 a 40 ampéres.
54
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
56
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Muitos fatores devem ser considerados quando se seleciona o eletrodo adequado para
uma determinada aplicação. Alguns itens a serem considerados são:
tipo do metal de base - a soldagem de aços carbono ou aços de baixo carbono
(teor de carbono inferior a 0,30%) com eletrodos revestidos de alma de aço doce não
apresenta problemas na medida em que a resistência à tração do metal de solda normal-
mente excede a resistência à tração do metal de base. No entanto, a composição
química do metal de base também é importante. Soldas realizadas em aços de usinagem
fácil que tenham um teor relativamente alto de enxofre serão porosas a menos que
sejam feitas com um eletrodo de baixo hidrogênio como o E7018. Algumas vezes são
encontrados aços fora de faixa ou aços carbono de composição química duvidosa.
Nesses casos a melhor escolha seria um eletrodo revestido de baixo hidrogênio.
posição de soldagem - a posição de soldagem determinará se será empregado
um eletrodo para soldagem em todas as posições ou outro para posições plana e
horizontal. Correntes de soldagem mais altas e, portanto, maiores taxas de deposição
são possíveis durante a soldagem nas posições plana ou horizontal. Sempre que
possível, a peça deve ser posicionada levando-se em consideração a facilidade de
soldagem a maior velocidade de soldagem.
equipamento disponível - a escolha do eletrodo dependerá dos equipamentos CA
ou CC disponíveis. Se ambos os equipamentos estiverem disponíveis, considere os
seguintes fatos gerais:
o uma penetração mais profunda empregue CC+
o para uma penetração menos profunda e maior taxa de deposição empregue CC
o .para ficar livre de sopro magnético aplique CA
espessura da chapa durante a soldagem de chapas finas devem ser empregados
eletrodos de baixa penetração. Chapas mais espessa podem necessitar de um eletrodo
com penetração profunda. Muitas chapas grossas podem necessitar de eletrodos de
penetração profunda para o passe de raiz, e de um eletrodo de mais alta taxa de
deposição para os passes subseqüentes.
montagem alguns eletrodos são mais adequados que outros no fechamento de
aberturas das peças a serem soldadas. Alguns fabricantes de eletrodos produzem
consumíveis especialmente formulados para montagens deficientes.
custos da soldagem - os principais fatores que afetam os custos da soldagem são
a mão de obra e indiretos, a taxa de deposição,a eficiência de deposição e o custo dos
eletrodos.
Os eletrodos de classificação E6012 ainda são muito utilizados nos dias atuais em reparos e
na soldagem de estruturas menos críticas. Aços carbono apresentando alguma oxidação
57
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
podem ser soldados com esse tipo de eletrodo. Pode também ser empregado no fechamento
de grandes aberturas. O uso desse eletrodo, contudo, diminuiu consideravelmente nos
últimos anos. Antes da chegada dos eletrodos de baixo hidrogênio e de outros processos de
soldagem eletrodo E6012 constituía 60% da produção total de eletrodos.
58
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Aços de baixa liga são aqueles que possuem pequenas quantidades de elementos de liga
adicionados com objetivos específicos, ou seja, aumentar à resistência mecânica, a
tenacidade, a resistência à corrosão, a resistência à carepa, ou alterar a resposta ao
tratamento térmico. Quase todo o fabricante de aços produz uma família de aços de baixa
liga vendidos sob marcas comerciais conhecidas pelo mercado. Muitos dos aços são
projetados para desenvolver suas propriedades específicas, tais como alta resistência ou
tenacidade, na condição laminados a quente e sob condições de resfriamento controladas,
dispensando tratamentos térmicos subseqüentes. Outras composições de aços de baixa liga
são projetadas para atingir suas propriedades específicas após os tratamentos térmicos
como, por exemplo, aços que sofrem têmpera e revenimento para atingirem alta resistência
com boa tenacidade. Os eletrodos revestidos para a soldagem de aços de baixa liga são
desenvolvidos, na maioria dos casos, mais para combinar as propriedades mecânicas que a
composição química exata do aço. Exceções a essa regra são os eletrodos ao cromo
molibdênio (Cr-Mo), que precisam conter aproximadamente os mesmos teores de elementos
de liga do metal de base para atingir as propriedades deste.
Condições de serviço
A grande "família" dos aços que são comercializados na condição laminado e com controle
de resfriamento possuem um limite de escoamento mínimo de 345 MPa e um limite de
resistência mínimo de 485 MPa. Os eletrodos que depositam um metal de solda de baixo
hidrogênio com esses níveis de resistência são empregados para soldar esses aços.
Alguns dos aços de alta resistência são designados para uso a temperaturas subzero.
Eletrodos à base de níquel (tipos C1, C2, C3) estão disponíveis para tais aplicações de baixa
temperatura.
Aços de baixa liga ao cromo-molibdênio são empregados em condições de serviço de
temperaturas moderadamente altas. Tubulações, caldeiras, etc. que são utilizadas
extensivamente em usinas de geração de energia são fabricadas desses aços. Eletrodos de
baixo hidrogênio ao cromo-molibdênio (tipos B1, B2, B3, etc.) são produzidos para soldar
esses aços.
Muitas estruturas de pontes e outras expostas às intempéries são fabricadas de aços
resistentes à corrosão atmosférica. Esses aços de baixa liga, quando expostos às condições
atmosféricas, desenvolvem uma camada fina e aderente de óxido (a pátina, daí
denominarem-se aços patináveis) que evita a continuação do processo de oxidação e elimina
a necessidade de pintura. Para a soldagem desses aços estão disponíveis eletrodos
revestidos de baixa liga com adições de cromo, níquel e cobre.
Aços de baixa liga temperados e revenidos normalmente apresentam alta resistência
mecânica e boa tenacidade. Esses tipos de aço são empregados onde é importante a
redução de peso da estrutura. Esses aços são freqüentemente utilizados em aplicações
militares como, por exemplo, na fabricação de cascos resistentes de submarinos nucleares e
de navios de guerra. A série M de eletrodos de baixo hidrogênio e alta resistência é fabricada
para a soldagem desses aços.
Oleodutos e gasodutos de aços de alta resistência são atualmente fabricados com mais
freqüência que antigamente. Eletrodos celulósicos de baixa liga de classificação E7010,
E8010 e E9010 são usa dos na soldagem no campo.
JUNTAS
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Definição
Junta é a região onde duas ou mais peças serão unidas por um processo de soldagem.
Tipos de juntas:
• De topo
• Em ângulo
• Sobreposta
• De quina
Junta sobreposta
Junta em ângulo
Junta em ângulo L
Junta de quina
Qualquer tipo de junta visto anteriormente, pode ser sem chanfro ou chanfrada.
60
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
É aquela em que as bordas das peças a serem soldada não necessitam de chanfros.
Geralmente essas juntas são as que têm espessura até 5mm.
Obs. Quando a soldagem requer penetração total ,deve deixar um espaçamento igual a alma
do eletrodo
Junta chanfrada
É aquela em que as bordas das peças a serem soldadas necessitam de chanfro.Na maioria
dos casos, isso acontece quando a espessura dos materiais é maior que 5mm.Em peças
chanfradas consegue melhor penetração da solda.
PREPARAÇÃO DA JUNTA
Antes de iniciar uma solda é preciso preparar a junta. Para isso, devemos:
Em primeiro lugar, limpar as partes da peça que vai ser soldada, eliminando
gordura,tinta,óleo ou qualquer tipo de impureza que possam prejudicar a solda;
E m segundo lugar, verificar o tipo de junta conveniente e, se for chanfrada, escolher o
tipo e dimensão do chanfro que atenda à economia, viabilidade, empenamento, etc.
Os chanfros podem ser feito com máquinas especiais para chanfrar, Plainas,
fresadoras,esmerilhadora,etc.Ou por meio de oxi-corte.
Observação
61
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Quando trabalhar com a esmerilhadeira deve se tomar alguns cuidados básicos como:
• Verificar a tensão da máquina antes de conectar na tomada
• Usar óculos de proteção ou protetor facial
• Usar disco de acordo com a operação à realizar como:se for desbastar use disco de
desbaste;para cortar ou fazer unha use disco de corte
• Posicionar a esmerilhadeira num ângulo aproximadamente de 75° em relação à face a
desbastar
• Não pressionar excessivamente o disco contra o material
Os dados referentes á preparação da junta geralmente são fornecidos pelo departamento
técnico.
Tipos de chanfro
O tipo de chanfro a adotar nas peças a serem soldadas depende de vários fatores, tais
como:
Processo de soldagem;
Espessura da peça;
Esforço que as peças irá suportar;
Penetração desejada;
Viabilidade econômica;
Natureza do metal base.
Veja a seguir alguns tipos de chanfros mais usados nas operações de soldagem e sua
aplicação.
Chanfro em V
Chanfro em X
Chanfro em K
Chanfro em
U
Chanfro em duplo U
SOLDAGEM DE TUBULAÇÕES
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
SOLDAGEM DE TUBULAÇÕES
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Figura 49 - Fixação
do tubo no
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
dispositivo
Soldagem
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Posição de soldagem
Existe varias posições de soldagem
Plana
Horizontal
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Vertical; nesta posição a solda pode ser executada descendente (de cima para
baixo),ou ascendente de baixo para cima) obs. Quando a solda requer grande esforços e
está no plano vertical deve soldar ascendente
Sobre cabeça
Sobre testa
chanfrado 4F
1G
Uma boa soldagem deve oferecer, entre outras coisas, segurança e qualidade. Para alcançar
esses objetivos, é necessário que os cordões de solda sejam efetuados com o máximo de
habilidade, boa regulagem da intensidade e boa seleção de eletrodos.
a) boa penetração: obtêm-se quando o material depositado funde a raiz e estende-se por
baixo da superfície das partes soldadas.
71
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
b) isenção de escavações: obtém-se uma solda sem escavações quando, junto ao seu pé,
não se produz nenhuma cratera que danifique a peça.
c) fusão completa: obtém-se uma boa fusão, quando o metal-base e o metal depositado
formam uma massa homogênea.
d) ausência de porosidade: uma boa solda está livre de poros, quando em sua estrutura
interior não existem bolhas de gás, nem formação de escória.
e) boa aparência: uma solda em boa aparência quando se aprecia em toda a extensão da
união um cordão uniforme, sem apresentar fendas nem saliências.
f) ausência de trincas: tem-se uma solda sem trincas quando no material depositado não
existem trincas ou fissuras em toda a sua extensão.
A seguir, serão mostradas algumas recomendações para que se efetue uma boa solda.
Boa penetração
Use a intensidade suficiente, para obter a penetração desejada.
Selecione os chanfros corretamente no caso de peças que devam ser chanfradas
Deixe a separação adequada entre as peças a soldar
Isenta de escavações
Ausência de porosidade
1. Limpe devidamente o material base.
2. Permita mais tempo fusão, para que os gases escapem.
3. Use uma intensidade de corrente apropriada
4. Mantenha a oscilação de acordo com a junta.
5. Use o eletrodo adequado
6. Mantenha o arco a uma distância apropriada
Boa aparência
Evite o reaquecimento por depósito excessivo.
Use oscilação uniforme.
Evite os excessos de intensidade.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Do ponto de vista do soldador que utiliza o equipamento de soldagem, este deve proteger-se
contra perigos das queimaduras provocadas por fagulhas, respingos de material fundido e
partículas aquecidas. Deve se proteger, também, dos choques elétricos e das radiações de
luz visível ou invisível (raios infravermelhos e ultravioletas) sempre presentes nos diversos
processos de soldagem.
- as vias respiratórias, com máscaras providas de filtros, toda a vez que se trabalhar em
locais confinados ou com metais que geram vapores tóxicos como o chumbo e o mercúrio.
73
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Além desses cuidados com a proteção individual, o operador deve ficar sempre atento para
evitar acidentes que podem ocorrer no armazenamento, no uso e no manuseio do
equipamento. Para isso, algumas precauções devem ser tomadas.
Finalmente deve-se também cuidar para que o trabalho do soldador não seja prejudicado pela
fadiga. Além de aumentar a possibilidade de haver um acidente, a fadiga causa a baixa
qualidade da solda e baixos níveis de produção. Para superar esse fator, as seguintes
providências devem ser tomadas:
1. Posicionar a peça a ser soldada de modo que a soldagem seja executada na posição
plana, sempre que possível;
2. Usar o menor tamanho possível de maçarico/tocha adequado à junta que se quer soldar;
4. Usar máscaras com lentes adequadas que propiciem boa visibilidade e proteção;
AS MÁSCARAS
São fabricadas de material incombustível, isolante térmico e elétrico, leve e resistente (fibra
de vidro, fibra prensada, etc.). Servem para proteger o soldador dos raios, dos respingos e da
temperatura elevada emitida durante a soldagem.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Existem vários modelos de máscaras e sua escolha deve ser feita de acordo com o tipo de
trabalho a ser executado.
A tonalidade desses filtros que devem ser protegidos em ambos os lados por um vidro comum
incolor deve ser selecionada de acordo com a intensidade da corrente para que haja absorção
75
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Tabela 2.1
SOLDAGEM
Intensidade da Corrente Filtro a ser Utilizado
Até 100 amperes Nº 10
Entre 100 e 300 amperes Nº 12
Acima de 300 amperes Nº 14
Se essa classificação for obedecida, a absorção dos raios infravermelhos e ultravioletas será
de, no mínimo, 99,5%.
Para proteção do tronco e dos membros superiores e inferiores usamos avental de raspa de
couro; Veja os tipos existente.
Proteção para os braços Mangotes e para as pernas e pés Polaina (perneira)Veja as figuras
abaixo
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Proteção para os ouvidos Protetores auricular Veja os tipos nas figuras abaixo
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Proteção das vias respiratórias Máscaras Respiratórias Veja os tipos nas figuras abaixo
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
E o local onde o soldador trabalha cabines de solda ou outros locais onde seja necessário
executar uma solda (solda de campo e solda de manutenção). Encontram-se, a seguir,
algumas precauções a serem observadas nesses locais:
A cabine de solda deve ser pintada em cor escura e fosca, para evitar reflexão de luz,
e ter ventilação suficiente, para que os gases (fumos) liberados pelo eletrodo durante a
soldagem não sejam aspirados pelo soldador. Apesar de, normalmente, esses gases não
serem tóxicos, podem afetar as vias respiratórias. No entanto, dependendo do tipo de
eletrodo, os gases provenientes de sua queima podem ser altamente tóxicos. Em locais
fechados, é necessário colocar exaustores e não se devem soldar peças pintadas ou
encharcadas de óleo ou graxa
− Em caso de solda de campo, além das precauções normais, o soldador precisa estar
atento aos danos provocados pela ação da corrente elétrica, evitando trabalhar em locais
úmidos, debaixo de chuva, descalço ou usando calçados em más condições.
− Em caso de solda de manutenção, deve-se tomar cuidados especiais, evitando
soldagens próximas a materiais inflamáveis ou explosivos.
Dos raios emitidos, os mais nocivos são o ultravioleta e o infravermelho, que são invisíveis.
O raio ultravioleta provoca queimaduras graves, com destruição das células (destruindo
prematuramente a pele) e ataque severo ao globo ocular, podendo resultar em conjuntivite
catarral, úlcera da córnea, etc.
O raio infravermelho é responsável por danos como queimaduras de primeiro e segundo grau,
catarata (doença dos olhos, que escurece a visão), freqüente dor de cabeça, vista cansada,
etc.
Os respingos são pequenas gotas de metal fundido que saltam, no ato da soldagem, em
todas as direções. Podem estar entre 100°C e 1.700°C e seu diâmetro pode chegar a 6mm.
São responsáveis por queimaduras no soldador e podem também provocar incêndios se
caírem sobre material combustível.
Esses riscos deixam de existir quando o soldador se protege com o EPI e trabalha em local
que oferece condições seguras.
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Simbologia da soldagem
RESUMO
1.Símbolos
2. Símbolos Básicos
Linha de
Referência
Linha de Seta
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Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
A linha de seta parte de uma das extremidades da linha de referência e indica a região em
que deverá ser realizada a soldagem, como na figura 2.4; o local exato da soldagem é
especificado pela posição do símbolo, acima ou abaixo da linha de referência. A linha da seta
pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto
na direita da linha de referência, devendo ser observada a estética do desenho.
A linha de seta pode ser contínua ou não. Quando a linha de seta é contínua, indica que
qualquer u dos lados a junta pode apresentar chanfro. A linha de seta não contínua indica o
lado da junta que deverá ser chanfrado, semelhante à figura 2.5.
81
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
82
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Para simbolizar a solda por ponto, utiliza-se um círculo colocado no meio da linha de
referência, como verificamos na figura 2.10.
O símbolo da solda de junta sem chanfro é representado por duas linhas verticais, em um
dos lados ou nos dois lados da linha de referência, como verificado na figura 2.13.
83
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
84
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
lado de uma linha vertical, colocados acima, abaixo ou em ambos os lados da linha de
referência. Indica que a face de um ou dos dois membros da junta é arredondada, como na
figura 2.14.
86
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
O símbolo da solda de encaixe para junta brasada é representado por duas linhas retas
inclinadas, colocadas acima, abaixo ou em ambos os lados da linha de referência, como
indicado na figura 2.19.
87
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
Símbolos Suplementares
O símbolo de solda em todo contorno, como verificado na figura 3.3, é representado por um
círculo colocado na intersecção da linha de referência com a linha de seta e indica que todo
o local ao redor da junta deve ser soldado; este tipo de soldagem geralmente acontece com
junta em T.
88
Soldador Elétrico – Eletrodo Revestido
O símbolo com espaçador é um retângulo que um material igual ao metal de base, que fará
parte da fusão, deverá ser inserido, como representado na figura 3.5. O símbolo é colocado
nomeio da linha de referência e pode conter a indicação do material utilizado.
89
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OFFENDING COMMAND: image
STACK: