Você está na página 1de 1

Módulo Incidência e Crédito Tributário

SEMINÁRIO V – IMPOSTO SOBRE A RENDA – PESSOA FÍSICA

QUESTÕES DE PLENÁRIO

1. Considere o IRPF nos moldes em que estruturado pela legislação infraconstitucional e


responda às seguintes perguntas:

a) Existe identidade entre o IR fonte e o IR anual ou trata-se de impostos


autônomos (isto é, há apenas uma ou mais de uma regra-matriz de incidência
tributária)?
b) Seria a retenção e o recolhimento na fonte mero objeto de dever instrumental?
Justifique a resposta.
c) Por fim, explique como são tributados os ganhos de capital. Há uma regra-matriz
própria?

2. Sobre a tabela progressiva do IRPF, pergunta-se:

a) A atual tabela progressiva do imposto sobre a renda da pessoa física prevê alíquotas
de 7,5%, 15%, 22,50% e 27,5%. Tal previsão observa o princípio da progressividade?
Qual é o efeito da chamada “parcela a deduzir”? Quais as consequências da falta de
atualização da tabela progressiva, de acordo com os índices de inflação? Isso afronta
algum princípio constitucional? Qual (quais)? Explique.
b) No cálculo do IRPF, as alíquotas da tabela progressiva não são aplicáveis a toda a
renda auferida; alguns rendimentos são tributados segundo alíquotas próprias. Isso
viola algum princípio constitucional? Qual (quais)?
c) Pode a lei restringir as deduções da base de cálculo do IRPF (vide art. 4º da Lei
9.250/95)? A falta de previsão legal para algumas deduções da base de cálculo do
IRPF, bem como a limitação de outras, vulnera o conceito constitucional de renda?
Há parâmetros constitucionais para a fixação das deduções possíveis e seus
respectivos limites? Justifique e fundamente sua resposta.

3. Um prestador de serviços, pessoa física, segrega, em suas cobranças encaminhadas


aos clientes, os honorários devidos e as despesas a serem reembolsadas
(quilometragem, secretaria, despesas com material de escritório etc.). Oferece
apenas os honorários à tributação. Em fiscalização tributária, realizada com quebra
de sigilo bancário, não consegue comprovar a origem de todos os depósitos
realizados em sua conta bancária. O fisco lavra auto de infração de IRPF sobre os
valores (comprovadamente) recebidos a título de reembolso de despesas e sobre os
depósitos bancários (de origens não identificadas), com base no art. 42 da Lei
9.430/96. Sobre estes últimos valores ainda incluiu a multa qualificada no percentual
de 150%. Diante do exposto, pergunta-se: Está correto o procedimento do Fisco?
Justifique.

O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.

Você também pode gostar