DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Aos Ten PM Friano, Ten PM Rolim, e Ten PM Flávio Gomes, amigos que
muito auxiliaram em propostas e correções.
Figura 01 Braço 23
Gráfico 01 Escudeiro/Lesões 48
Figura 05 Trapézio 61
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
1 FATORES DE SOBRECARGA 14
1.1 Equipamentos 14
1.1.1 Fardamento 14
1.1.2 Cinturão 14
1.1.3 Coturno 14
1.1.4 Capacete 15
1.1.5 Coletes 15
1.1.6 Escudos 15
1.1.7 Cassetete 16
1.1.8 Máscara contra gases 16
1.1.9 Joelheira/Caneleira 16
1.1.10 Comunicações 17
1.1.10.1 Rádios 17
1.1.10.2 Megafone 17
1.2 Armamento 17
1.2.1 Lançador "Federal" (“Thru-flight”) 17
1.2.2 Carabina Rossi mod. 67 Puma 17
1.2.3 Submetralhadora 9mm 18
1.2.4 Espingarda de calibre 12 18
1.2.5 Caixa de choque 18
1.2.6 Também devem ser previstos 18
1.3 Viaturas de Controle de Distúrbios Civis 19
1.3.1 Microônibus 19
1.3.2 Viaturas "espinha de peixe" 19
1.3.3 Carro de Controle de Distúrbios Civis (CCDC) “CENTURION” 19
1.3.4 Caminhão lonado 20
2 MUSCULATURA ENVOLVIDA 22
2.1 Musculatura dos membros superiores 23
2.1.1 Elevação, sustentação e descensão do escudo 23
2.2 Golpe de cassete 24
2.3 Musculatura do tronco 25
2.4 Musculatura dos membros inferiores 27
3 PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO FÍSICO 28
28
8
RESUMO
INTRODUÇÃO
Distúrbios Civis, e com a falta de motivação não cumpra bem o seu dever,
colocando-se em risco de acidente ou morte não só sua vida, mas a integridade de
seu pelotão ou Companhia, a integridade de terceiros ou ainda vir a expor
negativamente o nome da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Tem-se então dois fatores que comprometem não apenas o indivíduo, mas a
célula una, que não pode se dividir, que é o pelotão de choque em formação e a
Instituição Policial Militar: 1º) o elemento humano motivado, mas em condições
físicas inadequadas ao serviço, 2º) o elemento humano desmotivado ou que não
pretende atuar na missão e/ou, ainda que motivado, não reúna condições para
atuação, como seria o caso de um policial militar que fosse transferido para a
Unidade Operacional (UOp), mas que não possuí essas condições físicas mínimas
para a atuação no cumprimento da missão.
Esta situação foi tratada junto a este signatário pela primeira vez ao final do
CCDC, onde, em contato informal com oficiais do 3º BPChq, a maioria deles
docentes desse curso, e alguns alunos foi efetuada avaliação informal do
aproveitamento do curso e colocada em pauta a situação vivida pelo policial militar
que não está em condições de realizar o curso ou de trabalhar na tropa de Controle
de Distúrbios Civis devido à sua condição física inadequada para a atividade fim.
CAPÍTULO 1
FATORES DE SOBRECARGA
1.1 EQUIPAMENTOS
1.1.1 Fardamento
1.1.2 Cinturão
1.1.3 Coturno
1.1.4 Capacete
1.1.5 Coletes
1.1.6 Escudos
b) (balísticos):
São montados em placas de amianto e fibra de vidro, por essa razão , além de
resistirem aos impactos normais, resistem a projéteis de arma de fogo. Possuem
viseira de plástico de alto impacto com transparência superior a 70%. Tem altura de
1 m e pesa 9 Kg.
1.1.7 Cassetete
Feito de borracha dura com fio de aço flexível em seu interior. Mede cerca
de 58 cm.
1.1.9 Joelheira/caneleira
1.1.10 Comunicação
Os meios de comunicação utilizados em CDC são:
1.1.10.2 Megafone.
1.2 Armamento
1.3.1 Microônibus
CAPÍTULO 2
MUSCULATURA ENVOLVIDA
O membro superior direito, por sua vez, apoia o escudo em sua porção direita
e à metade de sua altura com a extremidade do cassete, conferindo dessa forma
23
CAPÍTULO 3
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO
FÍSICO
DANTAS (op. cit., p. 44), afirma que todos os estímulos sofridos pelo corpo
humano provocam uma reação do organismo, o que dá ensejo a uma resposta
diretamente proporcional à intensidade do estímulo.
HEGEDUS, citado por DANTAS (op. cit., p. 47), define-a como assimilação
compensatória, sendo composta por um período de assimilação compensatória, que
seria compostas de um período de recuperação, no qual seriam recompostas as
energias consumidas, e de um período de restauração ampliada, onde seria
assimilada uma dose superior de energia.
O mesmo HEGEDUS, citado por TUBINO (op. cit., p.105), afirma que “os
diferentes estímulos produzem diferentes desgastes, que são repostos após o
término do trabalho”, esclarecendo que após o estresse físico, o organismo
31
CAPÍTULO 4
QUALIDADES FÍSICAS ENVOLVIDAS NAS AÇÕES
DE CHOQUE
Portanto, para que se possa identificar qual policial reúne condições para o
serviço especializado, deve-se expô-lo a testes físicos para poder mensurar seu
rendimento.
a) resistência aeróbia;
b) resistência anaeróbia;
c) resistência muscular localizada.
TUBINO (op. cit., p.194), a define como “a qualidade física que permite a
um atleta sustentar por um longo período de tempo uma atividade física
relativamente generalizada em condições aeróbicas (...)”.
QUIRION, METHOT, citados por TUBINO (op. cit., p. 195), afirmam que a
frequência entre 120 e 150 batimentos cardíacos por minuto, otimiza o transporte
de oxigênio pelo corpo humano e, genericamente, permite um melhor equilíbrio
fisiológico.
Cabe ressaltar que não interessa somente que o policial possa suportar a
carga de peso de seu equipamento, ele deve suportá-la, pelo tempo que a ação
determinar, (e muitas das ações se estendem por períodos prolongados), e mesmo
assim encerrar a missão com saúde e disposição para suas atividades rotineiras.
TUBINO (op. cit, pp. 206-207), define a resistência muscular localizada, que
pode evitar esses problemas de saúde devido a sobrecarga de equipamento e
mesmo o cansaço físico, como “a qualidade física que permite a um atleta realizar
39
TUBINO (op. cit., p. 209), explica ainda que existem vários tipos de fadiga: a
sendo a periférica circulatória, a periférica neuromotriz e a fadiga nervosa. A fadiga
periférica circulatória, que é a melhor caracterizada no emprego do homem do
pelotão de choque quando parado e sobretudo suportando o escudo de proteção, ou
demais sobrecargas de equipamento, é identificada por uma vasoconstrição local;
pelo aumento de trabalho (entenda-se também sua continuidade); pela diminuição
do armazenamento de sangue; e pelo aumento de detritos metabólicos e
consequente não eliminação. A fadiga periférica neuromotriz ocorre pela excessiva
ação das placas motoras. A fadiga nervosa é causada pelo excesso de trabalho
cortical. E explica ainda que o desenvolvimento da resistência muscular localizada
resulta nas seguintes vantagens:
Segundo TUBINO (op. cit., p. 185), é a força dos músculos nos membros
em movimento ou então suportando o peso do corpo em movimentos repetidos
durante um período de tempo. É a força em movimento também chamada de força
máxima, força pura ou força isotônica.
ZATSIORSKY (op. cit., p. 50), diz que pode ser também “a habilidade de
se opor a uma resistência externa através de esforço muscular”.
DANTAS (op. cit., p. 167), explica que “o aumento da força será obtido
fundamentalmente pelo aumento da secção transversa do músculo”, por meio da
hipertrofia muscular. E, que, “no início do trabalho o ganho de força ocorrerá,
principalmente, graças às adaptações neuromusculares que permitirão uma
melhor sincronização da atividade das fibras musculares e sua mobilização”
indicam o desenvolvimento do grupo muscular, no qual um maior número de fibras
concorrerá para o desempenho muscular.
41
YEREMIN, citado por TUBINO (op. cit., p. 189), demonstra em estudos que
no trabalho de força explosiva, esta qualidade física aumenta progressivamente até
o momento em que diminui a velocidade de movimento, devendo ser executada
com a maior velocidade possível, como é de se esperar que seja o movimento
descendente do cassetete de borracha utilizado pela tropa de choque.
42
Segundo DANTAS (op. cit., p. 172), força estática, que é o determinada pela
contração isométrica, acontece sem que ocorra movimento.
Cita ainda que é a qualidade física “que explica o fato de haver força
produzindo calor, mas não ocorrendo produção de trabalho em forma de
movimento”.
KUZNIECOV, citado por TUBINO (op. cit., p. 188), distingue dois tipos de
tensões estáticas: a primeira trata de tensões ativas em que não existe o fenômeno
da distensão muscular, e outra sendo as tensões passivas, nas quais as forças
externas atuam sobre o músculo em esforço na forma de distensão.
Pode-se mensurar a força estática pelo tempo que a pessoa pode se manter
numa situação de contração isométrica, suportando determinada carga. Podem ser
alterados a carga e o tempo de sustentação, entendendo então que a carga suportada
e o tempo de manutenção da força são as variáveis que determinam a contração
isométrica.
44
CAPÍTULO 5
A SOBRECARGA DOS EQUIPAMENTOS E
ARMAMENTOS, E OS RESULTADOS
PROVOCADOS NOS POLICIAIS MILITARES
a) Por não haver UIS que atenda a área de Choque próximo à sua
Companhia;
b) Por considerar que seu comandante e/ou demais policiais militares doe
seu pelotão o conceituem como “fraco”, ou que esteja se esquivando do
serviço operacional;
c) Por falta de conscientização do problema do qual está acometido;
d) Por desconhecer que esse problema inicial possa desencadear inúmeros
outros problemas ou disfunções; ou outros motivos.
47
ESCUDEIRO-LESÕES
Percentual de 68 indivíduos
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Joelho Ombro Coluna Coluna Punho
Cervical Lombar
49
GRANADEIRO ATIRADOR
Percentual de 8 indivíduos
105
90
75
60
45
30
15
0
Joelho Coluna Coluna Ombro Punho Dedos
Lombar Cervical
50
GRANADEIRO LANÇADOR
Percentual de 6 indivíduos
70
60
50
40
30
20
10
0
Joelho Ombro Coluna Coluna Pescoço Tornozelo
Cervical Lombar
51
COMANDANTE DE GRUPO
4 indivíduos
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Joelho Ombro Coluna Cervical Coluna Lombar
52
OUTRAS FUNÇÕES
120%
0%
80% 50%
50% 100%
40%
50%
0%
JOELHO PUNHO
53
LESÕES DE 94 INDÍVIDUOS
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
30%
20%
10%
0%
55
SERVIÇOS DESGASTANTES
94 indivíduos
30%
20%
10%
0%
56
AUXÍLIO MÉDICO
Percentual de 94 indivíduos
100
80
60
40
20
0
SIM NÃO
57
CAPÍTULO 6
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Figura 05 - Trapézio
CONCLUSÃO
66
Para suprir essa deficiência, uma das alternativas é realizar a seleção dos
policiais militares que atuarão em ocorrências de Controle de Distúrbios Civis,
propiciando condições de padronização as quais minimizem as insuficiências dos
indivíduos e posteriores lesões por falta de condicionamento e estrutura física
adequada, sendo essa a importância destes levantamentos.
em grau mais acentuado, esse policial não reunirá mais condições de ação, e
retirará outros policiais de suas atribuições na formação defensiva do pelotão de
choque.
BIBLIOGRAFIAS
ANEXO
QUESTIONÁRIO DISTRIBUÍDO ÀS 1ª E 2ª
COMPANHIAS
72
2.Você já apresentou algum tipo de lesão decorrente do uso de equipamento de CDC ? Em caso
afirmativo, assinale o local.
___ ombro ___ coluna cervical ___ joelho
___ cúbito (cotovelo) ___ coluna lombar ___ quadril
___ punho ___ pescoço ___ dedos
outros__________________ _______________________ _______________________
3. Durante curso, treinamento ou operações de que participou, quais as dificuldades que sofreu,
relacionado ao equipamento, do ponto de vista do condicionamento físico, desde a retirada do
mesmo até sua devolução?
___ dor ___cansaço localizado ___ cansaço geral
___ falta de força___ falta de resistência outras___________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
6.Em curso de CDC, cite quais as atividades em que percebe maior grau de dificuldade
apresentado pelos alunos.
7.Cite as considerações que possam auxiliar este trabalho, com seus conhecimentos operacionais
ou técnicos.
73
GLOSSÁRIO