"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PLANO DE DESLIGAMENTO
INCENTIVADO PARA APOSENTADOS (PDIA). Segundo o Tribunal de origem, não foi constatada nenhuma nulidade na adesão do reclamante ao PDIA 2014, porquanto evidenciada a sua assinatura em todos os documentos formalizadores do seu interesse à adesão ao plano em questão e a homologação pelo seu sindicato de classe, não podendo se falar em " ofensa aos princípios da irrenunciabilidade e/ou da indisponibilidade de direitos, tampouco às normas constitucionais" . Registrou, ainda, que o reclamante, ao aderir espontaneamente ao PDIA, estava ciente das cláusulas constantes dos planos de incentivo que deixam claro que a extinção do contrato ocorrerá pela modalidade "demissão a pedido", sendo que esta não ensejará o pagamento da multa rescisória de 40% do saldo do FGTS, ressaltando que, se renúncia houve, foi da empresa ao dispensar o cumprimento do aviso prévio pelo empregado que pediu demissão. Assim, diante desse contexto, constata-se que a pretensão recursal esbarra na Súmula n° 126 do TST, pois investe contra as premissas fáticas fixadas no acórdão regional, sendo impossível divisar violação dos artigos 5º, I, e 7º, XXVI, da CF e contrariedade à OJ nº 270 da SDI-1 do TST. Agravo de instrumento conhecido e não provido" (AIRR-100604-52.2016.5.01.0002, 8ª Turma, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, DEJT 28/06/2019).
Comentário:
PLANO DE DESLIGAMENTO INCENTIVADO PARA APOSENTADOS (PDIA). Não foi
constatado nulidade e nem ofensa ao princípio da irrenunciabilidade pois foi devidamente homologado por seu sindicato de classe.