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22/11/2019 Boletim-IR

Boletim Imposto de Renda n° 12 - Junho/2016 - 2ª Quinzena

Matéria elaborada conforme a legislação vigente à época de sua publicação, sujeita a mudanças em decorrência das
alterações legais.

TRIBUTOS FEDERAIS

DCTF
Normas

ROTEIRO

1. INTRODUÇÃO
2. APRESENTAÇÃO
3. DISPENSADAS
3.1. Não dispensadas
4. FORMA E PRAZO
4.1. Exclusão do Simples Nacional
5. DÉBITOS DECLARADOS
5.1. Débitos não informados
5.2. Lançamento de ofício
5.3. Perda da isenção, suspensão, redução ou não incidência
5.4. Saldos e diferenças
5.5. Caixa postal eletrônica
5.6. Tabelas de códigos/extensões
6. PENALIDADES
6.1. Multa mínima
7. RETIFICAÇÃO
7.1. Indeferimento
7.2. Em análise
8. REGRAS PARA O ANO-CALENDÁRIO 2016

1. INTRODUÇÃO

A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) tem como função a informação dos débitos
próprios apurados pelas pessoas jurídicas ativas ou pela responsabilidade de reter e recolher, sendo disposta na
Instrução Normativa RFB n° 1.599/2015.

A Lei n° 9.779/1999, artigo 16, concede à Receita Federal do Brasil a competência para dispuser sobre as obrigações
acessórias relativas aos impostos e contribuições por ela administrados, estabelecendo, inclusive, forma, prazo e
condições para o seu cumprimento e o respectivo responsável.

2. APRESENTAÇÃO

As pessoas jurídicas e entidades listadas abaixo devem apresentar a DCTF:

a) pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, de forma centralizada,
pela matriz;

b) unidades gestoras de orçamento (aquelas que são autorizadas a executar parcela do orçamento da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios):

1 - dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes
Executivo e Legislativo dos Municípios; e

2 - das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;

c) consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas e físicas,
com ou sem vínculo empregatício;

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d) entidades de fiscalização do exercício profissional (conselhos federais e regionais), inclusive a Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB);

e) fundos especiais criados no âmbito de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas, quando dotados de personalidade jurídica
sob a forma de autarquia.

As informações das Sociedades em Conta de Participação (SCP) devem ser apresentadas na DCTF do próprio sócio
ostensivo.

3. DISPENSADAS

As pessoas jurídicas e entidades listadas abaixo estão dispensadas de apresentar a DCTF:

a) Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, previsto na Lei
Complementar n° 123/2006, referente aos períodos abrangidos por esse regime, não sujeitas ao pagamento da
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) previsto nos incisos IV e VII do artigo 7° da Lei n°
12.546/2011;

b) órgãos públicos da administração direta da União;

c) pessoas jurídicas e demais entidades listadas no item 2 que estão em início de atividades, referente ao(s) período(s)
do mês do registro de seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que for efetivada a inscrição no CNPJ; e

d) pessoas jurídicas e demais entidades listadas no item 2 que estejam inativas ou não tenham débitos a declarar, mas
somente a partir do 2° mês em que permanecerem nessa condição.

Outras pessoas jurídicas e entidades dispensadas de apresentar DCTF, mesmo que tenham inscrição no CNPJ ou
estejam registradas em Cartório ou Juntas Comerciais:

a) condomínios edilícios;

b) grupos de sociedades, constituídos na forma prevista no artigo 265 da Lei n° 6.404/1976;

c) consórcios que não realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas ou
físicas, com ou sem vínculo empregatício;

d) clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores conforme as normas fixadas pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);

e) fundos de investimento imobiliário não enquadrados no artigo 2° da Lei n° 9.779/1999;

f) fundos mútuos de investimento imobiliário sujeitos às normas da CVM e do Bacen;

g) embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados, consulados


honorários e as unidades específicas do Governo brasileiro no exterior;

h) representações permanentes de organizações internacionais;

i) serviços notariais e registrais (cartórios) de que trata a Lei n° 6.015/1973;

j) fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de
quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos
e dos Tribunais de Contas;

k) candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação
específica;

l) incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET) previsto na Lei n° 10.931/2004;

m) empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a
registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil;

n) comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e
um ou mais países, para fins diversos;

o) comissões de conciliação prévia previstas no artigo 1° da Lei n° 9.958/2000; e

p) representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que exerçam exclusivamente
a representação comercial autônoma sem relação de emprego e que desempenhem, em caráter não eventual por conta
de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, nos termos do artigo 1° da Lei n°
4.886/1965, quando praticada por conta de terceiros.

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3.1. Não dispensadas

As pessoas jurídicas e entidades listadas abaixo não estão dispensadas de apresentar a DCTF:

a) ME e as EPP enquadradas no Simples Nacional que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária
sobre a Receita Bruta (CPRB) previsto nos incisos IV e VII do artigo 7° da Lei n° 12.546/2011, para informar na DCTF os
valores referente à:

1 - CPRB; e

2 - impostos e contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, de que tratam os incisos I, V, VI, XI e
XII do § 1° do artigo 13 da Lei Complementar n° 123/2006;

b) pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da
data em que a exclusão produzir efeitos;

c) as pessoas jurídicas e demais entidades de que trata o item 2 e que estejam inativas ou não tenham débitos a
declarar:

1- em relação ao mês de ocorrência do evento, nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão parcial ou total;

2- em relação ao último mês de cada trimestre do ano-calendário, quando no trimestre anterior tenha sido informado que
o pagamento do IRPJ e da CSLL seria efetuado em quotas;

3- em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário; e

4- em relação ao mês subsequente ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação da taxa de
câmbio, na hipótese de alteração da opção pelo regime de competência para o regime de caixa prevista no artigo 5° da
Instrução Normativa RFB n° 1.079/2010.

A pessoa jurídica inativa, para apresentação da DCTF, é aquela que não efetuou qualquer atividade operacional, não
operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o mês-
calendário.

O pagamento, no mês-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a meses-calendário anteriores e de


multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no mês-
calendário.

Os valores apurados pelo Simples Nacional não devem ser informados na DCTF.

A inclusão no Simples Nacional não dispensa a apresentação das DCTF referentes aos períodos anteriores ao da
inclusão no regime.

As pessoas jurídicas e demais entidades de que trata o item 2 que estejam inativas ou não tenham débitos a declarar
voltarão à condição de obrigadas à entrega da DCTF a partir do mês em que tiverem débitos a declarar.

As ME e as EPP sujeitas ao pagamento da CPRB deverão apresentar a DCTF somente em relação aos meses em que
houver valores de CPRB a informar.

Na DCTF referente ao mês de janeiro de cada ano-calendário, as pessoas jurídicas e demais entidades de que trata o
item 2 poderão comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de caixa ou de competência segundo o qual as variações
monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas
para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS e da COFINS.

4. FORMA E PRAZO

A DCTF deverá ser elaborada mediante a utilização dos programas geradores de declaração disponíveis na página da
RFB na Internet, no endereço <http://idg.receita.fazenda.gov.br>.

A transmissão da declaração deve ser feita internet com a utilização do programa Receitanet sendo obrigatória a
assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido, inclusive para as ME e as EPP
enquadradas no Simples Nacional, não se aplicando, a exceção da dispensa do certificado prevista no artigo 1° da
Instrução Normativa RFB n° 969/2009, inclusive, aos casos de situação especial de extinção, incorporação, fusão e cisão
total ou parcial.

A apresentação deve ser feita até o 15° dia útil do 2° mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, inclusive,
aos casos de situação especial de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.

A DCTF de situação especial para o caso de incorporação não será necessário para a incorporadora, quando a
incorporadora e incorporada estiverem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

4.1. Exclusão do Simples Nacional

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A pessoa jurídica que for excluída do Simples Nacional fica obrigada a apresentar as DCTF referente aos seguintes fatos
geradores:

a) desde o início das atividades, no caso de ter ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, em mais de 20%,
o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento nesse ano-calendário, previsto no § 2° do
artigo 3° da Lei Complementar n° 123/2006;

b) a partir do mês de ocorrência do evento excludente, na constatação das situações previstas nos incisos II a XII do
artigo 29 da Lei Complementar n° 123/2006;

c) a partir do mês seguinte à ocorrência do evento excludente:

1- no caso de ter ultrapassado, no ano-calendário, em mais de 20%, o limite de receita bruta anual previsto no inciso II
do artigo 3° da Lei Complementar n° 123/2006; ou

2- na constatação das situações previstas no § 4° do artigo 3° ou nos incisos I a III e VI a XVI do artigo 17 da Lei
Complementar n° 123/2006;

d) a partir de 1° de janeiro do ano-calendário subsequente à ocorrência do evento excludente:

1 - no caso de ter ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, em até 20%, o limite de receita bruta
proporcional ao número de meses de funcionamento nesse ano-calendário, previsto no § 2° do artigo 3° da Lei
Complementar n° 123/2006; ou

2 - no caso de ter ultrapassado, no ano-calendário, em até 20%, o limite de receita bruta anual previsto no inciso II do
artigo 3° da Lei Complementar n° 123/2006;

e) a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência da comunicação da exclusão, na constatação da situação


prevista no inciso V do artigo 17 da Lei Complementar n° 123/2006, exceto na hipótese prevista no § 2° do artigo 31
desta mesma lei.

A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que se enquadrar na letra “a” deste subitem e comunicar espontaneamente
sua exclusão do regime deverá apresentar as DCTF, relativas aos fatos geradores ocorridos a partir do início de
atividade, até o último dia útil do mês subsequente àquele em que for ultrapassado o limite de receita bruta.

No caso de comunicação de exclusão por opção da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, a pessoa jurídica fica
obrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir
efeitos.

5. DÉBITOS DECLARADOS

A DCTF abrange as informações dos seguintes grupos de impostos e contribuições administrados pela RFB:

a) IRPJ;

b) IRRF;

c) IPI, apresentada pela matriz;

d) IOF;

e) CSLL;

f) PIS;

g) COFINS;

h) CPMF, até 31.12.2007;

i) CIDE (Cide-Combustível, apresentada pela matriz e Cide-Remessa;

j) RET/Pagamento Unificado de Tributos (Leis n° 10.931/2004, e n° 11.977/2009),

k) Contribuições Sociais Retidas na Fonte - CSRF (Lei n° 10.833/2003, artigo 30),

l) Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte - COSIRF (Lei n° 10.833/2003, artigo 34) e

m) Contribuições Previdenciárias (Leis n° 12.350/2010, artigos 46 a 49, e n° 12.546/2011, artigos 7° e 8°).

Na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação imobiliária, no grupo Regime Especial de
Tributação/Pagamento Unificado de Tributos (RET) será informados os valores relativos ao IRPJ, à CSLL, à PIS e à
COFINS pagos na forma prevista no caput do artigo 4° da Lei n° 10.931/2004.

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O grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF) conterá os valores referentes à CSLL, à COFINS e ao PIS que
foram retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito privado na forma prevista no artigo 30 da Lei n° 10.833/2003, e
os valores relativos à COFINS e ao PIS que foram retidos na fonte forma prevista no § 3° do artigo 3° da Lei n°
10.485/2002.

O grupo Contribuições Sociais e Imposto sobre a Renda Retidos na Fonte (COSIRF) conterá os valores referentes ao
IRPJ, à CSLL, à COFINS e ao PIS retidos na fonte pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais
entidades na forma prevista no inciso III do artigo 34 da Lei n° 10.833/2003.

O grupo Contribuições Sociais e Imposto sobre a Renda Retidos na Fonte (COSIRF) conterá os valores referentes a
CSLL, à COFINS e ao PIS retidos pelos órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que
tenham celebrado convênio com a RFB nos termos do artigo 33 da Lei n° 10.833/2003.

Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento que não se enquadrem no artigo 2° da Lei n°
9.779/1999, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo administrador.

5.1. Débitos não informados

Não devem ser informados os valores relativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios, bem como por suas autarquias e fundações, recolhidos pelos referidos entes e entidades
nos códigos de receita 0561, 1889, 2063, 3533, 3540, 3562 e 5936.

5.2. Lançamento de ofício

Não deverão ser informados na DCTF os valores referentes a impostos e contribuições que forem exigidos em
lançamento de ofício.

5.3. Perda da isenção, suspensão, redução ou não incidência

A pessoa jurídica que adquirir/importar bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não incidência,
que por descumprimento das condições para o benefício tributário e os mesmos tornarem-se exigíveis pela RFB, deverá
ser retificada a DCTF que for referente ao período de aquisição/importação dos bens ou dos serviços no mercado interno
para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos aos tributos não pagos.

5.4. Saldos e diferenças

Os saldos a pagar relativos a cada tributo informado na DCTF, bem como os valores das diferenças apuradas em
procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF sobre
pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, podem ser objeto de cobrança administrativa
com os acréscimos moratórios devidos e, caso não liquidados, são enviados para inscrição em Dívida Ativa da União.

5.5. Caixa postal eletrônica

As pessoas que estiverem sob auditoria interna ou fiscalização estão sujeitos a recebimento de avisos de cobrança que
devem ser consultados por meio da Caixa Postal Eletrônica da Pessoa Jurídica, disponível no Portal e-CAC.

5.6. Tabelas de códigos/extensões

As tabelas dos tributos que compõem a DCTF que forem alteradas em vista de alteração em legislação que envolva
novo código ou variação deverão ser incluídos na Tabela de Códigos do PGD DCTF mediante a utilização da opção
Manutenção da Tabela de Códigos do menu Ferramentas.

As Tabelas de Códigos/Extensões estão disponíveis na página da Receita Federal do Brasil. Ato Declaratório Executivo
Codac n° 36/2014

6. PENALIDADES

A pessoa jurídica que deixa de apresentar a DCTF no prazo fixado ou que a apresenta com incorreções ou omissões é
intimada a apresentar declaração original, no caso de não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais
casos, no prazo estipulado pela RFB, e sujeita-se às seguintes multas: Artigo 7° da Instrução Normativa RFB n°
1.599/2015

a) de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições informados na DCTF,
ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega dessa declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20%,
observado o valor mínimo;

b) de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações incorretas ou omitidas.

As multas são exigidas mediante lançamento de ofício.

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Para efeito de aplicação da multa por omissão ou atraso, é considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do
prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
apresentação, a data da lavratura do auto de infração.

6.1. Multa mínima

A multa mínima a ser aplicada é de R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurídica inativa, e de R$ 500,00, nos demais
casos.

Observado o valor mínimo, as multas são reduzidas:

a) em 50%, quando a declaração é apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

7. RETIFICAÇÃO

A alteração das informações prestadas em DCTF, nas hipóteses em que admitida, é efetuada mediante apresentação de
DCTF retificadora, elaborada com observância das mesmas normas estabelecidas para a declaração retificada.

A DCTF retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada e serve para declarar novos
débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados ou efetivar qualquer alteração nos créditos vinculados.

O direito de o contribuinte pleitear a retificação da DCTF extingue-se em 5 anos contados a partir do 1° dia do exercício
seguinte ao qual se refere a declaração. Artigo 9° da Instrução Normativa RFB n° 1.599/2015

7.1. Indeferimento

A retificação não produz efeitos quando tiver por objeto:

a) reduzir os débitos relativos a impostos e contribuições:

1 - cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU, nos casos em que importe alteração
desses saldos;

2 - cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não
comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, já
tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU;

3 - que tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização.

b) alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de
procedimento fiscal.

A retificação de valores informados na DCTF, que resulte em alteração do montante do débito já enviado à PGFN para
inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de fiscalização, somente pode ser
efetuada pela RFB nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da
declaração e enquanto não extinto o crédito tributário.

Havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal, em valor superior ao declarado ou na falta de DCTF
entregue, a pessoa jurídica pode apresentar declaração retificadora ou original, conforme o caso, em atendimento a
intimação e nos termos desta, para sanar erro de fato ou informar os valores recolhidos espontaneamente, sem prejuízo
das penalidades previstas.

7.2. Em análise

As DCTF retificadoras podem ser retidas para análise com base na aplicação de parâmetros internos estabelecidos pela
RFB.

A pessoa jurídica ou o responsável pelo envio da DCTF retida para análise é intimado a prestar esclarecimentos ou
apresentar documentos sobre as possíveis inconsistências ou indícios de irregularidade detectados na análise.

O não atendimento à intimação no prazo determinado enseja a não homologação da retificação.

A intimação para o sujeito passivo prestar esclarecimentos ou apresentar documentação comprobatória pode ser
efetuada de forma eletrônica, observada a legislação específica, prescindindo, neste caso, de assinatura.

Não produzem efeitos as informações retificadas:


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a) enquanto pendentes de análise;

b) não homologadas.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos administrados pela RFB em decorrência do descumprimento das
condições que ensejaram a aquisição de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não
incidência, a pessoa jurídica adquirente deve retificar a DCTF referente ao período de aquisição dos bens ou dos
serviços no mercado interno para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos aos tributos não pagos.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos administrados pela RFB em decorrência do descumprimento das
condições que ensejaram a importação de bens e serviços com isenção, suspensão, redução de alíquota ou não
incidência, a pessoa jurídica importadora deve retificar a DCTF referente ao período de importação dos bens e serviços
para inclusão dos valores relativos aos tributos não pagos.

8. REGRAS PARA O ANO-CALENDÁRIO 2016

As pessoas jurídicas e demais entidades que estejam inativas deverão apresentar a DCTF relativa ao mês de janeiro de
2016 ainda que tenham apresentado a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2016 até o 15° dia
útil do mês de julho de 2016.

A apresentação da DCTF para as pessoas jurídicas e demais entidades que estejam inativas e que tenham apresentado
a DSPJ - Inativa 2016 é dispensada a obrigatoriedade de utilização do certificado digital.

ECONET EDITORA EMPRESARIAL LTDA


Autor: Redação

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


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apostilas a partir desta obra, por qualquer forma, meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos reprográficos, fotocópias ou gravações - sem
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artigo 184 do Código Penal.

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