CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenação Pedagógica – IBRA
DISCIPLINA
NOÇÕES BÁSICAS DE
GESTÃO EM SAÚDE
PÚBLICA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03
ANEXOS .......................................................................................................... 30
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INTRODUÇÃO
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Pois bem, ao longo desta apostila esperamos lançar subsídios para que,
mesmo diante da complexidade dessa gestão, o profissional consiga entender que:
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
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§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para
§ 1º pela Ementa Constitucional n. 29, de 2000)
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§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,
estabelecerá: (Incluído pela EC n. 29, de 2000)
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O SUS foi criado para ser o plano de saúde de todos os brasileiros e, apesar
de sofrer duras críticas daqueles que desconhecem suas diretrizes e objetivos, vem
comprovando que, embora seja um sistema em construção, tem procurado,
paulatinamente, cumprir sua função constitucional preconizada no art. 196 da
CF/1988: dar acesso ao direito à saúde (BRASIL, 2009).
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controle da tuberculose;
eliminação da hanseníase;
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controle da hipertensão;
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O Anexo 2 da NOAS 2001/2002 descreve os procedimentos próprios desse nível de atenção à
saúde.
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O Anexo 3 da NOAS 2001/2002 cuida de elencar esses procedimentos.
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quais compete coordenar essa integração, nos termos da Portaria GM/MS n. 483, de
6 de abril de 2001, que salienta o papel mediador e coordenador do gestor estadual.
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Instância de articulação e pactuação na esfera federal que atua na direção nacional do SUS,
integrada por gestores do SUS das três esferas de governo - União, estados, DF e municípios. Tem
composição paritária formada por 15 membros, sendo cinco indicados pelo Ministério da Saúde (MS),
cinco pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e cinco pelo Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). A representação de estados e municípios
nessa Comissão é regional, sendo um representante para cada uma das cinco regiões no País.
Nesse espaço, as decisões são tomadas por consenso e não por votação. A CIT está vinculada à
direção nacional do SUS.
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Órgão que congrega os secretários de Saúde dos estados e do Distrito Federal e seus substitutos
legais, tendo por finalidade operar o intercâmbio de experiências e informações entre seus membros,
assegurando a implementação dos princípios e diretrizes constitucionais e da legislação
complementar da saúde brasileira, na implementação de ações e serviços de saúde. Promove o
pleno exercício das responsabilidades das secretarias de Saúde, no que diz respeito às políticas de
saúde, junto aos órgãos dos governos federal e municipal, ao Poder Legislativo e às entidades da
sociedade. Realiza diligencia no sentido de que as secretarias de Saúde dos estados e do Distrito
Federal participem da formulação e tomada de decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos
sistemas de Saúde nas unidades federadas, em conjunto com o Ministério da Saúde (MS). Assegura
às secretarias municipais de Saúde ou órgãos municipais equivalentes, por meio da direção do
Conselho ou Associação de Secretários Municipais de Saúde de cada unidade federada, a
participação em todas as decisões que digam respeito ao desenvolvimento dos sistemas municipais
ou intermunicipais de saúde. Encaminha aos órgãos competentes propostas para equacionar os
problemas da área de Saúde em todo território nacional, estimulando e intercambiando experiências
quanto ao funcionamento dos conselhos de Saúde, promovendo estudos e propondo soluções aos
problemas relativos ao desenvolvimento da área da Saúde. Orienta e promove a realização de
congressos, conferências, seminários e outros encontros tendentes ao aperfeiçoamento das
atividades do setor Saúde. Mantém intercâmbio com órgãos e entidades nacionais e estrangeiras de
interesse para o setor Saúde. Sua diretoria é eleita em assembleias anuais.
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4.2 Acolhimento
Ressalta-se a importância de que o acolhimento aconteça durante todo o
horário de funcionamento da UBS, na organização dos fluxos de usuários na unidade,
no estabelecimento de avaliações de risco e vulnerabilidade, na definição de
modelagens de escuta (individual, coletiva, etc), na gestão das agendas de
atendimento individual, nas ofertas de cuidado multidisciplinar, etc.
A saber, o acolhimento à demanda espontânea na Atenção Básica pode se
constituir como:
a. Mecanismo de ampliação/facilitação do acesso - a equipe deve atender todos
as pessoas que chegarem na UBS, conforme sua necessidade, e não apenas
determinados grupos populacionais, ou agravos mais prevalentes e/ou fragmentados
por ciclo de vida. Dessa forma a ampliação do acesso ocorre também contemplando a
agenda programada e a demanda espontânea, abordando as situações conforme suas
especificidades, dinâmicas e tempo.
b. Postura, atitude e tecnologia do cuidado - se estabelece nas relações entre
as pessoas e os trabalhadores, nos modos de escuta, na maneira de lidar com o não
previsto, nos modos de construção de vínculos (sensibilidade do trabalhador,
posicionamento ético situacional), podendo facilitar a continuidade do cuidado ou
facilitando o acesso sobretudo para aqueles que procuram a UBS fora das consultas
ou atividades agendadas.
c. Dispositivo de (re)organização do processo de trabalho em equipe - a
implantação do acolhimento pode provocar mudanças no modo de organização das
equipes, relação entre trabalhadores e modo de cuidar. Para acolher a demanda
espontânea com equidade e qualidade, não basta distribuir senhas em número
limitado, nem é possível encaminhar todas as pessoas ao médico, aliás o acolhimento
não deve se restringir à triagem clínica. Organizar a partir do acolhimento exige que a
equipe reflita sobre o conjunto de ofertas que ela tem apresentado para lidar com as
necessidades de saúde da população e território. Para isso é importante que a equipe
defina quais profissionais vão receber o usuário que chega; como vai avaliar o risco e
vulnerabilidade; fluxos e protocolos para encaminhamento; como organizar a agenda
dos profissionais para o cuidado; etc.
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REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS
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ANEXO
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