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A Psicologia do desenvolvimento
PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR
(o recém-nascido e o lactente — 0 a 2 anos)
É neste período, o qual a criança consegue através da percepção e dos movimentos
desenvolver-se tanto no seu lado mental quanto no seu lado sensorial, ao fim deste período a
criança já se faz uso da inteligência pratica, a qual envolve as percepções e os movimentos
como o tato por exemplo, o puxar uma toalha de mesa para que o pote de biscoitos chegue até
seus pequenos braços. Também é neste período onde se percebe exorbitante desenvolvimento
físico acelerado, dando um viés ao surgimento de novas habilidades, assim dizendo, de certa
forma contribui ao desenvolvimento ósseo muscular e neurológico, propiciando assim novos
comportamentos.
“Ao longo deste período, irá ocorrer na criança uma diferenciação progressiva entre o seu
eu e o mundo exterior. ” Ou seja, mesmo que a criança não veja determinado objeto não
significa que este não exista. Essa diferenciação também ocorre no lado emocional onde esta
já possui preferência por brinquedos, pessoas, ou até mesmo não possui tanto medo quanto
anteriormente.
“No curto espaço de tempo deste período, por volta de 2 anos, a criança evolui de uma
atitude passiva em relação ao ambiente e pessoas de seu mundo para uma atitude ativa e
participativa. ”
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
(a 1ª infância — 2 a 7 anos)
Período o qual inicia o surgimento da linguagem, o qual traz modificações nos aspectos
intelectual, afetivo e social da criança.
Transcendendo a comunicação e a interação entre os indivíduos, e em decorrência disso,
desenvolve-se o pensamento. Ao início do período ocorre a exclusão da objetividade,
caracterizando o real em função dos seus desejos e suas fantasias, a posteriori, com
referencia-se disto com a finalidade de explicar a realidade do mundo, como também a sua
própria atividade seu eu e seus princípios. Findando este período há uma procura pela razão
casual, buscando compreender a finalidade de tudo, “é a fase dos famosos “porquês”. E um
pensamento mais adaptado ao outro e ao real.
Neste período vale ressaltar que as crianças não possuem tanto domínio do falar, sendo que a
maioria das palavras ditas por elas é meramente uma repetição, também não recordando
claramente o conceito de sequencias e números. Pelo simples fato de estar direcionada em si
mesma, prevalecendo assim o seu ponto de vista, dificultando assim a interação como por
exemplo trabalhos em grupos.
No lado afetivo a criança começa e desenvolver o sentimento de respeito pelos que ela julga
como superiores, um exemplo clássico são os pais e professores, possuindo consigo a moral
da obediência, o qual é pesado o sentido de certo ou errado ou o bem e o mal, torna-se aquilo
que é dito pelos pais. Em relação as regras ela traz consigo como algo definitivo, somente
com o passar do tempo terá uma noção mais elaborada, tendo como necessária para ter uma
organização.
Agora que possui um domínio mais desenvolvido da ideia de mundo, interessando-se por
diferentes atividades, diferenciando-os e regularizando, partindo desse pressuposto a criança
já se sente capaz de julgar seus próprios valores, suas próprias ações.
“É importante, ainda, considerar que, neste período, a maturação neurofisiológica completa-
se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenação motora fina”