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1 Enquadramento Concetual
O método orçamental começou por ser considerado como muito útil para suportar
e sistematizar os procedimentos de autorização e controlo das despesas públicas.
No sector estatal (Estado), o orçamento é constituído por uma lei ou um conjunto
de leis que atribuem uma autorização prévia à cobrança de receitas e à realização
de despesas por parte do Governo.
Orçamento de Tesouraria:
Instrumento como forma de as famílias organizarem as suas previsões de
receitas e despesas, para um dado horizonte temporal, o qual tem maior
liberdade;
Orçamento ligado aos recebimentos e pagamentos do agregado familiar;
Normalmente, deve ser elaborado mensalmente, mas pode ser elaborado
trimestralmente, semestralmente ou anualmente.
A sua utilização facilita a compreensão das questões dos desequilíbrios
orçamentais associados a problemas como endividamento junto de
instituições de crédito.
Fase 1 – Objetivos:
Negociação e Fixação
Objetivos Planos de Orçamentos
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 2 – Planos de ação:
Ação Escolhas para o alcance dos
objetivos.
Fase 3 – Orçamentos:
Quantificação monetária dos
planos
Uma primeira vertente, que se traduz no vetor voluntarista, que tem a ver com
o esforço de conhecimento que está na base da realização de previsões e que
se transforma numa vontade de agir, para se definirem objetivos, planear e
controlar.
o Vertente voluntarista faz-nos perceber que, se a previsão pertence ao
domínio do conhecimento, o planeamento pertence ao domínio da ação
Uma segunda vertente, que se traduz no vetor globalidade, que obriga a que
todo o sistema orçamental forme um conjunto coerente e devidamente
compatibilizado com a conceção sistémica da empresa.
o Vertente globalidade releva a conceção e estruturação globais que
enformam a gestão orçamental.
Conjunto orçamental – Conjunto de planos das diversas unidades orgânicas, para o
curto prazo, implica a afetação de recursos, a sua utilização eficiente e a atribuição de
responsabilidades.
Este processo exige que se escolha as unidades de decisão às quais ele vai ser aplicado.
Agrupamos as unidades de decisão em três grupos:
o Unidades de gastos gerais;
o Unidades que desenvolvem atividades de produção
o Unidades que se relacionam com a atividade comercial
Orçamento decisório: Quando se está perante que cada responsável dum centro de
decisão elabore o inventário das atividades desenvolvidas pela sua unidade e elabore a
fórmula de orçamento para cada uma delas, tornando-as identificáveis e
independentes.
2 Centros de Responsabilidade
É uma unidade orgânica que é coordenada por um gestor que deve assumir a
responsabilidade pelas atividades que ali são desenvolvidas.
Exemplos: organização com ou sem fins lucrativos – conjunto de centros de
responsabilidade, em que cada um faz parte da estrutura organizacional.
Apresentam-se de forma hierarquizada:
Disponha de um gestor
Tenha objetivos próprios
O gestor tenha poder de decisão sobre os meios necessários à realização dos
seus objetivos
Existem 4 tipos de centro de responsabilidade:
Centros de rendimentos
Centros de gastos
Centros de resultados
Centros de investimento
2.3.1 Centro de Rendimento
3 Orçamentação
Os orçamentos são:
Planeamento;
Coordenação;
Controlo;
(Re) planeamento.
Desempenha vários papéis:
Instrumentos de descentralização;
Instrumentos de Planeamento;
Instrumentos de motivação;
Instrumentos de coordenação;
Instrumentos de avaliação;
3.1.3 Estrutura dos orçamentos
3.1.3.1 Orçamento de Rendimentos
São planeados com base nos equipamentos e nas instalações existentes ou que
possam vir a tornar-se disponíveis proximamente.
Estes orçamentos deverão ser elaborados de modo a enquadrarem-se no tipo
de controlo desejado pela gestão, que poderá ser, por exemplo, por zonas
geográficas.
Qualquer instrumento de trabalho em gestão deverá conter:
o Um título;
o A unidade dos dados;
o A data de produção;
o A origem dos dados;
o O destino dos dados;
3.1.3.2 Orçamento de gastos industriais
Gastos diretos – Gastos que concorrem diretamente para o fabrico de um
produto ou serviço
Gastos indiretos – Gastos que apenas concorrem de forma indireta para a
produção de um produto ou serviço.
Gastos variáveis – Gastos que de alguma forma variam em relação direta com
o nível de atividade.
Gastos fixos – Gastos que não são suscetíveis de variarem no curto prazo.
Gastos de produção são feitos nos centros de gastos principais. Estes são
unidades contabilísticas aglutinadoras de grupos de gastos com certas
afinidades e que estão diretamente relacionados com os produtos fabricados.
4 Controlo Orçamental
O controlo orçamental representa um importante instrumento de gestão,
permitindo:
o A comparação entre o que foi realizado e as previsões constantes do
orçamento, aos diferentes níveis de responsabilidade;
o A análise e controlo dos desvios apurados;
o A introdução de medidas corretivas.
Contribui para a constante atualização e aprendizagem de gestão e revela-se
um meio de ligação entre o presente e o futuro.
Deve-se distinguir:
o Desvios nas quantidades – aqueles que poem em causa as noções de
rendimento e produtividade
o Desvios nos preços – aqueles que são relevantes na análise que se faz
às relações da organização como meio envolvente
o Desvio das variações na taxa de utilização dos meios de produção
Personalização;
Comparação;
Ação.
4.5.2 Apresentação dos relatórios de controlo orçamental
Frequência de elaboração dos relatórios;
Tratamento dos custos não diretamente fáceis de gerir
Grau de detalhe da informação.