com
Caput Quartum
Ferramentas
Mágicas
O Espaço Mágico
Quanto mais praticar, maior será a área que conseguirá cobrir com seu
círculo e maior será o tempo que conseguirá mantê-lo. Treine sempre que puder
e o tempo irá recompensá-lo, portanto, sem pressa, mas sempre caminhando!
• Não invista muito tempo na conjuração do círculo para que não consuma
o tempo da cerimônia em si.
• Se você esquecer as palavras enquanto conjura, improvise.
• Agora comece a tornar essa imagem em apenas luzes. Veja-se sentado com
um círculo de luz ao seu redor! Este é o círculo mágico. Neste momento
você estará projetando-o, tornando sua magia real.
Buril ou Formão:
É um ferro de gravar usado para marcar ritualisticamente nomes
sagrados, números, runas e vários símbolos mágicos ou astrológicos em
punhais, espadas, sinos de latão do altar, joalheria metálica e outras
ferramentas da magia e do ritual, bem como para executar as sentenças
nas placas de maldição.
Cajado ou Cetro:
Relacionado ao poder e à sabedoria. Preferencialmente é
confeccionado pelo próprio dono, com um galho de árvore grosso,
podendo conter adornos e objetos em sua ponta, como cristais,
ossos, penas ou uma ponteira de metal e, tradicionalmente, deve ter
a mesma medida da altura do dono. Possui as mesmas
propriedades e atribuições do bastão e pode simbolizar também o
elemento ar. Seu uso costuma ser limitado a algumas iniciações ou
cerimônias que exijam um pouco de pompa.
Caldeirão:
É um pequeno pote escuro de ferro fundido que combina as
infuências dos quatro elementos, sendo utilizado pelos
magos para vários propósitos e até para ferver poções,
queimar incenso e guardar carvão, fores, ervas ou outros
elementos mágicos. O caldeirão pode ser usado também
como instrumento para divinação.
Cálice:
O cálice representa o elemento água e é usado no altar durante os
rituais mágicos, como recipiente para conter as ofertas de libação ou
o vinho consagrado. O cálice sagrado é tradicionalmente feito de
metal e decorado com símbolos mágicos; entretanto, muitos Bruxos
modernos usam cálices feitos de cristal (copos). Pode ser
substituído pelos famosos drinking horns.
Cordão:
Em algumas tradições os sacerdotes costumam utilizar um
cordão amarrado na cintura por cima da túnica. Esse cordão
mágico é uma ferramenta pessoal e intransferível, com a
função de protegê-lo.
Espada:
Representa o elemento fogo e é o símbolo da força do mago. Em
certas tradições a espada cerimonial é usada no lugar do punhal de
cabo preto para traçar e apagar o círculo. Pode também ser usada
para controlar e banir espíritos (especialmente na Magia
Cerimonial) e para guardar e direcionar a energia durante os
rituais mágicos.
Punhal Branco – Boline:
Utilizado somente para cortar varetas, colheita de ervas, esculpir,
gravar runas e outros símbolos mágicos ou astrológicos em velas
e outros objetos ritualísticos.
Sino:
O sino é frequentemente usado para sinalizar o início e o
fechamento de um ritual, para invocar um espírito ou
deidade em particular e para despertar os membros do
coven que estão em meditação. Os sinos são tocados também
em vários ritos funerários para abençoar a alma do Bruxo
que cruzou o reino dos mortos. Seu som também tem a capacidade de afastar
espíritos nefastos.
Vassoura:
É utilizada para a limpeza energética de lugares; banir maldições e
pessoas indesejáveis quando colocadas na posição invertida, atrás da
porta de entrada da casa. Apesar de ser um dos objetos mais
tradicionalmente associados às bruxas e de possuir múltiplas funções,
a vassoura não é uma ferramenta amplamente utilizada em todas as
tradições.
Cesta de Grãos
Outra forma de purifcação alternativa à água lustral. Os participantes pegam
punhados de grãos (geralmente cevada) e jogam no altar antes da oferenda. No
entanto, pretende-se uma purifcação, não do eu, mas do altar e itens.
Faca de sacrifício
Nos tempos antigos, os animais eram sacrifcados no altar. Poucos fazem isso
hoje. A faca é usada para matar e esfolar o animal. Além disso, antes de o animal
ser morto, a faca é usada para cortar alguns fos de cabelo da cabeça, que eram
lançados no fogo como uma oferenda inicial. É interessante dizer que esta faca é
mantida escondida no cesto de grãos até o momento em que for necessária.
Embora a maioria não inclua o sacrifício de animais como parte de seus rituais,
pode-se ainda querer oferecer carnes em seus rituais. Assim, ainda há um uso
para a faca de sacrifício, como seria usada para dividir as porções da carne, isto é,
a porção para o deus e a porção para os participantes do rito.
Incenso
O incenso é usado não só pelo cheiro, mas como purifcação. Enxofre era
comumente usado como incenso pelos gregos. A defumação com alho ou cebola
(ricos em enxofre) e louro (consagrado a Apollon) também pode ser feita
Fogo sagrado
Todo ritual deve ter um fogo sagrado, consagrado a Héstia, que é aceso no altar.
Dele todos os outros fogos devem ser gerados. Os gregos queimavam os
sacrifícios aos deuses os alcançando neste fogo. A parte do animal sacrifcado
que era dada aos deuses era colocada no fogo para ser consumida, assim como
determinadas libações eram vertidas no fogo. Todo templo tem fogo sagrado.
Quando o porte do rito não permitir a queima das libações e sacrifícios, mesmo
assim uma fonte de fogo deve ser o eixo central do rito.
Ofertas
As ofertas mudam de acordo com o tipo de ritual que está sendo realizado. Em
geral é oferecido como libação o vinho, o azeite, o óleo, o mel e como oblação
eram ofertadas carnes, bolos, pães ou quaisquer culturas que estejam sendo
colhidas na época. A comida é um componente importante de todos os festivais.
É a principal oferta aos deuses. É o que é dado aos sacerdotes como pagamento
pelo seu serviço.
É servido às pessoas
após o ritual para que
possam se unir como
comunidade.
Pode ser
considerado simples, e
muitas vezes
negligenciado pelos
pagãos modernos. No
entanto, foi um dos
principais itens para a
devida adoração na
mentalidade antiga.
Vestes Mágicas
I. Não acenda velas dentro de casa para pessoas desencarnadas antes de saber
lidar com as consequências.
II. Velas atraem energias preexistentes em qualquer ambiente, por isso, livre-se
da vela ao fnal do ritual caso esteja em algum ambiente carregado
negativamente, pois ela se carregará com tais energias.
V. Velas não devem ser tocadas por outra pessoa. Para impregná-las com sua
vibração e sua intenção, magnetize-as antes de usá-las com imposição das
mãos, óleos, orações ou cânticos.
VI. Nunca sopre uma vela acesa, pois tal procedimento fará com que se rompa a
magia que existe entre os planos espirituais. Utilize um apagador ou algo
semelhante que afogue a chama.
VIII. Acenda primeiro a mais alta. Se forem cores variadas, acenda sempre a mais
clara antes de todas as outras.
IX. Desejos de bem comum em que as velas são acesas por várias pessoas, como
em um casamento, festa
de fnal de ano, círculos
mágicos, formatura ou
festas coletivas deverão
ser acesas com a luz
uma da outra.
eja nas velas, nas decorações do local de ritual, seja nas vestes dos Magos,
o uso correto das cores pode infuenciar de forma profunda toda a aura
de um ritual. Se as cores escolhidas forem adequadas aos planetas e as intenções
desejadas pelo ritual, o andamento será benefciado, assim como o efeito será
mais visível, e o resultado mais rápido. Como tudo na Grande Arte, seus
sentimentos a respeito da cor e da relação dela com seu objetivo deve ser seu
maior guia. Mesmo que a cor não esteja nessa lista, mas você sentir que ela é a
adequada, use.
Amarelo:
Azul:
Branco:
Cinza:
Laranja:
Ouro:
Prata:
Preto:
Rosa:
Roxo:
Verde:
Vermelho:
• Outros rituais: Se você comemorará cada lua nova e cheia, você vai querer
incluir um ritual de Lua em seu grimório.