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#ocodigodosounddesign

AULA 01RESUMO

EDUARDO JULIATO
Introdução
Nessa série de LIVES, você vai decifrar as 7 CHAVES do Código do
Sound-Design.

Ao longo da maratona, você vai se familiarizar com cada um deles e


começar a aplicar em sua vida imediatamente.

As 7 CHAVES te ajudarão a:

• Criar os seus próprios timbres do zero em qualquer VST

• Desbloquear a sua CRIATIVIDADE

• Criar elementos com PERSONALIDADE, que refletem a sua verdadeira


essência (ASSINATURA SONORA).

• Hackear a mente dos sound-designers

• Desenvolver o seu próprio arsenal de técnicas

• Expandir o seu arsenal de técnicas

• Criar o seu próprio sample pack e banco de presets!

Por que, mesmo com tantas informações disponíveis


na internet, é tão difícil destravar a arte do sound-
design?

A maioria dos conteúdos é sobre o funcionamento dos VSTs ou receitas


prontas ou técnicas aleatórias.

Tudo isso é muito válido, mas não é suficiente.

Para imprimir na sua música a sua verdadeira essência, é necessário que


você desenvolva outras habilidades.

As 7 Chaves do Código do Sound-Design são um verdadeiro mapa para


você aprender o sound-design de uma forma mais abrangente e
conectada com a sua essência.

Em outras palavras, o Código vai permitir que você desbloqueie o seu


verdadeiro potencial criativo.

Sem isso, você vai ser somente "um cara técnico".

A sua personalidade, sua história, a sua criatividade e o seu mindset


determinam a sua ASSINATURA SONORA.

Sem ela, você vai ser "só mais um cara técnico".

CÓDIGO #1
O DESPERTAR DA MENTE CRIATIVA

A criatividade é uma das principais habilidades de um produtor/


sound-designer.
Pessoas criativas tendem a ter resultados acima da média, além de serem
mais prósperas, felizes e menos estressadas.

Isso porque a criatividade, em última análise, é a arte de encontrar as


melhores soluções para os problemas que você encara.

Não importa se o problema é criar um LEAD para um Tech-House ou ter


que inventar uma janta com apenas 3 ingredientes que você possui na
geladeira.

A criatividade sempre vai te ajudar a ter os melhores resultados.

O problema é que, por uma questão sócio-cultural, a nossa criatividade


começa a ser reprimida nos primeiros anos de escola.

Não quero entrar muito nessa questão, mas o fato é que ao longo da
nossa vida, a gente coloca a nossa criatividade dentro de uma jaula. E
conforme o tempo vai passando, a jaula vai diminuindo e nos tornamos
cada vez menos criativos.

E aí surge uma CRENÇA devastadora: "Eu não sou


criativo".
O que várias pesquisas científicas revelam é que você É CRIATIVO.

Só está destreinado…

Todos são potencialmente criativos porque a criatividade é uma


habilidade, não um dom.

O POTENCIAL CRIATIVO depende de um MINDSET CRIATIVO, que


depende de 3 fatores:

• Sua VISÃO

• Sua ATITUDE

• Suas CRENÇAS

Em outras palavras, as sua visão (como você enxerga as coisas), a sua


atitude (como você reage às circunstâncias) e as suas crenças (aquilo
que você toma como verdade) são o que determinam o seu MINDSET
CRIATIVO.

OS 5 PILARES DO MINDSET CRIATIVO

1. CRENÇAS
Se você acha que você não é criativo porque nasceu assim, isso é uma
crença!

A primeira crença que você precisa desbloquear é que VOCÊ É


CRIATIVO.

Qualquer um pode ser criativo. Ponto!

Estudos já demonstraram que pelo simples fato de as pessoas


acreditarem que são mais criativas tiveram resultados significativamente
melhores.

Internalize e acredite nisso: "EU SOU CRIATIVO!"

2. CURIOSIDADE
Pessoas criativas são curiosas por naturezas. A curiosidade é um
profundo desejo por saber como as coisas funcionam, ou seja, sede de
conhecimento. É o tesão de aprender uma coisa nova pelo simples fato
de aprender uma coisa nova, porque o conhecimento é melhor dentro da
minha mente do que fora.

A curiosidade não é orientada pela razão.

Você simplesmente deseja saber das coisas…

A curiosidade é o contrário do conformismo!

3. MENTE BLINDADA
Pessoas criativas tem a mente blindada contra julgamentos internos e
externos.

O julgamento interno é o perfeccionismo, que é inimigo da criatividade.

O perfeccionismo é sim importante, mas em um outro momento! Não no


momento criativo…

Já os julgamentos externos e o medo deles são um dos inimigos que mais te


afastam da sua essência.

"O que os outros vão pensar de mim?".

Esse é o pensamento mais devastador que você pode ter!

Primeiro: Você não controla o que ninguém vai pensar.

Segundo: Foda-se o que vão pensar.

Terceiro: Receber críticas ou desdém faz parte do jogo. Se você está


agradando todo mundo, é sinal que você está fazendo um trabalho de merda
porque, no fundo, você não está agradando a todos, você está simplesmente
fazendo um trabalho irrelevante o bastante para elas darem suas opiniões.

Quanto mais você eliminar essa pergunta ("o que vão pensar de mim?") da
sua mente, mais você se conecta com sua essência.

E quanto mais você se conecta com sua essência, mais você brilha e se torna
feliz porque você se sente realizado.

4. PERSISTÊNCIA
A persistência é um mindset.

A maioria das pessoas fracassa porque elas passam somente 9 minutos


tentando resolver um problema que levaria 10 minutos para ser
resolvido.

A criatividade exige um hardwork insano!

Você começa a se sentir mais criativo na décima tentativa de criação de


alguma coisa…

Mas, a maioria dos produtores desiste nas primeiras tentativas e já corre


para um atalho, como um preset ou sample…

Entenda que, para criar um timbre irado ou para se tornar um sound-


designer ou para produzir músicas incríveis, você precisa de MUITA
persistência.

Começar um timbre 10 vezes, 20 vezes ATÉ conseguir criar aquilo que


você deseja.

Conceito-chave: Trocar o "SE" por "ATÉ".

"Se eu conseguir" -> "Até eu conseguir".

5. CHIP MENTAL DE CRIANÇA


Uma criança é um ser 100% criativo.

Foi realizado um estudo no qual todos os participantes tinham que realizar


uma tarefa criativa. Mas, metade deles foram orientados a fazer um
exercício simples antes da tarefa. O exercício consistia em imaginar
durante alguns minutos que eles tinham 7 anos.

Esse grupo de participantes teve um resultado muito melhor ao executar


a tarefa do que o grupo que não havia feito o exercício.

Em entrevistas com sound-designers profissionais, alguns deles falam


sobre "criar uma atmosfera infantil" enquanto está produzindo.

Isso inclui a curiosidade de mexer em todos os botões, produzir como se


ninguém nunca fosse ouvir, não tentar se encaixar em algum padrão… em
outras palavras: produzir livremente.

O simples fato de você trazer a sua consciência (ou seja, se atentar) à


essa questão já é suficiente para você se tornar mais criativo.

Além disso, uma criança de 7 anos, geralmente, faz 2 perguntas que


podem te ajudar muito no processo criativo:

"E se…?"

"Por que não?"

CONCEITOS QUE VOCÊ DEVE INTERNALIZAR

• Eu sou criativo
• Eu tenho potencial de criar tudo que eu quiser
• Eu não ligo para o que os outros vão pensar
• Desbloquear a minha criatividade permite que eu
encontre o verdadeiro significado da minha essência
• Eu persisto até encontrar o resultado que eu desejo
• A minha arte é um reflexo da minha essência e isso
permite que eu encontre os melhores caminhos para
atingir o sucesso.
CÓDIGO #2
FUNDAMENTOS
O que é o som?

O som é vibração. Esse conceito sempre foi um tanto abstrato pra


mim.

Por isso, vou tentar explicar do jeito mais simples possível!

E ele é abstrato porque nós não enxergamos o ar. Mas, precisamos


lembrar que o ar é matéria. É como se estivéssemos nadando o
tempo todo em uma grande piscina de ar.

Esse "mar de ar" é muito sensível. Qualquer movimento causa uma


grande perturbação em suas moléculas.

Então, o som nada mais é do que a vibração das moléculas de ar.

Frequência
Imagine que você toca uma corda em um violão. A corda irá vibrar, para
cima e para baixo, em uma determinada velocidade, ou seja, frequência.

Essa vibração na corda provoca uma movimentação idêntica nas


moléculas de ar que estão próximas a ela.

Essas primeiras moléculas começam a dançar nessa frequência e


transferem para as próximas e assim sucessivamente, formando uma
movimentação em formato de ondas que repetem perfeitamente aquela
vibração da corda do violão.

Essas ondas se propagam muito facilmente entre as moléculas de ar até


atingirem uma membrana dentro dos nossos ouvidos (tímpano).

Essa membrana irá vibrar exatamente na mesma frequência que a corda


do violão.

De acordo como essa membrana vibra, ela gera impulsos nervosos que
são decodificados pelo cérebro como os sons que ouvimos.

Frequência e Pitch
Quanto mais baixa for a frequência da onda, mais grave será o som e
vice-versa.

Imagine que você toca uma corda num violão e a frequência é 110Hz. Ou
seja, essa corda irá vibrar a uma velocidade de 110 ciclos por segundo.
Isso é relativamente baixo e portanto, ela irá produzir um som mais grave.

Por outro lado, se a corda vibrar a 880Hz, o som será mais agudo.

Portanto, a frequência define se um som é grave, médio ou agudo.

Mas, além disso, também define as notas.

No exemplo acima, a
frequência de 110Hz
corresponde a um Lá. E a
frequência de 880Hz, como é
uma frequência múltipla de
110Hz, também é um Lá,
entretanto, mais agudo.

Isso é o que chamamos de


pitch!

Timbre
O timbre é o conjunto da nota fundamental + os sobretons (harmônicos).
É por isso que somos capazes de distinguir o som de um violão de o de
uma flauta, ambos tocando a mesma nota.

Quando você toca uma nota no violão, a corda não vibra somente na
frequência da nota fundamental (exemplo: Lá = 440Hz).

Ele irá vibrar de inúmeras formas, gerando harmônicos consonantes


(múltiplos perfeitos da frequência fundamental) e também harmônicos
dissonantes, a depender do instrumento.

Além disso, cada harmônico possui uma determinada amplitude. O que


a gente ouve é uma somatória de tudo isso.

É por isso que cada instrumento tem uma característica específica.

No fundo, cada som que ouvimos na natureza é formado por inúmeras


ondas senoidais (sine waves) empilhadas que, somando-se, resultam
em outros formatos de onda.

Dinâmica
É como o volume de um determinado som se comporta ao longo do
tempo.

Em outras palavras, é o envelope ADSR de um som.

Por exemplo: um mesmo timbre com dinâmicas diferentes pode ser


um Hi-Hat, um snare ou um Crash…

Essas são as primeiras "palavras" que você precisa aprender na


língua do Sound-Design.

Saber ouvir as características espectrais e dinâmicas de um som é


essencial para você se tornar fluente nessa língua.

ARQUITETURA DE UM VST E SIGNAL FLOW


O que acontece na síntese subtrativa é parecido com o que existe na
natureza.

Um som é gerado por uma fonte sonora que oscila.

Por exemplo, se você bater num sino, a sua estrutura metálica irá
OSCILAR, gerando uma vibração que será transmitida para as
moléculas de ar e assim sucessivamente até chegar aos nossos
ouvidos.

Essa vibração gera um monte de ondas senoidais em frequências e


amplitudes diferentes, que se somam, formando um formato de onda
e um envelope que permitem o reconhecimento daquele elemento
sonoro.

Osciladores e ondas
Em um VST, o oscilador faz a mesma coisa: gera
uma onda.

A depender do VST, essas ondas poder ser


desde uma simples onda senoidal (sine wave) até
ondas infinitamente complexas.

Conhecer as características das ondas dos seus


VSTs é essencial para um sound-designer.

Filtros
Na síntese subtrativa, depois que o som é
gerado pelo oscilador, ele passa pelo filtro, onde
determinados harmônicos são retirados.

Conhecer as características dos diferentes tipos


de filtros dos seus VSTs é essencial para um
sound-designer.

Modulações: Envelope e LFO


A depender do VST, inúmeros parâmetros podem ser modulados
através dos Envelopes e dos LFOs. Eu gosto de pensar que ambos
são "ordens" que enviamos para um determinado parâmetro.

Exemplo: Eu posso dizer para o volume do oscilador "Eu quero que


você abra e feche a uma velocidade de 5 vezes por segundo (5Hz).

Basta eu conectar o LFO no knob de volume e ele irá obedecer.

Já o Envelope é parecido, mas ele não funciona de forma cíclica.


Sendo assim, ele é importante para controlarmos o volume (ou
qualquer outro parâmetro que estiver sendo modulado por ele) em
cada nota que é tocada no teclado midi ou no piano roll.

Signal Flow
Em um VST, o som é gerado pelo(s) oscilador(es), é filtrado e
amplificado.

Ao longo deste caminho, ele pode receber inúmeras modulações em


diversos parâmetros.

Geralmente, no final da cadeia, entram os efeitos.

Alguns VSTs permitem que você mesmo construa esse fluxo de sinal.

Essa é a abordagem modular. Mas isso é assunto para outra hora…

CÓDIGO #3
A LINGUAGEM
O sound-design é como uma linguagem. Você precisa aprender a ouvir e
a produzir ("falar"). Input X Output

Para que você consiga reproduzir os sons que você ouve em outras
músicas ou que você imagina, você precisa aprender a identificar as
características daquele som (listening) e como reproduzir (speaking).

Por exemplo:

Imagine que você conheceu hoje o som de uma SINE WAVE.

Ok… agora, o som de uma sine wave é uma palavra que faz parte do seu
vocabulário e toda vez que você a ouvir, você saberá reconhecer.

Mas, além de saber ouvir uma sinewave, você também é capaz de


produzir uma.

Então, essa é uma palavra que você sabe ouvir e "falar".

Cada elemento ou característica sonora que você é capaz de


reconhecer é como se fosse uma nova palavra na linguagem do
sound-design.
Para desenvolver a habilidade de ouvir, é necessário se atentar a 4
fatores:

1. Dinâmica (Attack, decay, sustain, release)

2. Conteúdo de Frequências (Quais frequências o elemento possui,


características do timbre, distorção)

3. Balanço de Frequências (Qual a intensidade das frequências no


espectro)

4. Espacialidade (mono, estéreo, profundidade, posicionamento,


reverb, delay).

Quando você observa essas 4 características em qualquer som, você


encontra um direcionamento para recria-lo.

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AULA 02RESUMO

EDUARDO JULIATO
CÓDIGO #4
DOMÍNIO DE UM VST
Hoje em dia existe uma quantidade absurda de novos VSTs que são
lançados o tempo todo. Todos são tentadores, mas ao adquirir inúmeros
VSTs, você está correndo um sério risco de ter somente um
conhecimento superficial sobre cada um deles.

Definitivamente, para ser um bom sound-designer e criar os seus sons


com maestria, você PRECISA dominar UM VST muito bem!

Apenas um…

Eu sugiro o Serum, da Xfer Records porque ele é muito versátil e


poderoso, mas você pode escolher qualquer um que tenha mais
afinidade. Não importa o VST, desde que você se comprometa a ter muita
intimidade com ele.

Como dominar um VST?


Essa é uma das partes mais fáceis. O primeiro passo é ler o manual. O
segundo passo é “apertar todos os botões”, ou seja, conhecer o VST na
prática. O terceiro passo é buscar tutoriais e cursos.
CÓDIGO #5
PÓS-PROCESSAMENTO
Raramente, você vai criar um elemento com o VST e ele vai ficar
excelente logo de cara. Na maioria das vezes, você vai precisar de alguns
processamentos para que aquele timbre fique com um aspecto mais
profissional.

- Distorção/Saturação

- Compressão

- Reverb

- Delay

- Equalizador

- Plugins de efeitos

- Etc…

É necessário que você estude cada plugin que você possui. Da mesma
forma que você precisa ter intimidade com um VST, você também precisa
aplicar esse conceito com os plugins.

Faça imersões de estudo com seus plugins, um de cada vez. Quanto


mais você conhece seus plugins, mais assertivo você se torna na
construção dos seus timbres.

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EDUARDO JULIATO
CÓDIGO #6
MODELAGEM
Este é o código que vai fazer você aprender inúmeras técnicas todos os
dias. Se você tiver disciplina, dentro de poucos dias, você vai mudar
completamente o jogo do sound-design.

A Modelagem é a técnica que permite “hackear" a mente dos sound-


designers.

É isso mesmo…

Todos os presets são “open source”. Isso quer dizer que não existe
nenhuma informação escondida nele.

Tudo está disponível para você estudar e assimilar as melhores técnicas e


insights.

Tenho certeza que você já ouviu falar de “Engenharia Reversa”.

A modelagem é mais ou menos isso. Entretanto, a diferença é que, ao


invés de ficar estudando o cada detalhe de um preset, você vai anotar 3
coisas que são as responsáveis por caracterizar o timbre.

Detalhando a técnica
O primeiro passo é ter um banco de presets bom e escolher um preset
que você goste.
Em seguida, você vai observar:

- Quais são os osciladores habilitados e as ondas em cada um

- Qual é o filtro

- Quais são as principais modulações que promovem os maiores efeitos


no preset. Para isso, no Serum, existe um truque. Basta ir na MATRIX,
na última coluna (Output) e lá você pode desabilitar CADA modulação
e perceber o que ela está causando.

ANOTE:

- As 3 configurações que você percebe como maiores responsáveis pela


caracterização daquele timbre.

DESAFIO:
Faça esse exercício com 10 presets, anotando 3 sacadas que você
pegou em cada um deles.

Em um único exercício, você irá turbinar as suas habilidades com 30


novas técnicas!

Isso é simples, mas se você realmente colocar em prática, é muito


poderoso.

CÓDIGO #7
EXPANSÃO
A Modelagem irá te permitir descobrir novas técnicas, selecionar as
melhores, encontrar novos caminhos, ideias e insight.

Depois disso, chegou a hora de EXPANDIR.

Expandir significa multiplicar todas as técnicas que você aprendeu e


combina-las de maneiras diferentes.

Esse é o momento de ver tutoriais de sound-designer para aprender


técnicas específicas, como por exemplo:

- Layering

- Gravar seus próprios sons e processa-los

- Processamentos

- etc…

Além disso, nesse momento você já pode começar a criar o seu próprio
banco de presets e o seu sample pack.

Se você realmente ficar bom nisso, isso pode até se tornar uma fonte de
renda, um emprego ou um negócio.

Tudo depende de você!

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