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CODIFICAÇÃO E ANÁLISE DE ÁREAS DAS EMBARCAÇÕES AMAZÔNICAS


Kao Yung Ho – Engenheiro Naval/Professor

1. Objetivo Partindo dos maiores centros urbanos


atingiam os locais mais extremos onde as
Obter valores parametrizados das
águas permitiam chegar, inclusive em
áreas rentáveis e áreas operacionais em
países vizinhos amazônicos e na costa
relação às áreas totais construídas das
atlântica como Guiana Francesa e
embarcações tipicamente amazônicas, ou
Suriname.
seja, construídas sob as técnicas do artesão
caboclo. Esses parâmetros serão diretrizes No final do século passado o poder
orientadoras para se fazer análises técnicas, público federal concluiu que não era mais
sob aspectos arquitetônico, porte necessária sua atuação direta nessas
dimensional e de viabilidade econômica de atividades, uma vez que a sociedade local já
uma embarcação, podendo também ser possuía condições de suprir, e dessa forma
elementos facilitadores de estudos de foi extinta a ENASA. Mas a interrupção dos
otimização de novas proposições de serviços da ENASA não foi acompanhada
arranjos. Esses parâmetros também em tempo pela regulamentação dessas
servirão para dar suporte a futuras análises atividades, de modo que o transporte fluvial
de viabilidade social e ambiental, quando de passageiros e cargas em grande parte da
forem relacionados com dados de utilização Amazônia ficou sendo feito de forma
de mão de obra e de matéria-prima. praticamente sem regularização oficial. O
único órgão oficial que ficou a cuidar disso,
pelo menos na parte de tráfego (que é a
2. Justificativa
parte que lhe cabe legalmente), é a MB -
A construção naval na região Marinha do Brasil, já que lhe foi outorgada a
amazônica existe desde quando se responsabilidade de ser a Autoridade
começou a ocupação na Amazônia pela Marítima, que consciente da falta de normas
evidência de que o único meio de de construção, colocou nas suas normas de
locomoção era através de embarcações. Até tráfego alguns itens normativos sobre a
hoje, a embarcação é o meio mais viável construção, visando assim obter certa
para a sobrevivência, o sustento e o padronização de segurança e conforto para
desenvolvimento do ser humano na os passageiros. Mas essas normas são
Amazônia. Apesar disso, a construção naval relativamente recentes, com a edição das
da região nunca teve um padrão de NORMAM´s – Normas da Autoridade
construção oficial elaborado ou adotado por Marítima, a partir de 1998, porque antes as
algum órgão oficial, ficando assim esta normas que vigoravam eram as
“padronização popular” nas mãos dos PORTOMARINST´s e a RTM –
construtores da própria região, que foi Regulamento de Tráfego Marítimo, e
desenvolvido ao longo dos tempos de forma tratavam basicamente da segurança de
empírica, com resquícios de conhecimentos forma generalizada, sem se ater a itens
teóricos de engenharia naval dos tempos da específicos de segurança e de conforto.
escola de Sagres portuguesa e do Assim, por força do dever, a Autoridade
almirantado inglês. No século passado, o Marítima implantou as NORMAM´s para
poder público federal foi bastante atuante normatizar o serviço de transporte
para promoção do sustento e hidroviário, porém afetaram a
desenvolvimento da região, assumindo ele operacionalidade econômica das
próprio os serviços de transporte hidroviário, embarcações regionais existentes. Como
construção e reparo naval através da autoridade instituída, a MB tem que fazer
SNAPP – SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO E cumprir rigorosamente as normas em vigor,
PORTOS DO PARÁ, alterado depois para mas a falta de recursos necessários para se
ENASA – EMPRESA DE NAVEGAÇÃO DA exercer essa autoridade na vastidão da
AMAZÔNIA S.A., com a sua famosa “frota região faz surgir concorrência desleal, que
branca” importada da Europa e a instalação no final acaba penalizando a sociedade,
das oficinas, em Belém-Pará e Manaus- pois acaba diminuindo a oferta de
Amazonas. Essa frota transportava embarcações regularizadas conforme as
passageiros e todo tipo de carga, desde normas em vigor, e o usuário fica sujeito a
insumos básicos como combustíveis e usar o que tiver. Por outro lado, os órgãos
cimento até produtos industrializados, mas de financiamento que poderiam fomentar a
principalmente produtos de primeira melhoria da segurança de navegação na
necessidade como alimentos perecíveis. região não possuem ferramentas de

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avaliação das embarcações regionais, de • O3: áreas de serviços (comando,


modo que não oferecem linha de crédito cozinha, despensa, banheiro de
para construção ou adequação dessas tripulantes, espaço de circulação e
embarcações. No passado recente, tentou- amarração) – operacional.
se simplesmente substituir as embarcações • O4: áreas de segurança (locais de
regionais por embarcações “mais modernas” estiva de equipamentos de
(de aço), cujos resultados econômicos foram navegação, incêndio e salvatagem) –
insatisfatórios na maioria dos casos, de operacional.
modo que os agentes financeiros não se • O5: áreas restantes não utilizadas
arriscaram mais a financiar novas (tanques de colisão, porões vazios,
embarcações. coferdans, partes do tijupá, tanques
Assim, busca-se neste estudo de flutuação, projeções horizontais de
verificar o que, e como, de fato está superfícies inclinadas e outros locais
funcionando o transporte de passageiros, na não passíveis de utilização).
região, através da análise do arranjo das • OT: total de área operacional.
embarcações regionais, construídas com a • Ti: total de área do convés número i.
“engenharia cabocla”, para conhecer suas • Tt: total de área construída da
características intrínsecas, e assim embarcação (desde fundo até o tijupá,
possibilitar buscas de propostas de soluções visto em planta).
viáveis visando melhorias sob os aspectos
técnico, econômico, social e ecológico. 3.2 Medição das Áreas
O segundo passo é efetuar a
3. Metodologia medição de cada tipo de área de cada
convés da embarcação.
3.1 Identificação de tipos de Áreas
Para sistematizar e uniformizar a
O primeiro passo é identificar o tipo medição das áreas, visto que existe uma
de área de um determinado compartimento, variedade de tipos de utilização das
ou região delimitada, de um convés, que mesmas e algumas vezes há sua
pode ser de destino comercial, como área sobreposição de usos de uma mesma
de passageiros, portanto rentável, ou de porção ou parte da área, adotou-se os
destino operacional, como cabine de seguintes procedimentos e critérios:
comando, que não é comercializável, ou ser
uma porção de área não aproveitada para b.1 – Procedimento
nenhuma utilização como um porão vazio ou 3.2.1. Para cada convés, desde
parte do tijupá. fundo até o tijupá, são
Codificação conforme denominação identificadas e codificadas
e utilização das áreas: todas as áreas conforme os
códigos acima adotados;
• C1: áreas de passageiros – comercial.
• C2: áreas de cargas – comercial 3.2.2. Existindo mais de uma área
rentável de mesmo tipo com
• C3: áreas de banheiro/sanitário para tamanhos diferentes, são
passageiros – comercial não rentável. codificados com mais uma
• C4: áreas de circulação de letra, minúscula, após o
passageiros – comercial não rentável. algarismo. Por exemplo:
C1a, C1b, O3a, etc;
• C5: áreas de bagageiros – comercial
não rentável. 3.2.3. Após codificação, contabilizar
• CT: total das áreas comerciais a quantidade das áreas de
rentáveis mesmo tipo e mesmo
• CC: total das áreas comerciais não tamanho;
rentáveis
3.2.4. Execução da medição de
• O1: áreas de tripulantes – cada área. Para desenhos de embarcações
operacional. digitalizadas em AUTOCAD a medição é
• O2: áreas de máquinas (motores e feita através da ferramenta do próprio
tanques) – operacional. programa. Para desenhos em papel, quando

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a forma da área a ser medida é semelhante


ou é possível fazer aproximação a uma
3.3. Identificação e cálculo dos
figura geométrica regular, a determinação
parâmetros relevantes:
dessa área é feita através da fórmula básica
de cálculo de área da figura geométrica C.1- Os resultados obtidos através
regular correspondente, cujos dados são dos parâmetros relevantes estão
obtidos medindo as dimensões dessas apresentados no anexo II.
figuras. Quando a forma da área não
permite a aproximação de uma figura
geométrica regular, efetua-se a sua 3.4 Verificação junto à NORMAM-02/DPC
subdivisão em várias figuras geométricas
regulares ou determina-se o valor da área A verificação quanto ao atendimento
através de regra de integração numérica, às regras da NORMAM-02/DPC,
como a regra de Simpson. especificamente ao ANEXO 3-M, que trata
da questão de Requisitos de Habitabilidade,
seria para obter uma idéia de índice de
atendimento às normas em vigor.
b.2 - Critério
Em caso de ocorrência de Em princípio, todas as embarcações
que possuem inscrição na Capitania dos
sobreposição de tipos de uso numa mesma
Portos atendem às regras da NORMAM,
área, total ou parcialmente, adota-se
uma vez que para obter a inscrição, a
seguinte critério:
embarcação é vistoriada pelos seus
3.2.5. Nas áreas comercialmente prepostos e tem que ter sua aprovação.
rentáveis não pode haver áreas não Todas as 15 embarcações analisadas aqui
rentáveis ou de operação. Em caso de tiveram os atos de inscrição iniciadas na
ocorrência de sobreposição, as áreas não Capitania dos Portos da Amazônia Oriental
rentáveis ou de operação devem ser (da cidade de Belém – Pará), sob as
subtraídas das áreas rentáveis; normas em vigor.
3.2.6. Quando ocorrer sobreposição Porém, as NORMAM´s são
entre áreas comerciais não rentáveis e revisadas e reeditadas de tempos em
operacionais, não serão consideradas as tempos, sem uma periodicidade específica,
áreas operacionais; e as embarcações que foram aprovadas sob
as normas anteriores podem ficar em
3.2.7. Quando houver somente uma
desacordo com as normas atualmente em
unidade de cozinha, banheiro, sanitário ou
vigor, assim como as embarcações hoje
lavatório em toda embarcação, estes serão
analisadas e consideradas atendendo às
considerados áreas operacionais;
normas atuais poderão deixar de atender a
3.2.8. As áreas restantes não algum item da norma reeditada que vigorará
utilizadas (O5) devem ser determinados num futuro próximo.
através da diferença entre a área total do
convés e a soma das outras áreas
existentes no convés. 4. Análise de correlação entre
parâmetros
Para melhor compreensão as análises de
b.3 – Embarcações pesquisadas
correlação entre os principais parâmetros e
Foram selecionados 15 desenhos suas respectivas nomenclaturas estão em
digitais de embarcações regionais mais anexos, como são indicados a seguir:
representativos de cada tipo.
I. Tt x LB – ANEXO III
Os desenhos são oriundos do
II. Rend. x Tt – Anexo IV
arquivo pessoal do Engº Naval KAO YUNG
HO contendo cerca de 700 embarcações III. Rend x Csegurança – Anexo V
regionais, elaborados na execução de
IV. L x L/B – Anexo VI
serviços de regularização de embarcações
construídas sem acompanhamento técnico V. L X B/D – Anexo VII
perante a Autoridade Marítima, os quais
estão em anexo I. VI. L X L/D – Anexo VIII

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VII. L X Acvp/LB – Anexo IX técnico sofrido pelos “engenheiros navais”


nativos, mas que com criatividade souberam
ousar em aproveitar o melhor possível dos
5. Conclusões materiais disponíveis para enfrentar os
desafios da natureza. Este modelo sistêmico
5.1 Resumo nasceu, desenvolveu-se e tornou-se auto-
a) As embarcações que foram sustentado de forma própria, e encontra-se
pesquisadas, com comprimentos acima da tão bem ajustado até o momento que o
faixa de 13 a 14 metros, possuem traços de poder público não obteve sucesso para
projeto arquitetônico muito semelhantes; modificá-lo, e não há até o momento
nenhum agente financeiro que ouse
enfrentá-lo com outro modelo “mais
b) As proporções de geometria moderno”.
do casco possuem uma faixa de variação A questão é por quanto tempo será
reduzida, indicando semelhança acentuada possível manter este modelo auto-
nas formas geométricas; sustentado nos níveis de eficiência atuais.
Visualiza-se que há necessidade de
interferência e há espaço para elevar o nível
c) O rendimento econômico de eficiência, mas deverá ser através de
possui relação direta com o tamanho da forma gradual, sem radicalismo,
embarcação; harmonizando a técnica com o social e
ambiental. Por exemplo, a substituição do
material atual do casco (madeira), cuja
d) A segurança possui relação matéria-prima é obtida pelos próprios
inversa com o tamanho da embarcação; construtores na região, por outro material,
deverá ser levada em conta à agregação de
valores no preparo deste outro material. Se
e) O aproveitamento da área a agregação de valores for à outra região,
ocupada no meio ambiente representada haverá abalo na harmonia sócio-ambiental,
pelo retângulo máximo LB é na faixa devido à evasão de riquezas, tanto na
próxima de 80% até 90%. aquisição deste material como na
manutenção do empreendimento. A
substituição do material do casco deve ser
5.2. Geral por um outro material da região, que ocorra
A imposição natural de navegação, com abundância ou que permita essa
a vastidão dimensional e a existência de ocorrência, e também permita melhoria
matéria-prima determinaram o surgimento técnica e agregação de valores pelo povo da
de um modelo técnico-econômico de própria região, a não ser que o poder
construção naval com características público adote o modelo de desenvolvimento
próprias e singulares na região amazônica. da Zona Franca de Manaus também para
Evidencia-se que este modelo foi e está este setor em toda Amazônia, sem limite de
operando com harmonia social e ambiental, tempo de duração.
e continuadamente ajustando-se às
necessidades da evolução social, conforme
suas próprias condições. A pouca variação
de modelos arquitetônicos e de geometria
do casco evidencia também o isolamento

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ANEXOS
Anexo I: Embarcações pesquisadas

Item Nome da embarcação Tipo de construção


1 Yu Yu 1 tolda incompleta, sem tijupá
2 Netuno de Barcarena 1 tolda completa, sem tijupá
3 Sadrak de Cametá 1 tolda incompleta, sem tijupá
4 Comte Hugo Leonardo 1 tolda incompleta, sem tijupá
5 Pastora Raquel III 1 tolda completa, com tijupá
6 Dominik I 1 tolda completa, sem tijupá
7 Principe da Paz Luz 1 tolda e 1/2, sem tijupá
8 Sobralense 1 tolda e 1/2, sem tijupá
9 Comandante Amorim 1 tolda e 1/2, sem tijupá
10 Alegria de Breves II 1 tolda e 1/2, sem tijupá
11 Orvalho da Mata 1/2 tolda, sem tijupá.
12 Conceição do Arari 1 tolda completa, sem tijupá
13 São Sebastião do Arari 1 tolda completa, sem tijupá
14 Viageiro IV 2 toldas completas, com tijupá
15 Comandante Aires II 2 toldas completas, com tijupá

Nota explicativa:
• Tolda: cobertura superior rígida de um convés, que eventualmente pode ser utilizado como um
convés superior, como no caso de embarcação de 2 toldas, pois uma das toldas (a tolda
inferior) é o convés superior da embarcação e a outra tolda (a tolda superior) é o convés de
tijupá (o mais elevado) da embarcação.
• Tolda completa: o comprimento da tolda é maior que 90% do comprimento total da embarcação
e inicia na extremidade da popa da embarcação.
• Tolda incompleta: a tolda é menor que 90% do comprimento total da embarcação e geralmente
inicia numa posição entre a popa e meia-náu para vante.
• 1/2 Tolda: a tolda inicia da meia-náu para vante, ou se iniciar na popa, vai só até a meia-náu.
• Tijupá: o termo COM significa que o tijupá é utilizado para ocupação de passageiros como área
de lazer, e ás vezes possui bar/lanchonete neste local, podendo auferir renda extra. O termo
SEM significa que o tijupá é utilizado somente para estivar equipamentos de salvatagem e
instalação de equipamentos de navegação, geralmente sobrando muito espaço sem utilização.

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Anexo II: Identificação e cálculo dos parâmetros relevantes


Embarcação L (m) B (m) D (m) H (m) ACVP(M²) Tt(M²) CT(M²)
YU YU 8,82 2,00 0,80 0,50 10,58 17,73 3,372
Netuno da Barcarena 12,75 3,10 0,87 0,65 33,92 65,92 11,126
Sadrak de Cametá 13,20 3,10 1,12 0,80 36,18 43,01 8,05
Comandante Hugo Leonardo 14,00 2,80 1,10 0,80 35,24 42,07 10,33
Pastora Raquel III 14,69 2,90 1,40 1,00 38,07 110,13 23,79
Dominik I 17,10 3,60 1,50 1,00 56,11 164,89 40,47
Principe da Paz Luz 18,84 4,25 1,60 1,16 63,94 227,52 60,813
Sobralense 20,00 4,20 1,25 0,90 73,17 258,73 78,51
Comandante Amorim 21,20 4,45 1,78 1,08 77,96 269,10 80,363
Alegria de Breves II 20,10 5,03 1,30 0,74 87,12 292,25 84,09
Orvalho da Mata 23,00 4,23 2,05 1,55 80,89 189,87 48,27
Conceição do Arari 25,61 5,69 2,30 1,45 122,02 361,01 74,47
São Sebastião do Arari 28,15 6,17 1,88 1,30 150,61 532,02 135,78
Viageiro IV 28,99 7,25 2,30 2,00 171,96 675,96 240,875
Comandante Aires II 31,75 7,20 2,09 1,70 197,32 734,58 263,682
L: Comprimento total (m) - é a maior dimensão no sentido longitudinal do casco da embarcação.
B: Boca (m) - é a maior dimensão transversal do casco da embarcação.
D: Pontal (m) - é a dimensão vertical representativa do casco da do fundo até o convés principal ao lado
embarcação,
H: Calado de Projeto (m) - é a maior dimensão vertical submersa considerada do casco, prevista em
projeto.
Acvp: Área do convés principal (m2) - piso de maior área construída.
Embarcação LB (m2) Acvp/LB Rend.(%) Cseg L/B B/D L/D
YU YU 17,64 0,60 19,02 0,38 4,41 2,5 11,03
Netuno da Barcarena 39,53 0,86 16,88 0,25 4,11 3,56 14,66
Sadrak de Cametá 40,92 0,88 18,72 0,28 4,26 2,77 11,81
Comandante Hugo Leonardo 39,20 0,90 24,55 0,27 5,00 2,55 12,73
Pastora Raquel III 42,60 0,89 21,60 0,29 5,07 2,07 10,49
Dominik I 61,56 0,91 24,54 0,33 4,75 2,40 11,40
Principe da Paz Luz 80,07 0,80 26,70 0,28 4,43 2,66 11,78
Sobralense 84,00 0,87 30,34 0,28 4,76 3,36 16,00
Comandante Amorim 94,34 0,83 29,86 0,39 4,76 2,51 11,94
Alegria de Breves II 101,10 0,86 28,77 0,43 4,00 3,87 15,46
Orvalho da Mata 97,34 0,83 25,42 0,24 5,43 2,07 11,25
Conceição do Arari 145,72 0,84 20,63 0,37 4,50 2,47 11,13
São Sebastião do Arari 173,69 0,87 38,00 0,31 4,56 3,28 14,96
Viageiro IV 210,06 0,82 35,63 0,13 4,00 3,15 12,61
Comandante Aires II 228,60 0,86 35,86 0,18 4,41 3,45 15,23
LB: Retângulo de ocupação - significa a porção máxima de área plana horizontal ocupada pela
embarcação no meio ambiente
Acvp/LB: Coeficiente de convés principal - indica o grau de aproveitamento da área ocupada (LB) no
meio ambiente.
Rend: Rendimento econômico da embarcação (CT/Tt) - significa o grau de aproveitamento de recursos
investidos, ou capacidade de sobrevivência.

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Anexo III: Análise de correlação entre Tt x LB


Embarcação Tt Lt (m) B (m) LxB (m2)
YU YU 17,73 8,82 2,00 17,64
Netuno da Barcarena 65,92 12,75 3,10 39,53
Sadrak de Cametá 43,01 13,20 3,10 40,92
Comandante Hugo Leonardo 42,07 14,00 2,80 39,20
Pastora Raquel III 110,13 14,69 2,90 42,60
Dominik I 164,89 17,10 3,60 61,56
Principe da Paz Luz 227,52 18,84 4,25 80,07
Sobralense 258,73 20,00 4,20 84,00
Comandante Amorim 269,10 21,20 4,45 94,34
Alegria de Breves II 292,251 20,10 5,03 101,10
Orvalho da Mata 189,875 23,00 4,23 97,34
Conceição do Arari 361,012 25,61 5,69 145,72
São Sebastião do Arari 532,02 28,15 6,17 173,69
Viageiro IV 675,96 28,99 7,25 210,06
Comandante Aires II 734,58 31,75 7,20 228,60

Gráfico Razão Área Construída (Tt/LtB) X Produto LtxB

4,00
Razão Área Construída Tt / LtxB

3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260

Lt x B (m2)

Nota explicativa:
a) O produto LB significa porção de área plana horizontal ocupada pela embarcação no meio
ambiente.
b) A área total construída (Tt) significa quantidade de recursos investidos (consumidos do meio
ambiente).
Análise do gráfico:
O parâmetro Tt possui uma relação crescente com a variável LB, no entanto percebe-se uma
descontinuidade escalonada nas embarcações entre 40 e 100 m2 de Lt x B.

Conclusão:
Indicação de que há conhecimento lúdico dos mestres carpinteiros navais quanto a otimização
das relações de estabilidade, condições ambientais, conforto e aproveitamento dos recursos.

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Anexo IV: Análise de correlação entre Rend. x Tt

Embarcação Tt Rend.
YU YU 17,73 19,02
Netuno da Barcarena 65,92 16,88
Sadrak de Cametá 43,01 18,72
Comandante Hugo Leonardo 42,07 24,55
Pastora Raquel III 110,13 21,60
Dominik I 164,89 24,54
Principe da Paz Luz 227,52 26,70
Sobralense 258,73 30,34
Comandante Amorim 269,10 29,86
Alegria de Breves II 292,251 28,77
Orvalho da Mata 189,875 25,42
Conceição do Arari 361,012 20,63
São Sebastião do Arari 532,02 38,00
Viageiro IV 675,96 35,63
Comandante Aires II 734,58 35,86

Gráfico Rendimento Econômico X Área Total Construída (Tt)

40,00
Rendimento Econômico (%)

35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800

Total de Área Construída - Tt (m2)

Nota explicativa:
a) A área total construída (Tt) significa quantidade de recursos investidos (consumidos do meio
ambiente).
b) O total das áreas comerciais rentáveis (Ct) significa a parte desses recursos investidos que
se pode utilizar para remunerar a existência e a sobrevivência do empreendimento.
c) O Rendimento econômico (Rend.) significa o grau de aproveitamento desses recursos
investidos, ou capacidade de sobrevivência.
Análise do gráfico:
O parâmetro rendimento possui relação crescente, mas com diferencial negativo, com a variável
Tt, tendendo a um limite superior abaixo de 40%.
Conclusão:
Percebe-se que as embarcações regionais não possuem objetivo especificamente comercial.

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Anexo V: Análise de correlação entre Rend. x Cseg

Embarcação Rend. (%) Cseg D (m) H (m)


Netuno da Barcarena 16,88 0,253 0,87 0,65
Sadrak de Cametá 18,72 0,284 1,12 0,80
YU YU 19,02 0,375 0,80 0,50
Conceição do Arari 20,63 0,370 2,30 1,45
Pastora Raquel III 21,60 0,286 1,40 1,00
Dominik I 24,54 0,333 1,50 1,00
Comandante Hugo Leonardo 24,55 0,273 1,10 0,80
Orvalho da Mata 25,42 0,242 2,05 1,55
Principe da Paz Luz 26,70 0,275 1,60 1,16
Alegria de Breves II 28,77 0,435 1,30 0,74
Comandante Amorim 29,86 0,390 1,78 1,08
Sobralense 30,34 0,280 1,25 0,90
Viageiro IV 35,63 0,130 2,30 2,00
Comandante Aires II 35,86 0,185 2,09 1,70
São Sebastião do Arari 38,00 0,309 1,88 1,30
Rend: Rendimento Econômico = Ct / Tt D: Pontal
Csegurança: Índice de Segurança = (D-H) / D H: Calado

Gráfico Rendimento Econômico X Índice de Segurança

0,50
0,45
Índice de Segurança

0,40
0,35
0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

Rendimento Econômico (%)

Nota explicativa:

a) Csegurança: Índice de segurança [(D-H)/D] - significa a parte dos recursos investidos


disponibilizados para evitar sua destruição e perdas de bens e vidas humanas.
b) O Rendimento econômico (Rend.) significa o grau de aproveitamento desses recursos
investidos.

Analise do gráfico:
O parâmetro Csegurança possui relação decrescente com a variável Rend. tendo um limite superior
abaixo de 0,30.

Conclusão:
As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir menos disponibilização de recursos
investido na segurança, percebendo-se a brandura climática.

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Anexo VI: Análise de correlação entre Lx L/B

Embarcação L (m) L/B B (m)


YU YU 8,82 4,410 2,00
Netuno de Barcarena 12,75 4,113 3,10
Comandante Hugo Leonardo 14,00 5,000 2,80
Sadrak de Cametá 13,20 4,258 3,10
Pastora Raquel III 14,69 5,066 2,90
Dominik I 17,10 4,750 3,60
Principe da Paz Luz 18,84 4,433 4,25
Sobralense 20,00 4,762 4,20
Comandante Amorim 21,20 4,764 4,45
Alegria de Breves II 20,10 3,996 5,03
Orvalho da Mata 23,00 5,435 4,23
Conceição do Arari 25,61 4,501 5,69
São Sebastião do Arari 28,15 4,562 6,17
Viageiro IV 28,99 4,002 7,25
Comandante Aires II 31,75 4,410 7,20
L: Comprimento total
B: Boca

Gráfico Comprimento total L X L/B

6,00
5,50
5,00
L/B

4,50
4,00
3,50
3,00
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35

Comprimento total L (m)

Nota explicativa:
O comprimento total (L) é a maior dimensão linear da embarcação, representando o seu tamanho.
O quociente L/B define a relação entre as dimensões da maior área do plano horizontal (LB) da
embarcação.
Análise do gráfico: O parâmetro L/B aparenta possuir valor médio de 4,5 independente do
comprimento, um padrão retangular.
Conclusões:
1) As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir o mesmo padrão de proporção
entre as suas dimensões máximas do plano horizontal, independente do tamanho.
2) As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir padrão arquitetônico semelhante de
construção.

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Anexo VII: Análise de correlação entre Lx B/D

Embarcação L (m) B/D B (m) D (m)


YU YU 8,82 2,500 2,00 0,80
Netuno de Barcarena 12,75 3,563 3,10 0,87
Comandante Hugo Leonardo 14,00 2,545 2,80 1,10
Sadrak de Cametá 13,20 2,773 3,10 1,12
Pastora Raquel III 14,69 2,071 2,90 1,40
Dominik I 17,10 2,400 3,60 1,50
Principe da Paz Luz 18,84 2,656 4,25 1,60
Sobralense 20,00 3,360 4,20 1,25
Comandante Amorim 21,20 2,506 4,45 1,78
Alegria de Breves II 20,10 3,869 5,03 1,30
Orvalho da Mata 23,00 2,069 4,23 2,05
Conceição do Arari 25,61 2,474 5,69 2,30
São Sebastião do Arari 28,15 3,278 6,17 1,88
Viageiro IV 28,99 3,150 7,25 2,30
Comandante Aires II 31,75 3,453 7,20 2,09
L: Comprimento total
B: Boca
D: Pontal

Gráfico Comprimento total L X B/D

4,50
4,00
3,50
B/D

3,00
2,50
2,00
1,50
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Comprimento total L (m)

Nota explicativa:
O quociente B/D define a relação entre as dimensões da maior área do plano transversal (BD) da
embarcação.

Análise do gráfico:
O parâmetro B/D aparenta possuir uma relação quase constante, pouco crescente com a variável
Comprimento total.

Conclusões:
1) As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir o mesmo padrão de proporção entre
as suas dimensões máximas do plano transversal, crescente com o tamanho.
2) As embarcações regionais pesquisadas mostraram possuir padrão arquitetônico semelhante de
construção.

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Anexo VIII: Análise de correlação entre Lx L/D

Embarcação L (m) L/D D (m)


YU YU 8,82 11,025 0,80
Netuno de Barcarena 12,75 14,655 0,87
Sadrak de Cametá 13,20 11,807 1,12
Comandante Hugo Leonardo 14,00 12,727 1,10
Pastora Raquel III 14,69 10,493 1,40
Dominik I 17,10 11,400 1,50
Principe da Paz Luz 18,84 11,775 1,60
Sobralense 20,00 16,000 1,25
Comandante Amorim 21,20 11,937 1,78
Alegria de Breves II 20,10 15,462 1,30
Orvalho da Mata 23,00 11,247 2,05
Conceição do Arari 25,61 11,135 2,30
São Sebastião do Arari 28,15 14,957 1,88
Viageiro IV 28,99 12,606 2,30
Comandante Aires II 31,75 15,228 2,09
L: Comprimento total
D: Pontal

Gráfico Comprimento total L X L/D

18,00

16,00
L/D

14,00

12,00

10,00
5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Comprimento total L (m)

Nota explicativa:
O comprimento total (L) é a maior dimensão linear da embarcação, representando o seu tamanho.
O quociente L/D define a relação entre as dimensões da maior área do plano vertical de simetria
(diametral) da embarcação.
Análise do Gráfico:
O parâmetro L/D aparenta possuir uma relação quase constante, pouco crescente com a variável
Comprimento total.
Conclusões:
1) As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir o mesmo padrão de proporção entre
as suas dimensões máximas do plano diametral, crescente com o tamanho.
2) As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir padrão arquitetônico semelhante de
construção.

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Anexo IX: Análise de correlação entre L X Acvp/LB


Embarcação Acvp/LB L (m)
YU YU 0,6 8,82
Netuno de Barcarena 0,88 12,75
Sadrak de Cametá 0,89 13,20
Comandante Hugo Leonardo 0,9 14,00
Pastora Raquel III 0,8 14,69
Dominik I 0,87 17,10
Principe da Paz Luz 0,83 18,84
Sobralense 0,87 20,00
Comandante Amorim 0,82 21,20
Alegria de Breves II 0,86 20,10
Orvalho da Mata 0,831 23,00
Conceição do Arari 0,837 25,61
São Sebastião do Arari 0,867 28,15
Viageiro IV 0,819 28,99
Comandante Aires II 0,863 31,75

L:Comprimento total
B: Boca
LB: Retângulo que circunscreve Acvp
Acvp: Total da área do convés principal
Acvp/LB: Coeficiente de convés principal

Gráfico Comprimento total L X Acvp/LB

1,00
0,90
Acvp/LB

0,80
0,70
0,60
0,50
5 10 15 20 25 30 35
Comprimento total L (m)

Nota explicativa:
O produto LB significa porção de área plana horizontal ocupada pela embarcação no meio ambiente.
O Coeficiente de convés principal (Acvp/LB) indica o grau de aproveitamento da área ocupada (LB)
no meio ambiente.
Análise do Gráfico:
O parâmetro Acvp/LB aparenta possuir uma relação quase constante, pouco crescente tendente a 0,9.

Conclusão:
As embarcações regionais pesquisadas aparentam possuir o mesmo padrão de ocupação do
meio ambiente e padrão arquitetônico semelhante de construção.

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