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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO 4º SEMESTRE

FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS


JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE
JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE
JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE
OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA

DIAGNÓSTICO FINANCEIRO:
Teoria e prática em mercado de capitais, controle financeiro e tributação
nas empresas.
FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS
JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE
JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE
JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE
OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA

DIAGNÓSTICO FINANCEIRO:
Teoria e prática em mercado de capitais, controle financeiro e tributação
nas empresas.

Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual


de Grupo relativa ao 4º Semestre, Portfólio para as
Disciplinas de:

Administração Financeira e Orçamentária


Prof. Fábio Proença

Mercado de Capitais
Prof. Karen Manganotti

Direito Tributário
Prof. Vânia Silva e Janaina Vargas

Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR

Patos-PB
2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................2
2.1.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA......................................2
2.1.1.1 QUADRO 1......................................................................................................3
2.1.2 MERCADO DE CAPITAIS...................................................................................4
2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO.......................................................................................5
2.1.3.1 GRÁFICO 1......................................................................................................6

3 ENTREVISTA ADMINISTRADOR FINANCEIRO.....................................................7


3.1.1 QUESTÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.............................................7
3.1.2 QUESTÕES DE MERCADO DE CAPITAIS........................................................9
3.1.3 QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO..........................................................10

4 ANÁLIZE CRÍTICA.................................................................................................11
4.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES..........................................................11
4.1.2 IDENTIFICANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS.....................................12

5 CONCLUSÃO.........................................................................................................13

REFERÊNCIAS..........................................................................................................14

Patos-PB
2013
1

1 INTRODUÇÃO

A proposta realizada que fundamentou nossa pesquisa, estabeleceu


uma excelente reflexão e aprendizagem com a prática dos princípios vistos na
plataforma, nos materiais e nas aulas. A administração financeira encabeçou a
temática desse período, que com o estudo do mercado de capitais e direito tributário
contribuíram, fazendo a grande diferença, na compreensão do tamanho da
necessidade e também da responsabilidade exigida dos líderes empresariais.
O trabalho segue as diretrizes da orientação pedida, partindo da
fundamentação teórica, com a citação de fontes externas, em seguida relatando o
conteúdo da entrevista com o responsável financeiro da empresa analisada e
fechando com a análise crítica, na identificação das falhas e possíveis soluções.
2

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

A disciplina de administração financeira e orçamentária apresenta os


princípios e embasamentos necessários para o correto manejo dos controles e
normas burocráticas necessárias para uma eficiente organização da empresa, no
que diz respeito ao orçamento, planejamento e tomada de decisões. E em conjunto
com a contabilidade desempenha um papel primordial nas organizações, o qual tem
sido constatado como uma das grandes carências, principalmente nas
microempresas e empresas de pequeno porte; e essa falta pode gerar uma cadeia
de problemas, entre os quais:

- Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques
das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume
das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro
adequado das transações realizadas;
- Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades
operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
- Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos
seus custos e despesas;
- Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem
como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um
fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
- Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o
balanço patrimonial;
- Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore, porque não é
estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios;
- Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o
ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
- Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não
existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo
de resultados e balanço patrimonial). (LIZ 2009)

Segundo BAZOLI 2013, pág. 04 “A administração financeira é uma


ferramenta utilizada para controlar da forma mais eficaz os meios viáveis para a
obtenção de recursos para financiar as atividades das empresas”. E assim, através
da qualificação do gestor financeiro, será possível levantar dados e trabalhar com os
mesmos para orçamentos e planejamento de curto e longo prazo, orientando as
decisões e projetos.
Dentre os mais destacados controles, podemos citar o orçamento,
que se pressupõe como um grande diferencial para as tarefas administrativas, o
mesmo possui função de valia inigualável em todos os projetos e planejamentos do
3

que deve ou esteja sendo feito, e até mesmo fora do ambiente empresarial, sua
utilidade pode trazer grande segurança e estabilidade também ao aspecto pessoal
da vida do indivíduo, no quadro 1 é dado um modelo de como ele pode ser
preparado.

QUADRO 1

Fonte: SILVA 2009


4

2.1.2 MERCADO DE CAPITAIS

O estudo de mercado de capitais abarca uma nova disciplina no


curso de administração, apesar de seu conteúdo, ter estado disperso em outras
matérias quando de não sua existência. O foco está no mercado financeiro e sistema
financeiro nacional (SFN), buscando esclarecer as definições sobre as ações da
bolsa de valores, as letras e títulos, os subsistemas e órgãos reguladores e
fiscalizadores e os cálculos de margens e taxas.
Um dos órgãos operativos do SFN é a comissão de valores
mobiliários, que entre outros, atua na intermediação financeira e na transferência
dos fornecedores para os tomadores de recursos.

...também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída


pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar,
desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país.
Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e
regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores
mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no
mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores
mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de
valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em
valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e
regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em
ações do capital social das companhias abertas. (Banco Central 2013)

O Sistema financeiro nacional além de órgãos operativos como a


CVM e o banco central, também tem um subsistema normativo, que estabelece
regras e define parâmetros da intermediação financeira, que são o CMN (conselho
monetário nacional), o conselho nacional de seguros privados e o conselho nacional
de previdência complementar, possui competências diversas e está estabelecido de
acordo com as normas internacionais, o que a meu ver, prejudica os mais
desfavorecidos e beneficia banqueiros avarentos, fomentando a injustiça e
desigualdade na distribuição de renda em todo o mundo, a exemplo da lei norte
americano ‘Dodd-Frank’ sancionada em 2010, também chamada lei da reforma
financeira, que segundo LUXO 2010 pag. 4 “amplia o foco da regulamentação sobre
a atividade bancária e financeira e coloca sob a supervisão governamental uma
vasta gama de empresas financeiras e mercados pouco transparentes”.
5

O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades


corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é
subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário.
No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao
público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde
a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da
venda vai para a empresa.
Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos,
como simples trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá
mais contato com o dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último
mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora das
bolsas, em negociações que denominamos como mercado de balcão,
trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros.
(BOVESPA 2009)

2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO

O direito tributário é um ramo do direito público que é regido por uma


legislação nacional encabeçada pela constituição federal de 1988 e pela lei 5.172/66
também conhecida como código tributário nacional, que especifica os termos,
definições e conceitos dos mesmos para o correto entendimento e aplicação das
normas reguladoras.
O tributo é devido a União, estados e municípios de acordo com Lei
5.172/66 que o define como “ toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Que
também em seu art. 5º especifica as espécies de tributos em:

1. Impostos
2. Taxas
3. Contribuições de melhoria

Art.16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
Art. 77. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Art. 81. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de
obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite
total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que
da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (Idem)
6

O direito tributário perfaz um caminho lado a lado com o direito


financeiro e possui termos peculiares inerentes à sua esfera, como: obrigação
tributária, fato gerador, sujeito ativo e passivo, base de cálculo, alíquota, lançamento
e crédito.

A Natureza Jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da


respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e
demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação
legal do produto da sua arrecadação. A análise do fato gerador do tributo é
feita sob a ótica da classificação dos tributos como VINCULADOS ou NÃO
VINCULADOS.
Para classificarmos um tributo qualquer quanto ao fato gerador, devemos
nos perguntar se o Estado tem de realizar, para validar a cobrança, alguma
atividade específica relativa ao sujeito passivo (devedor). Se a resposta for
negativa, trata-se de um TRIBUTO NÃO VINCULADO; se for positiva, o
TRIBUTO É VINCULADO (pois sua cobrança se vincula a uma atividade
Estatal especificamente voltada ao contribuinte).
Todos os impostos são não vinculados (VIDAL 2012)

No gráfico 1 podemos vislumbrar um pouco da estrutura básica das


espécies tributárias em suas divisões padronizadas.

2.1.3.1 GRÁFICO 1

Fonte VILLAÇA 2009


7

3 ENTREVISTA COM ADMINISTRADOR FINANCEIRO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E HISTÓRICO DA EMPRESA.

Razão Social: José Alfredo de Azevedo


Nome Fantasia: Supermercado o Alfredão
Logradouro: Rua Florisvaldo Pereira de Araújo, 29. São José do
Sabugi PB
CNPJ: 09.358.458|0001-91
Início da atividade: 23|01|1981

Atividade Econômica

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de


produtos alimentícios minimercados, mercearias e armazéns.

3.1.1 QUESTÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

1. Os excedentes de caixa da empresa são aplicados imediatamente?


SIM, os excedentes de caixa imediatamente são aplicados na aquisição
de mercadorias à vista para conseguir descontos e serem repassados
ao consumidor no preço mais acessível, aumentando assim o volume de
vendas da empresa. A empresa faz uso dos excedentes de caixa para
realizar planejamentos em curto prazo.

2. Na aplicação buscam-se as melhores taxas e modalidades de investimentos?


SIM, pois é feita uma análise onde consegue verificar as melhores
condições para que a empresa possa realizar seus investimentos.

3. A empresa consulta vários bancos antes de aplicar seus excedentes?


SIM a empresa elabora uma consulta bem detalhada aos bancos para
verificação das melhores taxas e vantagens que eles têm a oferecer e
que estejam de acordo com as expectativas que a empresa busca.

4. Para cobrir baixas de caixa, a empresa estuda todas as possibilidades, como


pedir prazos maiores, em condições mais vantajosas?
SIM porque quando a empresa estiver com a expectativa de carência de
caixa deve buscar formas mais vantajosas e se possível formas de
financiamentos em curto prazo e assim melhorar a situação da empresa
mais rapidamente.

5. Para captar recursos, a empresa consulta mais de um banco e busca as


melhores taxas?
SIM, pois nos dias de hoje os bancos oferecem inúmeras facilidades
para adquirir recursos, portanto, a empresa realiza consultas em vários
8

bancos a fim de obter melhores condições na aquisição destes recursos.

6. A empresa emite demonstrativo de resultado logo após o fim de cada mês?


SIM porque é através desse demonstrativo que a empresa verifica com
antecedência seu grau de liquidez, lucratividade endividamentos entre
outros.

7. Tais demonstrativos permitem uma visualização precisa do desempenho de


cada área?
SIM, pois permite uma visualização mais ampla e completa sobre o
desempenho financeiro da empresa para o período seguinte.

8. Eles permitem a percepção de discrepâncias significativas em custos e


receitas.
NÃO

9. São comparados ao orçamento previsto para o mês?


NÃO

10. Permitem verificação de necessidade de medidas corretivas?


NÃO
9

3.1.2 QUESTÕES DE MERCADO DE CAPITAIS

1. O gestor analisa a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que


exatamente analisa e quais são os critérios?
NÃO se utiliza na empresa a atuação do mercado financeiro.

2. A empresa tem capital próprio ou de terceiros? Se for de terceiros,


descreva o processo de captar recursos.
A empresa possui capital próprio

3. Como são aplicados os recursos excedentes (lucros)?


A empresa faz as aplicações dos seus recursos excedentes, ou seja,
de seus lucros através da compra de mercadorias a vista para
conseguir um desconto melhor no mercado e repassar para o
consumidor, ocasionando o aumento das vendas e
consequentemente uma melhor rentabilidade para a empresa.

4. Quais produtos financeiros (ativos) que o gestor tem vontade de aplicar?


Por quê? O gestor da empresa tem vontade de fazer as aplicações
dos seus produtos financeiros fundos de investimentos na aquisição
de imóveis para alugar a terceiros, mediante grande procura em sua
região. Porque são excelentes geradores de renda visto que a
procura por esse investimento tem crescido muito ultimamente.
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3.1.3 QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO

1. Existe controle dos tributos recolhidos pela empresa? Quais?


Sim. Os tributos são controlados através de guias retiradas pelo
profissional contábil para recolhimento, onde através do controle
de movimentação da empresa pode-se ter uma previsão de
valores mensais que se tem a recolher.

2. A empresa trabalha com planejamento tributário com vistas a diminuir


suas despesas? Como é feito?
NÃO a empresa não faz uso do planejamento tributário.

3. O gestor conhece a diferença entre elisão ou evasão fiscal? Sim, a


elisão fiscal é a atividade lícita que busca e identifica as
alternativas de ordem jurídica e que levam a diminuição da carga
tributária para o contribuinte. Por outro lado, a evasão fiscal dá-se
pelo resultado de uma ação ilícita, sonegação fiscal.

4. A empresa já sofreu algum tipo de fiscalização tributária por parte do


Município, Estado ou União? Citar e explicar os resultados desta
fiscalização.
Sim, porém não foi encontrada nenhuma falha, pois a empresa
zela pelo princípio moral da Constituição Federal e trabalha de
acordo com os requisitos conforme rege a lei brasileira.
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4 ANÁLIZE CRÍTICA

4.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES

Verificamos que a Atividade Econômica da empresa é o comercio


varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios
minimercados, mercearias e armazéns.
No 1º tópico sobre Administração Financeira e Orçamentária, os
excedentes de caixa da empresa são aplicados imediatamente na aquisição de
mercadorias à vista para conseguir descontos, e serem repassados ao consumidor
num preço acessível e assim aumentar o volume de vendas da empresa. Na
aplicação buscam-se as melhores taxas e modalidades de investimentos, pois é feita
uma análise onde consegue verificar as melhores condições para que a empresa
possa realizar seus investimentos. A empresa antes de aplicar seus excedentes tem
a preocupação de elaborar uma consulta detalhada aos bancos para verificar as
melhores taxas e vantagens que ele tem a oferecer. Para cobrir baixas de caixas a
empresa busca formas mais vantajosas e se possível forma de financiamento em
curto prazo e assim melhorar a situação da empresa rapidamente. É com a consulta
de vários bancos e a busca das melhores taxas que só assim a empresa conseguirá
obter melhores condições na aquisição destes recursos. Ao fim de cada mês a
empresa emite demonstrativo de resultado que verifica com antecedência seu grau
de liquidez, lucratividade e endividamentos. Esses demonstrativos permite uma
visualização mais ampla e completa sobre o desempenho financeiro da empresa
para o período seguinte. Eles não permitem a percepção de discrepâncias
significativas em custos e receitas, não são comparados ao orçamento previsto para
o mês e não permitem verificação de necessidade de medidas corretivas.
Já o 2º tópico sobre Mercado de Capitais, na empresa não se utiliza
a atuação do mercado financeiro. Ela possui capital próprio, faz a aplicação de seus
lucros através da compra de mercadorias a vista e repassa para o consumidor por
um melhor preço, ocasionando o aumento das vendas e consequentemente uma
melhor rentabilidade para a empresa. O gestor da empresa tem vontade de fazer as
aplicações na aquisição de imóveis para alugar a terceiros, pois são excelentes
geradores de renda visto que a procura por esse investimento em sua região tem
crescido muito ultimamente.
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O 3º e ultimo tópico se refere a Direito Tributário, existe controle dos


tributos recolhidos pela empresa, eles são controlados através do controle de
movimentação da empresa, pode-se ter uma previsão de valores mensais que se
tem a recolher. A empresa não faz o uso do planejamento tributário. O gestor
conhece bem a diferença entre elisão e evasão fiscais, apesar de não fazer uso do
planejamento tributário na empresa, mas ele destacou que conhece bem a diferença
entre esses dois conceitos, pois ele deixa claro que:
Elisão fiscal= Economia Fiscal Lícita (planejamento tributário) e
Evasão fiscal= Economia Fiscal Ilícita (fraude, sonegação).
Com relação às fiscalizações tributárias do município, estado e
união, o gestor citou na entrevista que a empresa já foi fiscalizada, contudo não foi
encontrada nenhuma falha, por que a mesma zela pelo princípio moral e trabalha de
acordo com os requisitos da lei.
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4.1.2 IDENTIFICANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS

Após ter feito a entrevista com o representante financeiro da


empresa e depois de ter analisado as informações, a nossa equipe chegou à
conclusão que a empresa erra em não fazer uso do planejamento tributário, isso é
uma falha e pode está trazendo prejuízo para a empresa, pois o planejamento
tributário é um conjunto de meios legais que visam reduzir o pagamento de tributos,
ou seja, o contribuinte tem o direito de organizar o seu negócio da maneira que
melhor lhe pareça, procurando a redução dos custos da sua empresa, inclusive dos
impostos. Se a forma que a empresa utiliza para diminuir a carga tributária é legal,
isto é, jurídica e licita, a fazenda pública deve respeitá-la.
O planejamento tributário ele tem os seguintes objetivos:
a) Evitar a incidência do fato gerador do tributo;
b) Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de
cálculo do tributo;
c) Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu
pagamento, sem a ocorrência da multa.

Portanto para o bem da empresa aconselhamos que o seu gestor


faça o planejamento tributário, pois o seu empreendimento com certeza terá mais
lucro com isso.
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5 CONCLUSÃO

A revisão do conteúdo relativo ao mercado de ações e sistema


financeiro nacional, na disciplina de mercado de capitais, e a familiarização com os
termos do direito tributário, e toda a ampla importância dessa informação e preparo,
possibilitando a expansão lógica das ideias que consequentemente darão maior
segurança ao administrador e por que não, ao cidadão, em todas as decisões a
serem tomadas, que redundarão em benefícios individuais e coletivos, como por
exemplo, a elaboração de um planejamento tributário para que se consiga uma boa
economia líquida com a prática da elisão fiscal.
O levantamento realizado de acordo com pesquisa de campo junto à
empresa visitada, com o relatório apresentado pelo gestor do departamento
requisitado, propiciou uma visão aprofundada e de grande relevância na qualificação
do futuro administrador no que se refere à área financeira das empresas e
instituições, chamando nossa atenção para a enorme necessidade atual de
instrução na elaboração e execução de planejamentos orçamentários, e
contabilização dos controles internos para que se tenha êxito na utilização,
progressão e multiplicação dos recursos.
15

REFERÊNCIAS

BANCO CENTRAL do Brasil, A comissão de Valores Mobiliários (CVM) 2013,


Brasília DF, disponível em http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/cvm.asp em
24/10/13

BOVESPA, SITE o Economista, Mercado de Capitais, São Paulo SP, 2009


disponível em http://www.oeconomista.com.br/mercado-de-capitais-2/ em 24/10/13

BAZOLI, Thiago Nunes. Administração financeira e orçamentária / Thiago Nunes


Bazoli, Joenice Leandro Diniz dos Santos – São Paulo: Pearson, 2013.

TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas. Direito tributário / Janaina Carla da Silva
Vargas Testa, Jossan Batistute. – 1 ed. – São Paulo: Pearson, 2013

LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. Código Tributário Nacional, H.


CASTELLO BRANCO, Octavio Bulhões, Carlos Medeiros Silva, Brasília DF, vide
Decreto nº 6.306, de 2007, disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm em 25/10/13

LIZ, Patrícia – artigo: A importância da administração financeira da empresa,


Sebrae Nacional, 2009, Rio de Janeiro – RJ, Disponível em
http://www2.rj.sebrae.com.br/boletim/a-importancia-da-administracao-financeira-da-
empresa/ em 22/10/13

LUXO, José Carlos. Curso de pós-graduação MBA em finanças empresariais e


bancos: mercado financeiro nacional e internacional: Prof. José Carlos Luxo -
20/11/2010 - 2º Semestre de 2010, Aula 2, Matutino. Disponível na biblioteca digital
Unopar http://www13.unopar.br/unopar/bibdigital/bdconsultafile.action em 25/10/13

SILVA, Áulus – Quadro 1, artigo: Orçamento pessoal, site blogmais, 2009,


disponível em http://blogmais.org/tag/orcamento-pessoal/ em 22/10/13
16

VIDAL, Silvia Regina, Direito Tributário - Resumo, UFSC, 2012 disponível em


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAr2UAE/resumao-direito-tributario em
25/10/13

VILLAÇA, Sérgio - O Turismo e a política fiscal municipal, 2009, Rio de Janeiro


RJ, de artigo disponível em http://www.cebi.com.br/boletim/boletim_36/artigo.htm em
25/10/13

www.portfolioead.com.br

Recursos, Dicas e Modelos de


Trabalhos Acadêmicos.

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