Você está na página 1de 1

Comentário sobre história do estudo da linguagem abordada por Margarida

Peter.
A linguagem é a materialização do pensamento e ferramenta de comunicação entre os
seres. Não há possibilidade de existir uma sociedade sem comunicação, ou seja, sem
uma língua – que é peça essencial da linguagem.
Durante um tempo as pessoas não se detinham aos “porquês” referente a linguagem
que usávamos, mas foi por razões religiosas que se viu a necessidade de estudá-la. No
séc. IV a.C. os hindus começaram a estudar sua língua para que suas escrituras não
fossem modificadas quando faladas. Panini é um exemplo de gramático hindu que se
preocupou em descrever e estudar sua língua. Já os gregos se preocuparam em definir
as relações entre a palavra e seu significado.
Na Idade Média, modistas (gramáticos especulativos) acreditavam que a estrutura
gramatical das línguas era universal e suas regras independiam da língua em que
estavam inseridas.
Algum tempo depois, no séc. XIX começou o interesse pelas línguas vivas e o estudo
comparativo entre elas. Este estudo comparado pode revelar as transformações que as
línguas ganham com o tempo, na qual também é uma característica da mesma.
Com estes estudos foi possível descobrir o porquê a língua sofre mutações com o
passar do tempo, e uma razão é que a comunicação escrita tem uma relação direta
com a fala das pessoas.
Foi então que no séc. XX Ferdinand de Saussure divulgou suas investigações a
respeito da linguagem, a qual passa a ser reconhecida como ciência a partir dele,
Saussure afirmava que a linguagem possui domínio individual e social, o ato
individual é a fala e o social é a língua.
Elaborado por Nathália Silva de Lima, acadêmica do 1 período vespertino do
curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas – UEA

Você também pode gostar