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Metamorfismo

Conjunto de transformações químicas mineralógicas e texturais de rochas pré-existentes no estado


solido(10-30 km) quando sujeitas a novas condições de pressão e temperatura formam-se minerais mais
estáveis Condições termodinâmicas superiores á diagénese e inferiores ao magmatismo!

Fatores de metamorfismo:

Temperatura

A partir dos 200 graus inicia-se o metamorfismo o permite o estabelecimento de novas ligações químicas
levando ao crescimento de minerais existentes ou formação de novas estruturas cristalinas. Dá-se a
recristalização, formação de novos minerais, isto é, alteração da composição mineralógica da rocha (800
graus metamorfismo→magmatismo)

Tensão

Litostática ,não dirigida ou confinante

Não litostática, orientada ou dirigidas

As tensões modificam:

• A composição mineralógica da rocha

• O arranjo dos minerais (a textura da rocha)

Tensão litostática

Resulta do peso da massa rochosa sobrejacentes→ exerce-se igualmente em todas as direções, provocando
diminuição de volume da rocha e aumento da densidade dos minerais.

Leva ao crescimento de minerais existentes ou a formação de novas estruturas cristalinas (recristalização) →


novos minerais →alteração da composição mineralógica da rocha

Tensão não litostática

• Resulta de forças tectónicas


• Não se exerce igualmente em todos as direções
• Provoca uma orientação preferencial de certos minerais
• Altera a textura da rocha → Foliação

Fluidos

Durante o processo metamórfico as rochas podem entrar em contacto com fluidos circulantes - soluções
aquecidas e sob pressão - libertados pelo magma ou água aquecida com substâncias dissolvidas

Se os fluidos penetrarem nas rochas vai haver uma troca de átomos e iões entre os minerais e os fluidos
dando-se a recristalização da rocha, formação de novos minerais → alteração da composição mineralógica
da rocha
Tempo

Os fenómenos metamórficos são extremamente lentos

Resumindo:

Os fatores de metamorfismo levam á recristalização da rocha, ou seja, á formação de novas


associações minerais compatíveis com as novas condições termodinâmicas

O aumento do grau de metamorfismo leva a uma maior recristalização e a uma maior


granularidade da rocha

Na recristalização pode ocorrer:

✓ Circulação de fluidos que através de reações químicas, altera a composição química dos minerais

✓ Instabilidade entre 2 ou mais minerais ocorrendo reações entre eles e fusão de minerais

✓ Transformações polimórficas

Transformação polimorfa

Os minerais polimorfos apresentam diferente estrutura e igual composição quimica determinada pela
pressão temperatura a que se geraram

Andaluzite → forma-se a baixa ou media temperatura e baixa pressão

Cianite ou distena → a pressões elevadas

Silimanite → a temperaturas elevada

Minerais índice:→ formam.se em condições restritas de pressão e de temperatura →permitem identificar


condições de pressão e temperatura em que a rocha metamórfica foi originada

Ex:

• Distena ou cianite
• Andaluzite
• Silimanite
Tipos de metamorfismo

Metamorfismo de contacto

Ocorre em zonas adjacente a áreas em que ocorre a libertação


de fluidos a elevadas temperaturas: Ex: intrusão magmática,
lava e colisão meteorítica

O metamorfismo de contacto, é um metamorfismo local que


afeta uma pequena área da crusta. Neste tipo de
metamorfismo, os fatores mais determinantes são a
temperatura e os fluidos circulantes que juntos levam á
recristalização da rocha

Dá-se recristalização intensa com ausência de foliação

A variedade de rocha resultantes


depende:
A extensão da auréola de metamorfismo e o grau de
metamorfismo dependem da: ❖ Do tipo de rocha encaixante

❖ Dimensão da intrusão ❖ Da quantidade de fluidos que vão


circular nessas rochas
❖ Temperatura do magma
❖ Da temperatura resultante da
❖ Quantidade de fluidos libertados
instalação da intrusão magmática

Características comuns as rochas metamórficas geradas no metamorfismo de contacto

• Constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos


• Com textura não foliada ou granoblásticas (minerais visíveis a olho nu)
• Densas (os minerais ocupam menos espaço) • Constituídas por minerais com
dimensões semelhantes a grânulos

• Com textura não foliada ou


granoblásticas (minerais visíveis a olho
nu)

• Densas (os minerais ocupam menos


espaço)

Corneana, pode ser um termo genérico


para as rochas que metamorfizaram mais
Corneana, pode ser um termo genérico para as rochas que metamorfizaram mais proximamente da
proximamente da intrusão ou pode ser a
intrusão ou pode ser a rocha originada por metamorfismo a partir do argilito
rocha originada por metamorfismo a
partir do
Metamorfismo regional

Ocorre em zonas de convergência de placas afetando grandes áreas da crusta continental. É um tipo de
metamorfismo associado a mecanismos de deformação originados por forças tectónicas (tensões
compressivas)

Fatores mais determinantes → tensões não litostática e litostática (altas), temperatura (alta) e fluidos

Neste tipo de metamorfismo devido ás tensões não litostática, as rochas apresentam textura foliada

Rochas formadas:

Todas a partir do argilito:

Xisto argiloso → Ardosia → Filito →Xisto ou Micaxisto → Gnaisse → Migmatito

O migmatito é uma rocha que se forma no limite do ultrametamorfismo entre mag e met em condições de
anatexia

Textura das rochas metamórfica:

Foliada: Exclusivamente do metamorfismo regional Orientação preferencial dos minerais tabulares


Não foliada ou granoblástica: Os minerais não apresentam forma tabular

As rochas resultam de um metamorfismo em que não ocorre deformação →metamorfismo de


contacto

Tipos de foliação
Recursos geológicos

Recurso geológico → qualquer bem de natureza geológica existente na crusta passível

de aproveitamento

Reserva → recurso geológico conhecido que pode ser explorado quer do ponto de vista

legal quer económico

Recurso renovável → recurso que a natureza repõem mais rapidamente do que o homem

consome

Recurso não renovável → recurso que a natureza demora mais tempo a repor do que o

homem consome

Aquíferos

Formação geológica com capacidade para armazenar água e com características que permitem a
sua exploração de forma economicamente rentável

A capacidade de um aquífero armazenar água depende:

Porosidade → razão entre o volume de poros (vazios) e o volume total da rocha

Permeabilidade – maior ou menor facilidade com que a rocha se deixa atravessar

pela água
Zona de aeração

Zona mais superficial compreendia entre a superfície do terreno e o nível freático. Os poros estão
preenchidos quer por água quer por ar

Nível hidrostático/areático/ superficial ou piezométrico

-Nível partir do qual surge água num aquífero, zona onde a pressão da água do aquífero é igual á
pressão atmosférica

Zona de saturação

Zona cujo limite superior é o nível freático e o nível inferior é uma camada impermeável e de
porosidade muito reduzida quase nula. Os poros estão totalmente preenchido por água
(saturação)
Maior pluviosidade -> nível freático sobe -> plantas morrem->ecossistema vai-se-> mais
diluição -> menos contaminação

Captação:

Quando a superfície do terreno se encontra abaixo do nível freático do aquífero cativo como a
água se encontra sob pressão a água flui sem ser necessário bombeá-la –captação artesiana
repuxante

Num aquífero livre a captação designa-se poço

Poluição: Medidas de prevenção:


▪ Pesticidas e fertilizante • Controlo de processo
▪ Fossas sépticas antrópico
▪ Lixeiras • Analise periódica da qualidade
▪ Efluentes urbanos da água captada
▪ Produtos azotados e sulfurosos • Coimas para quem polua estes
▪ Depósitos de produtos perigosos recursos
▪ Chuva ácida • Educação/sensibilização das
▪ Exploração mineira populações para o uso correto
de água

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