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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5590 Quarta edigdo 29.10.2015 \Versao corrigida 2 08.11.2017 Tubos de ago-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados — Requisitos Carbon steel pipes with or without longitudinal weld, black or galvanized — Requirements les 23,040.10 ISBN 978-85-07-05874-8 Namero de reteréncia ssocncio Blt Se Asner conan TECNICAS 50 pices @ABNT 2015, ABNT NBR 5590:2015 © ABNT 2015 Todos 0s direitos reservados. Amenos que especificado de outro modo, nenhuma part desta publicagso pode ser reprocuzida ou utlizada por qualquer meio, eltnico cu mecanico,inclundo fotecdpia @ microfme, sem permIss30 por serio da ABNT. ANT ‘AvTreze de Maio, 13 - 28° andar 20031-901 - Rio de Janeiro Rd Tel: +8521 3974-2300, Fax: + 8521 3974-2346 abnt@abnt ora br swab org be ii [©ABNT 2018 Todos os dons reservados ABNT NBR 5590:2015 ‘Sumario Pagina Prefacio .. nant 2015 Escopo Referéncias normativa Termos e definicées. Requisitos gerais .....nrnennentnnnnntnnnnnnnnnn Processos de fabricagio. Graus de aco.. Designagao.. stnnnnnnnnsnnnnnnn ——— : Informagées de compra.. Espessura minima de pared ‘Comprimento. Remogao do cordao de solda .. Acabamento das extremidades Extremidades biseladas Extremidades rosqueadas. Extremidades rosqueadas com luvas Extromidades lisas....0n Extremic Defeitos superficiais e acabamento ‘Marcacao, embalagem e armazenagem. Requisitos especificos Tratamento térmico. Composigao quimica.. Analise de produto, Requisitos de tragao. Requisitos de dobramento Requisitos do ensaio de achatamento... Ensaio de pressao hidrostatica, Ensaios nao destrutivos. Tubos tipo E. sn Tubos tipo Lote e frequéncia de ensaios mecanicos Revestimento protetor de zinc Tubos galvanizados Tipo de zinco para revestimento Massa de re\ Corpos de prov: Numero de ensaios elite hoe Tedoso8 rete reservados i ABNT NBR 5590:2015 5.10.6 Ensaio mecénicos em tubos galvanizados........ 6 Inspegao. 64 Inspegdo pelo comprador nas dependéncias do fabricante. 62 Inspecao de recebimento 63 Certificado de qualidade.. 7 Critérios de aceitagao.. ‘Anexo A (normativo) Tabela ‘Anexo B (normativo) Figuras.. ‘Anexo C (normativo) Ensaio de achatamento de tubos tipo S. COT Ce re en €.2 Ensaio de achatamento de tubos tipo S Figuras Figura 1 ~ Dimensées do bisel.. Figura B.1 — Entalhes... Figura B.2 ~Furo passante Tabelas Tabela 1 - Identificacao adicional dos tubos tipo S. Tabela 2 - Tabela de composigao quimica do Zinco pri Tabela A.1 -Composigéo quimic Tabela A.2 - Composigao quimica: outros elementos Tabela A.3 - Requisitos de propriedades mecanicas de traco. Tabela A.4 ~ Dimensées, massa e pressao de ensaio dos tubos com extremidades lisas, ranhuradas ou biseladas Tabela A.5 ~ Dimensdes, massa e pressao de ensaio dos tubos com extremidades rosqueadas e com luvas Tabela A.6 — Valores de alongamento.-..--nnnennenne Tabela A.7 — Limites de aceitagao para ensaios Tabela A.8 — Diametro da broca no tubo-padrao. jo destrutivos v (©ABNT 2015. Todos 08 deotosreervador ABNT NBR 5590:2015 Prefacio [A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 0 Foro Nacional de Normalizagao. ‘As Notmas Brasilsiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizago Selorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE), sA0 etaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizacao, (Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagdo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996) Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéio em Regulamentos Técnicos Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. AABNT NBR 5590 foi elaborada no Comité Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-028), pela Comissao de Estudo de Produtos Tubulares de Aco (CE-028:000:006). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 26.08.2015 a 25.10.2015. Esta quarta edigdo cancela e substitu’ a edigao anterior (ABNT NBR 5590:2012), a qual foi tecnica- mente revisada. Esta verso corrigida da ABNT NBR 5590:2015 incorpora a Errata 2, de 08.11.2017. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira o seguinte: Scope This Standard covers seamless and welded, black and hot-dipped galvanized carbon stee! pipe, non corrosive fluid conveyance under pressure, mechanical applications and is also acceptable for ordinary uses in steam, water, gas, and air lines. The following precautionary caveat pertains only to the test method portion, sections 5.5. to 5.11 This standard does not purport to address all of the safety concerns, if any, associated with its use. Itis the responsibilty of the user of this Standard to stablish appropriated safety and health practices and determine the applicability of regulatory requeriments prior to use. (©ABNT 2018 Todos 08 coos reservados v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5590:2015, Tubos de aco-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados — Requisitos 1 Escopo Esta Norma estabelece 0s requisitos exigiveis para fabricagao e fornecimento de tubos de aco-carbono, ‘com ou sem soida longitudinal, pretos ou galvanizados, para conducao de fiuidos nao corrosivos sob pressao e aplicagdes mecénicas, sendo também aceilavel para uso comum em linhas de vapor, gua, gs e ar comprimido. ‘As medidas de precaucao definidas nesta Norma so pertinentes somente aos ensaios de 5.5 a 5.11. Esta Norma nao pretende direcionar todas as precaugdes de seguranca, se howver alguma, associadas a seu uso. E de responsabilidade do usuario desta Norma estabelecer praticas apropriadas, de satide e seguranca e determinar a aplicabilidade de limitagdes regulamentares antes do uso. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir stio indispensdveis & aplicago deste documento Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigbes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5578, Produtos tubulares de aco ~ Terminologia ABNT NBR 5579, Defeitos de superficie, internos, e dimensbes, em produtos tubulares de ago ABNT NBR 6154, Tubos de ago de seodo circular — Ensaio de achatamento ABNT NBR 6925, Conexéo de ferro fundido maleavel, de classes 150 © 300, com rosca NPT para tubulagdo ABNT NBR 7397, Produtos de ago ou ferro fundido revestido de zinco por imersdo 4 quente ~ Determinagao da massa por unidade de area - Método de ensaio ANSI / AWWA C808, Grooved and shouldered joints ANSI B1.20.1, Pipe threads, general purpose (Inch) ‘ANSI B36.10M, Welded and seamiess wrought stee! pipe ASTM E213, Standard practice for ultrasonic examination of metal pipe and tubing ASTM E273, Standard practice for ultrasonic examination of the weld zone of welded pipe and tubing ASTM E309, Standard practice for eddy current examination of stee! tubular products using magnetic saturation ‘ASTM A370, Standard test methods and definitions for mechanical testing of stee! products ‘ASTM A530, Standard specification for general requirements for specialized carbon and alloy ste! Pipe [©ABNT 2018 Todos 08 rats reeeragos 1 ABNT NBR 5590:2015 ASTM E570, Standard practice for flux leakage examination of ferromagnetic steel tubular products ASTM A865, Standard specification for threaded couplings, steel, black or zinc-coated (galvanized) welded or seamless, for use in steel pipe joints 3 Termos e definigdes. Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defines das ABNT NBR 5578 ABNT NBR 5579, 4 Requisitos gerais 4.1 Processos de fabricagao 4.1.1 Os processos de fabricacdo dos tubos so os seguintes: a) tipo E — soldados por resisténcia elétrica (ERW — Electrical resistance welding); ») tipo S— sem solda longitudinal. 4.1.2 A opgao do fabricante, os tubos tipo E podem ser fornecidos no expandidos ou expandidos a frio. Quando os tubos forem expandidos a frio, a expansao no pode exceder 1,5 % do didmetro externo especificado do tubo, 4.2 Graus de aco Esta Norma contempla tubos grau Ae B, com composicao quimica conforme Tabelas A.1 €A.2. proprie- dades mecdnicas conforme Tabela A.3. 4.3 Designacao 4.3.1 Os tubos, segundo esta Norma, podem ser designados por uma das formas a seguir: a) _diametro nominal (NPS ou DN) ¢ classe; b) diametro nominal (NPS ou DN) e niimero do schedule; ©) diametro externo e espessura de parede, 4.3.2 Em todos 0s casos, 0 processo de fabricagao e o grau do aco devem ser informados. 4.4. Informagées de compra As informagies a serem consideradas, se apropriadas, sao as seguintes 2) numero desta Norma; b) quantidade solicitada (massa, metros ou niimero de tubos); (©) grau do ago (conforme Tabelas A.1 a A.3); Pp @ABNT2015.Todoe 08 cetos reservados ABNT NBR 5590:2015 4) _processo de fabricagao (tipo E ou S) conforme 4.1; €) acabamento de superficie (preto ou galvanizad )diametro nominal do tubo (NPS ou DN), classe ou niimero do schedule, ou o diametro extemo ea espessura de parede, em milimetros, conforme 4.3 e Tabela A.4; 9) comprimento; h) acabamento das extremidades conforme 4.7; |) certficado de qualidade do produto, se requerido; 1) aplicagao (quando utilizado em serpentina, indicar 0 raio de curvatura, conforme 5.5.4); k)_requisitos suplementares, quando aplicdvel e conforme Anexo C. 45 Massas 4.5.1 As massas dos tubos de pontas lisas, ranhuradas e biseladas estdo indicadas na Tabela A.4 as massas dos tubos rosqueados com luva esto indicadas na Tabela A.S. 45.2 Amassa nominal teérica pode ser calculada pela seguinte equacao: m 02466 e(D-e) onde m 6a massa tedrica, expressa em quilogramas por metro (kg/m); @ 6 a espessura nominal, expressa em milimetros (mm); D_ €odiametro externo, expresso em milimetros (mm) 4.5.3 Asdiferengas entre as massas reale nominal sao admitidas, entretanto nao podem exceder + 10%. Estas diferencas se aplicam individualmente a cada tubo de diametro nominal superior a 100. Nos tubos de diémetro nominal igual ou inferior a 100, a variagao se aplica a massa de amarrados, ‘com comprimentos conhecidos. 4.6 Dimensées e tolerancias ‘As dimensdes dos tubos de pontas lisas, ranhuradas e biseladas esto indicadas na Tabela/A4 e as dimensdes dos tubos rosqueados e com luva estao indicadas na Tabela A.5. Por acordo prévio, outras dimens6es so admitidas, 484 Diametro 4.6.1.1 Para tubos de diametro nominal 40 e menor, o diémetro externo em qualquer ponto deve ter tolerancia de + 0,40 mm. 4.61.2 Para tubos com didmetro nominal 50 e maior, a tolerdncia do diémetro externo deve ser de + 1,0 % do diametro externo especificado. [©ABNT 2015 Todos 08 coos resewados 3 ABNT NBR 5590:2015 46.2 Espessura minima de parede ‘Aespessura minima de parede nao pode estar, em qualquer ponto do tubo, mais que 12,5 % abaixo da espessura nominal especificada. 46.3 Comprimento 0s tubos podem ser fornecidos nos seguintes comprimentos: a) _comprimento comercial: 6 m ou 12 m; )_ faixa de comprimento: 4m a 8 m ou 8 ma 13 m; ©) comprimento fixo especificado na ordem de compra. Para comprimento comercial e fixo, a tolerancia deve ser + 50 mm, Por acordo prévio, outros comprimentos e tolerdncias podem ser fornecidos. 4.6.4 Remogao do cordao de solda Para tubos fabricados com solda longitudinal a) a rebarba extema da solda deve ser removida; b) para tubos com DN maior que 20 (3/4), a rebarba interna da solda deve ser removida. A altura a rebarba resultante do processo de remocao nao pode exceder, quando positiva, 0,4 mm e, quando negativa, 12,5 % da espessura nominal do tubo; c) podem ser forecidos até 5 % da quantidade da remessa com rebarbas de altura positive, com tolerdncia fora do especificado na alinea b. Para pedidos inferiores a 20 tubos, um tubo deve ser considerado como 0 limite, 4.7 Acabamento das extremidades: 0s tubos especificados nesta Norma podem ser fornecidos com os acabamentos das extremidades ‘conforme descrito em 4.7.1 a 4.7.5, a menos que especificado de outro modo. 4.71 Extremidades biseladas Para um diémetro nominal maior que 40 e espessura maior ou igual a 4,8 mm, 0 acabamento das ‘extremidades pode ser biselado com Angulo « e com a raiz da face Y, conforme Figura 1 4 ©ABNT 2015. Todos a8 retos resoradce ABNT NBR 5590:2015 Legenda Y=1,6 mm £0,8 mm @=30"(+5*-0°) Figura 1 - Dimensées do bisel 4.7.2 Extremidades rosqueadas 4.7.2.4 Os tubos devem ser rosqueados conforme a ANSIASME B1.20.1 4.7.2.2 Todas as roscas sem luvas devem ser protegidas contra golpes e corrosao. 4.7.3 Extremidades rosqueadas com luvas 4.7.3.1 Ostubos dever ter uma luva acoplada em uma das extremidades. O aperto da luva é manual, exceto quando o aperto mecanico for especificado na ordem de compra. 4.7.3.2 As luvas devem ser fabricadas em ago de qualidade igual ou superior a do tubo, conforme ASTM A865, ou com ferro fundido maledvel ou nodular, conforme ABNT NBR 6925, respeitadas as, condigdes de servigo, 4.7.3.3 Arosca das luvas deve atender aos requisitos da ANSVASME B1.20.1 4.7.3.4 Para os tubos de diametro nominal menor ou igual a 50, é pratica regular fornecer luvas, ‘com rosca paralela. Se solicitadas luvas com rosca duplo-cdnicas para esses diametros, recomenda-se o acordo entre fornecedor e comprador. 4.7.3.5 Os tubos de diémetro nominal maior ou igual a 65 devem ser fornecidos com luvas duplo- conicas, 4.7.4 Extremidades lisas (© acabamento das extremidades deve ser de corte reto livre de rebarbas, 47.5 Extrer jades ranhuradas para acoplamento mecanico 4.7.5.4 Os tubos devem ser ranhurados por laminagao conforme a Tabela 5 da ANSVAWWA C606. 4.7.5.2 Os tubos devem ser ranhurados por corte conforme a Tabela 4 da ANSI/AWWA C606. e acabamento 48. Defeitos superficiai: 4.8.1 0 fabricante deve realizar as inspegdes visuais necessarias para assegurar que as imper- feigdes tenham sido adequadamente avaliadas com respeito a sua profundidade. @ABNT2015 Todos os draos reservados 5 ABNT NBR 5590:2015 4.8.2 _Imperfeigdes superfciais que tenham uma profundidade superior a 12,5 % da espessura nominal de parede, ou que possam comprometer a espessura minima de parede, devem ser consideradas como defeites. 4.8.3 Aos tubos que apresentarem defeitos iguais ou inferiores a 12,5 % da espessura nominal de parede, deve ser dada uma das seguintes disposigdes: a) 0 defeito pode ser eliminado por esmeril,lixamento ou desbaste, desde que a espessura rema- nescente no seja menor que a minima especificada; b) os tubos do tipo $ e 0 material-base dos tubos do tipo E, exceto dentro da zona de 12,7 mm (1/2") fem ambos os lados da linha de fusdo da solda por resisténcia elétrica, podem ser reparados Por soldagem, quando houver acordo e aprovagao do comprador, conforme as especificages da ASTMAS30; ©). 08 reparos de defeitos na solda dos tubos tipo E so proibidos; 4) podem ser cortadas e eliminadas as zonas dos tubos que contenham defeitos sempre que forem atendidos os requisitos relativos ao comprimento; ©) caso as disposicdes anteriores nao possam ser aplicadas, os tubos devem ser rejeitados. 4.8.4 Os tubos reparados podem estar sujetos a rejeigdo, a eritério do comprador, se a superficie repa- rada exceder os limites de acabamento superficial. Neste caso, as condigbes de aceitacao e rejeicdo devem ser objeto de entendimento entre as partes. 4.8.5 Quandoos defeitos e imperfeigbes superficials forem removidos por esmerilnamento, ixamento ‘ou desbaste, a zona de reparo deve manter 0 ralo de curvatura na superficie do tubo e a espessura de parede nao pode ser menor que o minimo admissivel. O diametro extemo no ponto de reparo pode estar fora do minimo admissivel sempre que se atender ao requisito de espessura minima. ‘Amedigao da espessura 6 feita com um instrumento mecénico, ou por meio de método nao destrutivo, ‘com calibragao e resolugdo adequadas. No caso de discrepancias, prevalece a medi¢ao efetuada com instrumento mecdnico. 4,8.6 Para tubos com dimensao externa maior que DN 20, o desvio maximo de retilineidade deve ser de 0,25 % do comprimento do tubo, de forma a nao comprometer seu uso. 4.8.7 Os tubos com didmetro igual ou abaixo de DN 20 devem ser entregues de forma que o desvio de retilineidade nao comprometa o seu uso, 4.8.8 Os tubos nao podem apresentar marca ou amassamento maior que 6,0 mm ou 10 % do diametro extemo do tubo, aquele que for menor. © amassamento deve ser medido como a distancia, minima entre 0 ponto mais baixo da marca (ou amassamento) e o prolongamento do contomno original do tubo. 4.8.9 As marcas produzidas a ftio, malores que 3,0 mm, devem estar lives de arestas agudas. ‘As arestas podem ser eliminadas por esmerihhamento, desde que a espessura resultante soja superior 4 minima especificada. © comprimento das marcas em qualquer direcao nao pode ser maior que metade do diametro externo do tubo. 4,9. Marcagao, embalagem e armazenagem 4.9.1 Exceto para o especificado em 4.9.4, cada tubo deve ser marcado de forma legivel e indelével, Por pintura ou estencilhamento, com 0 seguinte: 1a)_nome, ou simbolo do fabricante; 6 L©ABNT 2015. Todos 08 datos resenados ABNT NBR 5590:2015 b) numero desta Norma; ©) tipo de tubo (E ou S); d)_dimensdes conforme uma das seguintes opgies: — didmetro nominal do tubo (NPS) e classe; ou — didmetro nominal do tubo (NPS) e nimero do schedule; ou — didmetro nominal do tubo (NPS) e espessura de parede; ou — diametro extemo e espessura de parede; e) grau do ago (A ou B); ) _comprimento, em metros, com duas casas decimals, a menos que especificado de outra forma; 9) ndmero da corrida do ago (quando for requisito do pedido de compras ou a critério do fabricante); hh) outras informagdes podem ser marcadas a critério do fabricante ou quando acordado entre comprador e fabricante. ‘Adicionaimente, os tubos tipo $ devem ser marcados conforme Tabela 1 ‘Tabela 1 - Identificagao adicional dos tubos tipo S Ensaio hidrostatico | Ensaio nao destrutivo (END) Marcar ‘Sim Nao ‘Apressao de ensaio Nao Sim END Sim Sim Appressao de ensaio END 49.2 Além da marcaco prevista em 4.9.1, todos os tubos tipo E devem ser marcados individual- mente na superficie externa ou interna, em baixo-relevo, com a logomarca ou o nome do fabricante, ‘ou um simbolo que seja associado a este, no maximo a cada metro de tubo. 4.9.3 Para tubos de diametro externo igual ou inferior a 40 mm, as caracteristicas indicadas em 4.9.1 Podem ser marcadas em etiqueta fimemente fixada ao amarrado de tubos. 4.9.4 Adicionalmente a opgao do fabricante, pode ser utilizado um cédigo de barras para identifi- cago dos tubos. 5 Requisitos especificos 5.1 Tratamento térmico Os tubos de ago grau B tipo E devem ter 0 cordao de solda tratado termicamente a uma temperatura, minima de 540 °C ou processado de outra forma que assegure a nao existéncia de martensita nao ‘©ABNT 2015, Todos os cots reservados 7 5.2 Composigao quimica ‘A composigao quimica do ago dos tubos deve atender as indicagbes das Tabelas A.1 @ A.2. 5.3 Anélise de produto De cada lote de 500 tubos ou fragéo, o comprador pode realizar uma andlise qulmica de comprovagao, cextraindo amostras de dois tubos para analise quimica, que deve estar de acordo com os requisitos das Tabelas A.1 © A.2. 5.4 Requisitos de tragao 5.4.4 Aamostra e 0 ensaio devem ser conforme a ASTM A370. 5.4.2 Para todos os tubos tipo Se para os tubos tipo E com diametro nominal menor que 200, © ensaio pode ser feito em uma seco completa do tubo ou em um corpo de prova retirado no sentido longitudinal. Para tubos tipo E, esta amostra deve ser retirada do lado oposto @ solda. As amostras devem ser retiradas de acordo com a frequéncia estabelecida em 5.9, e 0 resultado do ensaio deve atender ao estabelecido na Tabela A.3. 5.4.3. Para tubos tipo E, de diametro nominal 200 e maior, dois corpos de prova transversais devem ser retirados, um transversal @ solda e 0 outro do lado oposto a solda, na frequéncia estabelecida ‘em 59, @ os resultados dos ensaios devem atender ao estabelecido na Tabela A.3, sendo que para ‘corpo de prova que contém a solda somente o resultado da resisténcia a tragao deve ser considerado, 5.4.4. Para tubos tipo E, de diémetro nominal menor que 32, 08 resultados dos ensaios devem atender 0 estabelecido na Tabela A.3, sendo que no pode ser considerado 0 resultado de alongamento, 5.4.5 Oalongamento minimo para 50 mm entre marcas deve ser determinado pela seguinte equagdo 1942,57 $02 LROS onde A 60alongamento percentual minimo sobre o comprimento itil (Lo) arredondado para o numero inteiro mais préximo, expresso em porcentagem (%); Sa Area de secdo transversal do corpo de prova, expressa em milimetro quadrado (mm?); LR 6a resistencia a tracao, conforme especiicado na Tabela A.3, expressa em megapascal (MPa) NOTA — ATabela A. indica os valores de alongamento minimo para os diversos corpos de prova e res! tncia tracdo especificada 5.4.6 Os valores da resisténcia a tragdo e do alongamento em 50 mm devem ser determinados para ‘um escoamento correspondente a uma deformagao permanente de 0,2 % do comprimento calibrado (04 0,5 % sob carga, 5.4.7 Todos os corpos de prova transversais devem ter a largura aproximada de 38 mm, com a ‘mesma espessura do tubo do qual foram cortados. 5.4.8 Os corpos de prova longitudinais devem tora largura na parte calibrada de: 2) 18,0 mm para tubos de diémetro nominal menor ou igual a 80; ce ‘@ABNT2015_ Todos os ceotes reservados ABNT NBR 5590:2015 b) 25.4 mm ou 38,1 mm para tubos de didmetro nominal maior que 80 e menor ou igual a 150; ©) 38,1 mm para tubos de diémetro nominal maior que 150. s corpos de prova longitudinais retirados dos tubos nao podem ser achatados na ragidio do compri- mento calibrado, 5.5 Requisitos de dobramento 5.5.1 Aamostra e o ensaio devem ser conforme a ASTM A370. 5.5.2 Os tubos de diémetro nominal igual ou inferior a 50 devem ser capazes de curvamento a frio, ‘em um &ngulo de 90°, sobre um mandril com diametro igual a 12 vezes o diametro externo do tubo, sem que aparecam aberturas, trincas ou falhas do material, visiveis a olho nu, em qualquer parte do tubo. 5.5.3 A opgao do fabricante, o ensaio de dobramento pode ser substituido pelo ensaio de achata- mento previsto em 5.6. 5.5.4 Os tubos destinados a formar serpentinas devem suportar um dobramento a frio com Angulo de 180° sobre um mandril de um diametro de oito vezes 0 didmetro extemno do tubo, sem apresentar falhas. 5.5.5 Os tubos da classe duplamente reforcada (classe XXS) de dimetro nominal superior a 32 no esto sujeitos ao ensaio de dobramento, 5.6 Requisitos do ensaio de achatamento O ensaio de achatamento deve ser realizado em tubos tipo E de didmetro nominal acima de 50, para todas as espessuras correspondentes as classes duplamente reforcadas (classe XXS) e menores. 5.6.1 Tubos tipo S Se especificado na ordem de compra, o ensaio deve atender ao descrito em C.2. 5.6.2 Tubos tipo E 5.6.2.1 Para tubos tipo E, uma amostra ndo menor que 100 mm de comprimento deve ser achatada a frio entre duas placas paralelas em trés etapas, com a solda localizada a 0° ou 90° em relagao a linha de aplicagao de forca, como requerido em 5.6.2.5. 5.6.22 Durante a primeira etapa, na qual é verificada a ductilidade da solda, deve-se achatar a amostra até que as placas se encontrem a uma distancia ndo menor que dois tercos do diametro lextero do tubo. Nesta fase ndo podem ocorrer trincas nem ruptura na superficie interna ou externa do tubo. 5.6.23 Na segunda etapa, que verifica a ductilidade, excluindo a solda, 0 ensalo se prolonga, ‘nao podendo apresentarfissuras ou trincas na superficie intema ou extema do tubo, alé que a distancia, entre as placas seja menor que um tergo do diémetro externo, mas no menor que cinco vezes a espes- sura do tubo, exceto o previsto em 5.6.2.6. 5.6.2.4 Na terceira etapa, que é uma prova de homogeneidade do material, o ensaio se prolonga até que a amostra apresente ruptura ou até que as paredes internas se encontrem. Evidéncia de esfolia- mento, falta de homogeneidade, defeitos de material ou falta de fusao na solda, em qualquer uma das, etapas, so causas de reprovacao. ‘OABNT2015 Todos os cotos reservados 9 ABNT NBR 5590:2015 5.6.2.5 Para tubos com comprimento simples de fabricago, o ensaio de achatamento é realizado ‘om amostras cortadas das duas extremidades do tubo. O ensaio deve ser realizado colocando-se uma ‘amostra com a solda a 0° e a outra a 90" em relacdo a linha de aplicagao de forca. Nos tubos fabricados, ‘em comprimentos miitiplos, partindo de tiras ou fitas bobinadas, o ensaio de achatamento é realizado ‘em amostras cortadas dos extremos de tubos, que representem 0 inicio o final de cada bobina ‘e em uma amostra antes e uma apés a parada de maquina, com a solda a 90° em relagdo linha de aplicacao de forea. Para tubos com comprimentos simples so aquoles produzidos individualmente de uma tnica chapa, obtendo-se um tubo que ndo necessita ser cortado para obtencao do comprimento de fabricacao. 5.6.2.6 Quando a relagao Die (didmetro extemo/espessura) dos tubos for menor que 10, em fungao da baixa relago, ocorrem altas-tensdes decorrentes da geometria nas superficies internas. As trincas, do podem ser causa de rejei¢ao. 5.6.2.7 As amostras para a realizagao do ensaio nao podem conter imperfeicdes superficiais. 5.7 Ensaio de pressao hidrostatica 5.7.1 O fabricante deve submeter cada tubo ao ensaio de pressao hidrostatica, com as pressoes de ensaio indicadas nas Tabelas A.4 e A.5, conforme o caso. Os tubos no podem apresentar qualquer tipo de vazamento durante a realizacao do ensaio. 5.7.2 Apressao minima para diametro e espessuras nao listadas nas Tabelas A4 e A.5 deve ser calculado pela seguinte equacao P_ 6a pressao hidrostatica, expressa em quilopascal (kPa); S_ 60,60 vezes a minima tensao de escoamento requerida, expressa em quilopascal (kPa); {a espessura nominal de parede, expressa em milimetros (mm); D 60 diémetro externo especificado, expresso em milimetros (mm). 5.7.3 Somente 0s tubos tipo S podem ser submetides a um ensaio ndo destrutivo pelo método eletromagnético, ultrassénico ou por correntes parasitas (Eddy Current), como altemativa ao ensaio hidrostatico, a critério do fabricante ou se especificado na ordem de compra. 5.7.4 0 ensaio hidrostatico pode ser aplicado, a crtério do fabricante, nos tubos com pontas lisas, ‘com pontas ranhuradas, com pontas rosqueadas ou com pontas rosqueadas e com luva, para compri- mentos simples ou miltiplos de fabricagao. 5.7.5 Apressao de ensaio minima nao necessita exceder 17 200 kPa em tubos de diémetro nominal menor ou igual a 80, ¢ 19 300 kPa em tubos de diémetro nominal superior a 80. Esta limitagao no representa uma proibigéo do ensaio com presso superior a op¢ao do fabricante. 5.7.6 Os tubos devem ser mantidos sob a pressdo minima de ensaio, no minimo por 5 s para todos (08 diametros dos tubos tipo E e tipo S, 5.7.7 _Oensaic hidrostatico tem como finalidade exclusiva garantira estanqueidade do tubo, nao sendo referéncia para projetos e pressao de trabalho. 10 [@ABNT 2015. Todos os detos reservados ABNT NBR 5590:2015 5.8 Ensaios nao destrutivos 5.8.1 Tubos tipo E 5.8.1.1 Inspecdo por método ult letromagnético ou eddy current 5.8.1.1.1 A solda longitudinal dos tubos de diametros nominais 50 e maiores devem ser ensaiadas por um dos métodos nao destrutivos. 5.8.1.1.2 Deve ser utiizado qualquer equipamento que aplique os principios de inspedo por método ultrass6nico, eletromagnético ou eddy current, capazes de verificar a solda, continua e ininterrupta- mente, conforme as ASTM E213, ASTM E273, ASTM E309 e ASTM E570. 5.8.1.1.3 0 equipamento deve ser calibrado com um padréo de referéncia no minimo uma vez por tuo de trabalho, para demonstrar a efetividade e os procedimentos de ensaio. Os ajustes devem ser feitos de forma a produzir indicacGes bem definidas, quando da simulagao do ensaio do produto com © padrao de referéncia. 5.8.1.2 Padroes de referéncia 5.8.1.2.1 0 padrao de referéncia deve ser do mesmo diametro, espessura e caracteristicas elétrica ‘@ magnética do tubo a inspecionar e com um comprimento determinado pelo fabricante. O padréio de referéncia do fabricante deve ter um dos entalhes longitudinais apresentados no Anexo B, um na superficie interna e outro na superficie externa ou furo passante. 5.8.1.2.2 Os entalhes devem ser paralelos em relagto A solda e separados por uma distancia suficiente para produzirsinais distintos. O furo passante de 3,2 mm de diémetro (1/8") deve transpassar a parede do tubo, de forma perpendicular a superficie do padréo de referencia, conforme Anexo B. 5,8.1.2.3 Cuidados devem ser tomados na preparacao do padrao de referéncia, de forma a assegurar que este esteja livre de rebarbas, imperfeigdes ou deformacao do tubo. As medidas dos entalhes no S80 consideradas as menores imperfeicdes capazes de serem detectadas pelo equipamento. 5.8.1.3 Limite de aceitagaio 5.8.1.3.1 A altura dos sinais-limites de aceitagao dos sinais produzidos pelo padrao de referéncia, ‘em porcentagem, é indicada na Tabela A.7, correspondente a cada tipo de entalhe ou furo passante, conforme mostrado no Anexo B. 5.8.1.3.2 _Asimperfeigdes na solda longitudinal que produzirem um inal maior que olimite de aceitagao estabelecido s4o consideradas defeitos prejudiciais, a menos que o fabricante possa demonstrar que as imperfeigdes nao reduzem a espessura efetiva do tubo acima de 12,5 % da espessura de parede nominal e que estas imperfeigGes nao apresentam vazamentos. 5.8.1.3.2.1 Para o tratamento das imperfeigdes devem ser considerados os critérios do item 4.8. 5.8.2 Tubos tipo S 5.8.2.1. Como alternativa ao ensaio hidrostatico, a crtério do fabricante ou se especificado na ordem de compra, todo tubo tipo S pode ser ensaiado com um ensaio eleétrico nao destrutivo. Este ensaio deve ser realizado de acordo com as praticas recomendadas pelas ASTM E213, ASTM E309 ou ASTM E870. Neste caso, cada tubo deve ser marcado com as letras END. A finalidade destes ensaios 6 detectar e reprovar tubos que tenham imperfeigGes cujo sinal no equipamento seja maior ou igual ‘aos gerados pelo padrao de calibragao. @ABNT 2015 Todos os dros reservados " ABNT NBR 5590:2015 58.22 O certiicado, quando requerido, deve conter a informagio de qual ensaio nao destrutivo foi realizado, além do numero desta Norma e do grau do material 5.8.2.3 As informagées descritas em 5.8.2.3.1 a 5.8.2.3.9 facilitam a execugo dos ensaios nao destrutivos. 5823.1 Os padrées de referéncia estabelecidos nesta Norma so padrées ideais de calibracao para os equipamentos de ensaio nao destrutivo. As dimensdes destes padrOes de referéncia ndo podem ser consideradas valores minimos de imperfeicao detectavel pelo equipamento. 5.8.2.3.2 0 ensaio por ultrassom pode ser utizado para detectar defeitos tanto longitudinais quanto circunferenciais. Para detectar imperfeigbes orientadas de forma diferente, devem ser empregadas. técnicas distintas. O ensaio por ultrassom pode deixar de detectar defeitos curtos e profundos. 5.8.2.3.3 0 ensaio por eddy current tem capacidade para detectar descontinuidades importantes, principalmente as do tipo curtas e abruptas. 5.8.2.3.4 0 ensaio de dispersdo de fluxo magnético ¢ capaz de detectar a presenca e a localizagao de descontinuidades importantes, orientadas longitudinalmente ou transversalmente. As condicoes deste ensaio s6 requerem calibracao longitudinal. Desta maneira, para detectar descontinuidades orientadas de outras formas, devem ser utlizadas técnicas diferentes, 5.8.2.3.5 O ensaio de pressao hidrostatica referido em 5.7 tem capacidade para detectar defeitos ‘em dimensdes que possibilitem a fuga do fivido de ensaio através da parede do tubo e assim ser visualmente localizado ou indicado pela perda de presséo. O ensaio pode nao indicar defeitos muito finos que atravessem a parede ou defeitos que, embora tenham extensdo aprecidvel, nao complete ‘a penetragao. 5.8.2.3.6 Mediante acordo prévio entre comprador e fabricante, pode ser estabelecida a natureza (tipo, tamanho, localizagao e orientagdo) das descontinuidades que podem ser detectadas na aplicagao specifica destes ensaios. 5.8.2.3.7 Para o ensaio por ultrassom, os entalhes do padrao de referéncia utlizados na calbragao 880 feitos por opeao do fabricante, tomando por base qualquer das trés opgdes indicadas no método ASTM E 213. A profundidade dos entalhes nao pode exceder 12,5 % da espessura de parede especiicada para o tubo ou 0,10 mm, o que for maior. §.8.2.3.8 Para 0 ensaio por eddy current, o tubo-padrao de referéncia deve conter, a opgdo do fabri ante, qualquer uma das descontinuidades descritas a seguir, para estabelecer uma sensibilidade minima do nivel de rejeicao: 1a) furo passante: dependendo do didmetro do tubo a ensaiar, 0 tubo-padrao de calibragao deve contertrés furos espacados a 120° ou quatro furos espacados a 90° e afastados longitudinalmente © suficiente para que assegurem respostas distinguiveis entre si. Os furos devem ser radiais, perfurando completamente a espessura, cuidando-se para evitar deformago nos tubos enquanto se processam os furos. Conforme o dimetro do tubo, 0 tubo-padrao de referéncia tem furos com 08 didmetros descritos na Tabela A. b)_entalhe tangencial transversal: usando uma ferramenta redonda com diametro de 6,4 mm, usinar um entalhe tangencial a superficie e transversal 2o eixo longitudinal do tubo. Este entalhe deve ter uma profundidade que nao supere 12,5 % da espessura de parede especificada para 0 tubo u 0,3 mm, 0 que for maior; 2 [@ABNT 2015. Todos os ces reservados ABNT NBR 5590:2015 ) entalhe longitudinal: em um plano radial paralelo ao eixo do tubo, na superficie externa, deve ser usinado um entalhe com largura de até 0,8 mm e com uma profundidade que ndo supere 12,5 % da espessura de parede especificada para o tubo ou 0,3 mm, o que for maior. O comprimento do entalhe tem tamanho suficiente para ser compativel com o método utlizado. ‘A descontinuidade selecionada para o tubo-padrao de referéncia deve ser compativel com 0 equipa- ‘mento de ensaio e com 0 método que se emprega 5.8.2.3.9 Para o ensaio de dispersdo de fluxo magnético, os entalhes do tubo-padrao de referéncia, ppara calibracao longitudinal tém seus lados retos usinados em um plano radial paralelo ao eixo do tubo. Para espessuras de paredes menores que 12,7 mm, devem ser utilizados entalhes. externos. «@ internos, @ para espessuras de parede iguais ou maiores que 12,7 mm, utlizam-se apenas 0 entalhe na superficie externa. A profundidade do entalhe nao pode exceder 12,5 % da espessura de parede especificada ou 0,3 mm, o que for maior. O comprimento do entalhe nao pode exceder 25,4 mm e sua espessura nao pode ser maior que a profundidade. Os entalhes do diametro externo e do didmetro intemo devem estar localizados suficientemente afastados, para permitir a separagao e a identificagao dos sinais, 5.8.2.4 Os tubos que produzirem sinais iguais ou maiores que 0 tubo-padréo de referéncia deve ser rejeitados, exceto se a area afetada for descartada, 5.8.24.1 Os sinais de ensaio produzidos por descontinuidades que ndo se possam identifica, produ- Zidos por trincas e/ou imperfeigdes similares as trincas, so causa de reprovacao do tubo, a menos que possam ser reparados e reensaiados. O tubo reparado para ser aceito deve ser ensaiado nova- ‘mente, utilizando-se o método original de ensaio, além da espessura de parede remanescente na zona reparada, que deve estar acima da minima permitida. O didmetro externo do ponto de reparo pode ser reduzido por lixamento. 5.8.2.4.2 Sinais de ensaio produzidos por imperfeigbes visuais devem ser avaliados de acordo com © previsto em 4.8.2. Alguns exempios de imperfeicdes visuais s80 marcas de desempeno, rebarbas, de corte, riscos, marcas de remogao da solda extema e marcas de rolos. 5.8.2.5 Os ensaios desoritos até aqui podem nao ser adequados para inspecionar as extremidades dos tubos. Esta condi¢ao pode ser referida como um efeito de extremidade, O comprimento do efeito de extremidade deve ser determinado pelo fabricante e, quando especificado na ordem de compra, reportada ao comprador. 5.9 Lote e frequéncia de ensaios mecanicos 5.9.1 O lote 6 formado por tubos da mesma corrida, didmetro e espessura de parede. 5.9.2 O ensaio de tragao deve ser feito em um tubo de cada lote. 5.9.3 Os ensaios de achatamento elou dobramento devem ser feitos nas frequéncias indicadas abaixo: 2) tubos tipo S: um tubo de cada lote: b) tubos tipo E: — achatamento: de acordo com o estabelecido em 5.6.2.5; — dobramento: um tubo a cada 500 tubos ou fragao. {©ABNT 2015. Todos os deaosrcervador 8

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