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A principal motivação que levou a Coroa espanhola a impulsionar ações colonizadoras nas
Américas foram as notícias de que haviam grandes jazidas de ouro e prata no continente. Nesse
sentido, a colonização da América mostrava-se vantajosa para os espanhóis, porque, por meio dela,
seria possível ampliar a riqueza da Coroa e das elites econômicas que financiavam o projeto
colonial.
Para consolidar o domínio e a exploração dos territórios conquistados, a Coroa espanhola dividiu suas
possessões na América em duas unidades administrativas: os Vice-Reinos (Nova Espanha, Nova
Granada, Peru e Rio do Prata) e capitanias gerais (Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). Também
foram estabelecidas audiências, encarregadas da administração judicial. As vilas e cidades mais
importantes tinham uma espécie de conselho municipal, chamado de cabildo ou ayuntamiento,
responsável pela administração e segurança local.
A principal atividade econômica desenvolvida pelos espanhóis na América foi a extração de metais
preciosos (ouro e prata), que se iniciou nas atuais regiões de Santo Domingo, Porto Rico, Panamá,
Cuba, México e Peru. Na segunda metade do século XVI, os colonizadores encontraram as grandes
jazidas de prata de Potosí, que transformaram a Espanha no reino mais rico e poderoso de toda a
Europa.