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Boas práticas de

operação e
segurança em:

Eng. Mecânico Artur S. B. Jardim


CREA/RS 232617
O que é uma Serra Circular?
As serras circulares são máquinas de corte constituídas de um disco circular
provido de arestas cortantes em sua periferia, montado em um eixo que lhe
transmite movimento rotativo e potência de corte, sendo o conjunto
acionado por motor elétrico com transmissão direta ou por meio de polias e
correia.

As Serras Circulares são classificadas em serras de bancadas, serras


portáteis, de meia esquadria e esquadrejadeiras. As Serras portáteis, as
quais são transportáveis, a peça a ser cortada é fixa e a serra é empurrada no
sentido do corte pelo operador. Recomendada para pequenos trabalhos
pela menos potência de corte e serviços em campo (in loco).

A serra de meia esquadria é uma serra portátil acoplada a um mecanismo


que permite cortes em ângulos nas peças. Nesse modelo a peça deve ser
fixada na base e a serra é baixada contra a peça a ser cortada.

A serra de bancada conta com uma mesa de apoio (bancada), sendo a


lâmina é fixada na bancada e a peça a ser cortada que se movimenta (é
empurrada pelo operador) no sentido do corte. São muito robustas e com
grande capacidades de corte, sendo utilizadas em marcenarias e
carpintarias de obras civis, por exemplo.

Teremos como foco a Serra Circular de Bancada uma vez que esta oferece
maiores riscos aos operadores, já que a peça a ser cortada deve ser
empurrada contra a lâmina.
Exemplo de operação de uma
Serra Circular de Bancada
Componentes de uma Serra Circular portátil

1 Saída de pó

2 Flanges externa e interna para fixação da lâmina

3 Capa de proteção

4 Trava eixo

5 Parafuso de ajuste do ângulo

6 Manopla de ajuste de profundidade

7 Trava do interruptor

8 Interruptor de acionamento

9 Manopla de ajuste do ângulo


Componentes de uma Serra Circular de bancada

1 Mesa de apoio

2 Capa de proteção do disco de serra ou lâmina

3 Parafuso de ajuste do ângulo

4 Disco de serra ou lâmina

5 Capa de Proteção das polias e correia conforme NR-12

6 Guia de alinhamento

7 Motor elétrico devidamente aterrado

8 Interruptor /chave liga-desliga


Disco da serra ou lâmina
As serras circulares são utilizadas para corte de todos os tipos de
madeiras, metais (Serra Policorte), mármores, etc. Portanto os discos
são fabricados em função do tipo de material a ser cortado.
Também são critérios de seleção do disco o tipo de acabamento e a
espessura da peça a ser cortada.

Os dentes do disco de serra devem ser mantidos em bom estado,


afiados e travados e, não podendo afiá-los, substitui-se o disco.

As flanges de aperto do disco devem ter, no mínimo 1/3 do diâmetro


do mesmo.

Os diferentes tipos de Serras Circulares são:


• Serras Circular de Aço Rápido (HSS);

• Serras Circular com incertos de Metal Duro;

• Serra Circular Segmentadas;

• Serras Circular de Fricção (Aço carbono).


Conhecendo uma Lâmina
Tipos de dentição

Dentes Retos Pontudos “A”


Dentes Retos Pontudos com chanfro Alternado “AW”

Dentes em forma de arco “B”


Dentes em forma de arco com chanfro alternado “Bw”
Dentes em forma de arco com sulgos “B sulcada”
Parâmetros de corte:
VELOCIDADE X AVANÇO
Velocidade ou rotação da lâmina possui relação direta entre o
diâmetro da lâmina e o material a ser cortado. Para seleção correta,
utilize as tabelas de fabricantes.

O avanço (Sz) deve estar entre 0,01 e 0,15mm. Materiais moles devem
ser cortados com alto avanço e materiais duros com avanços
pequenos.
Capa de proteção do disco

Dispositivo de proteção obrigatório que evita qualquer contato das


mãos do operador com o disco da Serra.

Também protege retendo pedaços da lâminas que eventualmente


venha a ser projetada em sua direção em caso de quebra da mesma.

Nunca deve ser retirada ou levantada ao operar a serra.


Guia de alinhamento

A guia de alinhamento é um dispositivo destinado a auxiliar no corte


alinhado da madeira, proporcionando maior firmeza à madeira que
estiver sendo cortada.

Atua ao mesmo tempo, como um elemento de proteção, pois apoia


a madeira, evitando movimentos (firmando), resguardando o
operador de um possível retrocesso da peça a ser cortada.
.

Regular guia paralela, na área


de perigo 120mm do disco,
somente com máquina
desligada.
Cutelo divisor ou Lâmina separadora

O cutelo divisor é utilizado para evitar o aprisionamento do disco, o


que poderia causar o retrocesso do material.

Para que essa proteção seja eficaz, é necessário que alguns


procedimentos sejam devidamente observados, tais como:

• Ter espessura igual à espessura do disco;


• Estar no mesmo plano do disco, com a borda de ataque
concentricamente ao mesmo, distanciada 2 a 3mm.
• Ser inspecionado periodicamente..
Empurradores

Deve ser utilizado um dispositivo empurrador como elemento


intermediário para evitar qualquer contato das mãos do operador
com o Disco de Serra, principalmente ao final da passada (corte) com
peças grandes e no trabalho com peças pequenas.

Empurrador tipo sarrafo: Empurrador tipo tábua:


Corte de peças com até 120mm Corte de peças com até 30mm
Suporte de apoio

Quando as peças forem de grande comprimento, é recomendável a


utilização de suportes extensores. Estes suportes podem ser
cavaletes de madeira e/ou metálico.

Também pode ser construído um coletor de serragem de madeira


na estrutura da mesa tendo como função coletar toda a serragem
oriunda dos cortes.
Identificação dos riscos

Os riscos mais
comuns na
Choques elétricos
1 Cortes e amputações:
operação do corte - Contato acidental com o disco;
15% dos
2
de madeira são: - Contato com os dentes na parte
projeção de Retrocesso da madeira decorrente de: inferior da bancada;
acidentes
materiais, pó de – Mau estado da madeira; - Contato com transmissão de força.
serra, problemas – Velocidade tangencial
ergonômicos
posturais, de
insuficiente;
– Disco em mau estado ou 3
esforço e de desalinhado;
movimentos – Operação de serrar criando
repetitivos, ruído
intenso, vibração e
tensões internas; 4 Projeção do disco ou parte dele

perigo de
ferimentos no
disco de serra.
Ruído ambiental
5
Organização e limpeza:

6 - Obstrução da área de trabalho

- Projeção de partículas e poeiras

Incêndio
7
Risco de choque elétrico
A carcaça do motor elétrico da Serra de bancada deve ser aterrado ao solo para
proteger os operadores de choques elétricos e o equipamento de qualquer
oscilação (descarga) da rede.

O aterramento deve ser periodicamente vistoriado por professional habilitado


emitindo laudo técnico.

Recomenda-se instalar bases de borracha nas patas da mesa e inspecionar


periodicamente qualquer anormalidade na parte elétrica da máquina, como fios
desencapados por exemplo. Também é imprescindível que o operador utilize
botas com solado de borracha (EPI).
Contato com o disco
- Os acidentes podem ocorrer por contato tanto na parte superior quanto na parte
inferior do disco.
- Contato inferior: geralmente é produzido quando se procede a eliminação de
aparas ou serragem que se acumulam na parte inferior da máquina durante o uso.
- Protege-se a parte inferior do disco que estará dentro do sistema de aspiração.
- Evita-se a acumulação de materiais - altamente combustíveis.
- Contato superior: a parte superior do disco deve ser protegida por capas de
proteção.
- Com a instalação das capas de proteção se consegue dois efeitos:
- A proteção antes de um contato com o disco;
- A proteção ocular do trabalhador, é minimizada a projeção de partículas.
- A capa de proteção deve ser forte e facilmente ajustável.
Retrocesso ou
Projeção da peça

Geralmente ocorre quando a peça engasga devido a nervuras, nós ou outras


irregularidades na madeira, ferramentas mal afiadas, etc., dando lugar a um brusco
retrocesso da peça que é atirada contra o operário. Pode-se evitar estes retrocessos
com um perfeito afiamento das ferramentas, controlando o estado das madeiras e
evitando passadas de grande profundidade, dando sempre passadas sucessivas e
progressivas.

Na prevenção deste risco é recomendada a utilização de divisor dianteiro.


A função deste elemento é impedir que o entalhe, aberto na madeira por ação do
disco, se feche propiciando o rechaço da madeira pelo disco, projetando-a contra o
operário.

Por isso, as normas regulamentam apenas a utilização de madeiras que já passaram


por processos industriais, nunca brutas, roliças, porque são irregulares e se
desprendem com facilidade.
Retrocesso ou
Projeção da peça

O cutelo divisor consiste em um elemento metálico que pode adotar diversas


formas e atua como uma cunha, impedindo que as partes da peça que está sendo
serrada se feche sobre o disco.
Com o retrocesso das peças é bastante frequente que se apresentem dois tipos de
lesões: A produzida pelo impacto da peça contra o operário e um possível contato
das mãos com o disco de corte.

Ainda, O retrocesso ou projeção da madeira pode ser facilitado, também, por:


• Pressão insuficiente das mãos do operário sobre a peça que está sendo serrada;
• Variação da resistência de penetração da madeira pela existência de nós e
irregularidades;
• Serra defeituosa por perda do fio ou denteado;
• Depósito de resina sobre o disco que tende a prender a madeira;
• Manobra fortuita que leve a peça diretamente a parte superior do disco.
Projeção do disco
ou parte dele

São fatores predisponentes:


- Utilização de disco em velocidade superior a recomendada pelo fabricante;
- Fixação incorreta do disco no eixo;
- Disco desequilibrado;
- Emprego de madeira com incrustações duras;
- Abandono de ferramenta junto ao disco;
- Utilização de discos desgastados.
- É conveniente um sistema de frenagem que faça parar a serra em no máximo 02
segundos após ser desligada.
Risco de incêndio
Dada à natureza altamente inflamável da madeira (especialmente nas formas de
serragem e aparas), e dos demais produtos existentes nas carpintarias, como
diluentes, colas e revestimentos, nunca será demasiado insistir na necessidade
de prevenção de incêndios.

Entre as medidas são destacadas:

- Locais específicos para armazenagem e transporte da serragem e aparas das


madeiras assim como a limpeza das mesmas no ambiente de trabalho;
- É expressamente proibido fumar em local de trabalho, devem também ser
eliminados todos os focos de combustão;
- Cuidado com a manutenção adequada das máquinas para evitar situações de
aquecimento desnecessário de partes das mesmas, como os rolamentos;
- Além disso, devem ser instalados extintores de incêndio em lugares de fácil
acesso e próximo a serra, caso seu uso seja necessário.
Risco auditivo (ruído)
Três fatores principais são responsáveis pela emissão de ruídos gerados pela
lâmina:
- As turbulências do ar são deslocadas pelas lâminas;
- As vibrações do corpo da lâmina gerada pelas turbulências aerodinâmicas
- E as vibrações causadas pelo impacto dos dentes sobre o material trabalhado.

As lâminas com maior número de dentes provocam maior intensidade de ruídos


e ainda as com fendas radiais também.
As lâminas especiais (carbono) provocam menor intensidade de ruídos e
também são muito mais resistentes, aumentando a durabilidade.
O aumento da espessura da lâmina, do diâmetro das flanges e a diminuição da
velocidade também favorecem a redução de ruídos.
Existem discos com tratamento acústico que produzem menos ruídos.
NR-12 NR-18

Segurança
SEGURANÇA NO Devido aos acidentes envolvendo Serra CONDIÇÕES DE
TRABALHO EM Circular de Bancada, a NR-12 e a NR-18 SEGURANÇA E SAÚDE
MÁQUINAS E publicaram várias exigências NO TRABALHO NA
EQUIPAMENTOS normativas sobre o uso desse INDÚSTRIA DA
equipamento no Brasil. CONSTRUÇÃO
Por isso as normas estabelecem
requisitos como, profissional
especializado e capacitado, instalação
adequada, dispositivos de proteção,
regulagem e manutenção periódica.
Equipamentos de Proteção Individual
(EPI)
Uso de EPI e EPCs – NR-06: Quanto a proteção do operador, é obrigatório a utilização de óculos de
proteção, protetor facial, luva somente para auxiliar, avental, respirador PFF1 e protetor auricular (tipo
concha), assim como seu treinamento e obrigatoriedade de sua utilização por meio de fichas de
Equipamentos de Proteção Individuais, ordens de serviços, cartazes de sinalização, procedimento e
advertência.

Os EPI's são muito importantes para garantir que o operador da serra não venha a sofrer ferimentos
ou que reduza a gravidade desse caso ocorra:

- Protetor facial: Protege por completo a face do operador, uma vez que é extremamente resistente
ao impacto de partículas.
- Respirador descartável PFF1: Proteção contra a aspiração de poeiras e névoas não oleosas que são
produzidas nos processos de trabalho.
- Óculos de proteção: Evita o impacto de partículas contra os olhos do operador durante os
cortes.
- Protetores auditivos: Produz consideravelmente de ruídos, especialmente daqueles produzidos pelo
disco, garantindo um trabalho mais focado.
- Botas de segurança.
- Avental de raspa de couro.
- O operador nunca deve usar luvas, apenas o auxiliar.
Boas práticas de operação e segurança

Os EPI's são muito importantes para garantir que o operador da serra não venha a sofrer ferimentos
ou que reduza a gravidade desse caso ocorra.
indicamos os seguintes EPI's:

- Protetor facial: Protege por completo a face do operador, uma vez que é extremamente resistente
ao impacto de partículas.

Respirador descartável PFF1: Proteção contra a aspiração de poeiras e névoas não oleosas que são
produzidas nos processos de trabalho.

Óculos de proteção: Evita o impacto de partículas contra os olhos do operador quando em trabalhos;

Protetores auditivos: Produz consideravelmente de ruídos, especialmente daqueles produzidos pelo


disco, garantindo um trabalho mais focado.

Botas de borracha

Nunca usar luvas


Boas práticas de operação e segurança
A MAQUINA DEVE CONTER
- Operador qualificado e habilitado É obrigatória a identificação dos operadores por meio de termo
de responsabilidade colocado em local visível, com foto dos operadores habilitados.
- Identificação do fabricante
- Manual de instalação e uso
- Livro de manutenção
- Instalação elétrica:
- Fiação protegida;
- Chave protetora ou disjuntor;
– Aterramento;
- Capa para polias e correia
- Regulagem de altura de corte
- Dispositivo contra retrocesso da madeira
- Dispositivo de captação de serragem
- Visão do corte
- Guia de alinhamento
- Dispositivo de parada e acionamento individualizado
- Possibilidade de ser ligada e desligada na posição de trabalho
- Possibilidade de ser desligada por outra pessoa em emergências
- Impossibilidade de ser ligada involuntariamente
- Dispositivo que impeça retorno involuntário após queda de energia
- Bloqueio contra acionamento por pessoas não autorizadas
- Lâmpada piloto indicando que o circuito está energizado
- Piso nivelado e antiderrapante
Boas práticas de operação e segurança
A MAQUINA DEVE CONTER
As serras circulares de bancada devem ser instaladas em locais protegidos de intempéries, de queda
de objetos e da presença de pessoas não autorizadas por meio de sinalizações.

A iluminação precisa ser adequada e o piso limpo, liso e nivelado, garantindo total estabilidade da
máquina. Segundo a NR-15 a iluminação deve ser adequada e difusa para evitar ofuscamento ou
reflexos ou ainda sobras ou contrastes excessivos.

A NR 18 exige proteção das lâmpadas na carpintaria, para evitar estragos causados pela
movimentação de peças de madeira.

O local deve possuir extintor de incêndio, sinalização de advertência e os EPIs adequados à operação.

A capa de proteção, bem como o cutelo divisor, devem inclinar-se com a serra, impedindo que a
proteção toque a serra. A capa de proteção deve ser forte e facilmente ajustável.

O cutelo divisor atua como uma cunha, impedindo que as partes da peça que está sendo serrada se
fechem sobre o disco. As máquinas que produzem serragem devem ser equipadas com caixa
coletora de serragem.
Boas práticas de operação e segurança
OPERAÇÃO
São considerados autorizados e qualificados os trabalhadores que comprovem perante o
empregador e inspeção do trabalho, uma das seguintes condições (NR18):
• Capacitação mediante treinamento da empresa;
• Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que
conduzido por profissional habilitado;
• Ter experiência comprovada em carteira de trabalho pelo menos a seis meses na função

A altura de corte da serra deve ser compatível com a espessura da peça, devendo a serra ultrapassar o
equivalente a altura de um dente da lâmina e não mais que isso.

A madeira deverá ser observada cuidadosamente pois a existência de nós, zonas resinosas, estrias,
empenamentos e até resíduos de concreto podem influir negativamente na operação de serrar e
causar acidentes.

As mãos devem ser mantidas fora da linha de corte com um área de segurança de 15 cm perimetral a
serra circular.

Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivos como empurrador e guia de
alinhamento.
Boas práticas de operação e segurança
OPERAÇÃO
Peças longas de madeira deverão ser cortadas utilizando um segundo trabalhador para remover as
peças cortadas. Neste caso, a mesa deve ser estendida de tal forma que à distância entre o bordo
traseiro da mesa e a lâmina da serra seja superior a 120 cm.

O assistente deve se manter sempre no bordo traseiro da mesa, longe da serra. Embora o cutelo
divisor diminua o risco de acidentes, mas não o elimina.

É proibida a retirada da capa de proteção devido à pouca distância entre a serra e a guia de
alinhamento e deve-se parar totalmente a máquina antes de ajustar a lâmina e/ou a guia e
desconectá-la da rede elétrica antes de trocar a lâmina.

Utilizar sempre uma escova ou outro instrumento para limpar a serragem e os pedaços que
sobraram das madeiras serradas, desde que a máquina atenda ao item anterior.
Boas práticas de operação e segurança
MANUTENÇÃO
No caso da serra de corte de bancada, o motor é simples, com ou sem polia, e raramente gera
problemas, mas é preciso cuidado para acessar esse componente.

Qualquer intervenção deve ser feita com o equipamento desligado da corrente elétrica.

O disco deve ser adequado ao tipo de madeira cortada, mantido afiado e travado.

Quando é necessário empurrar a madeira para a serra, é sinal de que o disco não está amolado. Dessa
forma, ele queima a madeira ao invés de cortá-la e precisa ser substituído. O ideal é ter sempre um
disco reserva, em boas condições de uso, para eventual substituição

A lubrificação e a manutenção periódica desse equipamento são realizadas em intervalo normal,


estabelecido pelo fabricante (consultar manual).
Vídeos complementares
[1] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares Portáteis
https://www.youtube.com/watch?v=UIRZ_wWLrPM

[2] Como escolher a Serra Circular adequada para o seu trabalho


https://www.youtube.com/watch?v=Qtw0HMcUHZY

[3] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=KwvyzOaIdRk

[4] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=T8aWHW5D6cA

[5] Como evitar o Kickback ou contragolpe


https://www.youtube.com/watch?v=-Z2dmepxRvo

[6] Exemplo de operação em uma Serra Circular de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=uY9E7DO_tA8

[7] Operação de Serra Circular de bancada em uma Marcenaria de um canteiro de obras


https://www.youtube.com/watch?v=n_fPN3NUxSI
CheckList Operacional de Serra Circular de Bancada
Ação C NC NA
1. A serra circular de bancada deve estar localizado na área da Carpintaria.
2. Deve ser instalada em local que ofereça iluminação adequada uniformemente distribuída, para evitar
ofuscamento, reflexos, sombras e contrastes que possam dificultar a visualização do operador e causar
acidentes.
3. O operador da serra circular de bancada deve ser empregado qualificado e autorizado pelo mestre de obra,
com registro em CTPS como Carpinteiro e possuir treinamento específico.
4. O ajudante deve ser autorizado pelo mestre de obra e possuir treinamento específico
5. Placa com os nomes, funções, fotos do operador e ajudante, bem como as datas de realizações dos
treinamentos específicos em local visível da carpintaria.
6. Treinamento específico com validade de 1 (um) ano.
7. Placa sobre uso de EPI: Protetor facial, óculos de proteção, protetor auricular tipo concha, botina de
segurança com solado de borracha e máscara PFF1.
8. Uniforme com camisa de mangas curtas.
9. Uso de crachá de identificação pelos funcionários.
10. É proibido o uso de luvas.
11. Placa de segurança alertando os riscos de acidente e doenças do trabalho.
12. Dentes do disco em bom estado e afiados.
13. O disco está em bom estado de uso, sem empenamento.
14. Flanges de aperto do disco devem ter, no mínimo, 1/3 do diâmetro do disco.
15. Deve possuir coifa de proteção em bom estado.
16. Deve possuir cutelo divisor (ou faca).
17. Devem existir sistemas para empurrar madeiras menores.
18. Deve possuir sistema de linha de corte, quando necessário.
19. Deve possuir suportes de apoio, para peças compridas, tanto no início do corte como após o corte.
20. Botoeira ou chave liga-desliga, no interior de uma caixa e com cadeado, instalada na mesa e ao alcance do
operador.
21. Disjuntor ou chave blindada identificada como Serra Circular e no interior da carpintaria.
22. É proibido o uso da chave blindada para acionamento e parada do equipamento.
23. É proibido o uso de chave tipo faca para acionamento e parada do equipamento.
24. Deve possuir aterramento elétrico.
25. Laudo do aterramento elétrico.
26. As fiações elétricas devem ser protegidas por eletrodutos.
27. Cabos PP em caneletas embutidas no piso.
28. O sistema de polias de transmissão e correias deve apresentar proteção coletiva adequada.
29. Correias em bom estado de uso.
30. Bancada uniforme, nivelada e devidamente assentada no piso e sem movimentações da base.
31. Bancada com altura de 0,90 m do piso
32. Fechamentos laterais, anterior e posterior da bancada.
33. Existência de extintor de incêndio de PQS – Pó Químico Seco nas proximidades e localizado até 1,60 m do
piso.
34. Existência de coletor de serragem ao lado da bancada devidamente fechado.
35. Deve ser realizada limpeza na área da serra circular, diariamente, especialmente ao final do expediente.
36. Deve ter evidência dos Relatórios de Manutenções Preventivas e Corretivas próximos a Serra Circular de
Bancada.
37. Existência da APR – Análise Preliminar de Riscos afixada no interior da área da serra circular.
38. Os trabalhadores devem ter conhecimento da APR – Análise Preliminar de Riscos.

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