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FASAM-FACULDADE SUL AMERICANA DE EDUCAÇÃO


BACHARELADO EM DIREITO

TIAGO SANTOS NERES

SOLUÇÃO DE CONFLITOS POSSESSORIOS


INTERDITOS POSSESSORIOS

GOIANIA -GO
2021
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TIAGO SANTOS NERES

SOLUÇÃO DE CONFLITOS POSSESSORIOS


INTERDITOS POSSESSORIOS

Dissertação apresentada ao curso de Direito,


disciplina Direitos Reais, sob orientação do
Professor: Mario

GOIÂNIA
2021
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3

1. INTERDITOS POSSESSÓRIOS............................................................................................4

CONCLUSÃO............................................................................................................................5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................6
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INTRODUÇÃO

Com a evolução da sociedade, surgiram vários conflitos, e de diversas espécies, esses


conflitos tendem a ser por diversos motivos. A vista dessa realidade social pensando nesses
conflitos e, com interesse em uma pacificação social, foram desenvolvidos métodos para
solução mais célere e com finalidade de torna- ló mais justo e afinando com as necessidades
sociais, tais como demanda social por terra e a demanda por moradia nas zonas rurais e
urbana do país. os métodos ao qual abordaremos, será os de solução de conflitos possessórios,
que estão elencados no artigo 554 a 568 CPC, conhecidos como interditos possessórios.
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1. INTERDITOS POSSESSÓRIOS

O código civil brasileiro permite que o possuidor busque os interditos possessórios


(manutenção de posse, reintegração de posse e interdito proibitório), quando houver,
respectivamente esbulho, turbação ou ameaça. O que permite identificar qual é a ação
adequada, é o tipo de agressão que a posse sofreu. Em caso de esbulho será a ação de
reintegração de posse, pois pressupõem que a vítima seja desapossada do bem, que o perca
para o autor da agressão, em caso de turbação será a ação de manutenção de posse, pois
pressupõem a pratica de atos de violação ao exercício da posse, e por fim o interdito
proibitório, ao qual será aplicado quando houver atos de ameaça a posse, ou seja quando não
há atos matérias concretos, mas o agressor manifesta a intenção de consumar a agressão.
A legitimação ativa será de quem é possuidor, isto é, detém, de fato, poderes
inerentes ao domínio, através de relação licita e legitima com o bem e não se exige a outorga e
concordância do cônjuge, exceto se tratando de composse, ou ato por ambos praticados,
conforme o artigo 72 § 2º do CPC. O réu será aquele que realiza ato de moléstia ao ato do
autor. Caso seja um grupo serão feitas citações pessoais dos que forem encontrados no local, e
citação dos demais integrantes, que ocorrerá por edital (art. 564, § 1º do CPC). Nessas
hipóteses, haverá intervenção necessária do Ministério Publico e, caso haja pessoas em
situação de hipossuficiência, será necessário intimação da Defensoria Pública, segundo o
dispositivo no mesmo parágrafo.
Se tratando de ação de força nova (aquela proposta dentro de um ano e dia da
violação ou da ameaça) cabível será o deferimento de proteção liminar e o procedimento
adequado será o especial. Na hipótese de ser impossível a prova documental dos requisitos
exigidos para o deferimento da proteção liminar (art.561), prevê o art. 562 CPC, a designação
de audiência de justificação, ocasião que será colhida prova oral dos fatos alegados. Em caso
de a ação de força velha, ou seja, aquela proposta após um ano e dia da violação ou da
ameaça, o rito a ser observado será o comum.
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CONCLUSÃO

Podemos entender que as ações possessórias não discutem a propriedade e sim os


conflitos relacionados com a posse, seja ela pelo o possuidor por meio de ação de sua
manutenção, ou pelo proprietário no que se refere a sua reintegração; não podendo sob
nenhuma hipótese ser confundidas com ações petitórias, que tratam da propriedade e do
domínio. Além disso, foi abordado a existência de três tipos de ações possessórias, a qual está
ligada profundamente com a função social da posse.
Por fim, pode se dizer que a função social da posse e o caminho mais justo para se
chegar à solução de conflitos possessórios, seja eles, individuais ou coletivos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DONIZETI, Elpidio. Curso Didático de Direito Processual Civil.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito Processual Civil Esquematizado

NEVES, Daniel Amorim Assunção. Manual de Direito Processual Civil

Pinho, Humberto Dalla Bernardina de. Manual de Direito Processual Civil Contemporâneo

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