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/2021 - MINUTA
Art. 1º É permitido o marketing jurídico, desde que exercido de forma compatível com
os preceitos éticos e respeitadas as limitações impostas pelo Estatuto da Advocacia,
Regulamento Geral, Código de Ética e Disciplina e por este Provimento. APROVADO.
§ 1º As informações veiculadas deverão ser objetivas e verdadeiras e são de exclusiva
responsabilidade das pessoas físicas identificadas e, quando envolver pessoa jurídica, dos
sócios administradores da sociedade de advocacia que responderão pelos excessos
perante a Ordem dos Advogados do Brasil, sem excluir a participação de outros inscritos
que para ela tenham concorrido. APROVADO.
§ 2º Sempre que solicitado pelos órgãos competentes para a fiscalização da Ordem dos
Advogados do Brasil, as pessoas indicadas no parágrafo anterior deverão comprovar a
veracidade das informações veiculadas, sob pena de incidir na infração disciplinar
prevista no art. 34, inciso XVI, do Estatuto da Advocacia, entre outras eventualmente
apuradas. APROVADO.
Art. 2º Para fins deste provimento devem ser observados os seguintes conceitos:
APROVADO.
I - Marketing jurídico: Especialização do marketing destinada aos profissionais da área
jurídica, consistente na utilização de estratégias planejadas para alcançar objetivos do
exercício da advocacia; APROVADO.
II - Marketing de conteúdos jurídicos: estratégia de marketing que se utiliza da criação e
divulgação de conteúdos jurídicos, disponibilizados por meio de ferramentas de
comunicação, voltada para informar o público e para a consolidação profissional do
advogado ou escritório de advocacia; APROVADO.
III - Publicidade: meio pelo qual se tornam públicas as informações a respeito de pessoas,
ideias, serviços ou produtos, utilizando os meios de comunicação disponíveis, desde que
não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia; APROVADO.
IV - Publicidade profissional: meio utilizado para tornar pública as informações atinentes
ao exercício profissional, bem como os dados do perfil da pessoa física ou jurídica inscrita
na Ordem dos Advogados do Brasil, utilizando os meios de comunicação disponíveis,
desde que não vedados pelo Código de Ética e Disciplina da Advocacia; APROVADO.
V - Publicidade de conteúdos jurídicos: divulgação destinada a levar ao conhecimento do
público conteúdos jurídicos; APROVADO.
VI - Publicidade ativa: divulgação capaz de atingir número indeterminado de pessoas,
mesmo que elas não tenham buscado informações acerca do anunciante ou dos temas
anunciados; APROVADO.
VII - Publicidade passiva: divulgação capaz de atingir somente público certo que tenha
buscado informações acerca do anunciante ou dos temas anunciados, bem como por
aqueles que concordem previamente com o recebimento do anúncio; APROVADO.
VIII - Captação de clientela: para fins deste provimento, é a utilização de mecanismos de
marketing que, de forma ativa, independentemente do resultado obtido, se destinam a
angariar clientes pela indução à contratação dos serviços ou estímulo do litígio, e sem
prejuízo do estabelecido no Código de Ética e Disciplina e regramentos próprio;
APROVADO.
Art. 3º A publicidade profissional deve ter caráter meramente informativo e primar pela
discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização
da profissão, sendo vedadas as seguintes condutas: APROVADO.
I - referência, direta ou indireta, a valores de honorários, forma de pagamento, gratuidade
ou descontos e reduções de preços como forma de captação de clientes; APROVADO.
II - divulgação de informações que possam induzir a erro ou causar dano a clientes, a
outros advogados ou à sociedade; APROVADO.
III - anúncio de especialidades para as quais não possua título certificado ou notória
especialização, nos termos do parágrafo único do art. 3º-A do Estatuto da Advocacia;
APROVADO.
IV - utilização de orações ou expressões persuasivas de autoengrandecimento ou de
comparação; APROVADO.
V - distribuição de brindes, cartões de visita, material impresso e digital, apresentações
dos serviços ou afins de maneira indiscriminada em locais públicos presenciais ou
virtuais, salvo em eventos de interesse jurídico. APROVADO.
§ 1º Entende-se por publicidade profissional sóbria, discreta e informativa a divulgação
que, sem ostentação, torna público o perfil profissional e as informações atinentes ao
exercício profissional, conforme estabelecido pelo § 1º, do art. 44, do Código de Ética e
Disciplina, sem incitar diretamente ao litígio judicial, administrativo ou à contratação de
serviços, sendo vedada a promoção pessoal. APROVADO.
§ 2º Os consultores e as sociedades de consultores em direito estrangeiro devidamente
autorizadas pela Ordem dos Advogados do Brasil, nos termos do Provimento n. 91/2000,
somente poderão realizar o marketing jurídico com relação às suas atividades de
consultoria em direito estrangeiro correspondente ao país ou Estado de origem do
profissional interessado. Para esse fim, nas peças de caráter publicitário a sociedade
acrescentará obrigatoriamente ao nome ou razão social que internacionalmente adote, a
expressão ‘Consultores em direito estrangeiro’ (art. 4º do Provimento 91/2000).
APROVADO.
Art. 9º. Fica criado o Comitê Regulador do Marketing Jurídico, de caráter consultivo,
vinculado à Diretoria do Conselho Federal, que nomeará seus membros, com mandato
concomitante com a gestão, e será composto por: APROVADO
I – cinco Conselheiros Federais, um de cada região do País, indicados pela Diretoria do
CFOAB; APROVADO
II - um representante do Colégio de Presidentes de Seccionais. APROVADO
III - um representante indicado pelo Colégio de Presidentes dos Tribunais de Ética e
Disciplina; APROVADO
IV - um representante indicado pela Coordenação Nacional de Fiscalização da Atividade
Profissional da Advocacia; e APROVADO
V - um representante indicado pelo Colégio de Presidentes das Comissões da Jovem
Advocacia. APROVADO
§ 1º O Comitê Regulador do Marketing Jurídico se reunirá periodicamente para
acompanhar a evolução dos critérios específicos sobre marketing, publicidade e
informação na advocacia constantes do Anexo deste provimento, podendo propor ao
Conselho Federal a alteração, supressão ou inclusão de novos critérios e proposta de
alteração do provimento. APROVADO
§ 2º Com a finalidade de pacificar e unificar a interpretação dos temas pertinentes perante
os Tribunais de Ética e Disciplina e Comissões de Fiscalização das Seccionais, o comitê
poderá propor ao Órgão Especial, com base nas disposições do Código de Ética e
Disciplina e pelas demais disposições previstas neste provimento, sugestões de
interpretação dos dispositivos sobre publicidade e informação. APROVADO
Art. 10. As Seccionais poderão conceder poderes coercitivos à respectiva Comissão de
Fiscalização, permitindo a expedição de notificações com a finalidade de dar efetividade
às disposições deste provimento. APROVADO
Art. 11 Faz parte integrante do presente provimento o Anexo, que estabelece os critérios
específicos sobre a publicidade e informação da advocacia. APROVADO
Art. 12. Fica revogado o Provimento n. 94, de 05 de setembro de 2000, bem como as
demais disposições em contrário. APROVADO
Parágrafo único. Este provimento não se aplica às eleições do sistema OAB, que possui
regras próprias quanto à campanha e publicidade. APROVADO
Art. 13. Este Provimento entra em vigor no prazo de 30 dias a contar da data de sua
publicação no Diário Eletrônico da OAB. APROVADO